Agricultura
Faesp Informa: Mulheres lideram na produção e inclusão no Programa de Aquisição de Alimentos

Divulgação
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem sido uma importante ferramenta para promover a segurança alimentar e valorizar a agricultura familiar no Brasil. Em 2023, o programa alcançou um marco significativo: dos 81.707 agricultores participantes, 50.153 eram mulheres, evidenciando o protagonismo feminino no campo.
Esse número reflete não apenas a presença das mulheres na produção de alimentos, mas também sua crescente autonomia econômica e participação em decisões produtivas.
Uma mudança crucial trazida pela Lei nº 14.628/2023 foi a garantia de que ao menos 50% dos produtores participantes sejam mulheres, consolidando um avanço na promoção da igualdade de gênero no setor agrícola.
A participação feminina no PAA tem fortalecido as organizações produtivas e impulsionado a valorização do trabalho das mulheres rurais, que são fundamentais na preservação da biodiversidade e na transmissão de saberes ancestrais sobre alimentação.
Esse cenário também revela a importância da inclusão das mulheres nas políticas públicas de desenvolvimento rural. A presença feminina no campo não só contribui para a produção de alimentos, mas também para a construção de um Brasil mais justo e sustentável, no qual a agricultura familiar e a segurança alimentar caminham lado a lado.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mato Grosso amplia exportações de carne bovina para a Ásia em 39,4%

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Mato Grosso ampliou em 39,4% as exportações de carne bovina para a Ásia na comparação entre os 10 primeiros meses de 2024 e o mesmo período de 2025. Neste ano, o estado já embarcou mais de 458 mil toneladas de proteína bovina para 12 países asiáticos, fortalecendo sua posição como maior exportador de carne do Brasil e referência global em produção sustentável.
“A Ásia é hoje o principal motor de crescimento para as exportações de carne bovina, e Mato Grosso está muito bem-posicionado para atender essa demanda. Estamos falando de mercados que ampliam consumo ano após ano e buscam carne de qualidade, com segurança sanitária e comprovação de sustentabilidade — exatamente o que o Brasil, e especialmente Mato Grosso, têm a oferecer”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
De janeiro a outubro de 2024, o estado havia exportado 328,5 mil toneladas para 11 países asiáticos. Já em 2025, a Ásia passou a representar 60,6% de todo o volume exportado por Mato Grosso — acima dos 52,2% registrados no ano anterior. Esse crescimento reforça a importância estratégica da região para o avanço da pecuária mato-grossense.
A China permanece como o maior comprador. Nos dez primeiros meses de 2024, o país adquiriu 284,1 mil toneladas. Em 2025, esse volume saltou para 413,6 mil toneladas, impulsionado pela maior demanda por proteína de alta qualidade e pela ampliação do acesso sanitário do Brasil ao mercado chinês.
Além da China, outros países asiáticos também ampliaram significativamente suas compras. A Indonésia foi o caso mais expressivo: passou de apenas 250 toneladas entre janeiro e outubro de 2024 para 3,1 mil toneladas no mesmo período deste ano, o que representa um aumento de 1.160%.
Em 2025, Mato Grosso também exportou carne bovina para Macau, Hong Kong, Filipinas, Timor-Leste, Singapura, Malásia, Camboja, Maldivas, Cazaquistão e Turcomenistão, mercados que buscam diversificar fornecedores e valorizam produtos com certificações de origem e sustentabilidade.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Casos de ferrugem asiática confirmadas na última semana no Brasil

