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Paraná seleciona mais oito exemplares em retomada do ciclo do Freio de Ouro

Classificatória em Balsa Nova teve como destaques égua de criatório de Porto Alegre (RS) e cavalo de cabanha de Içara (SC) – Fotos: João Morais/Divulgação
Depois de quatro dias de provas, o Paraná selecionou seus oito exemplares para a grande final do Freio de Ouro 2024. Realizada na estrutura da Cabanha São Rafael, em Balsa Nova, a seletiva, promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), simbolizou a retomada do ciclo, depois da paralisação devido às enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Os conjuntos foram definidos já com data marcada para a decisão, depois da confirmação da realização da Expointer, de 24 de agosto a 1º de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
E na pista, depois de dias de alternâncias de posições, os dois exemplares que chegaram ao sábado na ponta confirmaram as primeiras colocações. Nas fêmeas, a vencedora foi Alamaula Chimarrão, montada pelo ginete Tomaz Marques Ignácio Gonçalves. A égua, da Cabanha Dom Nicolau, de Porto Alegre (RS), fechou com média de 20,218. Já nos machos, Hilário da Pavei e o ginete Daniel Bandeira Ortiz ficaram no lugar mais alto do pódio, com média de 20,727. O cavalo foi exposto pela Cabanha Pavei, de Içara (SC).
A responsabilidade do julgamento da etapa paranaense ao Freio de Ouro ficou à cargo do trio de jurados. Fernando Guilherme Horst, Jorge Rosas Demiate Júnior e Luciano Comiotto. O ciclo do Freio de Ouro 2024 conta com o patrocínio de Florestal, KTO, John Deere, Supra, Vetnil e Banrisul e o apoio de ABHB, Oviedo, Selaria Dumont, RAM.
Confira o resultado
FÊMEAS
1º Lugar
ALAMAULA CHIMARRÃO
CRIADOR: CARLOS/EDUARDO/MARTHA LOUREIRO DE SOUZA
EXPOSITOR: LUCIANO GROTH LERMEN
ESTABELECIMENTO: CABANHA DOM NICOLAU, PORTO ALEGRE (RS)
GINETE: TOMAZ MARQUES IGNACIO GONÇALVES
MÉDIA: 20,218
2º Lugar
MAÇANILHA DA VENDRAMIN-TE
CRIADOR: ALDO VENDRAMIN
EXPOSITOR: ALDO VENDRAMIN
ESTABELECIMENTO: EST NCIA VENDRAMIN, PALMEIRA (PR)
GINETE: FABIO TEIXEIRA DA SILVEIRA
MÉDIA: 19,573
3º Lugar
NH JOIA RARA
CRIADOR: VALDECIR JOSÉ KÖHLER
EXPOSITOR: VALDECIR JOSÉ KÖHLER
ESTABELECIMENTO: CABANHA NOVO HORIZONTE, HORIZONTINA (RS)
GINETE: MÁRCIO RODRIGUES MACIEL
MÉDIA: 19,320
4º Lugar
SONHADORA DO RECANTO CRIOULO
CRIADOR: ADELMO HESS
EXPOSITOR: EST NCIA TRÊS COXILHAS E EST NCIA SERRANA
ESTABELECIMENTO: EST NCIA TRÊS COXILHAS E EST NCIA SERRANA, BARRA VELHA (SC)
GINETE: CLAUDIO DOS SANTOS FAGUNDES
MÉDIA: 19,130
MACHOS
1º Lugar
HILÁRIO DA PAVEI
CRIADOR: FILIPE SILVEIRA PAVEI
EXPOSITOR: FILIPE SILVEIRA PAVEI
ESTABELECIMENTO: CABANHA PAVEI, IÇARA (SC)
GINETE: DANIEL BANDEIRA ORTIZ
MÉDIA: 20,727
2º Lugar
GUARANI 61 DA SORSUL
CRIADOR: NORBERTO ULLMANN FILHO E POLIANI NARESSI
EXPOSITOR: LUAN ARALDI BAGGIO
ESTABELECIMENTO: CABANHA DO ACESSO E AGROSUL SEMENTES FORRAGEIRAS, SANTA BÁRBARA DO SUL (RS)
GINETE: EDUARDO WEBER DE QUADROS
MÉDIA: 20,275
3º Lugar
JOTACE ENCANTADOR
CRIADOR: JOÃO JURACI CANTARELLI
EXPOSITOR: JOÃO JURACI CANTARELLI
ESTABELECIMENTO: CABANHA JOTACE/EST NCIA ELDORADO, BARRA DO QUARAÍ (RS)
GINETE: TOMAZ MARQUES IGNACIO GONÇALVES
MÉDIA: 19,829
4º Lugar
TROTE LARGO DO RECANTO CRIOULO
CRIADOR: ADELMO HESS
EXPOSITOR: EST NCIA TRÊS COXILHAS E EST NCIA SERRANA
ESTABELECIMENTO: EST NCIA TRÊS COXILHAS E EST NCIA SERRANA, BARRA VELHA (SC)
GINETE: CLAUDIO DOS SANTOS FAGUNDES
MÉDIA: 19,764
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Indústria aponta queda de 16% no consumo de café no Brasil
A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) divulgou hoje (22), em São Paulo, dados que apontam para uma queda no consumo do café pelos brasileiros. Na comparação entre o quadrimestre de 2024 e o de 2025, há uma diminuição das sacas vendidas de – 5,13%.
De janeiro a abril de 2024, a entidade registrou vendas de 5.010.580 sacas. Já na comparação com os quatro primeiros meses de 2025, a comercialização caiu para 4.753.766 sacas.
O pico da diminuição no comércio do produto foi em abril. Na comparação com abril de 2024, o consumo caiu 15,96%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do café no Brasil subiu 80% entre abril de 2024 e abril de 2025.
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Eventos climáticos, aumento do consumo no mundo e a entrada da China no mercado global foram alguns dos responsáveis pelo aumento no preço do café e, consequentemente, pela queda no consumo do produto no país, segundo a própria Abic em matéria da Agência Brasil em fevereiro.
Quadrimestre
Os dados do quadrimestre deste ano até chegaram a abrir com números positivos. Na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2025 houve incremento de +1,26% de vendas de sacas. Na mesma comparação, só que para o fevereiro de 2024 e o mesmo mês deste ano, o aumento foi de + 0,89%.
Em março, porém, apareceram os primeiros sinais de queda: em março de 2025 o recuo foi de -4,87% nas vendas de sacas na comparação com o mesmo mês de 2024.
A queda mais expressiva surgiu na comparação de abril de 2024 e de 2025, quando houve diminuição de -15,96% de sacas vendidas.
Os dados da Abic dizem respeito ao consumo do café no varejo, o que representa de 73% a 78% do consumo interno do país
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INDEA aumenta fiscalização em Mato Grosso após 1º caso de gripe aviária no Brasil

