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Mato Grosso

Seminário de Desenvolvimento Agropecuário discute em Lucas do Rio Verde aviação agrícola e aplicação de defensivos

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O 3º Seminário de Desenvolvimento Agropecuário, realizado na sede da Fundação Rio Verde em Lucas do Rio Verde, teve início ontem (07) e encerra hoje (08), reunindo especialistas e autoridades para discutir o papel da aviação agrícola e a aplicação de defensivos no contexto do agronegócio brasileiro. Com a participação de representantes de 22 instituições públicas e privadas, o evento busca promover debates sobre inovações, segurança e regulamentação no uso de tecnologias aeroagrícolas.

Para Omar Roberto da Silveira, chefe do Ministério da Agricultura e Pecuária na regional de Sorriso, é fundamental  aprimorar a segurança no uso de agrotóxicos aplicados por meio de aeronaves, como aviões e drones. Ele ressaltou a colaboração de diversas instituições para a realização do seminário, enfatizando a necessidade de melhorar a fiscalização e a eficácia das operações aeroagrícolas para garantir o cumprimento das leis vigentes.

“Trata-se de uma iniciativa de vinte e duas instituições públicas e privadas estaduais, federais e municipais, que decidiram pela realização do terceiro seminário para desenvolvimento agropecuário de Mato Grosso nesta edição com o tema aviação agrícola, porque há um entendimento de que é preciso melhorarmos ainda mais a segurança dos agrotóxicos através de aeronaves”, afirmou Silveira.

Silveira também mencionou a importância de orientações adequadas para todos os envolvidos na aviação agrícola, desde engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas até pilotos e agricultores. Além disso, ele destacou a relevância do uso de instrumentos para avaliar as condições atmosféricas, garantindo que os agrotóxicos sejam aplicados de forma segura, sem riscos ao meio ambiente ou à sociedade.

Já Leandro Oltramari, engenheiro agrônomo do INDEA em Lucas do Rio Verde e que participa da coordenação do evento, destacou o sucesso do seminário, que atraiu um público significativo tanto presencialmente quanto por transmissões ao vivo no YouTube. Ele ressaltou a presença de autoridades locais e regionais, bem como especialistas em aviação agrícola, que contribuíram para discussões aprofundadas sobre regulamentações e avanços tecnológicos no setor.

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“O evento está sendo um sucesso. Na abertura, o auditório estava praticamente cheio, com inúmeras autoridades locais e regionais presentes, além de uma significativa participação ao vivo pelo YouTube”, afirmou Oltramari.

Oltramari também destacou palestras importantes, como a da doutora Uelen, autoridade máxima do Ministério da Agricultura na questão de aviação agrícola, que abordou o decreto de gestão agrícola. O seminário também contou com discussões sobre o receituário agronômico e sustentabilidade técnica, visando aumentar a produtividade e a lucratividade sem comprometer o meio ambiente.

Ele ressaltou a importância da presença de doutores e especialistas no assunto para enriquecer o debate sobre o uso de aeronaves e drones nas propriedades rurais. A legislação referente à aviação agrícola, tanto tripulada quanto remotamente pilotada, é complexa e está em constante evolução, e o evento visa atualizar o público-alvo com informações cruciais para um uso responsável e seguro dessas tecnologias.

Como a região médio norte de Mato Grosso possui grandes áreas de lavouras, o seminário ganha ainda mais importância. A observação é do secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, Felipe Palis. Ele destacou que o evento reúne palestrantes renomados e autoridades no assunto para discutir inovações, novas tecnologias, fiscalização e legislação voltadas ao público especializado.

“O seminário reúne palestrantes renomados e autoridades para falar sobre inovações, novas tecnologias, fiscalização e legislação, visando uma troca de experiência valiosa para todos os participantes”, comentou Palis.

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O secretário enfatizou a relevância da aviação agrícola como uma ferramenta essencial para o agronegócio na região, que abriga a maior frota aeroagrícola do Brasil e a segunda maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Ele convidou proprietários de áreas agrícolas, pilotos de avião, estudantes e profissionais técnicos para participarem do evento, seja presencialmente ou via transmissão online.

Conclusão do Seminário

O 3º Seminário de Desenvolvimento Agropecuário termina hoje, com uma programação que inclui palestras sobre temas cruciais para o setor, como a legislação de aviação agrícola e o uso de novas tecnologias. O evento acontece na Fundação Rio Verde, com recepção a partir das 7h30, e está aberto a todos os interessados.

Para aqueles que não puderem comparecer pessoalmente, a transmissão ao vivo está disponível no site do INDEA (INDEA.MT.GOV.BR), permitindo o acesso remoto às discussões e debates promovidos durante o seminário.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Programa Eloos Citros reforça eficácia de inseticidas contra ‘greening’ e pragas em pomares de citros

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Foto: Marcelo PalazimFoto: Marcelo Palazim

 

Consultores e produtores discutem desafios fitossanitários da citricultura

O Programa Eloos Citros, iniciativa da Sipcam Nichino Brasil, reuniu recentemente consultores e produtores de citros em Goiânia (GO) e Mogi-Mirim (SP) para discutir estratégias de controle de pragas que impactam os pomares, com foco especial no psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), vetor da doença conhecida como ‘greening’.

O objetivo do programa é criar um fórum permanente de debate sobre manejo fitossanitário, compartilhando experiências de campo e avanços tecnológicos para a citricultura brasileira.

Inseticidas mostram alta efetividade contra o psilídeo-dos-citros

Durante o encontro em Goiânia, o pesquisador Pedro Yamamoto, da USP e consultoria SmartMip, apresentou estudos recentes sobre a ação de Fiera® (buprofezina), Fujimite® (fenpiroximato) e Trebon® (etofenprox) no manejo do psilídeo.

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O consultor Sergio Camargo, em Mogi-Mirim, compartilhou experiências práticas no campo, reforçando os resultados positivos.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Palazim, coordenador de marketing e especialidades da Sipcam Nichino, os dois primeiros produtos — Fiera® e Fujimite® — mostraram-se altamente eficazes sobre adultos e ninfas do psilídeo, atingindo taxas de controle que variam de 75% a 100%, dependendo do tipo de aplicação.

“A combinação desses inseticidas permite a quebra efetiva do ciclo de desenvolvimento do psilídeo, uma estratégia essencial diante da capacidade reprodutiva elevada da praga”, destaca Palazim.

Manejo de ácaros e preservação de agentes polinizadores

Os consultores Yamamoto e Camargo também destacaram a ação do Fujimite® no controle de ácaros de importância econômica, como o ácaro-da-leprose e ácaros desfolhadores. Recentemente, o registro do produto foi ampliado para incluir o manejo do psilídeo-dos-citros, consolidando seu papel na citricultura.

O Trebon®, por sua vez, se mostrou uma ferramenta estratégica de contato, com amplo espectro de ação, agindo rapidamente e apresentando alta seletividade para inimigos naturais e polinizadores, preservando o equilíbrio biológico dos pomares.

“Trebon® permite manejar pragas sem prejudicar agentes benéficos, mantendo a saúde do ecossistema do pomar”, ressalta Palazim.

Eloos Citros: inovação e conhecimento aplicado

O Programa Eloos Citros reforça a importância da aplicação consciente de inseticidas e da integração de estratégias para o manejo de pragas na citricultura, com benefícios diretos para produtividade, qualidade da fruta e sustentabilidade do pomar.

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A iniciativa demonstra que o diálogo entre pesquisa acadêmica, consultoria especializada e experiência prática é fundamental para enfrentar os desafios do setor, promovendo inovação e proteção fitossanitária eficaz.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Caixa Econômica deixa de receber tributos estaduais a partir desta quinta-feira (20)

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Sede da Sefaz MT – Foto por: Tonico Pinheiro/Secom-MT

 

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT) informa que, a partir desta quinta-feira (20.11) a Caixa Econômica Federal, incluindo suas lotéricas e correspondentes bancários, deixará de receber taxas e tributos estaduais. A mudança ocorre porque a instituição não renovou o contrato de arrecadação com o Governo de Mato Grosso.

Com isso, os contribuintes que realizam pagamentos por boleto devem utilizar as instituições financeiras credenciadas: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi e Primacredi.

A Sefaz reforça que essa alteração se aplica exclusivamente aos pagamentos realizados por código de barras. As operações feitas por PIX continuam liberadas em qualquer instituição financeira, seja banco tradicional ou plataforma digital, garantindo segurança e facilidade ao contribuinte.

