Agricultura
Colheita do algodão em Mato Grosso inicia com atraso

Reprodução
Na última sexta-feira (21/06), a colheita do algodão da safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 0,63% da área total estimada para o ciclo. Esse avanço semanal de 0,48 pontos percentuais (p.p.) representa um atraso de 0,20 p.p. em comparação com o mesmo período da safra passada e 1,00 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos.
Ao analisar as regiões do estado, a Nordeste está mais avançada, com 1,54% de sua área colhida. Em seguida, as regiões Sudeste e Centro-Sul registram 1,14% e 1,08%, respectivamente. O início dos trabalhos a campo nos talhões da primeira safra, geralmente mais lento, justifica o ritmo atual da colheita.
Espera-se que o ritmo da colheita se intensifique em meados de julho, quando começam os trabalhos nos talhões de segunda safra. O clima será um fator crucial para o avanço da colheita. De acordo com o NOAA, não há previsões de anomalias de chuvas para os próximos dias em Mato Grosso, o que é uma boa notícia para os produtores.
Apesar do atraso inicial, a expectativa é de que a colheita do algodão ganhe ritmo nas próximas semanas, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis e pela transição para a segunda safra. A evolução do clima continuará sendo monitor
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Entregas de fertilizantes crescem 9,3%, com 35,86 milhões de toneladas entregues

Imagem: nutrição de safras
As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 5,38 milhões de toneladas em setembro de 2025, alta de 11,3% frente ao mesmo mês do ano anterior, quando foram comercializadas 484 milhões de toneladas, segundo a ANDA (Associação Nacional para a Difusão de Adubos).
No acumulado de janeiro a setembro, as entregas foram verificadas, registrando 35,86 milhões de toneladas com alta de 9,3% em comparação a igual período de 2024, quando o total foi 32,80 milhões de toneladas.
O Estado de Mato Grosso manteve a liderança no consumo, com participação de 22,5% do total nacional, o equivalente a 8,08 milhões de toneladas. Na sequência aparecem Paraná (4,51 milhões), São Paulo (3,74 milhões), Rio Grande do Sul (3,54 milhões) Goiás (3,53 milhões), Minas Gerais (3,22 milhões) e Bahia (2,43 milhões).
A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou setembro de 2025 em 713 mil toneladas, registrando crescimento de 6,3% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos primeiros nove meses, o volume chegou a 5,57 milhões de toneladas, avanço de 6,6% em relação com as 5,23 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.
As importações alcançaram no mês de setembro de 2025, 3,91 milhões de toneladas, redução de 7,4% sobre igual período do ano anterior. De janeiro a setembro, o total importado somou 31,49 milhões de toneladas, com expansão de 8,4% em relação as 29,05 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.
O Porto de Paranaguá consolidou-se como principal ponto de entrada do insumo, foram importadas oito milhões de toneladas no período, crescimento de 9,9% frente a 2024 (7,30 milhões de toneladas). O terminal representou 25,5% do total de todos os portos (fonte: Siacesp/MDIC).
Com Assessoria
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Milho verão e segunda safra – Sipcam Nichino lança mistura herbicida exclusiva para manejo de plantas invasoras de difícil controle na cultura do milho

