Conecte-se Conosco

Agricultura

Colheita do milho acelera em Mato Grosso e supera média histórica

Publicado

em

Foto: Divulgação

A colheita do milho em Mato Grosso avançou na última semana, alcançando 37,57% da área total estimada até o dia 21 de junho. Os dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) indicam um progresso de 15,84 pontos percentuais (p.p.) em comparação com a semana anterior. Os trabalhos a campo da temporada 2023/24 estão notavelmente à frente, com um avanço de 18,33 p.p. em relação ao mesmo período da safra anterior (2022/23) e 10,16 p.p. acima da média dos últimos cinco anos. Este desempenho acelerado reflete as condições favoráveis e a eficiência dos produtores mato-grossenses.

Entre as regiões do estado, a região Oeste destacou-se com o maior avanço semanal, registrando um incremento de 20,80 p.p. e atingindo 46,56% das áreas colhidas. Em seguida, a região Nordeste avançou 17,19 p.p., chegando a 29,42% das áreas colhidas. No entanto, a região Médio-Norte continua à frente das demais, com 49,11% das áreas já colhidas.

As expectativas para as próximas semanas são de que o ritmo da colheita continue a se intensificar, possivelmente alcançando marcas históricas. Este avanço acelerado é observado com grande interesse, especialmente no que diz respeito aos rendimentos das áreas já colhidas e à média final da temporada 2023/24.

A eficiência na colheita e os resultados até o momento destacam a capacidade de adaptação e o vigor da agricultura mato-grossense, posicionando o estado como um dos líderes na produção de milho no Brasil.

Publicidade

AGROLINK – Aline Merladete

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agricultura

Aprosoja MT alerta que atraso nas chuvas pode prejudicar o andamento da safra 25/26 de soja

Publicado

em

foto: assessoria/arquivo

O atraso na regularização das chuvas em todo o estado tem sido motivo de alerta para a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). Apesar do fim do vazio sanitário da soja no dia 6 de setembro, até a última atualização do Instituto Mato-Grossense De Economia Agropecuária (IMEA), menos de 25% da semeadura havia acontecido. A entidade avalia que a falta de precipitações contínuas limita o ritmo das operações em campo e amplia o risco de falhas de estande, necessidade de replantio e pressão da janela para a segunda safra de milho.

O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, avalia que o cenário tem sido desafiador nas diferentes regiões do estado.

“O andamento do plantio chegou a 21%, porém nós temos observado que há muitas previsões de chuva que não tem se confirmado. Havia uma expectativa de aceleração de plantio já após a segunda quinzena de setembro e estamos entrando na segunda quinzena de outubro e as chuvas ainda não regularizaram, ou seja, mesmo com esse plantio em andamento, havia lugares que estavam há mais de 10 dias sem chuvas, o que pode causar deficiência no estande de plantas, uma má distribuição de plantio ou também replantio, que ainda não é possível mensurar. Tem sido um plantio desafiador esse ano, porque apesar do ritmo acelerado, as chuvas ainda precisam se regularizar para ter uma maior segurança”, afirmou.

A Aprosoja Mato Grosso reforça que a regularização das precipitações é decisiva para acelerar o plantio e resguardar a janela da safra do milho, cultura que ganha cada vez mais espaço na produção mato-grossense. Lucas Costa Beber lembra que um dos desafios é a possível queda de produtividade, provocada pela falta de chuva.

Publicidade

“Tivemos casos de lavouras semeadas que só receberam chuva até poucos dias depois. Essas plantas tendem a perder porte, ficar mais baixas e, com falhas de estande, podem comprometer a produtividade e, consequentemente, a produção do estado, até porque uma área significativa já foi plantada. Isso pode impactar o resultado final lá na frente e, além disso, muitos produtores não conseguiram acelerar o plantio, para evitar um atraso na segunda safra. Isso preocupa, já que o ideal é que, até 20 de outubro, as áreas destinadas ao milho estejam todas plantadas para garantir uma janela segura de produção.”

Em um ano de margens pressionadas e com menos espaço para investimentos, a Aprosoja MT alerta também para os efeitos financeiros que afetam os produtores, especialmente com a necessidade de replantio.

O atraso na regularização das chuvas em todo o estado tem sido motivo de alerta para a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). Apesar do fim do vazio sanitário da soja no dia 6 de setembro, até a última atualização do Instituto Mato-Grossense De Economia Agropecuária (IMEA), menos de 25% da semeadura havia acontecido. A entidade avalia que a falta de precipitações contínuas limita o ritmo das operações em campo e amplia o risco de falhas de estande, necessidade de replantio e pressão da janela para a segunda safra de milho.

“O andamento do plantio chegou a 21%, porém nós temos observado que há muitas previsões de chuva que não tem se confirmado. Havia uma expectativa de aceleração de plantio já após a segunda quinzena de setembro e estamos entrando na segunda quinzena de outubro e as chuvas ainda não regularizaram, ou seja, mesmo com esse plantio em andamento, havia lugares que estavam há mais de 10 dias sem chuvas, o que pode causar deficiência no estande de plantas, uma má distribuição de plantio ou também replantio, que ainda não é possível mensurar. Tem sido um plantio desafiador esse ano, porque apesar do ritmo acelerado, as chuvas ainda precisam se regularizar para ter uma maior segurança”, afirmou.

