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Pedras Altas tem os primeiros classificados do Ciclo 2025 da Morfologia
Fotos: Felipe Ulbrich/Divulgação
Campos que já foram piquetes de criação dos cavalos que serviam a guarda real, a enigmática propriedade abriu suas portas para receber a primeira seletiva morfológica do Ciclo 2025: do Castelo ao Parque de Exposições Assis Brasil. Coincidência mais que pensada para abrir a seleção dos exemplares da raça crioula, que irão disputar uma vaga na Final Morfológica durante a Expointer. “Foi tudo pensando! Nada mais emblemático que abrir o ciclo na propriedade que pertenceu à Assis Brasil, que tanto se dedicou e carrega o título de Patrono da Agricultura e Pecuária do estado do Rio Grande do Sul, e terminar as disputas no Parque que carrega o mesmo nome em sua homenagem”, conta orgulhoso o proprietário e criador de Cavalos Crioulos, Luiz Carlos Segat.
Apesar de ter o maior número de Presidentes da história da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), oito no total, é a primeira vez que Pedras Altas recebe uma Exposição Passaporte. Entre os dias 13 e 14 de setembro, 49 exemplares passaram pela admissão do inspetor técnico credenciado à entidade, Cláudio Azevedo. E foram submetidos ao julgamento da dupla de jurados composta por Vinícius Guedes Freitas e Fernando Tavares, respectivamente, jurado principal e auxiliar. “Um lugar tão emblemático, um local lindo e os exemplares também, ficaram animais bons de fora, infelizmente era quatro vagas para fêmeas e quatro vagas para machos. Os grandes campeões são animais muito bons. As fêmeas estavam muito lindas e os quatro machos muito interessantes”, comenta Guedes.
Ela que foi duas rosetas recentemente na Final da Morfologia durante a Expointer 2024, conquistando Primeiro Prêmio e Campeã Potranca Menor, Basca Ilusion garantiu presença em mais uma disputa seletiva da raça, agora no ciclo 2025. Consagrando-se Campeã Potranca Menor, Grande Campeã e também Melhor Exemplar da Raça do Passaporte de Pedras Altas, a colorada douradilha é uma filha de Festejo 1061 Maufer e Basca Vuelta de Honor. De criação e exposição da Cabanha Basca, de Uruguaiana (RS), Lila Tellechea Pinto, reforça a ação da Associação em iniciar cedo o ciclo próximo, “Tivemos um ciclo espetacular e já começamos o ciclo 2025 com pé direito. Parabenizo a Associação por iniciar o ciclo próximo de imediato, facilita muito para o criador sair com os animais já preparados, podendo aproveitar deste investimento”, ressalta a criadora que também conquistou outra vaga com Basca Influência, Quarta Melhor Fêmea da Exposição. “Uma potranca de paletas fortes, lombo firme, muito boa profundidade de costela, muito linda, muito bem aprumada”, enfatizou o jurado em seus comentários e argumentos da escolha pela potranca menor.
Entre os Machos, um jovem potranco destacou-se, Taragui Apache, que também esteve na Final da Morfologia este ano, voltará em 2025 para tentar pela segunda vez o título master morfológico da raça crioula na Expointer. Criado e Exposto por Érico e Sérgio Russo, Cabanha Taragui, de Pelotas (RS), o colorado bragado salino é filho de Sedutor Tupambaé e Taragui Rancagua.
