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Mato Grosso

Primeira-dama de MT lança Programa SER Família Mulher – MT Por Elas com campanhas de conscientização contínuas

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Crédito – Jana Pessôa/Unaf

 

 

Nesta segunda-feira (19.08), a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, junto ao governador Mauro Mendes, celebrou o lançamento do programa SER Família Mulher – MT Por Elas, idealizado por ela e gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) em parceria com a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom).

O projeto visa promover a conscientização contínua sobre diferentes formas de violência doméstica em todos os municípios do Estado, em estabelecimentos como bares, restaurantes, escolas, condomínios, entre outros, através de campanhas publicitárias e abrangendo áreas antes limitadas, conforme as Leis Federais nº 14.786/23 (‘Não é Não’) e Estadual nº 11.624/21.

O programa é parte de um pacote de estratégias para enfrentar os crimes de violência doméstica e feminicídio. Com a assinatura do Termo de Adesão por entidades como a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de MT (SHRBS), a Associação dos Síndicos de Residenciais e Comerciais (ASCMAT) e a Associação dos Condomínios MT (Ascon), as campanhas ganharão maior alcance e impacto.

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Virginia Mendes destacou a importância das campanhas para disseminar informações e encorajar vítimas. “Queremos que essa mensagem chegue ao maior número de pessoas possível. Agradeço a secretária Laice, a secretária Grasi, e minha equipe por transformar projetos em realidade”, afirmou. Ela ressaltou ainda que “a campanha revelará a verdade. Muitos homens não compreendem a violência que as mulheres enfrentam, seja psicológica ou física. Precisamos falar sobre isso e pedir leis mais duras.”

A primeira-dama também enfatizou a importância da denúncia e da ação legislativa. “Quando uma mulher é morta, sua família sofre. Precisamos de ações concretas no Congresso e leis que façam os agressores temerem suas ações. E como sempre digo, ‘Ninguém Segura uma Mulher Segura’”.

O governador Mauro Mendes descreveu o programa SER Família Mulher como um divisor de águas no combate aos crimes contra a mulher.

“Reconhecer o problema é o primeiro passo para a solução. A polícia está organizada para investigar e punir, mas precisamos também resgatar o respeito e, se necessário, usar o medo como ferramenta contra o crime”.

A secretária da Secom, Laice Souza, destacou o papel das campanhas em dar voz às mulheres vítimas de violência. “Queremos tornar visível o sofrimento das mulheres que muitas vezes ficam em silêncio. É um serviço essencial à população. Agradeço a oportunidade que a primeira-dama Virginia nos concedeu de produzir essa ação juntamente com a Setasc”.

O procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz, elogiou a iniciativa e ressaltou a importância da conscientização cultural. “Campanhas como essa são cruciais para esclarecimento, além de apoiar o trabalho da segurança pública”.

A secretária da Setasc, Grasi Bugalho, afirmou que o Governo não se omite e está comprometido em enfrentar a violência doméstica. “O programa SER Família Mulher é um sonho realizado, e enfrentamos este desafio com seriedade e parceria”.

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Representando a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o presidente, deputado estadual Max Russi, ressaltou a importância das campanhas para abordar a violência.

“É uma ação importantíssima. Temos índices alarmantes e, ao ver a campanha, percebo uma oportunidade concreta de alcançar resultados, informando as mulheres menos esclarecidas. Virginia tem liderado pautas relevantes no Estado com sucesso. A causa em defesa das mulheres tem um significado profundo, proporcionando fortalecimento e empoderamento na luta para acabar com a violência e construir uma sociedade cada vez mais justa”.

A deputada federal Gisela Simona destacou a relevância das campanhas. “Essas ações são fundamentais para informar e empoderar mulheres, quebrando o tabu da violência”, apontou Gisela.

A senadora Margareth Buzetti parabenizou a sensibilidade da primeira-dama de MT e mencionou o Projeto de Lei anti-feminicídio de sua autoria.

“Parabéns, Virginia, o governador e toda a equipe por dedicarem projetos que podem mudar a trajetória da violência. O projeto anti-feminicídio nos dá esperança no combate a esse crime que aflige as famílias e é um problema estrutural em nosso país. Somos 52% da população e não podemos mais ser reféns desses crimes bárbaros”, afirmou a senadora.

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A cerimônia também contemplou a assinatura do chamamento público de R$ 21 milhões para 73 projetos de Direitos Humanos, abrangendo várias áreas de proteção e políticas públicas voltadas para a população vulnerável. “Agradecemos a Virginia pelo esforço em tornar essas ações realidade”, concluiu a secretária Grasi Bugalho.

Vânia Neves | Unaf

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Unemat e MEC dialogam sobre expansão de cursos superiores para comunidades indígenas

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Crédito – Deivid Fontes

 

A reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Vera Maquêa, reuniu-se com o secretário da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/ MEC), Marcus Vinicius David, nessa quarta-feira (26.11), em Brasília.