Imagem: Faep
Os primeiros casos de ferrugem asiática da soja foram confirmados nesta última semana no Brasil, acendendo o alerta entre produtores e técnicos.
Registros em áreas de Corbélia e Terra Roxa, no Paraná, além de Itapetininga, em São Paulo, marcam o início da safra 2025/26 com a presença da doença considerada a mais severa da cultura. O Consórcio Antiferrugem divulgou os focos e reforçou a necessidade de monitoramento constante das lavouras.
No ciclo anterior, foram contabilizadas 124 ocorrências, número menor que o registrado em 2023/24, quando houve 326 notificações. A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, encontra condições favoráveis para se desenvolver em períodos de chuva frequente e temperaturas amenas, cenário que tem se repetido em diversas regiões produtoras. A doença provoca desfolha precoce e pode comprometer até 90% da produtividade quando não há controle adequado.
Especialistas alertam que o risco não se limita ao Sul do país, já que áreas do Cerrado também podem ser afetadas pelas previsões de precipitação elevada.
Diante desse quadro, a recomendação é que os agricultores intensifiquem o monitoramento e adotem aplicações preventivas de fungicidas multissítios, além de manter práticas de manejo como o vazio sanitário e a rotação de culturas.
O desafio para esta safra será equilibrar o uso eficiente de defensivos com a sustentabilidade da produção, garantindo a competitividade da soja brasileira no mercado internacional.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Paraná e São Paulo registram primeiros casos de ferrugem asiática da soja na safra 2025/26; especialistas alertam para medidas preventivas

Foto: José de Freitas
Os primeiros casos de ferrugem asiática da soja na safra 2025/26 foram confirmados nas cidades de Corbélia (PR) e Itapetininga (SP), segundo informações do Consórcio Antiferrugem. A ocorrência precoce da doença, uma das mais severas da cultura, já coloca produtores em estado de atenção para intensificar o monitoramento das lavouras e reforçar o manejo preventivo.
O engenheiro agrônomo José de Freitas, da Sipcam Nichino Brasil, destaca que o registro exige ações imediatas dos sojicultores. “Os produtores devem adotar aplicações preventivas de fungicidas, de acordo com a fase de desenvolvimento das plantas, para evitar perdas significativas”, orienta o especialista.
Condições climáticas favorecem avanço da doença
De acordo com Freitas, o cenário climático atual, caracterizado por chuvas mais frequentes e umidade elevada, cria um ambiente propício para o avanço do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática.
Além das regiões Sul e Sudeste, há previsões de chuvas volumosas também para áreas do Cerrado, o que amplia o risco de disseminação da doença em outros polos de produção de soja.
“Esse avanço ocorre em um momento em que o mercado enfrenta escassez de fungicidas multissítios, insumos essenciais para o controle eficaz da ferrugem”, alerta Freitas.
Escassez de fungicidas multissítios preocupa o setor
A alta demanda e a oferta limitada de fungicidas multissítios têm gerado apreensão entre produtores e técnicos. Esses produtos são considerados estratégicos para o controle da ferrugem, pois atuam de forma protetora e reduzem o risco de resistência do fungo.
Segundo Freitas, a Sipcam Nichino Brasil mantém capacidade plena de fornecimento e segue oferecendo ao mercado o fungicida Fezan® Gold, que combina ação sistêmica e protetora com tecnologia multissítio. “A empresa está preparada para atender à demanda, mesmo diante do atual cenário de escassez”, ressalta o agrônomo.
Fezan® Gold se destaca pela eficácia e formulação inovadora
O fungicida Fezan® Gold vem sendo testado há oito safras consecutivas nos Ensaios Cooperativos de Rede do Consórcio Antiferrugem, com resultados expressivos. Na temporada 2024/25, manteve-se entre os mais eficazes no controle da ferrugem, com eficiência média entre 66% e 71% nas últimas safras.
Freitas lembra que a tecnologia foi a primeira do mercado a utilizar o ativo clorotalonil, e apresenta diferenciais importantes, como formulação líquida em suspensão concentrada (SC) e excelente relação custo-benefício.
“Essas características garantem facilidade de aplicação, boa seletividade à soja e proteção consistente contra a ferrugem”, explica o especialista.
Doença pode dizimar até 90% da lavoura
A ferrugem asiática é considerada uma das doenças mais destrutivas da soja. Quando não controlada adequadamente, pode comprometer até 90% da produção da lavoura. Por isso, os especialistas reforçam a importância de ações preventivas, uso de fungicidas de qualidade e monitoramento constante.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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