Algodão
Mato Grosso registra queda nos preços de subprodutos do algodão, mas produção se mantém em alta

Mato Grosso registra queda nos preços de subprodutos do algodão, mas produção se mantém em alta – Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso
O setor algodoeiro em Mato Grosso, líder na produção nacional, enfrenta um cenário de quedas significativas nos preços de subprodutos importantes, conforme aponta o relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) desta semana. Apesar desse movimento, a safra de 2023/24 segue batendo recordes de produção, impulsionada pela maior rentabilidade da cultura em comparação com o milho.
De acordo com o IMEA, o preço do caroço de algodão apresentou uma queda de 1,02% na última semana, fechando com a média de R$ 616,41 por tonelada. Esse declínio é atribuído à maior oferta do produto no mercado interno, reflexo do avanço do beneficiamento da safra. Outro subproduto que registrou redução foi a torta de algodão, que caiu 0,61% no período, sendo cotada a R$ 713,75 por tonelada.
Essas reduções ocorrem em um momento de avanço expressivo da colheita no estado. Até o final de agosto, 86,77% da área projetada já havia sido colhida, marcando um crescimento de 12,58 pontos percentuais em relação à semana anterior. Mesmo com a queda nos preços, o volume de algodão em caroço produzido no estado deve atingir 6,39 milhões de toneladas, um número recorde, consolidando Mato Grosso como o principal polo algodoeiro do Brasil.
Entretanto, nem todos os subprodutos sofreram desvalorização. O óleo de algodão, por exemplo, viu seus preços subirem 0,70%, atingindo R$ 4.122,86 por tonelada. O aumento se deve principalmente à crescente demanda das indústrias de biodiesel, um fator que deve continuar influenciando os preços no curto prazo.
Embora a pressão sobre os preços seja considerada sazonal, comumente ocorrendo no período da safra, os analistas destacam que a dinâmica da demanda nos próximos meses será crucial para determinar as futuras variações. “A movimentação dos preços depende diretamente da demanda interna e externa, além da estabilidade no câmbio, que afeta a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional”, explica o relatório.
Apesar da leve retração nas cotações, a safra segue como uma das mais produtivas dos últimos anos, resultado do maior investimento dos produtores na cultura, especialmente após o algodão se mostrar mais rentável do que o milho. Isso motivou os cotonicultores a ampliarem a área de cultivo na segunda safra, mesmo diante das adversidades climáticas e de mercado.
João Victor/VGN
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Mercado de algodão segue lento e impactado por tensões comerciais e baixa liquidez na entressafra

Assessoria
O mercado físico de algodão em pluma continua operando em ritmo lento no Brasil, refletindo um cenário de incertezas no comércio internacional, especialmente devido às tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Essa conjuntura tem gerado volatilidade nos preços futuros da commodity e contribuído para a retração nas negociações internas durante a entressafra.
Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a comercialização no país segue limitada, tanto pela disparidade de preços quanto pelas variações na qualidade dos lotes disponíveis. As médias de preços permanecem com oscilações em um intervalo estreito, o que revela uma instabilidade no ambiente de negócios.
Do lado da demanda, os compradores mantêm uma postura cautelosa, atuando apenas para reposição pontual de estoques. Já os vendedores continuam firmes em suas ofertas, priorizando o cumprimento dos contratos a termo já firmados, o que restringe ainda mais o volume de algodão disponível no mercado spot.
Nas exportações, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea, mostram que o Brasil embarcou 239,06 mil toneladas de algodão em pluma em março. O volume representa queda de 13% em relação a fevereiro deste ano e é 5,4% menor se comparado ao mesmo período de 2024, evidenciando a desaceleração nas vendas externas, mesmo diante de uma safra robusta.
O cenário atual aponta para um mercado ainda fragilizado pela conjuntura internacional e pela cautela dos agentes no mercado interno, com perspectivas de retomada do ritmo apenas com maior estabilidade nos preços e nas relações comerciais globais.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Embrapa consulta cadeia produtiva sobre demandas de pesquisa para algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal

