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Mato Grosso

“Caminhonete entregue pelo Governo é uma virada de chave para a agricultura familiar da nossa aldeia”, afirma representante indígena

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Kanawayuri Leandro Marcello Kamaiurá, representante da Aldeia Kamaiura, da etnia Kamaiura, de Canarana – Foto por: João Reis/Setasc

 

 

Os veículos entregues pelo Governo de Mato Grosso na última segunda-feira (19.08), para aldeias indígenas de seis municípios do Estado, contribuirão com o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar nas localidades e com a produção de novas culturas. A afirmação é de Kanawayuri Leandro Marcello Kamaiurá, representante da Aldeia Kamaiura, da etnia Kamaiura, de Canarana.

“Esse veículo que recebemos é uma virada de chave para a agricultura familiar da nossa aldeia. A partir de agora podemos trabalhar na expansão das culturas pois temos como escoar nossa produção. Esse era o nosso maior gargalo. Esse momento é histórico. Agora podemos abastecer os municípios com nossos produtos, outras estruturas e insumos”, destacou Leandro Marcello.

A solenidade de entrega das sete caminhonetes Hilux adquiridas pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e direcionadas para as aldeias indígenas por meio do SER Família Indígena, por indicação da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, ocorreu na última segunda-feira, na sala de reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás. Para essa entrega, o Governo do Estado investiu R$ 1.610.000,00.

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Foto: João Reis/Setasc

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, idealizadora do Programa SER Família Indígena, destacou que os indígenas querem o desenvolvimento sustentável e a independência, e que, com apoio e estrutura, poderão produzir ainda mais.

“Essas caminhonetes vão contribuir com o trabalho deles na agricultura familiar, que tem se destacado no Estado. Fiz a indicação à Seaf para contribuir mais com os avanços deles, ao viabilizar uma forma de transporte para a produção. Fico muito feliz em vê-los produzindo e se sentindo valorizados, como devem e merecem ser”, ressaltou a primeira-dama.

Foto: João Reis/Setasc

Conforme a secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a locomoção é um dos grandes gargalos da comunidade indígena para o desenvolvimento da agricultura familiar. Ela explicou que os veículos possibilitarão a redução de perdas e a melhoria da qualidade dos produtos entregues, pois estarão sempre frescos.

“A comunidade indígena tem uma participação significativa na agricultura familiar do Estado. Para promover avanços na produção das aldeias, o Governo de Mato Grosso, por meio da Seaf, tem trabalhado de forma completa, oferecendo insumos, máquinas, ferramentas, mudas, além de orientação dos técnicos da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural)”, frisou a secretária Andreia.

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O cacique Edson Mamaindê, da Aldeia Mamaindê, de Comodoro, também pontuou a importância das caminhonetes para transportar alimentos e insumos, que, segundo ele, ajudarão no crescimento sustentável da produção agrícola.

“Nós queremos crescer, plantar, ver nosso povo trabalhar, ver o desenvolvimento acontecer. A gente planta mandioca e com esse veículo, que é uma grande conquista, vamos poder ampliar para banana e abacaxi. O Governo Estadual tem nos apoiado também com máquinas, tratores, kits de irrigação e por isso temos muito o que agradecer ao governador Mauro Mendes e à primeira-dama, Virginia Mendes”, disse Edson.

Na mesma solenidade, dois caminhões-baú  doados para a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) foram entregues para uso nas atividades do programa SER Família. No total, somando as caminhonetes e os caminhões, foram investidos R$ 2.450.000,00.

As caminhonetes serão disponibilizadas às prefeituras municipais para atender aos povos indígenas das seguintes aldeias: Aldeia Volta Grande, etnia Xavante, de Novo São Joaquim; Aldeia Kamaiura, etnia Kamaiura, de Canarana; Aldeia Mamaindê, etnia Mamaindê, de Comodoro; Aldeia Kanitutalo Batovi, etnia Waurá, de Gaúcha do Norte; Aldeia 3 Buritis, etnia Kayabi, de Querência; Aldeia Munduruku, de Juína; e Aldeias das etnias Cinta Larga e Enawene Nawe, também localizadas em Juína.

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Aline Chagas | Secom-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Imea estima prejuízo anual de R$ 173 milhões e redução de 498 empregos com novas demarcações em Mato Grosso

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O governo federal homologou em 17 de novembro três Terras Indígenas (TI) em Mato Grosso, sendo a Manoki (Brasnorte), Uirapuru (Campos de Júlio, Nova Lacerda e Conquista D’Oeste) e Estação Parecis (Diamantino). A Funai também instituiu a Reserva Indígena Kanela do Araguaia (Luciara e São Fêlix do Araguaia). Os atos foram publicados nos Decretos 12.721/2025, 12.722/2025 e 12.723/2025 e na Portaria Funai 1.378/2025.

Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima impacto anual de R$ 170,58 milhões no Valor Bruto da Produção (VBP) e a perda de 498 empregos nas áreas mapeadas, caso a produção seja retirada. A projeção inclui R$ 2,89 milhões a menos no Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

O estudo quantifica 7,22 mil ha de soja e 8,06 mil ha de milho 2ª safra, com 93,24 mil t previstas em 2024/25. Na pecuária, há 24,68 mil ha de pasto plantado e 7,24 mil ha de pasto nativo, com 50,75 mil cabeças e 17,27 mil animais abatidos por ano. Do VBP total, R$ 99,50 mi vêm da agricultura e R$ 71,07 mi da pecuária.

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Onde o impacto é maior

Na TI Manoki, cuja área total passou a 250,53 mil ha após incorporar 206,43 mil ha, o Imea mapeou 871 ha de soja e 2,48 mil ha de milho 2ª safra em 2024/25. O VBP agrícola soma R$ 19,90 mi, e a pecuária, R$ 62,42 mi, com R$ 1,16 mi ao Fethab. O rebanho é estimado em 44,35 mil cabeças, com 15,15 mil animais abatidos ao ano. São 242 empregos ao todo.

Na TI Uirapuru, de 21,66 mil ha, 32,26% da área tem uso agropecuário. São 5,28 mil ha de soja e 1,09 mil ha de pastagem, com 59,39 mil t de grãos previstas e rebanho de 3,68 mil cabeças (2,01 mil abatidas/ano). O VBP totaliza R$ 74,90 mi e o Fethab, R$ 1,47 mi. Foram identificados 18 imóveis somando 11,01 mil ha (50,86% da área). Empregos estimados: 217.

Na TI Estação Parecis, de 2,17 mil ha, a safra prevista é de 11,65 mil t. O VBP alcança R$ 13,16 mi e o Fethab, R$ 265,6 mil. Estão estimados 35 empregos e um rebanho de 136 cabeças.

A Reserva Kanela do Araguaia, em Luciara e São Félix do Araguaia, está em etapa anterior à homologação. A portaria cita 15,11 mil ha, mas o georreferenciamento do Imea identificou 17,16 mil ha, com 53,91% de pasto natural. O rebanho é estimado em 2,59 mil cabeças, VBP de R$ 199,4 mil e Fethab de R$ 2,7 mil. Há três empregos ligados à pecuária.

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Nesta segunda-feira (24), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), juntamente com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), protocolou pedido de suspensão de portarias e decretos com novas demarcações até o Supremo Tribunal Federal julgar a ação sobre o marco temporal. O pedido foi anexado à Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 87, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.Cenário Agro MT

“O governo federal tomou uma atitude imprudente que afeta o direito à propriedade, o produtor rural e a arrecadação estadual. O prejuízo recai sobre quem planta, emprega e paga imposto nos municípios”, afirma o presidente da Famato, Vilmondes Tomain. “Os números do Imea dimensionam o tamanho do problema que estamos enfrentando: R$ 170,6 milhões de prejuízo em áreas produtivas e redução de 498 empregos nas áreas analisadas. Defendemos segurança jurídica, indenização célere e medidas de transição para mitigar perdas e preservar renda e atividade no campo e na cidade”, completa.

Os atos atingem municípios como Brasnorte, Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste, Luciara e São Félix do Araguaia. O estudo conclui que as áreas têm relevância econômica para a região e que, sem política de transição, a retirada da atividade tende a reduzir renda, empregos e arrecadação regional e estadual.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Rede de pesquisa internacional aposta em algas marinhas como alimento sustentável do futuro

Publicado

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Foto: Fabíola Fogaça

Um projeto internacional que reúne instituições do Brasil e da Europa tem como objetivo transformar algas marinhas em alternativa sustentável à pesca tradicional. No Brasil, uma iniciativa é liderada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e terá três anos de duração, integrando pesquisa, inovação e transferência de tecnologia. A pesquisa surge em um contexto desafiador de pressão sobre estoques pesqueiros. Paralelamente, a demanda por proteínas saudáveis ​​cresce de forma acelerada em nível global.

As algas representam uma resposta sustentável a esse desafio. Tanto na Europa quanto no Brasil, a produção desses organismos aquáticos está avançando como uma opção sustentável promissora ao pescado, impulsionada por inovações tecnológicas e uma crescente conscientização sobre seus benefícios ambientais e nutricionais.

