Agronegócio
Queijo meia cura produzido em Bonito recebe Selo Arte e pode ganhar mercado nacional

Assessoria
O queijo meia cura da Agropecuária Rio Formoso, do município de Bonito, recebeu ontem (11) o Selo Arte, certificação que possibilita a venda do produto nacionalmente. Este é primeiro queijo tipo meia cura do Estado a receber o selo. O certificado foi entregue pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Rogério Beretta, da Semadesc (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) ao empresário Luiz Lemos de Souza Brito. O evento contou com a presença também do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, do vice-diretor da Iagro Cristiano Moreira, do coordenador de Pecuária, Marivaldo Miranda, e da equipe técncia de inspeção animal da Iagro, representantes do Senar e Famasul.
“O Selo Arte é uma ação importantíssima de quebra de barreiras comerciais. Estamos trabalhando Semadesc, equipe de Vigilância do Iagro, Senar e Famasul, junto com o Ministério da Agricultura para fazer isso dar certo”, salientou o secretário-executivo Rogério Beretta.
O título, segundo ele ultrapassa as barreiras comerciais. “Estamos cientes que com o Selo não existem barreiras municipais e nem estaduais, podemos vender para o Brasil, alcançar novos mercados. Isto nos dá muita satisfação. É poder numa condição de disputa de abertura de mercado para todo o Brasil, ter mais competitvidade. Então tomara que a gente receba ainda muitas demandas para poder conceder o Selo”, acrescentou Beretta.
O Selo Arte é concedido para o produto e não ao estabelecimento. Com ele, há a possibilidade de comercializar nacionalmente o produto. O estabelecimento precisa estar formalizado ao menos pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Com o certificado, é preservada a história do produto, que é único, além dos padrões de qualidade e a garantia da procedência da matéria-prima.
O proprietário da Fazenda, Luiz Lemos de Brito, agradeceu o empenho dos órgãos estaduais em agilizar o processo de aprovação do produto e ressaltou o trabalho da equipe para obter o Selo, que começou há três anos. “Isso nao foi feito sozinho, tivemos uma grande equipe na propriedade atuando com apoio do Senar, da Famasul, da Semadesc, e da Iagro. É isso que a gente espera do Estado, não só proporcionar para que possamos ter este produto pro Brasil inteiro, mas servir de exemplo para alguns produtores que acham que pode que não é possível. Isso é possível tá aí e aprovado. Mas se a gente não tiver o apoio das instituições, nada disso vai terá êxito. Então não é só um mérito nosso, é de todo mundo”, complementou.
O diretor presidente da Iagro, Daniel Ingold, também elogiou a atuação da equipe e frisou a importância do Selo para melhorar a competividade dos produtos estaduais. “Este é o MS que estamos construindo todos juntos nesta meta de integrar e dar mais prosperidade ao setor. O Selo coroa todo um legado de produção e todo o trabalho que tem sido feito. É o reconhecimento que abre espaço no mercado nacional”, pontuou
Criado em novembro de 2019, o Selo Arte possibilita que produtos artesanais de origem animal, mesmo tendo apenas a certificação sanitária do município (SIM), possam ser comercializados em todo o Brasil. A certificação é uma maneira de incentivar a produção artesanal e dar condições de comercialização, desde que atendam a padrões de regulamentação.
O selo pode ser concedio a produos lácteos, carnes, pescados e seus derivados, e produtos de abelhas.
No Estado já foram 19 produtos certificados sendo eles carnes como a Linguiça de Maracaju, torresmo, linguiça toscana, linguça suína, pernil em ubos, banha e lácteos como manteiga Ghee, queijo meia cura e doce de leite.
Fonte: SEMADESC/Fotos – Mairinco de Pauda
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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