Agricultura
Você sabia que o algodão, é da família do quiabo, e tem origem no Paquistão e no Peru?
Reprodução
Do algodão, que usamos as fibras para uso na fabricação de tecidos, o óleo do algodão e o adubo orgânico, conhecido como torta de algodão, são uma das fibras têxteis mais importantes do mundo. Com suas fibras fortes, produzimos lã e com elas fabricamos roupas, cordas, bordados diversos, pavio, entre outros. Tendo em suas folhas podendo ser usado no mundo inteiro e pode ser usado como chá diurético problemático, e regula o ciclo menstrual, é cicatrizante, cura feridas, pode curar o mal de Alzheimer, prevenir o diabetes é anticonvulsivo.
Sua cultura se chama cotonicultura, uma das mais importantes lavouras do Brasil, tendo no estado de Mato Grosso e Bahia os principais produtores do Brasil e o maior produtor do mundo, e a Índia. Depois vem a China, Paquistão, Estados Unidos e Brasil, sendo que estes 4 países produzem 80% de todo o algodão do mundo. Entre os principais produtos produzidos estão toalhas de banho, meias, roupas, cuecas, camisas, lençóis, fios para crochê, tricô, linhas, roupa de cama, mesa e banho. O preço da arroba tem um preço médio de R$138,00 no Brasil.
Você sabia que agora já temos algodão colorido, mas não se trata de algodão tingido? O algodão já sai da lavoura com variadas cores. Isto tudo faz parte de genética e com a colaboração da natureza. Os índios já trabalhavam com o algodão há muito tempo, eles mesmos confeccionam os fios para a fabricação de redes e cobertores brancos ou coloridos, usam a planta para alimentação e suas folhas como chá e para curar feridas.
O primeiro produtor de algodão foi no estado do Maranhão, sendo o algodão herbáceo, de fibras mais curtas e mais produtivas, teve início em SP. Um estado produtor por um grande período, logo em seguida foi Mato Grosso e Goiás como grandes produtores. Além da concorrência com a soja e a cana-de-açúcar, que eram bastante difundidas no Centro-Oeste do Brasil, sendo que a cidade de Rondonópolis já teve o título de Rainha do Algodão na década de 60.
O algodão tem participação grande no PIB nacional, onde também gera milhões de empregos diretos e indiretos. Hoje usamos mais de um milhão de hectares para a produção de algodão em caroço e pluma. Você sabia que o algodão é usado na medicina e até em explosivos? O algodão, para ser aceito na indústria têxtil, precisa ter um bom comprimento, finesse, maturidade, resistência, pluma com 731 em média, fios, tecidos, confecção, linha, algodão hidrofílico, atadura, cotonetes, feltros e estofamento, produção de celulose, óleo refinado para a nossa culinária, margarina e biodiesel, adubo e papel moeda.
Ademir Galiztki
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%
Divulgação
A comercialização da soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 99,23% da produção, mês passado, representando um avanço de 0,69 ponto percentual em relação a outubro e 1,19 ponto percentual acima da média dos últimos anos. A demanda pela oleaginosa no mês permaneceu aquecida, especialmente no mercado interno. Contudo, alguns produtores optaram por aguardar melhores preços para comercializar o restante da produção. Em relação ao valor médio da oleaginosa, o preço em novembro fechou em R$ 139,32/saca, incremento mensal de 0,29%, impulsionado pela baixa oferta no Estado.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que, para a safra 24/25, a comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 41,09% da produção estimada, avanço de 2,74 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Com as condições das lavouras no Estado dentro do esperado até o momento, os produtores retomaram as negociações de grandes volumes.
Além disso, a alta nas cotações da soja, impulsionada pela valorização do dólar, contribuiu para o avanço das vendas. Assim, o preço médio negociado no estado fechou em R$ 111,68/saca, uma alta de 0,62% em relação ao mês de outubro.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta
foto: arquivo/assessoria
As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato Grosso avançaram 3,96 pontos percentuais em novembro. Com isso, as negociações atingiram 89,75% da produção, com o preço médio de R$ 58,28/saca, incremento de 15,02% ante outubro.
O avanço na comercialização é pautado pelo aumento do preço do cereal no estado. Sendo assim, os negócios para a safra disponível estão 7,08 p.p. à frente aos da temporada passada. Já para a temporada 24/25, as vendas totalizaram 23,84% da produção estimada, aumento de 3.11 pontos percentuais em relação a outubro, 8,14 pontos percentuais à frente do mesmo período da safra passada, mas 14,37 pontos percentuais atrás das médias das últimas cinco safras.
O incremento mensal nos negócios em Mato Grosso foi impulsionado pela valorização no preço do milho e pela necessidade dos produtores em travar seus custos com insumos para a próxima temporada. Dessa maneira, o preço comercializado para a safra 2024/25 ficou em R$ 44,32/saca, aumento de 3,98% no comparativo com outubro.
A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense Economia Agropecuária) no boletim semanal do milho.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Bahia cresce na produção de laranja e fortalece a citricultura nacional
Reprodução
A Bahia reforça sua importância na citricultura brasileira ao registrar um crescimento de 6,95% na produção de laranja, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM 2023), do IBGE. O estado, que ocupa o quarto lugar no ranking nacional, produziu 610.084 toneladas em 2023, com destaque para Rio Real, maior produtor baiano, responsável por 251.430 toneladas.
Apesar dos avanços, o estado ainda está distante de São Paulo, líder absoluto com mais de 13 milhões de toneladas, seguido por Minas Gerais e Paraná. A produção nacional de laranja, estimada em 15,3 milhões de toneladas para 2024, mantém o Brasil como maior produtor global, respondendo por 34% da oferta mundial, segundo o USDA.
A citricultura é vital para o agronegócio brasileiro, abrangendo laranja, tangerina, limão e lima ácida. O setor é impulsionado por exportações robustas, com 396,4 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio de 2024, gerando US$ 310,3 milhões. Paraguai, Uruguai e Argentina lideram como principais destinos.
Na Bahia, o fortalecimento do setor é impulsionado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que capacitou mais de 260 municípios em gestão e técnicas agrícolas. Atualmente, 164 produtores da região Norte, especialmente próximo a Rio Real, recebem assistência técnica e gerencial.
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A laranja é a cultura que mais oferece retorno na região, permitindo investimentos sem necessidade de crédito bancário, além de atender à demanda interna, 70% da produção baiana é destinada a São Paulo, mostrando o potencial competitivo do estado no mercado nacional.
Embora o estado enfrente desafios para expandir sua participação, a crescente produtividade indica que a Bahia caminha para se consolidar como um polo estratégico na citricultura brasileira.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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