Confira o resultado:
FÊMEAS
GRANDE CAMPEÃ E MELHOR EXEMPLAR DA RAÇA
BASCA ILUSION
CRIADOR: MARIANA FRANCO TELLECHEA E FILHOS, EXPOSITOR: MARIANA FRANCO TELLECHEA E FILHOS, ESTABELECIMENTO: CABANHA BASCA, URUGUAIANA (RS)
RESERVADA GRANDE CAMPEÃ
SANTA ALICE AGUERRIDA
CRIADOR: MARCELO BOMFIGLIO MARÇAL, EXPOSITOR: MARCELO BOMFIGLIO MARÇAL ESTABELECIMENTO: ESTÂNCIA SANTA ALICE, ROSÁRIO DO SUL (RS)
TERCEIRA MELHOR FÊMEA
SANTA ALICE VICUÑA
CRIADOR: MARCELO BOMFIGLIO MARÇAL, EXPOSITOR: MARCELO BOMFIGLIO MARÇAL ESTABELECIMENTO: ESTÂNCIA SANTA ALICE, ROSÁRIO DO SUL (RS)
QUARTA MELHOR FÊMEA
CRIADOR: MARIANA FRANCO TELLECHEA E FILHOS, EXPOSITOR: NELSON BASTOS PINTO, ESTABELECIMENTO: CABANHA IGIQUIQUÁ, URUGUAIANA (RS)
MACHOS
GRANDE CAMPEÃO
TARAGÜI APACHE
CRIADOR: ÉRICO E SÉRGIO RUSSO, EXPOSITOR: ÉRICO E SÉRGIO RUSSO, ESTABELECIMENTO: CABANHA TARAGÜI, PELOTAS (RS)
RESERVADO GRANDE CAMPEÃO
EL PICAZO CAHUEL
CRIADOR: JULIO CESAR TREVISAN, EXPOSITOR: VOLNEI PEREIRA GOMES ESTABELECIMENTO: CABANHA VT MORRO AZUL, TIMBÓ (SC)
TERCEIRO MELHOR MACHO
BRAÇO FORTE MATTOS
CRIADOR: DIEGO NASCIMENTO DE MATTOS, EXPOSITOR: DIEGO NASCIMENTO DE MATTOS, ESTABELECIMENTO: CABANHA MATTOS, BAGÉ (RS)
QUARTO MELHOR MACHO
NIAZZI UNIVERSO
CRIADOR: TIAGO ANTONIAZZI, EXPOSITOR: TIAGO ANTONIAZZI, ESTABELECIMENTO: CABANHA NIAZZI, LAVRAS DO SUL (RS)
Texto: Redação ABCCC
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Veja onde a chuva deve beneficiar o plantio de soja
A previsão de chuvas para o Rio Grande do Sul nos próximos dias é uma boa notícia para os produtores da soja do estado, que enfrentavam a falta de precipitações. A chegada das precipitações deverá ajudar a melhorar a umidade do solo, que estava abaixo do ideal, o que favorecerá o crescimento das lavouras.
Além do Rio Grande do Sul, estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também devem receber bons volumes de chuva, com possibilidade de superar 100 mm em cinco dias. No entanto, apesar dos benefícios para a umidade do solo, as chuvas intensas podem dificultar o trabalho no campo.
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Plantio da soja avança em Santa Maria
Segundo a Safras & Mercado, na região de Santa Maria (RS), o plantio da soja está em fase inicial, com mais de 60% da área já semeada, conforme dados da Emater/RS. A área total destinada ao cultivo de soja na região é de 1,063 milhão de hectares, com o restante da semeadura programada para as próximas semanas. Até o momento, não há registro de infestação de pragas ou doenças nas plantações de soja. No entanto, alguns municípios, como Capão do Cipó e Tupanciretã, ainda enfrentam dificuldades devido a uma leve estiagem, o que tem retardado o andamento das atividades agrícolas nessas regiões.
Desafios após as enchentes
As enchentes que afetaram o estado em maio deste ano deixaram marcas nas áreas agrícolas, principalmente nas regiões de coxilha e várzea. Nos campos de coxilha, o impacto mais visível foi a erosão do solo, com a formação de valetas e voçorocas, que exigiram o uso de maquinário para restaurar as condições adequadas para o plantio.
Nas lavouras de várzea, os danos foram mais severos. Áreas afetadas por inundação receberam uma camada de lodo e matéria orgânica, que pode ser corrigida com uma ou duas gradagens. Já em outras áreas, os rios e arroios formaram depressões no terreno, dificultando a recuperação, especialmente nas regiões mais próximas aos corpos d’água. Embora algumas dessas áreas não sejam recuperáveis, muitas foram restauradas, permitindo o retorno do cultivo, principalmente o arroz.
Além disso, áreas aterradas pelo transporte de materiais, como areia, pedras e galhos, exigiram grandes esforços dos agricultores para restabelecer as condições produtivas. A recuperação dessas áreas aumentou o custo de produção, uma vez que a fertilidade do solo foi reduzida.