A Aprosoja Mato Grosso reforça que a regularização das precipitações é decisiva para acelerar o plantio e resguardar a janela da safra do milho, cultura que ganha cada vez mais espaço na produção mato-grossense. Lucas Costa Beber lembra que um dos desafios é a possível queda de produtividade, provocada pela falta de chuva.

Publicidade

“Tivemos casos de lavouras semeadas que só receberam chuva até poucos dias depois. Essas plantas tendem a perder porte, ficar mais baixas e, com falhas de estande, podem comprometer a produtividade e, consequentemente, a produção do estado, até porque uma área significativa já foi plantada. Isso pode impactar o resultado final lá na frente e, além disso, muitos produtores não conseguiram acelerar o plantio, para evitar um atraso na segunda safra. Isso preocupa, já que o ideal é que, até 20 de outubro, as áreas destinadas ao milho estejam todas plantadas para garantir uma janela segura de produção.”

Em um ano de margens pressionadas e com menos espaço para investimentos, a Aprosoja MT alerta também para os efeitos financeiros que afetam os produtores, especialmente com a necessidade de replantio.

“Quando é preciso replantar, o custo é muito alto. Muitas vezes o produtor fica em dúvida para não perder a janela da segunda safra. Por outro lado, se não replantar, pode colher menos, ainda que tenha caprichado no plantio. E ainda temos outros cenários, como quando a semente não tem o vigor desejável e as perdas podem aumentar”, afirma o presidente da Aprosoja MT.

A Aprosoja MT segue acompanhando o avanço da semeadura e reforçando a necessidade de condições de crédito compatíveis com as dificuldades enfrentadas no campo, a fim de mitigar perdas em cenários desafiadores e preservar a viabilidade econômica dos produtores.

Fonte: Assessoria

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agricultura

Comercialização da soja avança em Mato Grosso, mas retração nos preços limita novos negócios

Publicado

em

setembro-termina-com-mercado-de-soja-estagnado;-produtores-seguram-vendas

Foto: Gustavo Mansur/Secom RS

Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.

Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.

Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.

Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.

Publicidade

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agricultura

Milho 2ª safra – AgBiTech consolida liderança em biológicos para controle de lagartas do cereal

Publicado

em

Assessoria

Campinas (SP) – Recém-divulgado, o levantamento FarmTrak Milho, da Kynetec Brasil, traz novamente a companhia AgBiTech na ponta do mercado de produtos biológicos para lagartas do cereal na segunda safra. A companhia registrou crescimento, em participação, de 29% para 50%, entre 2024-25.

A Kynetec informou que apurou uma alta representativa da área tratada com inseticidas para lagartas na segunda safra de milho 2025. O indicador total, baseado no número de aplicações desses produtos nas áreas de cultivo, chegou a 42 milhões de hectares, 86% acima dos 22,5 milhões de hectares do ciclo anterior. Para a Kynetec, o resultado, abrangendo químicos e biológicos, reflete o aumento da preocupação de produtores em relação a ataques de lagartas, cuja intensidade avança safra após safra.

O estudo traz à luz, ainda, que os produtos biológicos representam hoje 7% do faturamento do mercado total de inseticidas para controle de lagartas na segunda safra – incluindo químicos -, face a 2% medidos em 2022. O índice quase quatro vezes maior, observado em apenas três anos, diz a empresa, reforça a tendência de aumento dos tratamentos com bioinseticidas, pois a área cultivada do milho ‘safrinha’ se manteve estável no mesmo período, na faixa de 16 a 17 milhões de hectares.

Para o diretor de marketing da AgBiTech Brasil, Pedro Marcellino, a alta pressão de lepidópteros, sobretudo da espécie Spodoptera frugiperda, tracionou a adesão de produtores de milho ao principal bioinseticida da companhia para a cultura, de nome Cartugen®, à base de vírus. “O desempenho robusto do produto na segunda safra ampliou a liderança da companhia. Foi um processo de continuidade ante 2024”, resume o executivo.

Publicidade

Cartugen®, enfatiza Marcellino, em faturamento, é hoje o oitavo inseticida para controle de lagartas mais utilizado no país no milho segunda safra, considerando químicos e biológicos, tendo se tornado ainda o principal produto do segmento de biocontrole.

“Durante vários anos, até 2020, o manejo de lagartas com inseticidas apresentava escala menor. Depois disso, com a perda de eficiência das biotecnologias e de inseticidas químicos, os tratamentos envolvendo insumos biológicos tornaram-se estratégicos para os produtores”, complementa Marcellino.

Os dados da pesquisa da Kynetec mostram ainda ampla vantagem da AgBiTech sobre as empresas que ficaram na segunda posição no ranking geral do mercado de biológicos para lagartas do milho segunda safra. A companhia de origem australo-americana obteve participação de mercado cinco vezes maior ante seu principal competidor. “Essa ampla participação de mercado se deve à qualidade e ao desempenho dos produtos da AgBiTech”, diz Marcellino.

Em termos regionais, o FarmTrak Kynetec detectou que, em 2025, os ataques de lagartas se intensificaram em todas as regiões de milho segunda safra, com destaque para o Mato Grosso. O estado detém 62% em participação nas vendas de inseticidas para lepidópteros da cultura na ‘safrinha’ e viu crescer 126% a adesão aos produtos, somados químicos e biológicos. Goiás e Maranhão, com 12% e 7% em representatividade, tiveram crescimento de 115% e 72% na utilização desses insumos, respectivamente.

Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br

Publicidade

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência