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SOJA

Produtores de Rondônia enfrentam incertezas em relação ao plantio da soja

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Foto: Logcomex

 

Com o fim do vazio sanitário em Rondônia, os produtores do estado poderão dar início à semeadura da soja a partir desta quarta-feira (11). No entanto, as condições climáticas são fatores que exigem paciência e cautela dos produtores, já que é necessário identificar o momento ideal para iniciar o plantio. A falta de chuvas significativas, por exemplo, tem sido um desafio para os produtores da região.

Segundo Adair José Menegol, presidente da Aprosoja-RO, as chuvas isoladas que apareceram no estado ainda não são suficientes para iniciar a semeadura de forma segura. Ele aponta que os municípios de Vilhena, Cerejeiras e Cabixi, que costumam ser os primeiros a começar o plantio, estão em espera pela chegada de chuvas mais volumosas.

“A expectativa é que os produtores aguardem para iniciar o plantio. Até o momento, não se tem notícia de ninguém na região de Rondônia que vá começar a plantar amanhã, sem uma previsão adequada de chuva”, comenta Menegol.

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O presidente explica que o calor intenso e a seca têm complicado muito, e as condições não são favoráveis. Em Vilhena, geralmente, as chuvas começam entre os dias 10 e 15 de setembro, mas até agora não há previsão”, explica Menegol.

A situação reflete a cautela dos produtores em não comprometer o desenvolvimento inicial das lavouras de soja, que dependem de umidade adequada no solo para plantio. Assim, a janela de plantio pode ser ajustada conforme as condições climáticas se tornem mais propícias nos próximos dias.

Gabriel Almeida

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Falta de silos de armazenamento põe em risco a superprodução brasileira de grãos

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Assessoria

A safra 2024/2025 deve alcançar um crescimento expressivo de 8% na produção de grãos, totalizando 322,5 milhões de toneladas, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, o aumento da colheita intensifica um problema estrutural no agronegócio brasileiro: o déficit de armazenagem. Especialistas alertam para o risco de um colapso logístico no período pós-colheita, especialmente se as condições climáticas favorecerem a produtividade em todo o país.

O presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos da Abimaq, Paulo Bertolini, destaca a necessidade de investimentos robustos para acompanhar o crescimento da produção. Ele calcula que seriam necessários R$ 15 bilhões anuais apenas para manter o ritmo do aumento de 10 milhões de toneladas por ano. “Esse valor é só para acompanhar o crescimento, não para eliminar o déficit, que já ultrapassa R$ 120 bilhões”, explica.

“No ano passado, o déficit total da capacidade de armazenagem brasileira era de 83 milhões. Esse ano, salta para 118 milhões. É comum e esse ano vai ser mais grave ainda. Se vê milho sendo armazenado a céu aberto, sujeito a ataques de insetos, sujeito a ataques de roedores e, inclusive, a chuvas”, diz Paulo Bertolini. Falta de silos de armazenamento ameaça a superprodução de grãos

A capacidade de armazenagem no Brasil teve um avanço de 5,4% nos primeiros seis meses de 2024, segundo o IBGE, chegando a 222,3 milhões de toneladas. Apesar disso, o crescimento ainda é insuficiente para atender à demanda. Atualmente, cinco produtos concentram 96,1% do total estocado, com destaque para soja (43,3 milhões de toneladas) e milho (32,7 milhões de toneladas). O número de estabelecimentos de armazenagem também cresceu 3,5%, totalizando 9.424 unidades.

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Para tentar minimizar o déficit, o governo federal destinou R$ 7,8 bilhões ao Programa para a Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) no Plano Safra 2024/2025, um aumento de 17,4% em relação ao ciclo anterior. Apesar de ser uma iniciativa elogiada pelo setor, os recursos ainda estão longe do ideal, segundo especialistas. Bertolini enfatiza que o crédito precisa priorizar a instalação de silos nas propriedades rurais, reduzindo a dependência de estruturas industriais.

Outro entrave apontado pelo especialista é a burocracia para a construção de armazéns. “Um trator de R$ 2 milhões exige apenas um aval para financiamento. Já para um silo, é necessário lidar com hipoteca, licença ambiental, licença prévia e licença de operação. Isso torna o processo extremamente complicado para o agricultor”, afirma.

O cenário atual exige atenção e planejamento estratégico. Sem investimentos adequados e a redução da burocracia, o agronegócio brasileiro corre o risco de enfrentar gargalos logísticos que podem comprometer a eficiência e a competitividade do setor.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Emprapa

Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

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A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Queda nas compras chinesas de soja em outubro reflete menor oferta e tendência de mercado

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Soja colheita – Canva

 

Em outubro de 2024, a China reduziu significativamente as importações de soja do Brasil e dos Estados Unidos. Dados mostram que as exportações brasileiras para o gigante asiático somaram 3,52 milhões de toneladas , representando uma queda de 28,14% em relação ao mesmo período de 2023. Essa redução reflete a menor disponibilidade de soja no Brasil , atribuída à quebra de safra nos principais estados produtores.

Nos EUA, o cenário também foi de retração, com a China adquirindo 2,42 milhões de toneladas , uma queda de 5,37% no comparativo anual.

Apesar do retorno mensal, o acumulado do ano (janeiro de outubro de 2024) revela uma alta de 3,50% nas compras chinesas de soja brasileira em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o consumo da oleaginosa norte-americana pela China caiu 10,38% no mesmo intervalo, refletindo mudanças nas dinâmicas de mercado e na competitividade entre os dois países.

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Tendências para 2025
Para o próximo ano, os analistas esperam que a China amplie suas compras de soja brasileira, caso o governo norte-americano implemente promessas de campanha do ex-presidente Donald Trump, semelhantes às políticas protecionistas adotadas entre 2018 e 2019. Se for aprovada, essa mudança poderá favorecendo ainda mais o Brasil, consolidando sua posição como principal fornecedor de soja para o mercado chinês.

O cenário reflete não apenas questões de oferta e demanda, mas também as implicações geopolíticas e comerciais que moldam o comércio global de commodities agrícolas.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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