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Meio Ambiente

Pastagens de inverno apresentaram crescimento lento

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Foto: Canva

 

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (18/07) pela Emater/RS-Ascar, a alta umidade, a baixa luminosidade e o frio prejudicaram o desenvolvimento das forrageiras no Rio Grande do Sul. As pastagens de inverno apresentaram crescimento lento, com algumas plantas queimadas pelas geadas. As áreas de campo nativo continuam a sofrer declínio acentuado após dias seguidos de baixas temperaturas, que impediram o crescimento das plantas. O pisoteio contínuo dos rebanhos reduziu a capacidade de suporte das pastagens, predominando espécies de valor forrageiro inferior.

Na região administrativa de Bagé, em Hulha Negra, o crescimento das plantas praticamente paralisou após um bom acúmulo de forragem em junho, quando as temperaturas eram mais altas. A falta de umidade também é um fator limitante em vários municípios, embora as precipitações registradas em 14/07 devam promover melhor desenvolvimento, especialmente se houver retorno de temperaturas mais amenas e dias ensolarados nos próximos dias. Em Manoel Viana, onde não choveu e não há previsão imediata de chuvas, as pastagens continuam estagnadas, e a aplicação de Nitrogênio para estimular o crescimento não pode ser realizada devido ao solo muito seco.

Na região de Caxias do Sul, o manejo das pastagens foi prejudicado pela umidade, causando arrancamento e compactação e comprometendo a qualidade nutricional. O campo nativo produziu bom volume, mas de baixa qualidade forrageira. Em Erechim, as chuvas, baixas temperaturas, geadas e limitada luminosidade prejudicaram o desenvolvimento das pastagens anuais de inverno, resultando em áreas encharcadas e perdas significativas por pisoteio.

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Na região de Ijuí, as forrageiras anuais de inverno estão com desenvolvimento comprometido e dificuldades de rebrote após o pastejo. Devido ao excesso de umidade no solo, não foi possível semear novas áreas nem replantar as áreas danificadas pelas chuvas. Em Passo Fundo, o excesso de umidade e frio limita a oferta de forragem e o número de horas de pastoreio, com adubações em cobertura suspensas devido à umidade excessiva dos solos.

Em Pelotas, as temperaturas médias abaixo de 10 °C e a baixa insolação têm prejudicado significativamente a qualidade e o crescimento das pastagens nativas. Em Santa Maria, os campos nativos continuam com crescimento estagnado, com danos causados pelas últimas geadas. Em Santa Rosa, as geadas afetaram significativamente as pastagens de braquiária cultivadas, que têm baixa tolerância ao fenômeno, e as áreas de campo nativo, especialmente piquetes diferidos, foram afetadas, causando intensa senescência das plantas e redução do consumo pelos rebanhos.

Na região de Soledade, o atraso na implantação das pastagens, especialmente de azevém, reduziu o número de animais prontos para comercialização.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Meio Ambiente

Chuvas Renovam Expectativas para a Safra de Grãos no Tocantins

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De acordo com informações da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) do Governo do Tocantins, os primeiros sinais de chuvas no estado têm trazido alívio e renovado as expectativas dos produtores para a safra 2024/25, que promete ser a maior da história recente. Após um longo período de estiagem, as precipitações ocorreram em um momento fundamental, possibilitando o início da semeadura em uma área recorde e gerando projeções otimistas para a produção.

A soja, a principal cultura do Tocantins, continuará a representar mais de 59% da produção total de grãos no estado. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que a área cultivada deve crescer mais de 10% em relação à safra anterior, passando de 1,32 milhão para 1,46 milhão de hectares. Esse aumento é resultado tanto da chegada das chuvas quanto da expectativa de melhoria nos preços das commodities, fatores que têm alimentado o otimismo dos produtores.

Além disso, a incorporação de ferramentas tecnológicas está se tornando cada vez mais estratégica no planejamento agrícola. Aplicativos e softwares avançados auxiliam os agricultores a monitorar as condições climáticas em tempo real e prever cenários futuros, facilitando o manejo das culturas, a aplicação de defensivos e o planejamento da colheita. Com essas inovações, os agricultores conseguem ajustar suas operações e aumentar a eficiência, mesmo diante de condições climáticas desafiadoras.

