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Destinação correta de embalagens de defensivos agrícolas é destaque no Dia Nacional do Campo Limpo, em Cuiabá

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Reprodução

 

 

Em sua 20ª edição, o Dia Nacional do Campo Limpo (DNCL) destaca o compromisso unificado do setor agro na busca de atividades mais sustentáveis. Sob o tema “Comemorando juntos as conquistas de todos”, a data reconhece os impactos positivos do Sistema Campo Limpo, o programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas.

No dia 09 de agosto, a partir das 8h30, será realizada a solenidade de abertura da celebração em Mato Grosso. O evento ocorre no auditório da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso) e contará com a presença de autoridades locais e agricultores. Além de Cuiabá, outras 19 cidades estarão engajadas nas celebrações da data.

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Durante a semana de 12 a 16 de agosto, mais de 100 cidades em todo o Brasil realizarão atividades comemorando os resultados de reciclagem obtidos. Somente em 2023, 53,2 mil toneladas de embalagens tiveram uma destinação adequada. Isso só foi possível com a ajuda de todos os elos da cadeia do setor, que incluem agricultores, indústria, revendedores e poder público.

O DNCL é realizado pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), entidade gestora do Sistema Campo. O Instituto, sem fins lucrativos, celebra ainda o marco de mais de 754 mil toneladas de embalagens vazias destinadas de forma ambientalmente correta desde 2002, contribuindo para a redução de 1,05 milhão de toneladas de CO² e emitidas.

Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV, enfatiza a importância do DNCL para o setor agropecuário brasileiro. Segundo ele, “o Instituto é, na prática, o ESG do agro. Esta celebração não apenas reforça o trabalho de toda a cadeia produtiva, mas também consolida o Brasil como líder global na reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas. Em 2023, mais de 53,2 mil toneladas de embalagens foram destinadas corretamente”, ressalta.

O DNCL Portas Abertas proporcionará à comunidade a oportunidade de conhecer de perto as práticas sustentáveis adotadas pelas centrais de recebimento, enquanto palestras educativas e homenagens aos agricultores destacam o papel fundamental desses profissionais na reciclagem e na conservação ambiental.

“As diversas atividades realizadas para marcar a data representam uma oportunidade para a comunidade conhecer de perto o trabalho do Sistema Campo Limpo. Além de aumentar a conscientização e a ampliar a participação de todos em nosso programa, auxiliando no cuidado com o meio ambiente e na manutenção do campo limpo”, destaca Rosangela Soto, coordenadora Regional de Operações inpEV.

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Mais do que um dos principais produtores de grãos, plumas e proteína animal do mundo, Mato Grosso também é referência na reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas. E o Dia Nacional do Campo Limpo é uma data de extrema importância para a agroindústria, principal segmento econômico do estado.

Sobre Sistema Campo Limpo e o inpEV

O Sistema Campo Limpo (SCL) é o programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, que tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre todos os elos da cadeia produtiva (agricultores, fabricantes, registrantes e canais de distribuição), com apoio do poder público. Cada um tem seu papel e suas atribuições definidas por legislação específica.

O Sistema reúne mais de 260 associações de revendas e cooperativas e atende cerca de 2 milhões de propriedades rurais em todo o País, conforme o censo agrícola de 2017.

Com mais de 20 anos de atuação, o inpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é a entidade gestora do Sistema Campo Limpo, com o processo regulamentado pela Lei Federal nº 14.785/23 e o Decreto Federal 4.074/02. É uma instituição sem fins lucrativos, formada por mais de 195 fabricantes e nove entidades representativas da indústria, canal de distribuição e agricultores.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Praia é interditada após ataques de peixes

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Foto: Praia da Figueira/Reprodução

Bonito, reconhecido como um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, enfrenta um momento de atenção devido a ataques de tambaquis na Praia da Figueira. O local foi interditado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) após relatos de mordidas em banhistas, incluindo o caso de uma professora aposentada que perdeu parte de seu dedo ao ser atacada por um tambaqui.

A lagoa artificial, principal área de banho do balneário, permanece interditada, e o Imasul exige a instalação de barreiras físicas e ações educativas para evitar o contato dos visitantes com a água. Enquanto isso, atividades terrestres no complexo foram liberadas, oferecendo opções como trilhas e áreas de lazer.

A prefeitura de Bonito, em nota oficial, destacou a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança (SGS) em seus atrativos turísticos, como forma de aprimorar a experiência dos visitantes e reduzir os riscos. Além disso, o município tem acompanhado de perto os relatos de ataques e reforça que está comprometido em garantir a segurança dos turistas.

Os tambaquis, espécie exótica introduzida artificialmente na lagoa, são conhecidos pela força de sua mordida e têm alarmado especialistas e autoridades ambientais. Medidas adicionais, como barreiras para contenção dos peixes e orientações mais rigorosas aos turistas, foram tomadas pela Praia da Figueira para aumentar a proteção no local.