O diálogo ocorre no momento em que o Governo Federal encaminha à votação, nesta quinta-feira (27), o projeto de lei que cria a Universidade Federal Indígena do Brasil.

O encontro teve como foco a criação e expansão de cursos superiores voltados ao atendimento das demandas dos povos indígenas no país. Um dos pontos centrais foi a necessidade de se considerar a rede de Instituições de Ensino Superior (IES) estaduais e municipais no desenho das políticas de educação superior para os povos indígenas.

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“Devido à capilaridade com que essas instituições atendem o interior do país e as regiões onde há concentração de comunidades indígenas, elas possuem ampla experiência e capacidade de atuação, essenciais para o sucesso dessas políticas”, destacou a reitora Vera Maquêa.

Ela reafirmou a importância da participação ativa das IES das redes estaduais e municipais, na discussão e elaboração dessas ações, bem como a necessidade de considerar a distribuição geográfica dos povos indígenas para a oferta estratégica de cursos.

Pioneirismo 

Durante o encontro, a Unemat foi reconhecida por seu papel pioneiro e inovador na formação indígena, com ênfase em sua trajetória consolidada na formação de professores indígenas e, mais recentemente, na inovação representada pelo primeiro curso específico do país para formação de enfermeiros indígenas, oferecido pela Faculdade Indígena Intercultural do campus de Barra do Bugres. “Nesse contexto da criação da Universidade Indígena vale destacar a necessidade de potencializar as experiências bem-sucedidas de maneira a evitar que essa rede parta da estaca zero no que diz respeito ao ensino superior indígena no país”, frisou o diretor de Formação Indígena da Pró-Reitoria de Ensino da Unemat, Adailton Alves da Silva.

Além da oferta de novos cursos, a Unemat pautou a necessidade de apoio para políticas de permanência dos estudantes indígenas na universidade.

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Votação de Projeto de Lei

O secretário de Educação Superior, Marcus Vinicius David, considerou a reunião estratégica para o debate, especialmente porque um Projeto de Lei relacionado ao tema foi encaminhado ao Congresso Nacional e deve ser votado já nesta quinta-feira (27). O diálogo com a Unemat, instituição de referência no tema, surge em um momento crucial para a consolidação de diretrizes no MEC.

Danielle Tavares | Assessoria/Unemat

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Expominério 2025 abre prevendo R$ 200 milhões em negócios e reforça força da mineração em MT

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Fotos: Divulgação Expominério

 

A Expominério 2025 começou nesta quarta-feira (26.11), em Cuiabá, consolidando-se como o maior evento de mineração do Centro-Oeste e projetando até R$ 200 milhões em negócios, quase três vezes mais que a edição anterior. Com expansão de público, expositores e conteúdo técnico, a feira abre três dias de debates sobre inovação, sustentabilidade e o futuro da atividade mineral em Mato Grosso.

Uma das organizadoras, Pamela Alegria, destacou o salto de estrutura e relevância do evento, lembrando que a Expominério se tornou um espaço de discussão qualificada sobre temas sensíveis do setor, como a eliminação do mercúrio, transição energética e práticas sustentáveis.

“A Expominério se consolida como o segundo maior evento de mineração do país e o maior do Centro-Oeste. Trouxemos problemas reais que o setor enfrenta e também as soluções. Temos palestrantes que participaram da COP e especialistas para tratar sobre o uso do mercúrio e da transição para uma cadeia do ouro sem contaminação. Ano passado, movimentamos R$ 75 milhões de reais e agora, com uma feira três vezes maior, acreditamos gerar a partir de R$ 200 milhões em negociações”.

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O governador Mauro Mendes ressaltou, em sua fala de abertura, que a mineração acompanha a história de Mato Grosso desde o período colonial e segue sendo um dos pilares da economia estadual, especialmente pelo vínculo com o agronegócio e pela demanda crescente por minerais estratégicos.

“Esse setor tem uma longa trajetória no nosso estado e é fundamental para o agronegócio. Sem mineração de fertilizantes, potássio, fosfato, simplesmente não teríamos agricultura na escala que temos hoje. É preciso combater o estigma que reduz a mineração a imagens de garimpo ilegal. A atividade séria existe e é majoritária, com tecnologia, segurança e respeito às normas ambientais.”

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, reforçou que o fortalecimento do setor depende de coordenação institucional e de regras claras, destacando o trabalho desenvolvido pelo grupo de mineração da ALMT e a importância de transformar riqueza mineral em desenvolvimento local.

“Estamos debatendo projetos, ouvindo o governo, os mineradores e a sociedade. A mineração gera emprego, renda e pode transformar municípios que ficaram para trás. Temos um potencial enorme, parecido com o que o agronegócio significou no passado. A feira cresce porque o setor cresce. E precisamos mudar a imagem da mineração: quem pratica ilegalidade não é minerador. O setor sério, que é a grande maioria, respeita o meio ambiente e ajuda a desenvolver cidades.”

