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Agricultura

Empresa de sementes apresenta mais de 10 novas soluções para a horticultura nacional

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As novidades visam auxiliar os principais desafios dos produtores, oferecendo benefícios como maior produtividade e resistência a doenças e intempéries – Fotos: Divulgação

 

 

A Agristar do Brasil, empresa referência no desenvolvimento, produção e comercialização de sementes, traz, em mais um ano, novas soluções para o setor de horticultura. Apresentados durante o Open Field Day e Hortitec, os mais de dez lançamentos das linhas Topseed Premium, Superseed e TSV Sementes incluem diferentes culturas e podem ser cultivados em diversas regiões do país.

“Com o objetivo de aumentar a produtividade e apresentar resultados financeiros diante das principais dificuldades enfrentadas pelos produtores, os lançamentos possuem tecnologia de ponta e têm se adaptado muito bem nas diferentes regiões, de Norte a Sul do país”, afirma o diretor de Desenvolvimento de Produtos da Agristar, Mauricio Coutinho.

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Alfaces

Da linha TSV Sementes, a alface crespa Jamila é conhecida por apresentar uma planta vigorosa, com folhas compactas e firmes e com boa tolerância ao pendoamento precoce e ao míldio. Dedicada ao cultivo de inverno, pode ser plantada em cultivo aberto ou hidroponia. Também se destaca no pós-colheita, sobretudo porque suas folhas demoram a murchar.

Já a alface lisa Lisandra, da mesma linha, possui características semelhantes e propicia uma boa produção mesmo em condições adversas. “Com pouca ou quase nenhuma formação de cabeça, a Lisandra auxilia no maior controle de pragas e doenças, visto que os insetos não conseguem se alojar nas partes mais fechadas da planta”, completa o especialista em Brássicas e Folhosas da Agristar, Silvio Nakagawa.

Porta-enxerto e berinjela

Com o objetivo de proporcionar mais vigor às plantas, o porta-enxerto para berinjela Augusto, da linha Topseed Premium, permite que elas cresçam com maior robustez e tolerância a diferentes tipos de doenças, incluindo as de solo. “Outro ponto de destaque é o sistema radicular, que pode alcançar um tamanho até três vezes maior que um pé franco. O Augusto faz com que as plantas absorvam ainda mais nutrientes e se desenvolvam mais resistentes a estresse hídrico e de fatores climáticos”, explica o coordenador de cultura para Cinturão Verde da Agristar, Roberto Araújo.

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Na mesma linha, outro lançamento é a berinjela Innova, cultivar que apresenta a precocidade como um dos seus principais diferenciais. “Seu início de colheita já começa dentro de 55 a 60 dias, sem perder a longevidade de colheita”, diz Araújo. Além disso, o material chama a atenção dos consumidores, devido aos seus frutos brilhantes, uniformes e com cálices sem espinhos.

Beterraba

Ainda na Topseed Premium, a beterraba Triton é mais uma novidade. Apresentando alto potencial produtivo, se destaca em sua aparência, com uma pele lisa, de coloração roxa intensa e ausência de anéis brancos em sua parte interna. “Outra grande vantagem é o potencial para armazenamento. Por exemplo, produtores que possuem câmaras frias, caso haja necessidade, podem armazenar a Triton de quatro a sete meses sem perder sua qualidade e características”, diz o especialista em Bulbos e Raízes da Agristar, Samuel Sant’anna.

Cebola

Se destacando pela sua precocidade, a cebola híbrida Chelsea, da linha Superseed, possui um elevado potencial produtivo e bulbos uniformes e bem arredondados. Além disso, apresenta uma maturação uniforme em campo. “É um material que se adapta muito bem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país e possui alto rendimento de bulbos de classificação caixa três”, explica Sant’anna.

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Cebolinhas

Já no ramo de cebolinhas, a cultivar híbrida Itachi, da Topseed Premium, é um lançamento que traz como diferenciais “a excelente uniformidade, qualidade e coloração, um padrão que agrada ao mercado, tanto compradores como consumidores. E aos produtores que costumam realizar vários cortes durante a produção, a Itachi passa por esse processo sem perder suas características”, conta o especialista Roberto Araújo.

Na linha TSV Sementes, a cebolinha híbrida Naruto traz como benefícios ao produtor um bom perfilhamento, rendimento de volume e peso e alta tolerância ao pendoamento precoce. Assim como a Itachi, a cultivar também pode passar por seções de corte sem alterações na qualidade.

Cenouras

Visando alta produtividade em temperaturas mais elevadas, a Agristar traz ao mercado as cenouras híbridas de verão Solar, da Superseed, e Vitória, da Topseed Premium. Ambas possuem características semelhantes e podem ser produzidas em diferentes regiões do Brasil.

