Agronegócio
São Paulo é campeão em registro de novas cervejas

São Paulo é campeão em registro de novas cervejas
Estado paulista se destaca pela quantidade de cervejarias e pela variedade de cervejas
Segundo dados da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), São Paulo tem cervejarias em 164 municípios e apresenta o maior número de cervejas registradas do país, com 13.654, e supera a média de registro de produtos por estabelecimentos, apontando 33,3 produtos, contra 24,7 em todo o País. Para o presidente da Associação, Gilberto Tarantino, esse número precisa ser entendido como o grande momento da virada, de expansão de horizontes.
Para dar visibilidade e esses produtos e mestres cervejeiros, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Sebrae, a Abracerva, o Sindicato Nacional da Indústria Cervejeira (Sindicerv) e o Papo de Sommeliers está realizando o Prêmio Brasil Artesanal de Cerveja, com inscrições até o dia 15 de setembro.
“O prêmio da CNA pode vir para mudar o rumo dos campeonatos de cerveja artesanal no Brasil. O que as cervejarias precisam é exatamente isso, sair da bolha, que suas cervejas sejam avaliadas por juízes, por sommeliers, por cervejeiros técnicos, mas que haja também um julgamento popular, por meio do qual possamos ampliar os limites da cerveja artesanal e conquistar novos consumidores”, explicou Tarantino.
Essa também é a visão do empresário Alexandre Xerxenevsky, da XCraft Beer, de Interlagos, que produz cervejas com frutos da Mata Atlântica, de produtores rurais do Pólo de Ecoturismo. Para ele, o concurso precisa ser um impulsionador para que as cervejarias artesanais tenham mais espaços em eventos públicos. Já o mestre cervejeiro Carlos Maciel Bastos, proprietário da Fat Cat, de Cássia do Coqueiro, com uma pegada mais rural e produtos com base em capim limão, entre outros, aposta no concurso para melhorar cada vez mais a qualidade de seu produto.
“Concursos como este são bons porque retornam feedbacks de avaliação das cervejas, o que faz com que a gente melhore a qualidade e adeque o produto aos desejos do mercado consumidor, o que resulta num aumento de vendas. Além disso, caso seja premiado, as medalhas são um indicativo de qualidade e seriedade”, disse Bastos.
A produtora rural Lucy Mara Rocha de Souza, de Pirapozinho, região de Presidente Prudente, tem orgulho de, em parceria com uma cervejaria local, ter registrado a primeira cerveja de batata doce branca do Brasil. Hoje ela investe ainda em produtos de batatas roxa e laranja. “São três tipos, com características bem diferentes, de aroma e dulçor. Uma é mais leve, outra mais encorpada, de acordo com as características do próprio fruto”.
fonte Mario Teixeira
Agronegócio
Baixa oferta de trigo sustenta cotações em alta

Lavoura de trigo – Imagem CenárioMT
Os preços do trigo continuam em alta, impulsionados, segundo pesquisadores do Cepea, pela baixa oferta doméstica do cereal neste período de entressafra.
A reduzida disponibilidade interna, e o consequente maior preço no Brasil, também tem elevado as importações de trigo.
Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, em março/25, foram adquiridas 651,79 mil toneladas do cereal, volume 12% acima do de fevereiro/25 e 27,6% superior ao de março/24. O preço médio de importação foi de US$ 234,07/tonelada em março, o que, em moeda nacional, seria de R$ 1.344,25/t, ou seja, mais competitivo que o valor praticado no mercado doméstico.
Na parcial de 2025 (de janeiro a março), foram importadas 1,951 milhão de toneladas, 18% a mais que no primeiro trimestre de 2024, ainda segundo dados da Secex.
Quanto aos embarques, foram 280,06 mil toneladas em março/25, a menor quantidade deste ano. O total escoado nos primeiros três meses foi de 1,46 milhão de toneladas, 28% abaixo de igual intervalo do ano passado.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Preço doméstico do arroz fica abaixo da paridade de exportação em mar/25

Divulgação
Levantamento do Cepea mostra que, em março, a média do Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) foi de R$ 82,21/saca de 50 kg, queda de 14,09% em relação à do mês anterior.
Assim, o Indicador ficou 14,54 Reais/saca abaixo do preço médio das exportações e 5,81 Reais/saca inferior ao valor médio das importações. De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, foram embarcadas 134,67 mil toneladas do cereal em março, volume 171% superior ao de fevereiro/25.
Exportadores nacionais receberam em média US$ 336,96/tonelada, o equivalente a R$ 96,75/saca de 50 kg FOB (Free On Board) pelo produto no porto de embarque – chama a atenção a forte depreciação de 23,07% de fevereiro/25 para março/25 no valor pago pelo produto brasileiro. A média do dólar foi de R$ 5,74 em março.
Em relação às importações, foram 105,54 mil toneladas de arroz (em base casca) adquiridas no último mês, 25,29% abaixo das de fevereiro/25. O valor médio FOB (Free On Board) origem do arroz importado foi de US$ 306,53/t, ou de R$ 88,02/sc de 50 kg, queda de 6,36% também no comparativo mensal, conforme números da Secex.
Com os embarques superando as compras, houve superávit de 29,13 mil toneladas na balança comercial do arroz em março/25, o que não era verificado desde dezembro/24, ainda conforme análise do Cepea.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Tarifas dos EUA trazem incertezas aos produtores de café

Foto: IDR-Paraná
Os preços do café vêm sendo influenciados por incertezas quanto aos impactos das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos sobre o mercado global.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse contexto tem afastado agentes de mercados de maior risco, refletindo no câmbio e pressionando os valores do grão nas Bolsas.
Além disso, a proximidade da colheita de robusta no Brasil reforça a pressão sobre as cotações. Só nos primeiros sete dias de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, caiu 360,59 Reais/saca de 60 kg (ou 7,7%), iniciando a semana à média de R$ 1.586,38/saca de 60 kg, o menor valor desde 18 de novembro de 2024.
De modo geral, no caso do robusta, as tarifas norte-americanas podem trazer alguma vantagem competitiva ao setor brasileiro, conforme avaliam pesquisadores do Cepea. Isso porque, para o Brasil, a tarifa de exportação aos EUA passa a ser de 10%, enquanto importantes países concorrentes dessa variedade receberam taxações bem mais elevadas, de 46% no caso do Vietnã e de 32% para a Indonésia.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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