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Pecuária

Primeiro dia do julgamento de ovinos tem mais de 200 animais em pista

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Escolha dos melhores da raça começou neste domingo e vai até quarta-feira, no Parque de Exposições Assis Brasil – Foto: Stéphany Franco/AgroEffective

 

O primeiro domingo da 47ª Expointer foi marcado pela abertura dos julgamentos de ovinos. Até 28 de agosto, 871 animais de 15 raças distintas passarão por avaliação no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Neste primeiro dia, mais de 200 exemplares estiveram sob avaliação dos jurados. Entraram em pista exemplares das raças Romney Marsh, Suffolk, Texel Poll Dorset, além de variedades Naturalmente Coloridas.

O clima entre expositores e criadores era de expectativa pela realização de uma feira memorável, ainda que as enchentes que abateram o Rio Grande do Sul em maio tenham representado um desafio extra para os ovinocultores.“Este parque, por exemplo, 90 dias atrás, tinha um metro e meio de água. Ele estava praticamente todo debaixo das águas. E hoje nós estamos realizando uma Expointer maravilhosa. Isso significa que o criador, o nosso expositor, acreditou que nós poderíamos, sim, realizar uma feira dessa grandeza. Ela que, para o nosso orgulho, é uma das principais feiras agropecuárias da América Latina. E a presença desse número espetacular de ovinos vem exatamente trazer esse otimismo”, comentou o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edmundo Gressler.

A procura pelos mais perfeitos exemplares de cada raça começou ainda na sexta-feira, dia 23, durante os julgamentos de admissão, que servem de passaporte para a avaliação final que definirá os grandes campeões. “É aquele momento em que são verificadas as tatuagens, os dentes dos animais, onde é feita a pesagem, antes do julgamento de classificação, que são os quatro dias em que haverá um desfile de genética das nossas raças ovinas aqui. Então a expectativa é de quatro dias de julgamento espetaculares. Todos nós estamos ansiosos para vermos os grandes campeões, que é o ápice para um criador, que trabalha um ano inteiro para fazer um grande campeão, ele investe em genética e sanidade. Então estamos todos muito felizes pela realização da feira, pela presença maravilhosa dos expositores, pela presença dos animais extraordinários mostrando a pujança de cada raça, Estamos muito felizes”, valorizou Gressler.

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Alinhado a essa positividade, o presidente da Associação Brasileira de Ovinos Naturalmente Coloridos, Oscar Collares, celebrou a popularização das raças que fazem parte da associação: Caracu, Romney Marsh, Hampshire Down, Corriedale, Texel e lIe de France. “Entre os ovinos naturalmente coloridos, a cada ano ocorre um crescimento tanto em número como em qualidade. Todas as raças se distinguem pela cor da lã, que tem 34 tonalidades, o que destoa do branco. Além de lã, se produz o pelego, que é muito importante para o artesanato, já que não é preciso colorir a lã. O artesanato usa muito isso”, elogiou.

Além dos julgamentos de raças, a programação da semana ainda reserva a realização da mostra Cabanheiro do Futuro, a Oficina Jurado Jovem e nove leilões. “Neste sábado já tivemos um leilão, e a gente espera que em todos haja uma boa comercialização, o que é outro momento importante para que nossos produtores possam se remunerar em função de todo o trabalho que é feito”, comentou Gressler.

Os resultados completos por raça com seus campeões podem ser conferidos no site da Arco em www.arcoovinos.com.br, na aba exposições e depois resultados.

Texto: Tatiana Py Dutra/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Boi gordo tem dia de estabilidade nas praças paulistas

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O mercado do boi gordo iniciou a quinta  com estabilidade nas praças paulistas, segundo a análise do informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria. O cenário refletiu o preenchimento das escalas de abate de dezembro pela maior parte das indústrias, além do início da programação para janeiro, com média de 13 dias. Parte dos compradores também estava em férias coletivas para manutenção das plantas.

De acordo com a Scot Consultoria, a combinação entre escalas mais confortáveis e menor presença de compradores ativos não pressionou as cotações, sustentadas pela oferta reduzida, principalmente de animais oriundos de confinamento. “Um ponto que ajudou a manter as cotações sustentadas foi a oferta mais diminuta”, destacou o informativo.

