Agronegócio
Terminal de Contêineres de Paranaguá Amplia Capacidade e Reforça Sustentabilidade com Novos Navios Movidos a GNL
Reprodução
Na última semana de junho, a TCP, administradora do Terminal de Contêineres de Paranaguá, recebeu o navio porta-contêineres CMA CGM BUZIOS, o primeiro de uma nova geração de seis embarcações “prontas para biometano e e-metano”. Com aerodinâmica aprimorada, esses navios têm como objetivo atender o Brasil no serviço semanal SEAS2, que conecta Paranaguá ao continente asiático. A iniciativa está alinhada com os princípios de sustentabilidade ESG.
O Grupo CMA CGM, líder global em soluções marítimas, terrestres, aéreas e logísticas, já colocou em operação nesta rota os navios CMA CGM BAHIA, BUZIOS, PARATY, SAO PAULO, BELEM e, em breve, CMA CGM AMAZONIA. Essas embarcações, que levam nomes de cidades e estados icônicos do Brasil, possuem 336 metros de comprimento, 51 metros de largura e capacidade para transportar 13.264 TEU (unidade equivalente a contêineres de 20 pés).
Sustentabilidade e Inovação Tecnológica
Os navios desta frota emitem 28% menos gases de efeito estufa comparados aos porta-contêineres convencionais, graças ao sistema de recirculação de gases de escape (ICER) e ao uso de gás natural liquefeito (GNL), além de estarem preparados para biometano e e-metano. Essas embarcações destacam-se também pela cor verde e pelo “windshield”, estrutura que melhora a aerodinâmica e aumenta a eficiência energética.
Carolina Merkle Brown, gerente comercial de armadores da TCP, comenta: “A operação destes navios com propulsão a GNL está alinhada com nosso compromisso de sustentabilidade e inovação, contribuindo para um futuro mais verde e eficiente no transporte marítimo. Isso atende a uma demanda crescente do mercado e de nossos clientes por práticas sustentáveis e responsáveis.”
Neusa Marcelino, CEO da CMA CGM Brasil, acrescenta: “A chegada dos navios movidos a GNL ao Brasil marca uma nova era no transporte marítimo brasileiro, demonstrando nosso compromisso com metas econômicas sustentáveis. Este investimento apoia ativamente os negócios e iniciativas sustentáveis de nossos clientes, permitindo atender a volumes adicionais e reduzir a pegada ambiental das remessas.”
Impactos Econômicos e Logísticos
A atualização da frota aumenta a capacidade de escoamento no Terminal de Paranaguá. Os navios de 336 metros de comprimento são os maiores a atracar regularmente no terminal, superando o tamanho médio das embarcações anteriores, de 299 metros.
Carolina Merkle Brown explica: “A atualização contribuirá para o desenvolvimento econômico das regiões atendidas, sendo o primeiro serviço a atender dois portos no Norte da China, criando oportunidades de importação e exportação. Setores como carnes congeladas, eletrônicos, autopeças e produtos químicos e petroquímicos serão os mais beneficiados.”
Recordes de Produtividade e Investimentos em Sustentabilidade
A TCP vem alcançando recordes consecutivos de produtividade. Em maio de 2024, o terminal movimentou 136.201 TEUs em um único mês. Em 28 de abril, atingiu a marca de meio milhão de TEUs 42 dias antes do que em 2023.
Em termos de sustentabilidade, a TCP converteu dois guindastes RTGs para reduzir em 95% as emissões de CO₂ e diminuir em 90% o custo de manutenção. Adquiriu também um novo ônibus elétrico com capacidade para 80 passageiros, que garante zero emissões de poluentes e é utilizado para o transporte de colaboradores dentro do pátio de operações, com 480 mil metros quadrados.
Essas iniciativas refletem o compromisso da TCP e do Grupo CMA CGM com a sustentabilidade e a inovação, promovendo um futuro mais verde e eficiente no setor de transporte marítimo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil vai vender frango para um dos maiores consumidores do sudeste europeu
Divulgação
O Brasil deu mais um passo na expansão de suas exportações de carne de aves ao conquistar a autorização para vender o produto à Bósnia e Herzegovina, um dos maiores consumidores do sudeste europeu. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (27.11).
A entrada nesse mercado reflete a crescente confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e fortalece a posição do país como um dos principais fornecedores de proteína animal do mundo.
Com uma população de 3,2 milhões de habitantes, majoritariamente rural, e uma renda per capita de cerca de US$ 8,5 mil, a Bósnia e Herzegovina apresenta uma demanda significativa por carnes avícolas de alta qualidade. “Esse mercado é altamente relevante para os exportadores brasileiros, principalmente devido à necessidade de complementar a produção local”, destacou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Desde o início da gestão do ministro Carlos Fávaro, o Brasil tem intensificado sua presença internacional com mais de 70 missões realizadas em 44 países. Esse esforço resultou na abertura de 281 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros em menos de dois anos.