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“Os materiais apresentam uma coloração laranja intensa, pele lisa e uniformidade. Podem ser cultivados desde o Nordeste até o Sul do país, oferecendo alta tolerância ao complexo de queima de folhas e aos nematoides. Além disso, comparado a outros materiais concorrentes no mercado, as cultivares alcançam cerca de 200 a até 600 caixas a mais por hectare. São opções com rendimento de cenouras de classificação 3A muito elevado”, explica o especialista Samuel Sant’anna.

Quiabo

No segmento de quiabos, a linha TSV Sementes traz como novidade o Hulk, material com precocidade – iniciando a produção dentro de 50 a 60 dias – e crescimento com brotação lateral – em uma planta com aproximadamente 70 dias de transplante, por exemplo, foi possível observar uma média de quatro a cinco brotos laterais, com até seis frutos cada um.

A longevidade de colheita, considerando a época de plantio, também é outro ponto forte do Hulk. Há produtores que relataram uma longevidade de cinco a seis meses e outros que alcançaram quase um ano.

Tomates

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O mercado de tomaticultura também ganha duas novidades: os tomates salada híbridos Nivus, da Topseed Premium, e Taos, da Superseed. Com frutos arredondados e grandes, as cultivares, apesar de vigorosas, desenvolvem pencas compactas, ou seja, com menor distância entre elas, o que contribui para a padronização e produtividade.

“O Nivus vem sendo cultivado em algumas regiões do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e apresenta boa resistência, por exemplo, ao vira-cabeça. Já o Taos se destaca nos períodos de chuva devido a sua excelente sanidade foliar e a casca forte”, compartilha o especialista em Tomates e Pimentões da Agristar, Thiago Teodoro.

Sobre a Agristar

A Agristar é movida pela paixão ao campo e pelo desafio de superar limites. Com mais de 60 anos de existência, é uma das maiores empresas do país no desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de hortaliças e frutas. Atua no mercado profissional com as linhas Topseed Premium, Topseed, Superseed e TSV Sementes, e no segmento de jardinagem, hobby e lazer através das linhas Topseed Garden e TSV Sementes. Com capital 100% nacional e com uma ampla e moderna infraestrutura, a Agristar tem orgulho em conhecer a sua terra e assim desenvolver e testar produtos de alto desempenho. Sediada em Santo Antônio de Posse (SP), a empresa possui quatro estações experimentais e uma unidade de pesquisa e melhoramento estrategicamente localizadas nos estados de SP, MG, SC e RN, que asseguram o desenvolvimento de produtos adaptados para os mais diversos climas e regiões.

Juliana Bonassa – Attuale Comunicação

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agricultura

No pódio do agro: a produtora de soja premiada que ‘abraçou’ a sustentabilidade

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Foto: Vanessa Bomm/Arquivo Pessoal

“Me apaixonei pelo agronegócio.” Essa é a frase que resume a trajetória de Vanessa Bomm, arquiteta de formação e produtora de soja que, por escolha, decidiu se arriscar no mundo do pai e se apaixonou pelo campo. No início, a agricultora, natural de Palotina, conciliava sua rotina entre obras e lavouras, dois universos distintos, mas ainda predominantemente dominados por homens.

Após 20 anos de profissão como arquiteta, Vanessa decidiu trocar a fita métrica pelas máquinas. “Quando entrei no mundo do plantio, sabia que estava entrando em um grupo muito masculino e estava acostumada a lidar com isso, porque nas obras a maioria eram homens”, diz a produtora.

Aprendizado semeado

Foto: Vanessa Bomm

Há sete anos, Vanessa semeia a soja na propriedade de sua família, no município de Terra Roxa. Neta de italianos vindos do Rio Grande do Sul, ela sempre teve uma conexão com o campo, embora tenha iniciado sua trajetória profissional em outra área. Quando seu pai a convidou para se juntar a ele na lavoura, ela não hesitou. Ouviu o chamado do patriarca e não pensou duas vezes. Mergulhou de cabeça.

Desde então, Vanessa tem vivido e aprendido o ritmo e os desafios do agro e as coisas têm caminhado de forma promissora. Com muito trabalho e dedicação, ela ajudou a consolidar o sucesso da propriedade. “Estamos passando por anos com desafios. Nem sempre conseguimos demonstrar uma grande produção, mas sabemos que não perderemos tudo se adotarmos práticas sustentáveis e outras estratégias.”

Para ela, o segredo está em adaptar-se às dificuldades do clima e do solo, sem deixar de lado uma abordagem responsável e inovadora para garantir a produtividade e a longevidade da lavoura.

