Agricultura
Colheita do algodão em Mato Grosso inicia com atraso

Reprodução
Na última sexta-feira (21/06), a colheita do algodão da safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 0,63% da área total estimada para o ciclo. Esse avanço semanal de 0,48 pontos percentuais (p.p.) representa um atraso de 0,20 p.p. em comparação com o mesmo período da safra passada e 1,00 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos.
Ao analisar as regiões do estado, a Nordeste está mais avançada, com 1,54% de sua área colhida. Em seguida, as regiões Sudeste e Centro-Sul registram 1,14% e 1,08%, respectivamente. O início dos trabalhos a campo nos talhões da primeira safra, geralmente mais lento, justifica o ritmo atual da colheita.
Espera-se que o ritmo da colheita se intensifique em meados de julho, quando começam os trabalhos nos talhões de segunda safra. O clima será um fator crucial para o avanço da colheita. De acordo com o NOAA, não há previsões de anomalias de chuvas para os próximos dias em Mato Grosso, o que é uma boa notícia para os produtores.
Apesar do atraso inicial, a expectativa é de que a colheita do algodão ganhe ritmo nas próximas semanas, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis e pela transição para a segunda safra. A evolução do clima continuará sendo monitor
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Brasil lidera transição para controle biológico no agro

Foto: Pixabay
O controle biológico tem se consolidado como uma estratégia eficaz e sustentável para o manejo de pragas na agricultura brasileira. Com aplicações em diferentes culturas e biomas, a prática alia ciência, eficiência e preservação ambiental — e tem conquistado espaço no planejamento de safras em todo o país.
Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o número de produtos biológicos registrados vem registrando crescimento expressivo nos últimos anos. A tendência acompanha a demanda crescente por sistemas produtivos de menor impacto e maior resiliência.
Alternativa viável e eficaz
Ao utilizar organismos vivos como fungos, bactérias, vírus ou insetos predadores, o controle biológico busca restabelecer o equilíbrio ecológico entre pragas e seus inimigos naturais. Essa abordagem pode ser aplicada tanto de forma preventiva quanto curativa, com vantagens como menor risco de resistência, ausência de resíduos tóxicos e compatibilidade com o manejo integrado de pragas (MIP).
Em culturas como soja, milho, algodão, café e hortifrutícolas, bioinsumos já são amplamente adotados para o controle de lagartas, percevejos, ácaros e outras ameaças fitossanitárias. Em muitas áreas, eles têm substituído ou complementado o uso de Inseticidas químicos.
Crescimento impulsionado por políticas públicas
O Plano Nacional de Bioinsumos, lançado em 2020 pelo governo federal, tem sido uma das principais alavancas para a expansão do setor. A política visa fomentar pesquisa, inovação, produção e uso desses insumos na agricultura brasileira.
De acordo com o Mapa, o Brasil é hoje referência global em controle biológico, com ênfase na produção nacional de agentes microbianos, o que reduz custos e favorece a adaptação às condições tropicais. Além disso, o número de biofábricas — unidades especializadas na multiplicação de agentes biológicos — também vem crescendo, especialmente entre cooperativas e associações de produtores.
Apesar dos avanços, ainda há desafios para ampliar a adoção em larga escala. Entre eles, estão a necessidade de capacitação técnica, ajustes na legislação, armazenamento adequado dos produtos e maior integração com práticas já consolidadas no campo.
Impacto direto na sustentabilidade do agro
O controle biológico contribui para uma agricultura de baixo carbono, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa associados à fabricação e aplicação de defensivos sintéticos. Também promove a saúde do solo e a preservação da biodiversidade — fatores essenciais para a longevidade dos sistemas produtivos.
AGROLINK – Aline Merladete
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Temperaturas baixas retardam maturação do pêssego

Foto: Pixabay
O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quarta-feira (19) apontou atraso na colheita de pêssego na região administrativa de Caxias do Sul. Conforme o documento, a maturação está “pelo menos uma semana atrasada” devido às temperaturas abaixo do ideal. As variedades de ciclo precoce, como BRS Kampai, estão na fase final de colheita, enquanto PS 25399 (do cedo), Chimarrita, Fascínio e Charme seguem sendo colhidas. Segundo o informativo, os frutos apresentam “calibre médio a grande” nas áreas onde o raleio foi realizado.
A oferta ao consumidor está elevada nos mercados e fruteiras, com preços mais baixos. Nas feiras do produtor, os valores variam entre R$ 3,50 e R$ 7,00 por quilo. Em Caxias do Sul, a variedade PS 25399 está cotada a R$ 6,58/kg na Ceasa/Serra, enquanto frutos de menor calibre são vendidos a R$ 5,00/kg. Ainda na região, uma turma da Faculdade de Agronomia da UFRGS realizou visita técnica em Pinto Bandeira no dia 15 de novembro para observar a cultivar PS 10711 (PS do Tarde), que apresenta atraso no desenvolvimento. A situação, de acordo com o informativo, preocupa produtores quanto à oferta nas festas de fim de ano.
Na região de Pelotas, cultivares mais precoces, como Bonão e Citrino, já estão em produção e seguem para recebimento e processamento pelas indústrias. Os produtores mantêm os tratamentos fungicidas preventivos e a aplicação de iscas tóxicas para controle da mosca-das-frutas. O preço definido pela indústria de conservas é de R$ 2,10/kg para pêssego tipo I e R$ 1,85/kg para o tipo II.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Projeção indica alta na produção de pluma de algodão em 25/26

Foto: Canva
Segundo análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgada na segunda-feira (17), com base em dados do USDA, a produção mundial de pluma de algodão na safra 2025/26 deve alcançar 26,14 milhões de toneladas, “a maior desde a safra 2017/18”. A estimativa de novembro representa crescimento de 2,04% em relação ao levantamento de setembro. O instituto destacou que “esse incremento foi impulsionado, principalmente, pela expectativa de maior produção oriunda dos EUA”, que apresentaram elevação de 6,74% no período, resultado associado ao desempenho das lavouras.
Além dos Estados Unidos, Brasil e China também tiveram aumento nas projeções de produção, reforçando a tendência de expansão global. Em relação ao consumo, o relatório apontou estabilidade, com avanço de 0,04% na comparação com a estimativa anterior, totalizando 25,88 milhões de toneladas.
Com a expectativa de produção superior ao consumo, os estoques finais estão projetados em 16,53 milhões de toneladas, alta de 3,81% entre setembro e novembro. O Imea observou que “o cenário de estoques mais elevados tende a manter a pressão baixista sobre os preços da fibra”.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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