O país já exporta carne de frango para 153 mercados e segue como o maior exportador e terceiro maior produtor global do produto. Recentemente, o Brasil ampliou seu alcance com habilitações no Reino Unido, Filipinas, Chile, e África do Sul, além de ajustes em mercados como México e Singapura.
A entrada na Bósnia e Herzegovina marca mais um ponto estratégico na diversificação dos destinos das exportações brasileiras. Embora a União Europeia represente apenas 4,1% das exportações de carne de frango do Brasil de janeiro a outubro de 2024, a inclusão de novos mercados no continente reflete a solidez e qualidade dos produtos brasileiros.
O ministro Fávaro destacou a relevância do agronegócio para a economia brasileira, reforçando que o setor é fundamental para o equilíbrio da balança comercial. “O agro é a mola propulsora da economia brasileira, garantindo segurança alimentar ao mundo e ampliando nosso portfólio de mercados com qualidade e constância”, afirmou.
Com essa conquista, o Brasil reafirma seu papel como protagonista no comércio global de alimentos e amplia sua presença em mercados estratégicos, garantindo um futuro promissor para o agronegócio nacional.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Indea capacita técnicos para impedir entrada em MT de fungo que afeta plantações de mandioca
A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules – Foto por: Divulgação/Embrapa
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) preparou o quadro técnico de servidores que atuam na defesa sanitária vegetal da autarquia para evitar a entrada do fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), conhecido popularmente como vassoura-de-bruxa da mandioca.
Esta doença fitossanitária foi detectada em agosto deste ano pela primeira vez no Brasil, e está atualmente presente no território do Amapá. Lá tem causado prejuízos, principalmente para a comunidade indígena e integrantes da agricultura familiar, nas plantações de mandioca, ao deixar os ramos das plantas secos e deformados.
Em Mato Grosso, o Indea, para proteger o território desse fungo e outras pragas que aqui ainda não adentraram, realizou nos meses de outubro e novembro reuniões regionalizadas com a participação de fiscais e agentes fiscais. Nesses encontros foram demonstradas as características do fungo que atinge a planta da mandioca, além de outras que também requerem igual atenção nos trabalhos de vigilância. As reuniões, que envolveram todo o quadro integrante da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), passaram pelas cidades de Cuiabá, Água Boa, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta.
“Nesses encontros foram apresentadas as características da doença para que durante as atividades de inspeção, realizadas nas fiscalizações volantes e de campo, sejam identificadas de pronto e adotadas medidas para a contenção da proliferação do fungo”, explica o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.
Além disso, ele acrescenta que a Instituição vai avançar no cadastramento de todas as propriedades produtoras e reforçar as fiscalizações do trânsito de mudas (ramas) e tubérculos nas regiões de divisa do Estado.
Para evitar a entrada vassoura-de-bruxa da mandioca, a população pode colaborar, da seguinte forma:
– não trazer mandioca ou mudas (ramas) oriundas do Estado do Amapá para Mato Grosso; comunicar ao Indea caso encontre sintomas suspeitos da doença, como amarelecimento das folhas, superbrotamento, enegrecimento dos vasos e morte das plantas.
O Indea está presente em 139 dos 142 municípios de Mato Grosso.
Características
A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. A infestação pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água.
Produção
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso conta com 15 mil estabelecimentos comerciais plantando mandioca, produziu em 2023 mais de 265 mil toneladas e tem a cidade de Paranatinga como o maior produtor.
Luciana Cury | Indea
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção agropecuária brasileira deve alcançar R$ 1,31 trilhão diz o Mapa
Imagem Ilustrativa
O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira para a safra 2024/2025 foi estimado em R$ 1,31 trilhão, representando um crescimento de 7,6% em relação ao ciclo anterior. Divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a projeção aponta que as lavouras contribuirão com R$ 874,80 bilhões (67,7% do total), enquanto a pecuária será responsável por R$ 435,05 bilhões (32,6%).
O desempenho positivo reflete avanços em diversas culturas e atividades pecuárias. Na agricultura, o destaque ficou para a soja e o arroz, cuja alta na produção foi determinante para o aumento do VBP. Já para a laranja e o café, o principal fator foi a valorização dos preços. No setor pecuário, a recuperação dos preços teve o maior impacto nos resultados, indicando uma melhora significativa na rentabilidade dos rebanhos.
Os dados, baseados em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e preços coletados de fontes oficiais, também mostram avanços em relação à safra 2023/2024, que teve crescimento de 6,7% nas lavouras e 9,5% na pecuária. O estudo abrange 19 culturas agrícolas e cinco atividades pecuárias, oferecendo um panorama detalhado da economia rural brasileira.
O VBP, divulgado mensalmente, é um indicador essencial para avaliar o desempenho do setor agropecuário e projetar tendências econômicas no campo. Com esses números, o Brasil reforça seu papel de liderança na produção global de alimentos, destacando-se não apenas pela quantidade, mas também pela diversificação e eficiência produtiva.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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