Agronegócio
Mercado de açúcar registra recorde na Bolsa de Atlanta: 1 milhão de toneladas

Divulgação
O mercado de açúcar bruto na bolsa Intercontinental Exchange, uma das principais bolsas de commodities do mundo, com sede em Atlanta, nos Estados Unidos, viu um volume significativo de entregas no vencimento do contrato de julho, totalizando aproximadamente 21.277 contratos, o equivalente a quase 1,1 milhão de toneladas.
Especialistas do setor observaram que este é o maior volume de entregas para o contrato de julho desde 2019. Três traders de açúcar, estimaram inicialmente as entregas em cerca de 21,2 mil lotes, equivalente a quase 1,1 milhão de toneladas, com a corretora de commodities Wilmar International, sediada em Singapura, destacando-se como a maior fornecedora com 13,27 mil lotes, cerca de 675 mil toneladas.
Por outro lado, a trader Alvean foi apontada como a principal recebedora, com 15,74 mil lotes, totalizando aproximadamente 800 mil toneladas, conforme informações fornecidas pelas traders. Apesar das grandes entregas, que normalmente são vistas como indicativas de pressão de baixa no mercado, alguns especialistas destacam sinais positivos de demanda robusta.
Segundo estes especialistas e empresas do setor, o açúcar bruto do Centro-Sul do Brasil está sendo cotado com um prêmio elevado em relação aos futuros, uma anomalia para esta época do ano quando geralmente estaria em desconto devido à colheita em andamento. Esta situação levanta especulações sobre um possível retorno do prêmio de risco climático no mercado, em meio a condições de seca prolongada em muitas áreas do Brasil central, o que poderia impactar o fim da safra deste ano.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações aquecidas e custos controlados favorecem setor de frango

O mercado de frango terminou o ano com cenário positivo, segundo o Itaú BBA. As exportações seguiram aquecidas, com destaque para os embarques ao Oriente Médio e Ásia. A China retomou as compras de forma mais consistente, ampliando a demanda.
Internamente, os custos de produção apresentaram estabilidade, com destaque para a queda nos insumos como milho e farelo de soja, o que melhorou as margens dos integradores e produtores independentes.
Os preços pagos ao produtor seguiram firmes, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste. A demanda interna foi impulsionada pelas festas de fim de ano e pela busca por proteínas mais acessíveis.
A expectativa para 2026 é de continuidade na tendência positiva, com ampliação da produção e investimentos em capacidade industrial. O Itaú BBA destaca que a manutenção da sanidade do plantel será essencial para garantir o ritmo de exportações.
Com fundamentos sólidos e bom desempenho em todos os elos da cadeia, o frango se consolida como um dos segmentos mais resilientes do agronegócio brasileiro.
AGROLINK – Aline Merladete
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mel brasileiro fatura mais apesar da queda nos embarques

