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Entenda quais são as indicações para os diferente tipos de leite

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Os diferentes tipos de leite possuem diferentes indicações de consumo – Divulgação

 

Fonte de gordura, carboidratos, proteínas, sais minerais e gorduras, o leite é essencial para a nutrição e desenvolvimento humano desde os primeiros momentos de sua vida: afinal, essa é a base da alimentação dos mamíferos. Importante não somente na infância, ele continua a compor as dietas da fase adulta. De acordo com uma pesquisa de 2019 publicada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, “em média, 116,5 quilos de leite (o que equivale a 113,11 litros) são consumidos por cada habitante por ano, e essa quantidade tem aumentado a taxas de 1,2% ao ano”.

Porém, por mais que ele seja uma fonte vital de nutrição, existem pessoas com restrições alimentares ou ao próprio leite. Segundo um estudo realizado pelo laboratório Genera, 51% da população brasileira tem tendência a desenvolver intolerância à lactose, o principal açúcar presente no leite. Uma pessoa com esse diagnóstico tem uma incapacidade de digerir a lactose devido a deficiência ou ausência da enzima lactase, responsável pela digestão desse nutriente.

Outro caso particular seria o de uma pessoa em fase de emagrecimento. Segundo Karine Lima, nutricionista do Órion Complex, “uma pessoa em fase de emagrecimento tende a perder massa muscular. Por isso, é muito importante que ela atinja a quantidade recomendada de proteínas diárias para manter esse tecido muscular. É interessante saber que essa meta pode ser atingida ao mesmo tempo que evita-se o consumo das calorias que vêm do açúcar e da gordura presentes no leite integral, por exemplo”, diz.

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Para atender estas situações, a indústria de laticínios desenvolveu alternativas ao leite integral, como o zero lactose, semidesnatado e desnatado. E estes subtipos têm garantido a muita gente esta fonte importante de alimentação. Na Marajoara Laticínios, eles já correspondem a 40% da produção. Conheça mais sobre os tipos de leite disponíveis para o consumo.

Leite integral

Esse leite não passou por nenhum processo de remoção de gordura, sendo consumido, então com grande parte das suas características nutricionais originais. Geralmente, são comercializados após um processo de pasteurização, que ajuda a garantir maior tempo de validade do produto e segurança ao consumir esse alimento. Segundo a Marajoara Laticínios, esse tipo de leite tem 3% de gordura e também conta com alta concentração de proteínas e cálcio. Ele é indicado para crianças em fase de crescimento, pessoas que não possuem restrições alimentares ou que desejam ganhar peso.

Leite semidesnatado

O leite passou por um processo de remoção de pelo menos 50% do volume de gordura total do alimento, tendo em sua composição de 1,5% a 0,7% desse componente. É importante ressaltar que essa diminuição na concentração de gordura não afeta o volume de proteínas e de cálcio encontrados. Por esse motivo, o semidesnatado é muito valorizado por quem quer controlar a ingestão de calorias e está em processo de transição entre o consumo do integral e o consumo desnatado.

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Leite desnatado

O leite passou pelo processo de remoção total das gorduras encontradas nesse alimento, sendo considerado a versão menos calórica dos três tipos apresentados. Após a remoção da gordura, ainda mantém a mesma quantidade de proteínas, seus micro e macronutrientes, e é recomendado para quem deseja controlar a ingestão de gordura e para quem está em processo de emagrecimento.

Leite sem lactose

Esse leite foi acrescido da enzima lactase, responsável pelo processamento da lactose presente no alimento originalmente. Ele foi adaptado para intolerantes à lactose que possuem dificuldade em digeri-la, e garante os benefícios do leite sem o desconforto digestivo.

Eduarda Leite

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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MS amplia isenção de ICMS para reprodutores de cruzamento genético

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Uma nova medida do governo de Mato Grosso do Sul promete impulsionar o melhoramento genético e a produtividade no setor pecuário. Publicado no Diário Oficial do Estado, o decreto estende a isenção do ICMS às saídas internas e interestaduais de reprodutores e matrizes de bovinos, suínos, ovinos e aves originários de cruzamentos genéticos. A medida abrange animais puros de origem, puros por cruzamento e de livro aberto, marcando uma evolução nas políticas de incentivo ao agronegócio.

Anteriormente, a isenção do imposto era restrita a raças puras, como Nelore, Gir e Angus. No entanto, o avanço na criação de raças sintéticas, como Girolando, Brangus e Braford, bem como os híbridos em suínos e aves, levou associações de produtores a solicitar a ampliação do benefício. O pleito foi atendido pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e pela Secretaria de Fazenda, com respaldo técnico do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

“O ganho genético proporcionado pelos cruzamentos tem elevado significativamente a produtividade em todas as cadeias pecuárias. Essa medida é essencial para transformar Mato Grosso do Sul em um estado Multiproteína, promovendo ganhos econômicos e competitividade para os produtores locais”, afirmou Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável da Semadesc.

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A nova regra se aplica a animais que ainda não atingiram a maturidade reprodutiva, além de reprodutores e matrizes com controle genealógico oficial, certificado por entidades reconhecidas pelo Ministério da Agricultura. A isenção inclui tanto o mercado interno quanto o interestadual, favorecendo a expansão comercial do estado.

A medida reforça a posição de Mato Grosso do Sul como referência nacional na pecuária de alta produtividade, incentivando o uso de tecnologia genética para aprimorar rebanhos e aves, e consolidando o estado como um protagonista no cenário do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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FPA lidera debate sobre barreiras europeias e impactos para o agronegócio brasileiro

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A nova regulamentação da União Europeia, que proíbe a importação de produtos provenientes de áreas desmatadas a partir de dezembro de 2025, acende um alerta para o agronegócio brasileiro. O regulamento da União Europeia, aprovado em 2023, exige que as empresas europeias comprovem a origem sustentável dos produtos agrícolas importados. Apesar de sua implementação estar prevista para 2025, as regras já pressionam o setor produtivo brasileiro.

A medida inclui itens como soja, carne bovina, cacau e madeira, independentemente de o desmatamento ser considerado legal no país de origem, e impõe exigências rigorosas de rastreabilidade e certificação ambiental.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) está à frente das discussões sobre os impactos da medida, especialmente para os pequenos produtores, que enfrentam dificuldades técnicas e financeiras para se adequar. Em audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, realizada na semana passada, representantes do setor produtivo, do governo e especialistas destacaram os desafios impostos pelo regulamento europeu e reforçaram a necessidade de ação política coordenada.

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A senadora Tereza Cristina, presidente da audiência, ressaltou os avanços do Brasil na agricultura sustentável e criticou as barreiras impostas ao país. “O Brasil é referência em agricultura tropical sustentável e líder na preservação ambiental. Contudo, enfrentamos barreiras que, muitas vezes, ignoram nossos esforços. Precisamos garantir que o pequeno produtor não seja penalizado por exigências que desconsideram nossa realidade”, afirmou.

O senador Alan Rick destacou a importância de fortalecer a narrativa positiva do Brasil no cenário internacional. “Somos grandes produtores de alimentos e líderes na preservação ambiental. Precisamos mostrar ao mundo que o Brasil produz com responsabilidade e combate o desmatamento ilegal, mas sem aceitar barreiras comerciais disfarçadas de proteção ambiental”, declarou.

Segundo Fernando Pimentel, diretor do Departamento de Política Comercial do Itamaraty, a rastreabilidade exigida pelos europeus é um desafio significativo, principalmente para pequenos e médios produtores. “Exigir imagens de satélite detalhadas e outras tecnologias avançadas não é compatível com a realidade de muitos produtores. Precisamos buscar alternativas viáveis e apoiar o setor com soluções práticas”, explicou.

Clecivaldo Ribeiro, do Ministério da Agricultura, reforçou que o Brasil deve aproveitar a oportunidade para diversificar mercados e fortalecer sua posição competitiva. “Já atendemos a rigorosos padrões sanitários. Agora, a questão socioambiental ganha protagonismo, e é nosso papel mostrar como produzimos de forma sustentável para abrir portas em novos mercados”, afirmou.

A audiência concluiu com um consenso: a adaptação às novas exigências deve ser acompanhada de políticas públicas que garantam a competitividade do agronegócio brasileiro. A FPA se comprometeu a liderar o diálogo, buscando equilíbrio entre sustentabilidade e viabilidade econômica para produtores de todos os portes.

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“O Brasil tem condições de atender às demandas internacionais sem comprometer sua posição no mercado global, mas isso exige estratégia e reconhecimento de nosso papel como potência agroambiental”, finalizou a ex-ministra Tereza Cristina.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Cocamar inicia comercialização de seguros para culturas de inverno 2025/25

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A Corretora de Seguros Cocamar iniciou, na última sexta-feira (29/11), a comercialização de seguros voltados para as culturas de inverno do ciclo 2025/25, começando pelas culturas de milho e sorgo. O seguro para o trigo, por sua vez, estará disponível apenas a partir de janeiro, conforme explicou o gerente André Luiz Barberá.

Barberá destacou que a Corretora está trabalhando com as principais seguradoras do mercado, oferecendo condições vantajosas e produtos personalizados. Ele também enfatizou algumas novidades, como a possibilidade de os cooperados segurarem áreas de milho em consórcio com braquiária, prática sustentável já incentivada pela Cocamar, além de culturas irrigadas, com custo reduzido devido à menor preocupação com a falta de umidade. Também serão oferecidos produtos voltados para solos arenosos.

Outra inovação é a criação do seguro Cocamar +, voltado para os cooperados com produtividade superior à média municipal. “Esses produtores, por investirem em tecnologia e práticas sustentáveis, conseguem reduzir os impactos das adversidades climáticas”, explicou o gerente.

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A ampliação da oferta de seguros rurais proporcionada pela Corretora de Seguros Cocamar visa aumentar a proteção dos produtores diante das variações climáticas intensas observadas nos últimos anos, que frequentemente resultam em perdas significativas. “Hoje em dia, não há como manter uma lavoura sem seguro”, ressaltou Barberá.

Para mais informações, os cooperados devem procurar os gerentes ou os profissionais da Unicampo em suas unidades de atendimento. “O seguro é essencial para garantir a continuidade da atividade rural, e a Corretora de Seguros Cocamar tem viabilizado produtos adequados à realidade dos produtores”, concluiu Barberá.

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