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A Secretaria orienta que os contribuintes fiquem atentos ao local de pagamento para evitar transtornos, especialmente aqueles que utilizam lotéricas ou correspondentes da Caixa para quitar tributos estaduais. Em caso de dúvidas, os contribuintes podem entrar em contato com a Central de Atendimento da Sefaz.

Lorrana Carvalho | Sefaz-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Sedec e Sema reforçam protagonismo de Mato Grosso no mercado de madeira sustentável

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Assessoria/Sedec

 

O mercado de madeira manejada voltou ao centro da agenda econômica do país com a realização da 5ª edição do Madeira Sustentável: O Futuro do Mercado, encerrado nesta quarta-feira (19.11), em Salvador (BA). Durante dois dias, lideranças do setor produtivo, pesquisadores, governo e empresários discutiram o papel do manejo florestal na economia brasileira, um segmento que em Mato Grosso movimentou mais de US$ 1,1 bilhão em exportações em 2025, emprega 20 mil pessoas e opera em 5,02 milhões de hectares de florestas manejadas.

O encontro, promovido pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e pelo Cipem, reuniu representantes do Governo de Mato Grosso e Bahia, estados que desempenham papeis complementares. Se por um lado, Mato Grosso é o maior produtor de madeira nativa do país, a Bahia figura como um dos principais mercados consumidores nacionais.

Mais do que manter a floresta em pé, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, destacou que o manejo florestal sustentável é um negócio e que a produção agrícola, preservação do meio ambiente e a geração de empregos caminham juntas e se conectam diretamente ao debate global sobre clima.

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“Acabamos de sair de uma COP 30 que fala de sustentabilidade. Preservar a floresta e gerar renda não são ideias opostas. O manejo recupera áreas, retira árvores já sem função ecológica e mantém o bioma vivo. Mato Grosso é o estado que mais preserva e mais produz. A economia florestal precisa ser reconhecida como parte dessa equação, porque emprego e meio ambiente caminham juntos”, declarou.

A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, destacou que o manejo é uma das políticas públicas prioritárias do estado e peça-chave do Programa Carbono Neutro MT 2035.

“O manejo florestal é uma estratégia sólida para manter a floresta em pé. Saímos de três milhões de hectares e já chegamos a mais de 5,2 milhões de áreas manejadas. É madeira legal, com rastreabilidade e que fortalece a economia a partir da floresta. A Bahia é um parceiro essencial nesse caminho, porque sem mercado não há valorização do produto manejado”, afirmou. Para o presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Almeida, o desafio do setor ainda é combater percepções distorcidas sobre o uso da madeira nativa.

“A sociedade precisa compreender que, quando a madeira é manejada de forma sustentável, a floresta ganha valor econômico e se mantém viva. Nosso desafio é compartilhar informações claras, combater preconceitos e mostrar que a madeira pode ser protagonista em um modelo de desenvolvimento que une conservação e geração de renda”, afirmou.

A aproximação entre quem produz e quem compra ainda é o eixo mais efetivo para fortalecer o setor.  Por isso, o presidente do Cipem, Ednei Blasius, destacou que o evento é fundamental para aproximar o setor produtivo de arquitetos, engenheiros e profissionais da construção civil, aumentando a confiança no uso da madeira em projetos arquitetônicos.

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“O Brasil possui uma legislação ambiental rigorosa e o manejo sustentável mostra que é possível produzir mantendo a floresta em pé. O setor de base florestal assegura investimentos, gera emprego, renda e agrega valor a um bem natural estratégico para o Brasil. O mais importante é que esse trabalho mantém a floresta viva, produtiva e protegida”, afirmou.

Rodada de negócios

A rodada de negócios, realizada na terça-feira (18.11), abriu a programação com 49 compradores e 21 empresas fornecedoras, fortalecendo parcerias comerciais e projetando novos mercados para a madeira nativa manejada. O diretor técnico do Sebrae/MT, André Schelini, avaliou a rodada de negócios como uma vitrine para o mercado nacional e internacional.

“O setor florestal é um dos pilares da bioeconomia brasileira. Mato Grosso tem potencial enorme para ampliar exportações para Índia, Estados Unidos, China e outros mercados. O mundo busca substitutos para plástico e materiais poluentes e a madeira manejada, renovável e rastreável, atende a essa demanda como poucos produtos”, afirmou.

Débora Siqueira | Assessoria/Sedec

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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