foto: assessoria/arquivo
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) intensificou as ações de fiscalização sanitária e monitoramento a fim de impedir que a gripe aviária (influenza aviária) ingresse em plantéis comerciais de aves ou em propriedades rurais com avicultura de subsistência em Mato Grosso. O reforço ocorre após confirmação de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granja comercial na cidade de Montenegro (RS), informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na quinta-feira.
O diretor técnico do Indea, Renan Tomazele, explica que o reforço envolve aumento no número de inspeções em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal, além de ações de fiscalizações e monitoramento em granjas comerciais, aumento na coleta de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas.
“Além disso, a fiscalização de barreiras sanitárias, com o ingresso de veículos contendo produtos e animais vindos da região sul, onde o foco foi comprovado, terá uma vigilância maior por parte do nosso efetivo de médicos veterinários oficiais do Estado, que hoje conta com 262 profissionais treinados para atender casos suspeitos de doenças na área animal que venham a oferecer riscos às nossa produção”, ressalta Tomazele.
Desde que a presença do foco de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi confirmada na Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, no início de 2023, o Indea já estava focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual.
Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro do ano passado a abril deste ano, foram realizadas 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco. O órgão realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio.
No período de 16 meses, foram colhidas 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes) e 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Já em aves de subsistência, foram 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados.
O diretor técnico do Indea ressalta que Mato Grosso não possui casos de gripe aviária e pede que a população não deixe de consumir ovos ou carne de frango, já que todos os produtos a venda passam por inspeção e protocolos rígidos de controle sanitário.
Mato Grosso conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção de aves. O Estado ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país.
Todas as suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone, ao Indea. Na página da autarquia é possível encontrar o endereço e telefone de todas as unidades instaladas no Estado. Outra opção é fazer a notificação pela internet na plataforma e-Sisbravet.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Paralisação das obras do CTTR Porto Velho gera custos ao município e impede avanços na gestão de resíduos

Fotos: Assessoria
Decisão da prefeitura de cancelar unilateralmente a PPP deixou paralisada uma das principais contrapartidas de investimento — o CTTR Porto Velho —, obrigando o município a pagar por um dos aterros privados mais caros do país e impedindo a população de acessar benefícios como a usina de triagem e o tratamento ambientalmente correto de resíduos de saúde.
A paralisação das obras do Centro de Tratamento de Resíduos (CTTR) Porto Velho, após a decisão unilateral da prefeitura de anular a Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Marquise Ambiental, deve gerar impactos econômicos e ambientais relevantes ao município.
Além de impor o pagamento contínuo a um dos aterros privados mais caros do país, a interrupção das obras impediu a entrega de benefícios estruturantes à cidade — entre eles, a implantação de uma usina de triagem de recicláveis, que permitiria gerar renda para catadores, e a instalação de sistemas para o tratamento adequado de resíduos de saúde, conforme exigências ambientais.

Outro aspecto preocupante é que, com o projeto parado, o município continua destinando seus resíduos ao aterro privado, sem qualquer tipo de aproveitamento ou reaproveitamento de materiais.
Isso coloca Porto Velho em desacordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que estabelece uma hierarquia para a gestão de resíduos, priorizando a redução, a reutilização e a reciclagem.
O descumprimento da legislação ambiental não é apenas uma questão técnica. Municípios que não demonstram avanços na gestão de resíduos sólidos deixam de acessar recursos federais e financiamentos voltados a projetos sustentáveis — o que aprofunda ainda mais o cenário fiscal e ambiental da capital rondoniense.
“A decisão unilateral de anulação da PPP compromete os avanços conquistados, e Porto Velho perde a oportunidade de acessar linhas de crédito e programas federais voltados à gestão de resíduos, já que a anulação coloca o município em desacordo com a lei federal de gestão de resíduos”, afirma Thiago Levy, diretor Comercial da Marquise Ambiental.
“O CTTR Porto Velho é um equipamento estratégico, que reúne soluções tecnológicas modernas, promove o tratamento ambientalmente correto dos resíduos — inclusive os da saúde —, e traz benefícios diretos à população, como geração de renda e saúde pública. Paralisar esse projeto é ignorar um esforço técnico, financeiro e social que já estava em fase avançada, colocando Porto Velho como protagonista em gestão de resíduos na região Norte do país”, destaca Hugo Nery, diretor-presidente da Marquise Ambiental.
Rondoniagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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