Sustentabilidade adotada pela produtora de soja

Vanessa diz que mesmo com muitos desafios, como o clima e as condições do solo, a adoção de práticas mais sustentáveis tem mostrado resultados positivos na lavoura de soja+. “Hoje, técnicas como o plantio de cobertura e a diversificação de raízes têm contribuído para reduzir os impactos no ambiente e criar um sistema produtivo mais resiliente.” Segundo a produtora, as práticas melhoram a qualidade do solo e ajudam a manter a água no solo e a reduzir a erosão, tornando o sistema agrícola mais robusto. Descarbonizacao de carbono, sequestro de carbono.

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A produtora faz parte do Programa PRO Carbono, iniciativa da Bayer, voltada à inovação para uma agricultura sustentável. Algumas ferramentas, desenvolvidas em parceria com a Embrapa, se destacam pela criação de técnicas de baixa emissão e sequestro de carbono, além de quantificar os benefícios ambientais.

E o controle de pragas não fica de fora! O plantio de cobertura, com plantas como aveia, nabo, trigo mourisco, sorgo, milheto e capins braquiária e crotalária, além de controlar pragas de maneira ecológica, protege o solo contra a erosão, melhora a retenção de água e cria um ambiente mais saudável para o crescimento das culturas.

Quando Vanessa entrou para o universo do agro, pôde perceber a dimensão do setor e sua importância para o Brasi. A produtora também destacou a transformação tecnológica que a agricultura está vivendo, com o uso crescente de agricultura digital e tecnologias como o feed view para monitoramento das lavouras.

“No ano em que entrei na fazenda, pude visualizar o impacto dessas inovações no campo. Com o auxílio dessas ferramentas, consegui perceber o desempenho de cada talhão, facilitando o manejo e a tomada de decisões mais assertivas”, detalha Vanessa.

No pódio do agro

Em outubro deste ano, a produtora de soja conquistou o primeiro lugar no Prêmio Mulheres do Agro 2024, na categoria Grande Propriedade. Essa é uma premiação que reconhece as contribuições das mulheres no setor agropecuário. O reconhecimento, que celebra o impacto feminino no agro, marca um dos maiores feitos na trajetória de Vanessa que, ao longo dos anos, tem se dedicado a transformar o campo por meio de práticas sustentáveis, inovação tecnológica e um trabalho que integra tradição e modernidade no agronegócio.

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Agricultura

Exportações de soja devem ultrapassar 2 milhões de toneladas

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Fonte: Appa

As exportações brasileiras de soja em grão devem somar 2,456 milhões de toneladas em novembro, segundo o levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). No mesmo mês de 2023, as exportações de soja atingiram um volume expressivo de 4,599 milhões de toneladas. Segundo a Safras & Mercado, em comparação, em outubro de 2024, o Brasil embarcou 4,443 milhões de toneladas, evidenciando uma leve redução, mas ainda mantendo um ritmo forte de exportações.

Na semana encerrada em 23 de novembro, o Brasil exportou cerca de 480 mil toneladas de soja. Para o período de 24 a 30 de novembro, a ANEC estima um aumento nos embarques, com a previsão de exportação de mais de 660 mil toneladas, o que indica uma aceleração no ritmo de embarques até o final do mês.

Quanto ao farelo de soja, as exportações devem registrar um volume semelhante ao do ano passado, com uma leve queda em relação ao mês anterior. Em novembro, a expectativa é de embarques próximos a 1,9 milhão de toneladas, um valor inferior ao exportado em 2023, mas consideravelmente abaixo do total de outubro de 2024. Na última semana, as exportações de farelo de soja somaram pouco mais de 370 mil toneladas, com uma previsão de aumento nos embarques para o final deste mês.

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Agricultura

Ministro apoia PL da Reciprocidade, que protege exportações brasileiras de regras desiguais

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Foto: Mapa/divulgação

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, manifestou apoio ao projeto de lei 1406/2024, o chamado PL da Reciprocidade, em declaração realizada nesta terça-feira (26). A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, busca impedir que exportações brasileiras sofram prejuízos devido a regras ambientais consideradas rigorosas e desiguais impostas por outros países.

O projeto prevê a não aceitação de acordos internacionais que possam restringir de forma discriminatória o comércio de produtos brasileiros. Segundo Fávaro, o Brasil já adota normas sanitárias e ambientais rígidas, garantindo uma produção de alimentos sustentável e respeitosa ao meio ambiente.

“É muito cabível que a gente possa cobrar a reciprocidade”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil está preparado para discutir boas práticas ambientais, rastreabilidade e transparência em seus processos com qualquer país ou bloco comercial. O objetivo é assegurar aos consumidores a qualidade e a sustentabilidade dos produtos brasileiros.

O que diz o PL 1406/2024?

O PL propõe alterações na Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Entre as mudanças, está a criação do Programa Nacional de Monitoramento da Isonomia Internacional de Políticas Ambientais.

O programa terá como função acompanhar as políticas ambientais de países que mantêm relações comerciais com o Brasil, garantindo isonomia e cobrando a aplicação de práticas sustentáveis globalmente.

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