Já o organizador Disney de Paula enfatizou o caráter técnico e educacional da Expominério, que nesta edição triplicou o número de expositores e incorporou novas frentes de formação e divulgação científica.

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“A feira transforma Cuiabá num polo de conhecimento e inovação da mineração. São mais de 40 horas de conteúdo com especialistas debatendo descarbonização, ouro sem mercúrio, modernização da legislação e tecnologias de ponta. Lançamos o projeto Mina do Saber para aproximar as crianças da ciência e do mundo mineral. Crescemos três vezes de um ano para o outro, o que mostra a força do setor em Mato Grosso e no país”.

A Expominério segue até sexta-feira (28.11), no Centro de Eventos do Pantanal e com entrada gratuita.

Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Imea estima prejuízo anual de R$ 173 milhões e redução de 498 empregos com novas demarcações em Mato Grosso

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O governo federal homologou em 17 de novembro três Terras Indígenas (TI) em Mato Grosso, sendo a Manoki (Brasnorte), Uirapuru (Campos de Júlio, Nova Lacerda e Conquista D’Oeste) e Estação Parecis (Diamantino). A Funai também instituiu a Reserva Indígena Kanela do Araguaia (Luciara e São Fêlix do Araguaia). Os atos foram publicados nos Decretos 12.721/2025, 12.722/2025 e 12.723/2025 e na Portaria Funai 1.378/2025.

Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima impacto anual de R$ 170,58 milhões no Valor Bruto da Produção (VBP) e a perda de 498 empregos nas áreas mapeadas, caso a produção seja retirada. A projeção inclui R$ 2,89 milhões a menos no Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

O estudo quantifica 7,22 mil ha de soja e 8,06 mil ha de milho 2ª safra, com 93,24 mil t previstas em 2024/25. Na pecuária, há 24,68 mil ha de pasto plantado e 7,24 mil ha de pasto nativo, com 50,75 mil cabeças e 17,27 mil animais abatidos por ano. Do VBP total, R$ 99,50 mi vêm da agricultura e R$ 71,07 mi da pecuária.

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Onde o impacto é maior

Na TI Manoki, cuja área total passou a 250,53 mil ha após incorporar 206,43 mil ha, o Imea mapeou 871 ha de soja e 2,48 mil ha de milho 2ª safra em 2024/25. O VBP agrícola soma R$ 19,90 mi, e a pecuária, R$ 62,42 mi, com R$ 1,16 mi ao Fethab. O rebanho é estimado em 44,35 mil cabeças, com 15,15 mil animais abatidos ao ano. São 242 empregos ao todo.

Na TI Uirapuru, de 21,66 mil ha, 32,26% da área tem uso agropecuário. São 5,28 mil ha de soja e 1,09 mil ha de pastagem, com 59,39 mil t de grãos previstas e rebanho de 3,68 mil cabeças (2,01 mil abatidas/ano). O VBP totaliza R$ 74,90 mi e o Fethab, R$ 1,47 mi. Foram identificados 18 imóveis somando 11,01 mil ha (50,86% da área). Empregos estimados: 217.

Na TI Estação Parecis, de 2,17 mil ha, a safra prevista é de 11,65 mil t. O VBP alcança R$ 13,16 mi e o Fethab, R$ 265,6 mil. Estão estimados 35 empregos e um rebanho de 136 cabeças.

A Reserva Kanela do Araguaia, em Luciara e São Félix do Araguaia, está em etapa anterior à homologação. A portaria cita 15,11 mil ha, mas o georreferenciamento do Imea identificou 17,16 mil ha, com 53,91% de pasto natural. O rebanho é estimado em 2,59 mil cabeças, VBP de R$ 199,4 mil e Fethab de R$ 2,7 mil. Há três empregos ligados à pecuária.

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Nesta segunda-feira (24), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), juntamente com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), protocolou pedido de suspensão de portarias e decretos com novas demarcações até o Supremo Tribunal Federal julgar a ação sobre o marco temporal. O pedido foi anexado à Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 87, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.Cenário Agro MT

“O governo federal tomou uma atitude imprudente que afeta o direito à propriedade, o produtor rural e a arrecadação estadual. O prejuízo recai sobre quem planta, emprega e paga imposto nos municípios”, afirma o presidente da Famato, Vilmondes Tomain. “Os números do Imea dimensionam o tamanho do problema que estamos enfrentando: R$ 170,6 milhões de prejuízo em áreas produtivas e redução de 498 empregos nas áreas analisadas. Defendemos segurança jurídica, indenização célere e medidas de transição para mitigar perdas e preservar renda e atividade no campo e na cidade”, completa.

Os atos atingem municípios como Brasnorte, Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste, Luciara e São Félix do Araguaia. O estudo conclui que as áreas têm relevância econômica para a região e que, sem política de transição, a retirada da atividade tende a reduzir renda, empregos e arrecadação regional e estadual.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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