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Agronegócio

Com precaução contra Doença de Newcastle, Expointer não terá aves

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Foto: Foto: Gustavo Mansur/Secom

 

A 47ª Expointer, que ocorrerá de 24 de agosto a 1º de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contará com 3.458 animais de argola, quase o mesmo número do ano passado, com uma leve redução de 0,63%. Estarão presentes ovinos, bovinos de corte, leite e mistos, zebuínos, bubalinos, equídeos, caprinos e pequenos animais como coelhos e chinchilas. No entanto, pássaros e aves não participarão desta edição devido a medidas de contenção sanitária.

De acordo com informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul, a decisão de excluir pássaros e aves foi tomada após a detecção de um foco de doença de Newcastle (DNC) em um estabelecimento comercial em Anta Gorda (RS). “Estão sendo aplicadas medidas de contenção e mitigação, conforme o Plano de Contingência Geral, com ações específicas pelo Serviço Veterinário Oficial”, explicou Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi.

Para enfrentar a situação, foi mobilizado o Grupo Especial de Atenção a Suspeitas de Enfermidades Emergenciais (GEASE/RS), que estabeleceu um Centro de Operações no município afetado. Além disso, foram criadas oito barreiras sanitárias para controlar a movimentação e desinfecção de veículos na área de risco.

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Apesar das adversidades climáticas enfrentadas em maio, a confiança dos expositores em retomar seus negócios é evidente na 47ª Expointer. “Em função dos eventos climáticos, esperávamos uma diminuição maior, mas os números estão praticamente estáveis, o que demonstra a confiança dos expositores”, afirmou Pablo Charão, comissário-geral da Expointer.

A participação de ovinos caiu 11%, em parte devido às enchentes e também à Feira Nacional de Ovinos (Fenovinos) realizada em julho. No entanto, haverá a estreia da raça Dohne Merino, de dupla aptidão, lã e carne, originária da África do Sul.

Entre os bovinos de corte, destaca-se o retorno da raça Senepol, ausente desde 2021, enquanto a participação de zebuínos aumentou 3,77%, com destaque para a raça Nelore. Nos bovinos de leite, a raça Jersey viu um aumento significativo de 89,39% no número de inscritos, devido à exposição nacional dentro da Expointer.

Nos equídeos, houve uma redução de 80% na participação dos Jumentos Pega, mas a novidade fica por conta da inscrição de quatro mulas. Entre os pequenos animais, coelhos e chinchilas apresentaram um aumento de 44% em relação a 2023.

“A Expointer vem mantendo seus números praticamente estáveis em relação à participação de animais. Esperamos um excelente evento de retomada para mostrar a força do povo gaúcho”, concluiu Charão.

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AGROLINK – Aline Merladete

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mato Grosso deve colher safra recorde de milho, mas setor teme prejuízos

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milho:-perspectiva-de-oferta-elevada-pressiona-as-cotacoes

Reprodução

 

Mato Grosso deve colher uma das maiores safras de milho da história, com produção estimada em 54 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Apesar da boa notícia, o setor produtivo está apreensivo com a rentabilidade, pressionada pela falta de armazenagem e pela queda no preço do grão.

Até a última sexta-feira (04.07), a colheita atingiu 40,20% da área plantada. O avanço foi de 13,21 pontos percentuais na semana, mas ainda abaixo dos 76,28% registrados no mesmo período da safra passada e da média histórica de 59,36%. Em algumas regiões, as chuvas atrasaram o cronograma, embora tenham favorecido o desenvolvimento das lavouras.

Segundo o vice-presidente Oeste da Aprosoja-MT, Gilson Antunes de Melo, apesar de alguns problemas localizados com lagartas, a safra tem desempenho positivo. Ele destaca que a produtividade nas áreas plantadas primeiro está muito acima da média dos últimos anos, e até mesmo as áreas marginais, plantadas por último, devem ter bom rendimento.

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Conforme o Imea, a produtividade média é de 126,25 sacas por hectare, a maior já registrada no estado. O número representa um aumento de mais de 7% em relação à última estimativa. A informação foi confirmada após 36 dias de visitas a 82 municípios, com 538 avaliações em campo. As regiões médio-norte, oeste e sudeste apresentam os melhores resultados. Já no norte e nordeste do estado, a produtividade ficou abaixo do esperado.

Mesmo com uma safra histórica, a falta de armazéns preocupa. Segundo Gilson Antunes, o produtor precisa de 117 a 120 sacas por hectare para cobrir os custos. Quem não tem estrutura de armazenagem é obrigado a vender agora, com preços baixos e pouca margem de lucro. Ele alerta que a falta de espaço pode resultar novamente em caminhões parados nas estradas servindo de depósito até que o grão seja escoado aos portos.

A incerteza sobre a próxima safra de milho também preocupa a cadeia da carne, já que o grão é a base da alimentação animal. O médico veterinário da Acrismat, Júnior César Santos, afirma que qualquer redução na oferta do milho impacta diretamente o custo da suinocultura. O diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi, explica que o milho é fundamental nos sistemas de engorda intensiva na bovinocultura, e qualquer oscilação na produção ou nos preços interfere nos custos de toda a cadeia.

Com informações do Canal Rural MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produtor de MT ganha bônus para pagar financiamento rural; confira

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Agricultores de MT terão bônus em parcelas do Pronaf – Agricultores de MT terão bônus em parcelas do Pronaf

 

Agricultores familiares de Mato Grosso terão direito a desconto no pagamento de parcelas de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) neste mês de agosto. A medida faz parte da Portaria SAF/MDA nº 340, publicada nesta terça-feira (08.07) pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

De acordo com a portaria, os bônus são concedidos quando o preço de mercado de um produto fica abaixo do preço mínimo de garantia. Em Mato Grosso, dois produtos tiveram direito ao benefício: arroz longo fino em casca e feijão caupi.

No caso do arroz, o preço de garantia é de R$ 80,00 a saca de 60 kg, mas o preço de mercado ficou em R$ 66,38, gerando um desconto de 17,03%. Já o feijão caupi, que tem preço de garantia de R$ 285,06 por saca, teve preço de mercado de R$ 147,50, resultando em bônus de 48,26%.

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Com isso, os agricultores podem abater esse percentual do valor das parcelas ou na liquidação das dívidas do Pronaf. O objetivo é ajudar a equilibrar as contas da agricultura familiar quando os preços caem demais no mercado.

Os descontos valem para pagamentos feitos entre 10 de julho e 09 de agosto. A lista com todos os produtos contemplados foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Lucione Nazareth/VGNAgro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Castanha de baru brasileira ganha acesso ao mercado europeu

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Castanha de baru brasileira ganha acesso ao mercado europeu – Reprodução

 

O governo brasileiro celebrou a autorização da União Europeia para a importação de castanhas torradas de baru produzidas no Brasil. A medida abre novas oportunidades de mercado para o produto, considerado um “superalimento”, especialmente valorizado nos segmentos de alimentos funcionais e naturais.

A abertura é considerada um passo importante para a valorização da bioeconomia brasileira e dos produtos nativos do Cerrado no cenário internacional.

A União Europeia, com mais de 447 milhões de habitantes, é o segundo maior destino das exportações agropecuárias brasileiras. Em 2024, o bloco importou mais de US$ 23 bilhões em produtos do Brasil, com destaque para soja, café e itens florestais.

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Com a inclusão da castanha de baru, o agronegócio brasileiro soma 389 aberturas de mercado desde o início de 2023. O avanço é resultado de uma articulação entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

VGN

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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