Transporte
Polícia Federal mira grupo criminoso que traficava cocaína entre estados utilizando caminhões

Reprodução/PF
A Polícia Federal cumpre oito ordens judiciais, sendo seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, em Cuiabá, Cáceres e Juína (220 e 743 km da Capital, respectivamente), no âmbito da ‘Operação Cognome’, deflagrada nesta segunda-feira (17). A ação visa desarticular um grupo criminoso especializado na aquisição e no tráfico interestadual de cocaína, que era transportada por caminhões. Os entorpecentes seriam levados para estados do Sul e Sudeste.
Segundo a PF, as investigações iniciaram com uma prisão em flagrante, realizada pela Polícia Federal em setembro de 2023.À ocasião, foram apreendidos 507 quilos de cocaína encobertos por uma carga de milho.
O aprofundamento das apurações levou à identificação de um grupo criminoso dedicado ao tráfico interestadual de drogas. Técnicas especiais de investigações permitiram o requerimento judicial das medidas cautelares ora cumpridas.
A Polícia Federal trabalha com a hipótese de cometimento dos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de capitais.
HNT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil cumpre 148 ordens judiciais contra esquema milionário de lavagem de dinheiro do tráfico

PJC
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (3.12) a Operação Efatá, para cumprimento de 148 ordens judiciais, com foco na desarticulação de esquema criminoso milionário voltado à lavagem de dinheiro oriundo dos crimes de tráfico de drogas e integrar organização criminosa.
A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos identificou movimentações bancárias superiores a R$ 295 milhões, realizadas por meio de empresas de fachada, em nome de laranjas e de pessoas jurídicas ligadas diretamente ao núcleo criminoso.
São cumpridos na operação 34 mandados de busca e apreensão domiciliar, 40 medidas cautelares diversas de prisão, 40 bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas, 19 bloqueios de contas bancárias de pessoas jurídicas, até o valor de R$ 41,2 milhões, e o sequestro de imóveis e 15 veículos automotores. As ordens foram expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz de Garantias de Cuiabá.
A operação contou com apoio de equipes da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), da Gerência de Combate ao Crime Organizado e Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (GCCO/Draco), Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deccor), Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), Diretoria Metropolitana, Diretoria do Interior com apoio da Delegacia de Primavera de Leste, Água Boa, Sinop e apoio da Delegacia de Mundo Novo (MS) e da prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).
As investigações da Denarc identificaram o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo diversos que diversos integrantes da organização criminosa, incluindo familiares dos alvos, que movimentavam valores expressivos por meio de contas próprias, sem qualquer lastro documental ou origem lícita comprovada.
Parte dos recursos era fracionada em pequenas quantias e transitava entre contas de pessoas físicas e jurídicas, com o objetivo de ocultar e dissimular a real origem do dinheiro. Apenas um dos investigados movimentou, entre créditos e débitos, a quantia de R$ R$ 295.087.462,24, conforme demonstrado em levantamento técnico.
A investigação contou com a atuação estratégica do Núcleo de Inteligência e do Laboratório de Lavagem de Capitais da Polícia Civil, que reuniram provas robustas das atividades ilícitas e da estrutura financeira do grupo, ligado à facção criminosa. Durante o período da investigação, foram presos em flagrante vários investigados pelo crime de tráfico de drogas.
Segundo o delegado da Denarc, André Rigonato, responsável pelas investigações, as medidas visam não apenas a responsabilização penal dos envolvidos, mas também a descapitalização da organização criminosa.
“O objetivo é interromper o fluxo financeiro da facção criminosa e ampliar o alcance das ações repressivas contra o crime organizado em Mato Grosso”, disse o delegado.
As investigações prosseguem com análise do material apreendido e a apuração de eventuais novos envolvidos.
Nome da operação
O nome “Efatá”, que significa “abra-te” em aramaico, foi escolhido como metáfora da revelação da complexa rede criminosa que atuava sob disfarce de legalidade empresarial e profissional.
A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero Contra Facções Criminosas, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções em todo o Estado.
Renarc
A operação faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento do Narcotráfico (Renarc). A rede reúne delegados titulares das unidades especializadas e promotores públicos dos 26 estados e Distrito Federal e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Diretoria de Inteligência e Operações Integradas (DIOPI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), para traçar estratégias de inteligência de combate de forma duradoura à criminalidade.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícias Civil de MT e Militar de GO prendem condenado por matar colega de trabalho após bebedeira

