Agronegócio
Governo apoia realização de feira que espera movimentar 300 mil pessoas em 11 dias

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, será o primeiro palestrante na abertura do congresso técnico no dia 12 de julho – Foto por: Assessoria/Sedec
A 56ª Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária de Mato Grosso (Expoagro) deve reunir cerca de 300 mil visitantes de 11 a 21 de julho, no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá. O evento realizado pelo Sindicato Rural de Cuiabá tem a parceria do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer (Secel).
Neste ano serão 10 dias de shows nacionais e locais, sendo apenas duas noites com cobrança de entrada nos dias 19 e 20 de julho. O evento ainda contempla leilões, rodeio, competições hípicas, parque de diversões, cursos gratuitos de qualificação, vitrine de animais, gastronomia, opções de lazer para a família.
Além disso haverá paralelamente o congresso técnico “Fórum das Cadeias Produtivas”, que somará seis dias de debates em 2024. Em pauta, temas como mercado internacional, inovação, sustentabilidade, pecuária, agricultura, marketing e gestão de pessoas. A curadoria técnica do fórum será novamente realizada pela faculdade de Zootecnia da UFMT, por meio do projeto Conect Zoo.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, será o primeiro palestrante na abertura do congresso técnico no dia 12 de julho, às 9 horas, com a palestra “Como seria o mundo sem Mato Grosso”. Do público de mil pessoas esperados no Fórum, cerca de 400 já se inscreveram apenas para ouvir o que a Sedec tem a apresentar.
“O Governo do Estado é sempre um parceiro do Sindicato Rural. Somente a Sedec está aportando R$ 2 milhões para a realização do Fórum das Cadeias Produtivas, que traz temas e discussões importantes a serem feitas. É um evento que mais do que gerar movimentação financeira, ele movimenta conhecimento. Vamos continuar sempre apoiando e incentivando a Expoagro, que movimenta milhares de empregos, e que tenho certeza que neste ano terá muito mais do que 180 mil pessoas como foi no ano passado”.
Cesar destacou ainda que o aporte de recursos do Governo do Estado também permite que a maior parte dos dias os portões sejam abertos e fomente a apresentação de artistas regionais na programação.
Contudo, mesmo com a gratuidade, entre os dias 12 a 21 de julho, o Sindicato Rural de Cuiabá sorteará dois smartphones iPhone 15 por dia para quem doar dois quilos de alimentos não-perecíveis. O ingresso solidário tem a meta de arrecadar mais de 10 toneladas alimentos para o projeto Sesc Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc-MT), que atende centenas de instituições.
Um dos pontos altos da Expoagro 2024 será a feira comercial de produtos e serviços dos setores da indústria, do comércio e do agro. A visitação aos estandes ocorrerá de 11 a 21 de julho, das 9h às 22h. Mais de 200 marcas serão expostas neste ano. Esse conceito mais amplo, que atrai outros públicos além do produtor rural, é uma das características únicas da Expoagro, explica o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira.
“Nosso evento reflete a realidade da capital, que tem serviços, indústria e agro. Por isso, nossa programação é mais abrangente e tem uma função social muito forte”.
Outra novidade é a respeito do Rodeio. Agora classificado como esporte, serão quatro dias de competições, que deve reunir cerca de 25 competidores. A premiação será de um carro zero km, uma moto zero km e R$ 18 mil. Além disso, todos eles receberão diária para participar da disputa bem como os custos com hospedagem e alimentação bancados pela organização do rodeio.
Débora Siqueira | Assessoria/Sedec
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Famato alerta para impacto da tarifa de Trump e cobra reação firme do Brasil