Fotos: Divulgação
São Paulo (SP) – Após introduzir com sucesso no país o produto Click®, cujo ingrediente ativo é a terbutilazina, e protagonizar uma revolução no mercado de herbicidas na cultura do milho, a Sipcam Nichino anuncia agora um novo investimento voltado ao produtor do cereal. A companhia acaba de lançar o herbicida Click® Pro. Trata-se, segundo a empresa, de uma solução inovadora composta pela mistura de dois ativos sinérgicos para controle de plantas daninhas: terbutilazina e mesotriona.
Conforme o engenheiro agrônomo Eric Ono, gerente de portfólio de produtos e cultivos da Sipcam Nichino, Click® Pro constitui um herbicida de ação pré e pós-emergente, altamente seletivo para a cultura do milho, indicado ao manejo de monocotiledôneas e dicotiledôneas. “Apresenta controle superior de daninhas de folhas largas e gramíneas, com longo efeito residual
pós-emergência da cultura, inclusive sobre espécies de difícil controle resistentes ao glifosato e à atrazina”, ele resume.
De acordo com Ono, Click® Pro passou por testes de campo realizados por consultorias e institutos de pesquisa de renome antes de chegar ao mercado, entre estes Fundação ABC, Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, Crop Pesquisa, Dashen, Centro Agro e Desafios Agro. “As análises efetuadas demonstraram que o produto apresenta ação sinérgica entre os ativos, sendo um grande aliado no manejo das plantas daninhas resistentes dentro do sistema soja-milho.”
Os trabalhos de pesquisa pré-lançamento, ele ressalta, ocorreram em diversas áreas dos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. Mais de 12 híbridos de milho foram analisados, no verão e na safrinha. “Mesmo com o elevado índice de controle das plantas infestantes, o produto foi seletivo para os híbridos testados, demonstrando segurança na aplicação. Em termos de produtividade, Click® Pro superou outros produtos competidores com a entrega, em média, de até sete sacas a mais de milho por hectare”, complementa Ono.
“Click® Pro proporciona uma área de milho mais limpa para o produtor rural durante a colheita e também reduz a pressão de invasoras na próxima safra de soja”, explica o agrônomo. “Além disso, reduz a dependência do agricultor no uso de outros herbicidas como glifosato ou glufosinato. A solução ajuda no manejo de plantas daninhas resistentes no sistema soja-milho, bem como protege o potencial produtivo do milho desde os estágios iniciais até o final do ciclo”, resume Eric Ono.
Criada no Brasil em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Semeadura do arroz se aproxima do fim no RS

Foto: Pixabay
A semeadura do arroz irrigado no Rio Grande do Sul entra na fase final, impulsionada pelo período de tempo seco que predominou nos últimos dias. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (4), os produtores concentraram esforços no “estabelecimento uniforme da lâmina d’água para maximizar a eficiência dos herbicidas e das adubações”. A instituição ressalta que a ausência de chuvas e as temperaturas elevadas têm retardado essa etapa por elevar a demanda hídrica para a saturação do solo.
Onde a irrigação já está estabilizada, as lavouras demonstram bom desempenho, favorecidas pela radiação solar disponível e pela resposta adequada à adubação nitrogenada. No entanto, a Emater/RS-Ascar aponta que, em áreas implantadas tardiamente e sob déficit hídrico inicial, “já se observa a ocorrência de emergência levemente desuniforme”.
Segundo o informativo, parte dos rizicultores poderá reduzir ou interromper o plantio devido a limitações de financiamento e à retração dos preços, o que deve resultar em uma intenção de cultivo menor do que a inicialmente estimada. A área prevista para a safra é de 920.081 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), enquanto a produtividade estimada pela Emater/RS-Ascar é de 8.752 quilos por hectare.
Na região administrativa de Bagé, na Fronteira Oeste, a semeadura avançou nos municípios mais atrasados, mas há registros de desistência do cultivo “inclusive em áreas já entaipadas”, motivada pela janela tardia de implantação e pelos preços baixos. A semeadura está concluída em Alegrete; alcança 97% em Rosário do Sul; 95% em Quaraí; e permanece estagnada em 85% dos 64.125 hectares previstos em Itaqui, onde há possibilidade de perda de potencial produtivo devido aos atrasos e ao baixo investimento.
Na região de Pelotas, 99% da área está implantada e as lavouras encontram-se integralmente na fase vegetativa. O manejo de irrigação, adubação e controle fitossanitário segue sem registros relevantes. Em Santa Maria, a Emater/RS-Ascar informa que a área prevista tende a não se confirmar por dificuldades de crédito e pelo baixo preço do arroz. A semeadura supera 85% da área estimada e, em Cachoeira do Sul, alcança 91% dos 26.330 hectares previstos.
Na região de Soledade, a falta de chuvas nas últimas duas semanas favoreceu o aumento do ritmo de plantio, que chega a 95% da área estimada. As lavouras apresentam “ótimo estabelecimento e desenvolvimento inicial vigoroso”, segundo os técnicos, com manejo hídrico em andamento e incremento de massa foliar. De acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), o prazo final de semeadura regional encerra em 20 de dezembro.
Na comercialização, o preço médio da saca de 60 quilos registrou leve aumento de 0,04% na semana. O valor passou de R$ 54,68 para R$ 54,70, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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