Foto: Divulgação
As exportações brasileiras de mel “in natura” somaram 32.545 toneladas nos onze primeiros meses de 2025, volume 6,5% inferior ao registrado no mesmo período de 2024, segundo dados do Agrostat Brasil, do Ministério da Agricultura. Apesar da retração no volume, o faturamento atingiu US$ 109,750 milhões, alta de 20,5% na comparação anual, impulsionado pela valorização do produto no mercado internacional.
O preço médio nacional do mel exportado alcançou US$ 3.372,26 por tonelada, ou US$ 3,37 por quilo, crescimento de 29,2% em relação a 2024. O desempenho reflete um cenário de menor oferta associada à elevação dos preços, mesmo diante das dificuldades impostas por barreiras comerciais.
No ranking estadual, o Paraná ocupou a terceira posição entre os maiores exportadores no acumulado do ano, com 5.811 toneladas embarcadas e receita de US$ 19,489 milhões. Em igual período de 2024, o estado havia exportado 3.620 toneladas, com faturamento de US$ 9,368 milhões, evidenciando avanço expressivo tanto em volume quanto em valor.
Minas Gerais liderou as exportações brasileiras de mel em 2025, com 6.993 toneladas e receita de US$ 23,736 milhões, seguido pelo Piauí, que exportou 6.504 toneladas e faturou US$ 21,465 milhões. Santa Catarina e Ceará completaram as cinco primeiras posições, ambos com crescimento no valor médio do produto em relação ao ano anterior.
Os Estados Unidos permaneceram como principal destino do mel brasileiro, respondendo por 84,8% do volume exportado no período, com 27.606 toneladas e receita de US$ 92,806 milhões. No entanto, o comércio foi impactado pela tarifa de 50% anunciada em 9 de julho de 2025 pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com vigência a partir de 6 de agosto, atingindo diretamente a apicultura brasileira.
Em agosto, houve antecipação de compras por parte dos importadores norte-americanos, quando os EUA importaram 2.941 toneladas, volume 25% superior ao de igual mês de 2024. Já em setembro, os efeitos da sobretaxa se tornaram evidentes, com queda de 19% no volume importado, embora a receita tenha sido maior devido ao aumento de 37,4% no preço médio da tonelada do mel brasileiro.
O impacto negativo da tarifa se intensificou em outubro e novembro. Mesmo com a retirada parcial de sobretaxas para diversos produtos brasileiros anunciada pelo governo norte-americano em novembro, o mel permaneceu sujeito à tarifa de 50%. No mês, os EUA importaram apenas 1.433 toneladas, com queda de 62,9% no volume e de 69,9% na receita em comparação com novembro de 2024.
A continuidade da tarifa preocupa o setor apícola, que já observa pressão sobre os preços. Em novembro de 2025, o valor médio por tonelada caiu para US$ 2.204,90, retração de 18,6% frente ao mesmo mês do ano anterior. Segundo a Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel), além da sobretaxa de 50%, o produto brasileiro já estava sujeito a uma tarifa adicional de 8,04% para ingresso no mercado norte-americano.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Colheita de pêssego se intensifica em regiões gaúchas

Foto: Pixabay
A colheita do pêssego avança em diferentes estágios nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (18). Na região administrativa de Caxias do Sul, em Pinto Bandeira, os trabalhos de colheita das variedades precoces, como BRS Kampai e BRS Fascínio, já foram concluídos. As cultivares de ciclo médio, entre elas Chimarrita, BRS Regalo e BRS Serenata, entram na fase final, com redução gradual dos volumes colhidos. Já a cultivar PS 10711 está em plena colheita, enquanto as variedades tardias, como Eragil, encontram-se em fase de prématuração, com desenvolvimento dos frutos e carga produtiva considerados adequados.
De acordo com a Emater/RS-Ascar, as condições edafoclimáticas registradas ao longo do ciclo favoreceram o desenvolvimento dos pomares, refletindo em bom estado fitossanitário e manutenção da qualidade da produção. A colheita de nectarina e ameixa também segue em andamento, com destaque para a cultivar Fortune, que apresenta padrão satisfatório de qualidade. Os preços pagos aos produtores variam entre R$ 3,50 e R$ 6,00 por quilo, dependendo do calibre, da qualidade dos frutos e do mercado de destino.
Na região de Pelotas, teve início a colheita das cultivares de dezembro, como Esmeralda, Jade e Maciel, que concentram maior área plantada e apresentam maior produtividade. A expectativa é de que o pico da colheita seja alcançado na próxima semana. Apesar de sintomas de déficit hídrico registrados até o dia 8 de dezembro, as chuvas subsequentes permitiram a recuperação das plantas e o adequado desenvolvimento dos frutos. No entanto, em parte dos pomares, dificuldades na realização do raleio resultaram em excesso de carga, comprometendo o tamanho dos frutos e elevando o descarte daqueles que não atingiram o padrão exigido pela indústria.
Ainda em Pelotas, o estado fitossanitário é avaliado como positivo, embora persistam problemas pontuais com podridão-parda e a presença da mosca-das-frutas. A Emater/RS-Ascar informa que a população da praga permanece estável, sendo recomendadas ações de monitoramento e medidas preventivas. Produtores da região demonstram insatisfação com os preços pagos pela indústria.
Na região administrativa de Soledade, as variedades de ciclo intermediário estão em colheita. Conforme a Emater/RS-Ascar, a produção e a qualidade dos frutos são consideradas satisfatórias nas áreas com manejo adequado. Apesar do predomínio de tempo seco, há registro de ocorrência significativa de podridão-parda e aumento da incidência de mosca-das-frutas, o que tem exigido intensificação do manejo preventivo para preservar a qualidade da produção.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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