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Agricultura

Fundos compram seis milhões de toneladas em commodities, diz Antonio Sartori

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Foto: Expodireto Cotrijal

 

Os fundos de investimento especulativos reduziram significativamente suas posições vendidas nas principais commodities agrícolas na Bolsa de Chicago. Segundo Antonio Sartori, diretor da Brasoja, “atualmente, os fundos estão vendidos em 7.251.000 toneladas de soja, 9.740.000 toneladas de milho e 3.360.000 toneladas de trigo, totalizando 20.623.000 toneladas.

” Essa redução representa uma diminuição expressiva em comparação com a semana anterior. “Há uma semana, a posição vendida totalizava 26.336.000 toneladas. Em apenas uma semana, os fundos compraram sojamilho e trigo, num volume de 6 milhões de toneladas”, destaca Sartori.

O período crítico para as lavouras americanas se aproxima, compreendendo de julho até 30 de agosto. “Durante esse período, o sol nasce às 5 da manhã e se põe às 9 da noite, oferecendo luz e calor necessários para o crescimento das plantas. Esse é um momento importante, pois o desenvolvimento vegetativo é intenso e o calor é benéfico, desde que acompanhado de chuvas adequadas”, explica o diretor da Brasoja.

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Sartori enfatiza que o clima será um fator determinante nos próximos meses. “A atenção estará voltada para as condições climáticas, que serão decisivas para o desenvolvimento das lavouras.”

A movimentação dos fundos e as condições climáticas são fatores que os produtores e investidores devem acompanhar de perto, pois terão impactos diretos nos preços e na oferta de soja, milho e trigo no mercado internacional.

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Agricultura

COP30 reúne meio milhão de pessoas e consolida Pará como centro global do debate climático

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Foto: Agência Pará

A COP30, realizada em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, registrou mais de meio milhão de acessos de pessoas distribuídos entre a Green Zone, a Blue Zone e os demais espaços oficiais do evento.

O número confirma a conferência como o maior encontro já realizado na Amazônia e um dos mais expressivos da agenda climática internacional, consolidando o papel estratégico do Pará na discussão global sobre clima, justiça socioambiental e desenvolvimento sustentável.

O governador Helder Barbalho destacou que a forte participação popular demonstra o engajamento da sociedade na pauta ambiental. “A COP30 mostrou ao mundo que a Amazônia está viva, pulsante e pronta para liderar soluções. Com organização, diálogo e compromisso com o planeta”, afirmou.

A vice-governadora Hana Ghassan também ressaltou o alcance social e político da conferência. “Esse é um momento histórico para o Pará. A presença massiva do público reforça que a transição sustentável só faz sentido quando inclui as pessoas, os territórios e suas realidades”, disse.

Crescimento de público na COP30

Ao longo dos 12 dias de programação, os números diários refletiram o ritmo crescente da conferência. A Green Zone, voltada ao público geral, registrou picos superiores a 37 mil pessoas em um único dia. Já a Blue Zone, área oficial de negociações multilaterais, recebeu delegações de todas as regiões do mundo, mantendo-se como o centro político do evento.

No encerramento do Pavilhão Pará, nesta sexta-feira (21), o governador Helder Barbalho foi recebido ao som do tradicional Arraial do Pavulagem, em um momento marcado pela celebração da cultura paraense dentro da COP30. O espaço contou com mais de 300 atividades abertas ao público.

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“O Pavilhão Pará reafirma que a Amazônia tem rosto, tem voz e tem cultura. Aqui mostramos ao mundo a nossa diversidade, a nossa bioeconomia, as nossas políticas públicas e a criatividade de um povo que transforma sua identidade em soluções, em desenvolvimento e em futuro”, destacou o chefe do Executivo.

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Agricultura

Clima seco no Matopiba reduz estimativa de produção de soja no Brasil

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Soja Brasil

A produção brasileira de soja na temporada 2025/26 deve atingir 178,76 milhões de toneladas, representando um crescimento de 4% em relação à safra anterior, que somou 171,84 milhões de toneladas, segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado. Em setembro, a previsão era ligeiramente maior, de 180,92 milhões de toneladas.

O levantamento aponta um aumento de 1,4% na área plantada, que passará de 47,64 milhões para 48,31 milhões de hectares. A produtividade média nacional deve subir de 3.625 quilos por hectare para 3.719 quilos por hectare.