Serão necessários investimentos elevados em correção de acidez e aplicação de adubos para restaurar a produtividade das lavouras. Esse processo de recuperação pode levar mais de uma ou duas safras, até que as áreas atingidas pelas enchentes retomem um nível de produção similar ao período anterior às cheias.
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Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente – Foto: Divulgação
A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.
O manejo pré-alojamento é essencial. Limpeza, desinfecção e manutenção preventiva dos aviários, além de um pinteiro bem dimensionado, garantem conforto às aves e reduzem a competição por recursos. O transporte também exige atenção: caminhões equipados e equipes ágeis minimizam o estresse térmico no alojamento.
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente, oferecer ar de qualidade e garantir acesso fácil à água e ração balanceada. Essas ações preservam o desempenho produtivo das aves.
A nutrição adequada é outra estratégia para mitigar o estresse térmico. Ajustes na dieta, com fontes energéticas mais leves, suplementação de vitaminas, probióticos e o uso de óleos essenciais, ajudam a manter o conforto térmico e a saúde das aves, promovendo frescor e melhor função respiratória. Essas práticas tornam a produção mais eficiente, mesmo sob altas temperaturas.
“A adequação das fontes energéticas e ácidos graxos nas dietas ajuda a compensar a baixa ingestão de outros nutrientes, decorrentes da alteração da fisiologia do apetite. Além disso, a menor produção de calor durante a digestão de gorduras, quando comparado às proteínas, contribui para o conforto térmico das aves. A suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos em água ou via ração também são boas alternativas para minimizar os impactos do estresse térmico. Outra medida utilizada com sucesso é a administração de produtos à base de óleos essenciais, opção que promove sensação de frescor nas altas temperaturas e ainda melhora a função respiratória das aves”, conclui.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Restrições à pesca durante a piracema visam proteger espécies nativas
Reprodução
A piracema, fenômeno natural que marca a temporada de reprodução de várias espécies de peixes, exige atenção especial de pescadores e autoridades ambientais. A piracema ocorre em todo o território nacional, com variações no período de defeso dependendo das características climáticas e das bacias hidrográficas.
Em estados como Goiás e Tocantins, a restrição vai de novembro a fevereiro, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina começa em outubro e se encerra em janeiro. Em Roraima, devido às peculiaridades da região amazônica, o defeso ocorre de março a junho.
Em Minas Gerais, o período de defeso começou agora em novembro e segue até fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas está proibida, com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das bacias hidrográficas.
A proibição protege espécies como dourado, curimba, mandi e piapara, que dependem de condições específicas para a reprodução. Nesse período, pescadores comerciais e estabelecimentos que comercializam pescado devem declarar seus estoques por meio do site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), um procedimento obrigatório para evitar irregularidades.
Leia Também: Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano
Embora a pesca de espécies nativas seja restrita, é permitida a captura de espécies exóticas e alóctones, como tilápias, tucunarés e carpas, desde que respeitadas as regras de quantidade e equipamentos. Pescadores podem utilizar até cinco varas ou caniços e capturar até três quilos de peixe, além de um exemplar adicional. A licença de pesca, emitida pelas autoridades estaduais ou federais, é obrigatória.
Áreas sensíveis, como lagoas marginais e confluências de rios, têm a pesca totalmente proibida. Em Minas Gerais, locais específicos como trechos do rio Grande e do rio Tijuco, além de reservatórios como o de Nova Ponte, estão entre os protegidos. A legislação prevê multas que variam de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até pena de detenção para quem descumprir as normas.
O termo piracema, de origem tupi, significa “subida do peixe” e descreve o esforço dos cardumes em nadar contra a correnteza em busca de locais adequados para desova. Algumas espécies percorrem milhares de quilômetros, enfrentando desafios como cachoeiras e barragens. Essa jornada é crucial para a reprodução e o equilíbrio ecológico das espécies.
Com as mudanças nos habitats e a pressão da pesca predatória, o período de defeso é essencial para a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. O respeito às regras da piracema, além de ser uma exigência legal, é um compromisso com a preservação ambiental e o futuro da pesca no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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