Foto: Mayke Toscano/ Secom-MT (19/05/2014)
De 8 a 18 de abril, a Embrapa Algodão está realizando uma pesquisa de opinião com os diferentes elos das cadeias produtivas das culturas do algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal. O objetivo é mapear e definir quais serão as prioridades de pesquisa da Unidade para os próximos anos.
“Periodicamente a Embrapa avalia o direcionamento de suas ações por meio do Plano Diretor, e a partir deste plano, cada unidade descentralizada reavalia sua agenda estratégica com base no movimento das cadeias produtivas, infraestrutura para pesquisa e consultas públicas a diferentes elos da agricultura nacional”, explicou Daniel Ferreira, chefe-geral interino da Embrapa Algodão .
Para identificar desafios e oportunidades em relação as cadeias produtivas pesquisadas pela unidade, serão ouvidos produtores, consultores, técnicos de extensão rural e representantes de empresas parceiras, universidades e indústrias.
Essas informações ajudarão a orientar novas pesquisas, bem como, ações de divulgação e transferência de tecnologia, que possam contribuir para melhorar a produção de algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal em todo o país.
- Fonte: Assessoria
- Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Algodão – Ácaro-rajado e pragas de alta complexidade são alvos de portfólio da Sipcam Nichino para a cultura

Arquivo
Com a safra de algodão em andamento nas principais regiões produtoras, a Sipcam Nichino Brasil celebra bons resultados de comercialização de seu portfólio para a cultura. Nesse cenário, salienta a empresa, duas tecnologias recém-introduzidas e registradas para a pluma ganharam tração junto ao produtor: o inseticida-acaricida Ommi® EC e o acaricida Fujimite® 50 SC, ambos considerados estratégicos pela equipe técnica da companhia ao manejo do produtor.
De acordo com o engenheiro agrônomo Eric Ono, gerente técnico e de pesquisa da Sipcam Nichino, Ommi® EC constitui uma solução “multialvos” recomendada ao controle das pragas de alta complexidade ácaro-rajado, ácaro-branco e pulgão do algodoeiro, por exemplo. Já o acaricida Fujimite® 50 SC, consolidado em outras culturas como citros, recebeu registro recentemente para o manejo do ácaro-rajado.
Esta praga, segundo projeções de especialistas, em uma área com potencial produtivo da ordem de 5,2 mil quilos por hectare, se não controlada, tende a ocasionar perdas estimadas em 20%, equivalentes a mais de 1 000 kg da fibra por hectare.
De acordo com Ono, o inseticida-acaricida Ommi® EC traz ativo novo ao mercado, de alta eficácia, que paralisa imediatamente a alimentação das pragas-alvos. “Trata-se de uma tecnologia ‘premium’, que chega para fortalecer o portfólio para essa cultura estratégica ao negócio da Sipcam Nichino Brasil”, diz Ono.
Já o acaricida Fujimite® 50 SC, acrescenta o agrônomo, pertence ao grupo químico pirazol, atua por contato e ingestão e registrou índices de controle acima de 90% do ácaro-rajado, principalmente nas fases jovens e adultas, na fase de pesquisa e desenvolvimento, nas últimas duas safras. A recomendação da companhia é a de iniciar aplicações do acaricida logo no início de infestações. “Conta com ação ovicida, age nas formas móveis do ácaro-rajado e entrega prolongados períodos de controle.”
Conforme Ono, Fujimite® 50 SC têm ainda encaixe adequado ao manejo integrado de pragas (MIP), visando a preservar inimigos naturais do ácaro-rajado e outros insetos benéficos ao algodoeiro. “Do ponto de vista ambiental, Fujimite® 50 SC foi classificado pela agência americana EPA como uma ferramenta de baixo impacto para polinizadores”, conclui Eric Ono.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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