Destaque
Vetoquinol otimiza produtividade da pecuária de corte com treinamentos de pessoas

Assessoria
. Iniciativa faz parte de programa de relacionamento da companhia com os pecuaristas
. Colaboradores de importante propriedade do Mato Grosso do Sul receberam capacitação técnica
. Objetivo é explorar melhor a eficiência das tecnologias em saúde animal
A Vetoquinol, oitava maior indústria de saúde animal do mundo, busca ajudar a potencializar a produtividade da pecuária de corte com a prestação de serviços do programa de relacionamento Vet Club Pecuarista.
“Para mostrar o programa completo, fomos à Brooks Agropecuária, no Mato Grosso do Sul. Promovemos treinamento da equipe de liderança – dos gerentes aos diretores. Com o auxílio de dois consultores externos, abordamos os principais fatores relacionados a manejo de pastagem, mercado e gestão das pessoas. Além disso, exploramos bastante a sanidade da fazenda, destacando os protocolos sanitários criados pela Vetoquinol”, detalha Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de bovinos e equinos da Vetoquinol.
Membro do Vet Club Pecuarista, a Brooks Agropecuária trabalha com cria, recria e engorda. A propriedade utiliza as principais soluções da Vetoquinol para o controle de endo e ectoparasitas. “É muito importante contribuir com conhecimento técnico para colaborar com nossos parceiros visando o contínuo avanço da produtividade. Isso só é possível por meio do uso correto de soluções para a saúde animal”, reforça Pivoto.
Para aumentar a eficiência das tecnologias da Vetoquinol, a Brooks utiliza as ferramentas oferecidas pelo programa de relacionamento, como OPG (Contagem de Ovos Por Grama). Trata-se de um minilaboratório portátil que analisa as fezes bovinas e identifica se há presença de vermes gastrointestinais na fazenda. Outro serviço importante do Vet Club Pecuarista é o Sanivet.
“O Sanivet envolve a alimentação periódica de informações da fazenda, produzindo histórico do combate às enfermidades – o que permite entender os problemas mais recorrentes. Além disso, os relatórios indicam o nível de eficácia das soluções utilizadas para o controle dos parasitas”. A partir daí, pode ser traçada estratégia personalizada de controle durante o ano alinhada ao calendário sanitário.
“Com essa estratégia, há redução de custos por erros no uso de medicamentos. Isso posiciona a Vetoquinol como uma companhia que vai além da venda de produtos, mas que trabalha firme em soluções, como no campo da educação, levando conhecimento para os tomadores de decisão, para que melhorem a saúde financeira com as tecnologias certas, sem desperdício. Com isso, contribuímos para o rigoroso controle dos parasitas que roubam o lucro”, completa o médico-veterinário da Vetoquinol.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.
Irvin Dias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
CNA defende comércio justo em audiência sobre dumping no leite

Foto: CNA
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na sexta (4), de audiência no Departamento de Defesa Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para tratar da investigação de dumping na importação de leite em pó da Argentina e do Uruguai.
Em agosto do ano passado, a CNA protocolou uma petição no MDIC e em dezembro a investigação foi aberta. O objetivo é apurar a prática de comércio desleal que vinha comprometendo o mercado interno, reduzindo as margens dos pecuaristas e contribuindo com o abandono da atividade.
Durante a audiência, foram ouvidos representantes dos países investigados, importadores e demais partes interessadas. A CNA acompanhou as manifestações e reiterou o impacto negativo que as importações desleais vêm causando à cadeia produtiva do leite nacional.
Segundo o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi, a entidade tem atuado de forma consistente na defesa do setor agropecuário em casos de dumping e ressaltou que o objetivo não é impedir as importações, mas garantir um comércio justo e harmônico entre os países.“Historicamente, a CNA defende ações antidumping para o agro como um todo. Já tivemos êxito em investigações contra a Nova Zelândia e a Austrália, e temos expectativa de que isso se repita agora com a Argentina”, disse.
Já o vice-presidente da Comissão, Jônadan Ma, disse que a audiência pública é resultado da petição da CNA e destacou que o processo de investigação precisa andar o mais rápido possível. “O produtor de leite brasileiro não pode ser penalizado por práticas desleais e predatórias”.
O advogado e consultor da CNA Rodrigo Pupo esclareceu que a próxima fase do processo é a elaboração de parecer preliminar, que será apresentado pelo governo. Também haverá auditoria e verificação dos dados fornecidos pelas partes envolvidas.
Números – Em 2022, o Brasil importou 941 milhões de litros de leite em pó. Já em 2023, esse valor chegou a 1,7 bilhão de litros. Em 2024 foram importados 1,6 bilhão de litros, vindos, principalmente da Argentina, Uruguai e Paraguai.
(Com CNA)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Moluscos bivalves, como o marisco, produzem fezes e pseudofezes que podem se acumular no fundo do mar e causar impactos ambientais (Foto: Aires Mariga / Epagri)
Um protótipo desenvolvido pela Epagri em parceria com a UFSC usa alta tecnologia para ajudar a entender o impacto no ambiente marinho decorrente da criação de moluscos bivalves, como ostras e mexilhões. O destaque do equipamento é a tecnologia embarcada no sistema. Ele conta com sensores de vazão, conectados a um módulo de transmissão de dados, que enviam as informações em tempo real para os computadores da Epagri, em Florianópolis. Para isso, usam o mesmo protocolo utilizado em sistemas modernos de internet das coisas (IoT).
O equipamento, que já passou pela fase de testes, atua na coleta e quantificação de fezes e pseudofezes de moluscos bivalves. O protótipo é utilizado em laboratório e gera resultados a serem usados em estudos. Os pesquisadores trazem água do mar, que é passada pelo equipamento, que abriga moluscos vivos. Assim, é possível acompanhar de forma precisa a quantidade de água que entra em cada um dos 12 compartimentos onde os moluscos ficam e quantificar as fezes e pseudofezes produzidas.
“Isso é essencial porque, como esses animais se alimentam filtrando a água, a quantidade e qualidade desse alimento influencia diretamente na produção de fezes e pseudofezes que, por sua vez, podem se acumular no fundo do mar e causar impactos ambientais”, explica Luis Hamilton P. Garbossa, pesquisador e gerente da Epagri/Ciram, unidade que desenvolve o estudo. Os dados ficam disponíveis em um aplicativo que permite acompanhar o volume acumulado de água filtrada por cada compartimento.
Equipamento promove avanços nos estudos e apoio à decisões
De acordo com Garbossa, “com a nova ferramenta os pesquisadores poderão avançar em estudos sobre a dispersão dos resíduos no ambiente marinho e apoiar decisões sobre o melhor uso das áreas de cultivo”. Ele explica que o sistema foi inspirado em estudos anteriores e adaptado para a realidade brasileira com base em pesquisas recentes.