Foto: Mapa / Divulgação
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) manifestou preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A entidade destaca que a medida representa uma ameaça direta ao agronegócio mato-grossense, especialmente à cadeia da carne bovina, uma das principais forças econômicas do estado.
“Como maior produtor de carne bovina do país, com rebanho superior a 30 milhões de cabeças, Mato Grosso pode ser diretamente afetado pela medida, que traz insegurança ao comércio internacional e pressiona o custo de produção no campo”, aponta a Famato em nota.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apenas em 2024 Mato Grosso exportou 39.039 toneladas de carne bovina para os Estados Unidos, de um total de 303.149 toneladas embarcadas pelo Brasil. Até junho de 2025, o estado já soma 26,55 mil toneladas enviadas ao mercado norte-americano, o que reforça a importância da relação comercial entre as duas nações.
Para a Famato, a imposição da tarifa pode provocar reflexos em toda a cadeia produtiva, desde o produtor rural até os frigoríficos, e comprometer o desempenho das exportações em um momento de instabilidade econômica global.
A entidade cobra uma postura firme por parte do governo brasileiro, com foco na preservação da competitividade do agro nacional e na garantia da segurança jurídica nas relações comerciais internacionais. “É essencial uma resposta diplomática à altura, que assegure previsibilidade e estabilidade ao setor produtivo”, reforça a federação.
A fala da Famato se soma a outras manifestações de entidades mato-grossenses, como a Fiemt e lideranças políticas, entre elas o governador Mauro Mendes e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Todos compartilham a preocupação com os efeitos da decisão americana e defendem ações institucionais para proteger os interesses brasileiros no comércio exterior.
Alline Marques
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Menor demanda de tilápia pressiona cotações em junho

A tilápia se manteve na liderança da espécie mais exportada (Foto: Jefferson Christofoletti)
Levantamento do Cepea mostra que os preços da tilápia caíram em junho em todas as regiões acompanhadas, como já era esperado pelo setor. Segundo o Centro de Pesquisas, a retração esteve atrelada à menor demanda no mercado interno, comportamento típico durante o inverno, quando o consumo de pescado tende a diminuir.
Agentes consultados pelo Cepea relatam que indústrias reduziram o ritmo de abate e de compra de tilápia, reflexo direto da queda na procura por parte de redes varejistas, centrais de abastecimento (Ceasas) e estabelecimentos de food service, como bares e restaurantes.
Quanto às exportações brasileiras de tilápia, o volume embarcado em junho caiu pelo terceiro mês seguido. Foram 1.288 toneladas, baixas de 9,3% em relação a maio e de 9,7% frente a junho/24, conforme dados da Secex analisados pelo Cepea.
Já no acumulado do semestre deste ano, as 8.752 toneladas exportadas superam em expressivos 40,2% a quantidade enviada em igual intervalo de 2024.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Tarifa dos EUA ameaça exportação em Mato Grosso com foco em carne

Tarifa dos EUA ameaça exportação em Mato Grosso com foco em carne – Foto: CenárioMT
Os Estados Unidos anunciaram uma tarifa de 50% sobre cerca de 40 produtos exportados por Mato Grosso, com previsão de entrada em vigor em 1º de agosto. A medida foi comunicada nesta quarta-feira (9) pelo presidente Donald Trump e é vista como retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal.
De janeiro a junho de 2025, o estado faturou US$ 166,37 milhões em vendas para os EUA, segundo dados do MDIC. O principal item da pauta é a carne bovina congelada, com mais de 20 milhões de quilos embarcados. Também foram exportados carne resfriada, sebo, madeiras tropicais, ovos, gelatina, feijão, ouro de baixo valor e até rabos bovinos.
Em nota, a Federação da Agricultura e Pecuária do estado manifestou preocupação com os possíveis impactos diretos nas exportações, destacando a carne bovina como o setor mais vulnerável. A entidade alertou para o aumento de custos de produção e a insegurança no comércio internacional. Em 2025, até junho, já foram exportadas 26,5 mil toneladas de carne bovina aos EUA, volume inferior ao registrado em 2024, quando somou 39 mil toneladas. A federação defende uma postura diplomática firme do governo brasileiro para evitar prejuízos ao setor agropecuário.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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