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As paisagens deslumbrantes e águas cristalinas continuam a atrair visitantes de todo o mundo, mas o município se empenha para que os turistas desfrutem da beleza de Bonito com segurança e responsabilidade.

Com Diário Digital

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Vazamento de herbicidas hormonais reduz produção de olivas no Rio Grande do Sul

Publicado

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Foto: Ibraoliva/Divulgação

 

Entidades representativas dos produtores, governo estadual e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) debateram, nesta quinta-feira, 3 de abril, o uso de herbicidas hormonais e a deriva em sua aplicação durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A reunião foi proposta pelo deputado Elton Weber (PSB) e realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da casa.

O presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, participou da reunião e destacou que o azeite gaúcho recebeu 500 premiações nos últimos cinco anos, mas que há quedas de produtividade e produtores que pensam em desistir. “Pessoas que pretendem entrar no setor estão preocupadas se tem área de soja próxima à sua propriedade. Isso nos traz uma grande preocupação com o nosso futuro, o que que pode acontecer para uma cultura que é uma cultura de médio e longo prazo, se teremos possibilidade de dar continuidade. Será que a fruticultura poderá ser implementada dentro de um bioma que é o bioma Pampa? Aliás, o Rio Grande do Sul tem um bioma que é só seu e também o bioma menos protegido”, relatou.

Fernandes destacou que o Brasil, hoje, não tem uma produção de azeite que atenda toda a população brasileira, sendo mais de 100 milhões de litros consumidos e que os olivicultores esperavam produzir algo próximo de um milhão. Na safra de 2023, foram produzidos cerca de 600 mil litros. Em 2024, houve redução para 192 mil litros e esse ano, provavelmente, não chegará a 300 mil litros. Ele garante que isto também tem a ver com a deriva. “Um nome tão bonito que eu prefiro traduzir de uma maneira mais fácil para que a opinião pública entenda de vez a gravidade desse problema e, no meu entendimento, não é nada mais e nada menos do que vazamento de veneno para as nossas frutas”, declarou. O dirigente concluiu dizendo que é preciso sair do discurso, das normativas.

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Na sequência o presidente do Ibraoliva concedeu seu tempo de fala ao professor de Fruticultura da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Vagner Brasil. Ele salientou que há estudos não só sobre as ações decorrentes da deriva de 2,4-D, tema da audiência pública, mas também do Dicamba e Tripoyr. “Em mudas de oliveira, nós tivemos diminuição de assimilação de CO2 e fotossíntese líquida dentro da aplicação de 2,4-D. Ou seja, a planta diminui em fotossíntese e, se ela diminui em fotossíntese, principalmente para a oliveira, ela está atrapalhando toda uma produção para o próximo ano, onde temos frutos e ramos se desenvolvendo para a próxima safra. Se teve essa deriva, nós já estamos comprometendo, além da safra atual, também a safra do ano anterior”, detalhou.

Brasil também citou outro estudo em laboratórios onde foi aplicada diferentes doses de herbicida no pólen da oliveia. “Isso diminuiu na cultivar arbequina tamanho de tubo polínico, 44% para arbequina e para a koroneiki, 38%. Disse ainda que, em relação à viabilidade de pólen, dependendo da dosagem, 100% do pólen se tornou inviável para o processo de polinização”, esclareceu.

Texto: Ieda Risco/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Gato por lebre? Não, galo por papagaio!

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Divulgação

Um caso inusitado chamou atenção nas redes sociais: um vendedor tentou enganar compradores ao pintar um galo de verde e anunciá-lo como papagaio em uma plataforma de comércio online.

A ave foi colocada à venda por 6.500 rúpias (cerca de R$ 150), mas a fraude foi rapidamente descoberta.

Especialistas destacam que a venda de animais silvestres sem autorização pode configurar crime, alertando consumidores sobre a importância de verificar a procedência dos produtos antes da compra.

No Paquistão e em outros países, práticas fraudulentas como essa podem resultar em sanções legais, reforçando a necessidade de maior fiscalização em ambientes digitais.

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No Brasil já aconteceu algo parecido, o que chamamos de comprar ‘gato por lebre’: há alguns anos uma família carioca foi atraída por um anúncio na internet que oferecia dois filhotes de cães da raça yorkshire por R$ 700.

Os animais ainda teriam pedigree comprovado. A família levou um dos animais e ao chegar na casa, o cãozinho começou a passar mal e foi levado a um veterinário. O filhotinho, na verdade, era um vira-lata e tinha sido pintado para parecer um cachorro de raça.

Nesse caso, a família foi prejudicada por um anúncio falso. O Código de Defesa do Consumidor estabelece pena de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem praticar propaganda enganosa.

Caso o consumidor perceba discrepâncias entre as características, preço ou origem do produto ou serviço ofertado e o anunciado, é fundamental informar os órgãos competentes, como o Procon local, para que as providências cabíveis sejam tomadas.

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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