Polícia Civil – MT
A Polícia Civil de Mato Grosso, em ação conjunta com a Polícia Militar de Goiás, prendeu, nessa terça-feira (01.12), um homem, de 41 anos, condenado por furto e homicídio qualificado contra um colega de trabalho com quem morava.
O crime ocorreu em março de 2018. A vítima e o condenado trabalhavam e moravam juntos em uma casa no Setor Industrial, em Querência, a cerca de um mês. Durante a manhã do dia 24 de março daquele ano, uma vizinha foi procurar pela vítima e, ao olhar pela janela, viu o corpo no chão e muito sangue.
O criminoso foi encontrado pouco depois andando a pé na MT-110, sentindo Querência a Canarana, e pedindo carona. Ele foi abordado e, a princípio, negou conhecer a vítima. Mas, já na delegacia, confessou ter assassinado a vítima durante a madrugada.
Questionado, ele afirmou que assassinou o amigo após uma bebedeira, em que também usaram crack. Os dois iniciaram uma discussão porque a vítima queria que o colega de trabalho comprasse mais drogas.
Em meio à discussão, o réu golpeou a vítima com um pedaço de madeira, em seguida deu um soco, que a derrubou no chão, e passou a golpeá-la com uma faca. Por fim, o condenado ainda utilizou um martelo para golpear a cabeça da vítima. Por fim, ele ainda furtou R$ 202 da vítima.
O homem foi indiciado, julgado e condenado a 14 anos de prisão em regime fechado. Ele ainda pode recorrer à sentença. Na última semana, no dia 26 de novembro, o juiz da Vara Única de Querência decretou a prisão o condenado e o Fórum encaminhou o mandado à Polícia Civil
Diante disso, a Delegacia de Cocalinho deu início às investigações para localizar o foragido, porém, identificou que o condenado estava morando em Goiás (GO).
A Polícia Militar de Goiás foi acionada e capturou o condenado no bairro Povoado de Areias, em Goiás. Ele foi levado para realizar exame de corpo de delito e, em seguida, para a Unidade Prisional de Goiás.
Karina Cabral | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil cumpre mandados contra grupo criminoso especializado no golpe do falso médico

PJC
A Polícia Civil de Mato Grosso, em apoio à Polícia Civil do Rio Grande do Sul, cumpre, nesta terça-feira (2.12), 22 ordens judiciais no âmbito da Operação Cura Ficta, que tem como foco a desarticulação de um grupo criminoso interestadual especializado na prática de estelionato, por meio do golpe do “falso médico”.
Entre as ordens judiciais, estão nove mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, que são cumpridos nos Estados de Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro.
A operação teve início após investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos (DRCPE/DERCC), da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que revelou uma estrutura criminosa que explorava a vulnerabilidade emocional de familiares de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais no Rio Grande do Sul e em outros Estados.
A investigação começou após o registro de ocorrências em Porto Alegre e Canoas, onde vítimas relataram prejuízos que, somados, ultrapassam dezenas de milhares de reais em poucos dias.
Modo de ação
Para aplicar os golpes, os criminosos entravam em contato telefônico com as vítimas, passando-se por médicos ou diretores clínicos, utilizando nomes fictícios e fotos retiradas da internet. Com acesso a dados privilegiados, eles informavam um falso agravamento no quadro de saúde do paciente (como leucemia ou infecções bacterianas graves) e exigiam pagamentos urgentes via Pix para exames ou medicamentos que, supostamente, não eram cobertos pelo plano de saúde.
O líder do esquema foi identificado como um detento de 35 anos, atualmente recolhido na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis (MT). Mesmo preso, ele coordenava as chamadas e a logística do golpe. No interior de sua cela, durante investigações anteriores, já tinham sido apreendidos cadernos com anotações de roteiros do golpe (“scripts”), dados bancários e números de telefone.
Uma mulher residente em Rondonópolis e companheira de um dos envolvidos atuava como braço direito do comando prisional, operando contas bancárias, gerenciando o fluxo financeiro e usando tornozeleira eletrônica, o que denota sua reincidência criminal.
Engenharia financeira e tecnológica
As investigações desvendaram uma rede complexa de lavagem de dinheiro e ocultação de identidade. Além da base em Mato Grosso, o grupo criminoso possuía ramificações. Em Guaratiba (RJ), foram identificados dois operadores responsáveis por fornecer e movimentar contas bancárias utilizadas para receber os valores extorquidos das vítimas, atuando em sincronia com os contatos telefônicos feitos de dentro do presídio.
Um dos alvos, residente em Rondonópolis, chamou a atenção dos investigadores por possuir 121 chaves Pix cadastradas em seu CPF, um volume exorbitante que indica a utilização profissional de contas para pulverizar o dinheiro ilícito.
Além disso, foi identificado o uso de emuladores de Android em computadores para simular múltiplos aparelhos celulares, permitindo que um único criminoso gerenciasse diversas contas de WhatsApp e aplicativos bancários simultaneamente, dificultando o rastreamento policial.
A investigação apontou que parte dos lucros obtidos com o sofrimento das famílias hospitalizadas era destinada ao financiamento de uma facção criminosa com forte atuação no estado de Mato Grosso.
Cura Ficta
O nome da operação faz alusão à falsa cura ou ao tratamento prometido pelos golpistas.
Com a deflagração da operação, a Polícia Civil busca não apenas a prisão dos executores e líderes, mas também a asfixia financeira do grupo e a apreensão de novos elementos de prova. A ação reafirma o compromisso no combate a fraudes que, além do prejuízo patrimonial, causam profundo dano psicológico às vítimas em momentos de fragilidade.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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