Do mar ao prato: o desafio do sabor

Apesar do potencial, as algas ainda enfrentam barreiras para ganhar espaço nos pratos do consumidor, principalmente no Brasil. Seu sabor marcante, a cor verde e a textura característica podem ser limitados a alimentos que buscam imitar produtos de origem animal. “Nosso desafio é aprimorar essas características, desenvolvendo processos de cultivo e de transformação que resultam em ingredientes com sabor e textura específicas ao consumidor”, destaca Fogaça.

Foto: Fabíola Fogaça

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Um dos protótipos previstos no projeto é um “atum vegetal” em conservação, feito a partir da combinação de algas marinhas com outros ingredientes vegetais, ricos em proteínas e aromatizantes de alto valor biológico. A expectativa é que o produto seja reproduzido de forma convincente o sabor, o aroma e a consistência do atum enlatado tradicional. “Estamos falando de um alimento inovador, com potencial para ser mais saudável, sem colesterol, rico em nutrientes e ao mesmo tempo sustentável”, reforça um pesquisadora.

Cooperação internacional

O projeto, denominado “Avanços na produção de algas como alternativa sustentável à pesca de algas à base de algas na Europa e no Brasil”, conta com uma ampla rede de parceiros.

Do lado europeu participa instituições de referência em aquicultura, alimentos e sustentabilidade:

NIOZ (Holanda), S²AQUA (Portugal), ILVO (Bélgica), NOFIMA (Noruega), Chalmers (Suécia), Stratagem (Chipre) e DTU (Dinamarca).

Foto: Fabíola Fogaça

No Brasil, uma equipe da Embrapa Agroindústria de Alimentos se soma a pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical (CE) e da Embrapa Instrumentação (SP), assim como as iniciativas locais de cultivo de algas na Costa Verde, no Rio de Janeiro.

A cooperação permitirá desenvolver e adaptar tecnologias, avaliando desde o cultivo de espécies nativas até o acessível de produtos pelo consumidor. O cronograma de execução é de 36 meses, com entregas que incluem um sistema fechado (indoor) de produção otimizado para algas, protocolos validados para processamento e conservação da biomassa de algas com ênfase em seus atributos sensoriais, desenvolvimento de protótipos de pesca vegetal, treinamento de técnicos e produtores, além de publicações científicas e possíveis patentes.

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A pesquisa integra a Sustainable Blue Economy Partnership ( SBEP ), iniciativa do programa Horizonte Europa , que reúne 74 instituições de 30 países, além da Comissão Europeia, com o objetivo de fomentar uma economia azul regenerativa, sustentável e competitiva. A parceria está homologada às metas da Agenda 2030 e do ODS 14 – Vida na água , que trata da conservação e uso sustentável dos oceanos. No Brasil, o financiamento é administrado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro ( Faperj ).

Foto: Fabíola Fogaça

Bioeconomia azul: impactos ambientais, ambientais e sociais

As vantagens da produção de algas não se restringem à mesa. Elas oferecem benefícios ambientais importantes, como a purificação da água e o sequestro de carbono, contribuindo para a recuperação de ecossistemas costeiros e para a mitigação da crise climática. Também podem abrir novas oportunidades de renda para comunidades pesqueiras, permitindo a diversificação da atividade econômica. “No Brasil, com mais de 8 mil quilômetros de litoral, temos um potencial enorme para estruturar uma cadeia produtiva de algas. Essa pode ser uma fonte de emprego, renda e inovação para agricultores familiares e comunidades costeiras”, ressalta Fogaça.

A expectativa é que, ao final do projeto, sejam disponibilizados protótipos de produtos à base de algas, prontos para avaliação pela indústria de alimentos e consumidores. O crescimento global do mercado de pescados vegetais reforça a oportunidade: estima-se que o setor movimente US$ 2,5 bilhões até 2032. “Estamos diante de uma tendência mundial. O consumidor busca cada vez mais opções de proteínas sustentáveis ​​e inovadoras, e o Brasil não pode ficar de fora dessa corrida”, conclui a pesquisadora.

A iniciativa se insere no conceito de bioeconomia azul , que valoriza o uso sustentável dos recursos marinhos para gerar desenvolvimento econômico, equidade social e preservação ambiental. Nesse cenário, as algas surgem como protagonistas por serem recursos naturais versáteis, capazes de oferecer benefícios à saúde, ao planeta e às comunidades costeiras.

Foto: Fabíola Fogaça

Com apoio de uma rede internacional de parceiros, o projeto liderado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos promete abrir caminhos para que o peixe de algas deixe de ser uma curiosidade e se torne, de fato, uma alternativa viável nas gôndolas e mesas do futuro.

Foto: Fabíola Fogaça

O que é a Economia Azul?

