Agronegócio
Brasil se destaca no cenário mundial com agricultura sustentável e multimilionária

Exportações do agronegócio alcançaram US$ 37,4 bilhões, enquanto o país segue como líder mundial na produção agrícola sustentável – Freepik
No cenário global, o Brasil desponta como uma potência de destaque na agricultura, tanto por sua abordagem sustentável quanto pela receita de sua indústria. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país se posiciona à frente de outros no que diz sobre crescimento da produtividade baseada em ciência e tecnologia e em produção por unidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Tal constatação o levou ao patamar de líder mundial em produção agrícola sustentável, solidificando um setor que se desenvolve cada vez mais.
Essa expansão se reafirma na receita do nicho – as exportações do agronegócio atingiram um recorde no primeiro trimestre de 2024, totalizando mais de US$ 37,4 bilhões, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária.
Além disso, a adoção de práticas agrícolas inovadoras, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), e o uso de biotecnologia têm permitido ao Brasil manter altos níveis de produção sem sacrificar a preservação ambiental. A ILPF é uma estratégia que combina a produção agrícola, pecuária e florestal em uma mesma área, promovendo a sinergia entre essas atividades e otimizando o uso da terra. Essas técnicas não apenas aumentam a eficiência e a produtividade das culturas, mas também contribuem significativamente para a redução das emissões de GEE, demonstrando que é possível alinhar crescimento econômico com sustentabilidade. O compromisso do país com a agricultura sustentável é reforçado por políticas públicas que incentivam a pesquisa e o desenvolvimento, bem como a adoção de tecnologias limpas pelos produtores rurais.
Os impactos positivos dessa abordagem são evidentes não apenas no mercado internacional, mas também na economia doméstica. A organização do setor agrícola brasileiro gera empregos diretos e indiretos, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico em várias regiões. Vale ressaltar que o avanço tecnológico e a eficiência na produção garantem que o Brasil continue a ser um fornecedor de destaque, ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade ambiental.
O papel das indústrias
Nesse panorama, as indústrias fornecedoras de produtos agrícolas desempenham um papel essencial na promoção dessa sustentabilidade. Investindo significativamente em pesquisa e desenvolvimento, essas indústrias criam soluções inovadoras, como fertilizantes com formulações diferenciadas, adjuvantes agrícolas e compostos à base de óleos essenciais, como no caso da Hydroplan-EB. O empreendimento se destaca por atuar há 25 anos no cenário nacional pautados na preocupação com o meio ambiente.
“Nós associamos preservação ambiental, responsabilidade social e sucesso econômico ao modelo de negócio”, aponta Francisco Carvalho, gerente comercial do negócio. Para a equipe, como consequência de constantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, é possível apresentar um portfólio ecologicamente correto, visando maior produtividade das culturas e aumento da eficiência no uso dos recursos naturais.
A atuação de estratégias como essa como essa não só melhora a produtividade, mas também minimiza o impacto ambiental, contribuindo para a sustentabilidade a longo prazo. Ao colaborar estreitamente com agricultores e órgãos governamentais, as indústrias de produtos agrícolas são fundamentais na construção de um sistema agropecuário que é ao mesmo tempo produtivo e ecologicamente responsável.
“Para a Hydroplan-EB respeitar o meio ambiente é promover a sustentabilidade do sistema produtivo e, por meio de seus produtos e serviços, conscientizar a importância do uso racional dos recursos naturais na agricultura”, conclui Francisco.
Sobre a Hydroplan-EB:
Com 25 anos de atuação no setor agrícola, a Hydroplan-EB se destaca por seu foco na preocupação ambiental. A marca foi fundada em 1999 e atualmente se consolida como referência no fornecimento de Polímeros, Óleos Essenciais e Fertilizantes Especiais para o plano agrícola.
A partir de fórmulas ecologicamente benéficas, o empreendimento se destaca por oferecer soluções no campo de forma não agressiva.
Mais informações em: http://hydroplan-eb.com/
Kaísa Romagnoli
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mato Grosso deve colher safra recorde de milho, mas setor teme prejuízos