Nesse contexto, a cotação de todas as categorias permaneceu estável nas praças paulistas na comparação diária, sem registro de variações nos preços pagos pelos frigoríficos.

Em Santa Catarina, a oferta de bovinos foi considerada suficiente para atender à demanda, em um cenário influenciado pelo ritmo mais lento típico dos feriados de fim de ano. As escalas de abate no estado atendiam, em média, a 11 dias, segundo a consultoria.

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No mercado de Alagoas, o levantamento indicou estabilidade nas cotações para todas as categorias, sem alterações relevantes em relação ao dia anterior.

Situação semelhante foi observada no Espírito Santo, onde o mercado abriu com preços estáveis em todas as categorias acompanhadas pela Scot Consultoria.

No Rio de Janeiro, as cotações também não apresentaram mudanças na comparação diária, mantendo o padrão de estabilidade observado em outras regiões monitoradas pelo informativo.

Alessandro Araújo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Atenções do mercado pecuário se voltam a demandas interna e externa aquecidas

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preco-do-boi-gordo:-veja-como-o-mercado-fechou-a-semana

Reprodução

Com a entrada de dezembro, o mercado pecuário se volta ao pico de consumo doméstico, impulsionado pelas festividades e pelo 13º salário, apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

No front externo, China e Estados Unidos dão sinais de demandas também firmes para este mês que se inicia. Para atender a essas vendas, pesquisadores explicam que parte dos frigoríficos já está com escalas adiantadas e com programação de férias coletivas nos últimos dias do mês. Outra parte das indústrias, no entanto, ainda precisa adquirir boa quantidade de animais e isso pode manter o mercado aquecido principalmente até meados da próxima semana.

Historicamente, conforme o Centro de Pesquisas, a primeira quinzena do mês costuma ser marcada por forte escoamento de carne no atacado e varejo, o que dá suporte aos preços também da arroba. No entanto, é comum que, na segunda quinzena, haja uma redução no volume de negócios – paradas técnicas e recessos de final de ano nos frigoríficos. Mesmo assim, com a oferta de animais já ajustada e a exportação em ritmo recorde, os preços de toda a pecuária podem atravessar dezembro sustentados, sem pressão significativa de baixa.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotações do boi gordo abrem mês sem variações

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arroba-do-boi-gordo:-veja-como-o-mercado-pecuario-iniciou-a-semana

Foto: Pixabay

 

O informativo Tem Boi na Linha, divulgado nesta segunda-feira (1) pela Scot Consultoria, apontou estabilidade nas cotações do boi gordo em São Paulo. Segundo a análise, “o primeiro dia útil do mês começou com poucos negócios”. Apesar do avanço na cotação da novilha registrado na sexta-feira, as demais categorias permanecem sem mudanças há vários dias. Conforme o levantamento, o boi gordo e o chamado “boi China” seguem estáveis há 18 dias, enquanto a vaca mantém o mesmo patamar há 12 dias. As escalas de abate estavam, em média, programadas para oito dias.

No Espírito Santo, a consultoria informou que “as cotações não mudaram”.

No atacado de carne com osso, o informativo destacou que o mês terminou com volume expressivo de vendas, impulsionado pelo período que costuma apresentar menor movimentação devido à restrição de consumo. Ainda assim, segundo a análise, “com o pagamento do 13º salário, as vendas no varejo seguiram, com pedidos de reposição de estoque”.

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A carcaça casada do boi capão registrou alta de 0,2%, equivalente a R$ 0,05 por quilo, enquanto a carcaça do boi inteiro recuou 0,7%, ou R$ 0,15 por quilo, cotada a R$ 21,00. Para as fêmeas, não houve variação. Com o início do mês e o pagamento dos salários previstos até o fim da semana, o relatório indicou que o mercado deve permanecer sustentado.

Nas carnes alternativas, a cotação do frango médio teve alta de 0,4%, ou R$ 0,03 por quilo. Já o suíno especial recuou 3,1%, o que corresponde a R$ 0,40 por quilo.

O informativo também registrou o vencimento do contrato futuro do boi gordo (BGIX25) na B3, ocorrido em 28 de novembro. A liquidação terminou com a arroba cotada em R$ 320,69, segundo o indicador da bolsa. No mesmo dia, o indicador do Cepea ficou em R$ 321,54 por arroba, enquanto o indicador da Scot Consultoria encerrou em R$ 321,11.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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