Protótipo, utilizado em laboratório, tem 12 compartimentos onde ficam moluscos vivos (Foto: Divulgação / Epagri)
A inovação faz parte do projeto “Análise da operação unitária de sedimentação das fezes e pseudofezes de moluscos bivalves”, financiado pela Fapesc. Garbossa destaca ainda que a pesquisa está alinhada aos objetivos da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, fortalecendo o compromisso da Epagri com a sustentabilidade da maricultura em Santa Catarina.
Segundo os dados mais recentes publicados pela Epagri/Cepa no Observatório Agro Catarinense, Santa Catarina produziu pouco mais de 7 mil toneladas de moluscos em 2023, a maior parte de mexilhões, que respondem por cerca de 5 mil toneladas. Naquele ano a atividade mobilizou 292 produtores no Estado.
(Com Epagri)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Sema realiza soltura de animais em reserva ecológica no município de São José do Rio Claro

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) realizou nesta quarta-feira (2.7) a soltura de um lobete, mais conhecido como cachorro do mato, e de um jabuti, na Reserva Cunhataí Porã, no município de São José do Rio Claro. O novo lar dos dois animais abrange mais de três mil hectares de floresta intacta.
De acordo com o gerente de Fauna Silvestre da Sema, Marlon Meirelles, o lobete chegou ao órgão ambiental por meio de entrega voluntária. Antes de realizar a soltura, o animal passou por avaliações clínicas para comprovação do seu estado de saúde. O jabuti também recebeu os mesmos cuidados.
O proprietário da Reserva Cunhataí Porã, Iraceudo Luiz de Cézaro, popularmente conhecido como “Gauchinho”, comemorou a chegada dos novos habitantes do local. “Eu até perdi a conta da quantidade de animais que já recebemos da Sema. Temos uma área grande de floresta que não tem caça, não tem nada que prejudique os animais”, destacou.
É nesse mesmo local que desde dezembro de 2023 estão as antas Fred e Judite, que tiveram os tratamentos de saúde acompanhados pela Sema. Elas foram cuidadas após serem resgatadas com ferimentos graves, ambas na cabeça. Judite teve traumas intensos após ser atingida por um objeto cortante, possivelmente um facão, e Fred teve as feridas infeccionadas, causando lesões gravíssimas.
“Essas duas antas vivem em perfeita harmonia com as outras antas que vivem aqui na região. A Judite já apareceu aqui com filhote e eu fico muito feliz. Agora, mais feliz ainda, porque serão construídos recintos para podermos ajudar na recuperação dos animais para depois realizarmos a soltura”, afirmou o proprietário da reserva.
Pantanal
Também nesta quarta-feira (2), a equipe da gerência de Fauna Silvestre da Sema realizou a captura de uma jaguatirica nas proximidades o SESC Pantanal. O animal vinha sendo visto nas margens da rodovia, correndo risco de atropelamento.
Com a captura, a jaguatirica foi levada para uma clínica para avaliação e, caso necessário, passará por tratamento médico e depois será encaminhada para soltura.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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