Reprodução
Mato Grosso deve colher uma das maiores safras de milho da história, com produção estimada em 54 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Apesar da boa notícia, o setor produtivo está apreensivo com a rentabilidade, pressionada pela falta de armazenagem e pela queda no preço do grão.
Até a última sexta-feira (04.07), a colheita atingiu 40,20% da área plantada. O avanço foi de 13,21 pontos percentuais na semana, mas ainda abaixo dos 76,28% registrados no mesmo período da safra passada e da média histórica de 59,36%. Em algumas regiões, as chuvas atrasaram o cronograma, embora tenham favorecido o desenvolvimento das lavouras.
Segundo o vice-presidente Oeste da Aprosoja-MT, Gilson Antunes de Melo, apesar de alguns problemas localizados com lagartas, a safra tem desempenho positivo. Ele destaca que a produtividade nas áreas plantadas primeiro está muito acima da média dos últimos anos, e até mesmo as áreas marginais, plantadas por último, devem ter bom rendimento.
Conforme o Imea, a produtividade média é de 126,25 sacas por hectare, a maior já registrada no estado. O número representa um aumento de mais de 7% em relação à última estimativa. A informação foi confirmada após 36 dias de visitas a 82 municípios, com 538 avaliações em campo. As regiões médio-norte, oeste e sudeste apresentam os melhores resultados. Já no norte e nordeste do estado, a produtividade ficou abaixo do esperado.
Mesmo com uma safra histórica, a falta de armazéns preocupa. Segundo Gilson Antunes, o produtor precisa de 117 a 120 sacas por hectare para cobrir os custos. Quem não tem estrutura de armazenagem é obrigado a vender agora, com preços baixos e pouca margem de lucro. Ele alerta que a falta de espaço pode resultar novamente em caminhões parados nas estradas servindo de depósito até que o grão seja escoado aos portos.
A incerteza sobre a próxima safra de milho também preocupa a cadeia da carne, já que o grão é a base da alimentação animal. O médico veterinário da Acrismat, Júnior César Santos, afirma que qualquer redução na oferta do milho impacta diretamente o custo da suinocultura. O diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi, explica que o milho é fundamental nos sistemas de engorda intensiva na bovinocultura, e qualquer oscilação na produção ou nos preços interfere nos custos de toda a cadeia.
Com informações do Canal Rural MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produtor de MT ganha bônus para pagar financiamento rural; confira

Agricultores de MT terão bônus em parcelas do Pronaf – Agricultores de MT terão bônus em parcelas do Pronaf
Agricultores familiares de Mato Grosso terão direito a desconto no pagamento de parcelas de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) neste mês de agosto. A medida faz parte da Portaria SAF/MDA nº 340, publicada nesta terça-feira (08.07) pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
De acordo com a portaria, os bônus são concedidos quando o preço de mercado de um produto fica abaixo do preço mínimo de garantia. Em Mato Grosso, dois produtos tiveram direito ao benefício: arroz longo fino em casca e feijão caupi.
No caso do arroz, o preço de garantia é de R$ 80,00 a saca de 60 kg, mas o preço de mercado ficou em R$ 66,38, gerando um desconto de 17,03%. Já o feijão caupi, que tem preço de garantia de R$ 285,06 por saca, teve preço de mercado de R$ 147,50, resultando em bônus de 48,26%.
Com isso, os agricultores podem abater esse percentual do valor das parcelas ou na liquidação das dívidas do Pronaf. O objetivo é ajudar a equilibrar as contas da agricultura familiar quando os preços caem demais no mercado.
Os descontos valem para pagamentos feitos entre 10 de julho e 09 de agosto. A lista com todos os produtos contemplados foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Lucione Nazareth/VGNAgro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Castanha de baru brasileira ganha acesso ao mercado europeu

Castanha de baru brasileira ganha acesso ao mercado europeu – Reprodução
O governo brasileiro celebrou a autorização da União Europeia para a importação de castanhas torradas de baru produzidas no Brasil. A medida abre novas oportunidades de mercado para o produto, considerado um “superalimento”, especialmente valorizado nos segmentos de alimentos funcionais e naturais.
A abertura é considerada um passo importante para a valorização da bioeconomia brasileira e dos produtos nativos do Cerrado no cenário internacional.
A União Europeia, com mais de 447 milhões de habitantes, é o segundo maior destino das exportações agropecuárias brasileiras. Em 2024, o bloco importou mais de US$ 23 bilhões em produtos do Brasil, com destaque para soja, café e itens florestais.
Com a inclusão da castanha de baru, o agronegócio brasileiro soma 389 aberturas de mercado desde o início de 2023. O avanço é resultado de uma articulação entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
VGN
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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