A Economia Azul busca conciliar crescimento econômico, preservação ambiental e inclusão social a partir do uso sustentável dos recursos marinhos. Globalmente, a economia oceânica movimenta cerca de US$ 1,5 trilhão ao ano, com expectativa de dobrar até 2030. Dentro desse cenário, as algas marinhas se destacam: a produção mundial alcançou mais de 36 milhões de toneladas em 2022, gerando um mercado estimado em US$ 2,1 bilhões em 2024.

Além de alimentos, esses organismos são insumos importantes para os setores farmacêutico, cosmético e agrícola, graças ao seu potencial como fontes de fibras, compostos bioativos e hidrocolóides (como ágar e carragenanas), amplamente utilizados pela indústria.

No Brasil, o cultivo comercial de algas ainda é incipiente, concentrado principalmente na produção da espécie exótica Kappaphycus alvarezii, matéria-prima para a indústria da carragenana, usada como espessante em alimentos e cosméticos. Espécies nativas da Gracilaria também são cultivadas em menor escala no Nordeste. Esse mercado, embora restrito, apresenta alto potencial de expansão: além do atendimento de setores já consolidados, pode abrir novos nichos ligados à alimentação funcional e à biotecnologia.

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A ciência brasileira vem atuando para superar gargalos, desde o desenvolvimento de sistemas de cultivo mais eficientes até a criação de novos produtos alimentícios e insumos para fármacos e cosméticos. Projetos como o da Embrapa Agroindústria de Alimentos, em parceria com instituições europeias, visam não apenas ampliar a produção, mas também agregar valor às algas marinhas, transformando-as em alternativas sustentáveis ​​para o futuro da alimentação e da bioeconomia.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Deputado Dr. Eugênio discute obras do Araguaia com bancada federal (vídeo)

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Foto: Agência da Notícia

 

Brasília — Em entrevista exclusiva ao Portal Agência da Notícia, a jornalista Camila Nalevaiko conversou com o deputado estadual Dr. Eugênio após uma reunião realizada na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25), onde foram debatidas as principais demandas de infraestrutura do Araguaia junto à bancada federal de Mato Grosso. A reunião foi articulada pela deputada Coronel Fernanda e contou com a presença dos senadores Wellington Fagundes e Jaime Lacerda, além de prefeitos e vereadores da região.
Apesar da ausência de parte da bancada devido a desencontros de agenda, o deputado destacou que a conversa trouxe encaminhamentos importantes para questões que há anos desafiam o desenvolvimento da região.

Licenças ambientais são prioridade

Entre os pontos centrais discutidos, estiveram os entraves ambientais das rodovias BR-158, BR-242 e MT-322. A liberação da MT-322 — no trecho entre São José do Xingu e Posto da Mata — será tratada em reunião oficial nesta quarta-feira (26), às 9h, com o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho.

“Esse trecho é extremamente importante. Vamos levar essa pauta diretamente ao presidente do IBAMA na tentativa de destravar definitivamente a licença ambiental”, afirmou Dr. Eugênio.

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BR-158: o maior gargalo do Araguaia

A reunião também abordou a situação da BR-158, considerada a obra mais esperada da região. O projeto está dividido em dois lotes, totalizando cerca de 200 km:

  • Lote A: Todas as licenças já foram emitidas, inclusive o Componente Indígena.
  • Lote B: Ainda depende de esclarecimentos do IBAMA sobre pendências ambientais.

Outro ponto levantado pelo deputado diz respeito à confirmação dos recursos federais previstos para o Orçamento de 2026.

“O ministro dos Transportes afirmou que o recurso está garantido. Queremos acreditar nisso, mas também cobramos que a bancada destine emendas para reforçar o orçamento, como já ocorreu na BR-174”, explicou.

Durante a conversa, surgiram questionamentos sobre possível remanejamento de recursos destinados ao trecho. Dr. Eugênio afirmou confiar na posição do ministério, mas reforçou que acompanhará de perto a situação.

Resiliência do Araguaia

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O deputado reafirmou o compromisso com a região e ressaltou que a persistência é uma marca do povo araguaiano:

“Nada é fácil na política. Mas somos resilientes. Vamos superar essa barreira e garantir que o tão sonhado trecho de Porto Alegre do Norte até Alô Brasil saia do papel”, disse.

Segundo ele, a expectativa é iniciar os primeiros 98 km da rodovia já em 2026, caso os recursos sejam confirmados pelo Governo Federal.

Agenda segue em Brasília

A comitiva permanece em Brasília para uma nova rodada de reuniões, desta vez focada exclusivamente nas licenças ambientais das três rodovias. A equipe do Portal Agência da Notícia, representada pela jornalista Camila Nalevaiko, seguirá acompanhando todos os desdobramentos diretamente da capital federal.

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Camila Nalevaiko/Agência da Notícia

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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