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Embora as chuvas previstas para o Tocantins estejam abaixo das médias históricas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que os volumes são suficientes para garantir boas condições de plantio e o estabelecimento das lavouras. Essa previsão, aliada à preparação dos produtores e ao uso crescente de tecnologia no campo, sustenta o otimismo em relação a uma safra produtiva e abundante.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Meio Ambiente

Chuvas começam a se regularizar no Brasil, diz Inmet

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Nos próximos dias, várias regiões do Brasil, incluindo estados como Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Pará, devem receber chuvas, embora de forma irregular, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O Brasil central tem previsão até de temporais em cidades como Cuiabá, Brasília e Anápolis, acompanhados de ventos fortes e trovoadas.

As chuvas seguem concentradas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e partes de Mato Grosso do Sul, embora ainda de forma irregular nas regiões centrais e principais áreas produtoras de grãos. Essa variabilidade climática representa um grande desafio para os agricultores, que precisam estar atentos às mudanças e adaptar suas práticas para garantir a produtividade das lavouras.

No Norte e Nordeste, as chuvas começam a ganhar força, especialmente na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), trazendo esperanças de regularidade a partir desta segunda quinzena de outubro, essencial para o desenvolvimento das safras agrícolas. Entre as áreas com maior expectativa de chuva estão o Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Rondônia e Pará.

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Regiões como o sul, norte, leste, noroeste e centro de Goiás, além do nordeste e centro-sul de Mato Grosso, também que enfrentaram seca têm previsões de chuvas. O leste, centro-norte e pantanais de Mato Grosso do Sul, assim como São José do Rio Preto, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Ribeirão Preto e Araçatuba, também devem se preparar para chuvas intensas, segundo os meteorologistas.

No norte de Mato Grosso do Sul, cidades do centro e sul do Pará e na costa leste do Nordeste, a previsão é de chuvas, porém com menor intensidade. O oeste do Nordeste, incluindo centro e sul do Maranhão até o oeste da Bahia, também deve se preparar para chuvas.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Meio Ambiente

Plantio mal começou e Conab diz que já está atrasado

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O plantio da safra de soja 2024/25 no Brasil mal começou e já está com um atraso significativo, com apenas 9,1% da área plantada até 13 de outubro, conforme levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No mesmo período do ano passado, a semeadura já estava em 19%. E, segundo a companhia, o principal vilão por essa lentidão é a irregularidade das chuvas, especialmente em Mato Grosso, que é o maior estado produtor do país.

Em contraste, no Paraná, as chuvas da última semana beneficiaram tanto o plantio quanto o desenvolvimento vegetativo das lavouras, principalmente na região oeste do estado. No Rio Grande do Sul, as precipitações têm dificultado o início da semeadura, mas os produtores já estão preparando o solo para a plantação.

A Conab também divulgou sua primeira previsão oficial para a safra de grãos 2024/25, apontando um crescimento de 2,8% na área plantada com soja, apesar dos atrasos no plantio. A produção da oleaginosa, no entanto, deve aumentar em 12,7%, totalizando 166,05 milhões de toneladas. Esse crescimento na área é um dos menores registrados desde a safra 2009/10, refletindo os desafios enfrentados nas principais regiões produtoras.

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A estatal divulgou sua primeira estimativa oficial para a safra de grãos 2024/25, prevendo um aumento de 2,8% na área de soja, mesmo com os atrasos no plantio. A produção deve crescer 12,7%, atingindo 166,05 milhões de toneladas, apesar do atual atraso.

As estimativas indicam que o crescimento da área plantada com soja é um dos menores desde a safra 2009/10, refletindo os desafios enfrentados devido ao início tardio das chuvas nas principais regiões produtoras.

No que diz respeito ao trigo, a Conab reduziu sua previsão de produção para 2024 em 6,2%, somando 8,26 milhões de toneladas. No entanto, analistas apontam que essa estimativa ainda pode ser excessiva, especialmente nas regiões do sudeste, onde as condições climáticas podem impactar a qualidade e a quantidade da colheita.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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