O ajuste nas estimativas concentra-se principalmente no Centro-Norte do país, na região do Matopiba, devido a chuvas irregulares, atraso no plantio e perspectiva de menor potencial produtivo. “Em conjunto com fatores como replantio, isso não significa uma safra perdida, apenas um potencial menor em algumas regiões desses estados”, afirmou o analista Rafael Silveira.

No estado de Tocantins, a produtividade esperada caiu de 3.800 kg/ha para 3.660 kg/ha, ou seja, de 63,3 para 61 sacas por hectare, com produção estimada em 5,7 milhões de toneladas. Reduções também foram registradas no Maranhão, Bahia e outros estados do Norte.

Além disso, no Paraná, um dos maiores produtores do país, geadas e tornados afetaram algumas áreas, levando a ajustes na produção, que deve chegar a 21,7 milhões de toneladas. Apesar de superar a safra anterior, o número ainda fica abaixo do potencial inicialmente previsto.

“De maneira geral, espera-se uma safra recorde em 2026, com boa produtividade e produção estimada em torno de 178,7 milhões de toneladas, mantendo um volume robusto, mesmo com o ajuste”, completou Silveira.

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Oferta e demanda

As exportações brasileiras de soja devem totalizar 109 milhões de toneladas em 2026, aumento de 2% sobre 2025. O esmagamento está projetado em 59,5 milhões de toneladas, enquanto em 2025 foi de 58,5 milhões. Não há previsão de importações em 2026, ao passo que em 2025 foram previstas 800 mil toneladas.

A oferta total de soja no país deve subir 6%, chegando a 184,29 milhões de toneladas, enquanto a demanda projetada é de 171,4 milhões, crescimento de 2%. Com isso, os estoques finais podem atingir 12,89 milhões de toneladas, um aumento de 133% em relação à temporada anterior.

“Se as exportações brasileiras não alcançarem volumes recordes ou ligeiramente acima de 2025, os estoques podem ficar extremamente elevados, considerando a possibilidade de maior atuação da China na safra americana”, destacou Silveira.

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Agricultura

Lula afirma que G20 pode liderar Mapa do Caminho para fim dos combustíveis fósseis

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Lula defendeu na Cúpula de Líderes do G20, na África do Sul, que o grupo assuma o protagonismo na elaboração de um Mapa do Caminho para a transição energética e o abandono progressivo da dependência de combustíveis fósseis.

Em seu discurso na Sessão II do evento, neste sábado (22), em Joanesburgo, o presidente brasileiro afirmou que o G20, responsável por 77% das emissões globais, é fundamental para que a estratégia proposta pelo Brasil na COP30, em Belém, no Pará, ganhe escala e se torne realidade.

“Só haverá transição justa se o G20 liderar o caminho. É do G20 que um novo modelo de economia deve emergir. O grupo é ator-chave na elaboração de um Mapa do Caminho para afastar o mundo dos combustíveis fósseis. A COP30 mostrou que o mundo precisa enfrentar esse debate”, afirmou Lula

Para ele, a mudança do clima é um “desafio de planejamento econômico” e não apenas questão ambiental.

O presidente brasileiro destacou que a transição energética e a resiliência climática exigem inversão nas prioridades de financiamento.

“É inconcebível que não sejamos capazes de mobilizar 1 trilhão e 300 bilhões de dólares em financiamento climático, enquanto o dobro desse montante é consumido por despesas militares”, comparou

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Para ele, a construção de resiliência climática, que envolve, entre outros, a adaptação de infraestruturas como rodovias e linhas de transmissão, deve ser tratada com prioridade, mas com atenção aos desdobramentos humanos. 

“Um mundo resiliente não se faz apenas com infraestrutura. Quando alguém é atingido por um evento extremo, são as políticas públicas que o ajudam a se reerguer. Contudo, cerca de metade da população mundial não conta com proteção social. Quase 700 milhões ainda sofrem com a fome. Construir resiliência não é gasto, é investimento”. 

Ao concluir, o presidente cobrou dos colegas do G20 ações no presente e citou o líder sul-africano Nelson Mandela para um convite à ousadia.

O G20 pode proteger cadeias alimentares por meio de medidas como compras públicas e seguros rurais. Também pode remunerar quem preserva as florestas por meio do Fundo Florestas Tropicais para Sempre. Como nos ensinou Mandela, tudo parece impossível até que seja feito. A hora de fazer é agora.”

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