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Agricultura

2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná apresenta novidades

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Foto: Faep

 

O setor lácteo, mais uma vez, terá uma vitrine de prestígio para seus produtos: a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná será lançada nesta quarta-feira (18 de setembro), em cerimônia no Mercado Municipal de Curitiba. A expectativa é que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior (450). A novidade é um concurso específico para o queijo muçarela voltado à gastronomia. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro deste ano. A premiação será realizada em 30 de maio de 2025.

No lançamento, comitê gestor formado pelo Sistema FAEP, Sebrae-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sindileite-PR e Sistema Fecomércio-PR, com apoio de 37 entidades, vai apresentar o regulamento e as etapas do concurso. O prêmio terá 21 categorias, de acordo com o leite utilizado (vaca, cabra ou búfala) e as características do queijo. Para participar, os produtores ou as agroindústrias precisar estar regularizadas, com certificado de inspeção municipal, estadual ou federal.

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“Todo esse esforço se justifica pela importância da cadeia produtiva. Afinal, há produção de leite nos 399 municípios do Paraná. O Estado é o segundo maior produtor de leite do país, com 13 milhões de litros/dia, dos quais 6 milhões são destinados à fabricação de queijos. É um derivado que, além de ter valor nutricional, permite agregar valor à matéria prima, fortalecendo o setor e gerando renda aos nossos produtores rurais”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.

Os produtos inscritos serão avaliados por um júri especializado e de acordo com critérios técnicos. A avaliação será feita por categorias, com três jurados por mesa. Os queijos que obtiverem notas entre 18 e 20 conquistarão a medalha de ouro. Os produtos que forem avaliados com notas entre 16 e 18, levarão a medalha de prata. Os que fizeram de 14 a 16 pontos ficarão com o bronze.

Os medalhistas de ouro se qualificam para a segunda etapa, em que os jurados vão eleger dez queijos que serão consagrados com a medalha super ouro. Em seguida, os produtos super ouro passarão por uma nova etapa de avaliação, em que dez jurados vão escolher o “Melhor Queijo do Paraná 2025”. Além da medalha, os dez super ouro vão ganhar uma viagem técnica, em local ainda a ser definido.

Excelência em Muçarela

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lém das 21 categorias, o Prêmio Queijos do Paraná traz o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza. Realizada pela primeira vez, a disputa contará com duas etapas: uma avaliação técnica, em que o júri avaliará as características técnico-funcionais do queijo, como derretimento, elasticidade, gordura livre e fatiabilidade; e uma avaliação sensorial, em que os jurados levarão em conta a utilização da muçarela em uma pizza.

Ao término, o Concurso Excelência em Muçarela vai selecionar as cinco melhores muçarelas. Os vencedores ganharão uma viagem técnica. A expectativa é de que 80 queijeiros e/ou indústrias se inscrevam nessa modalidade.

Livro

Ao longo do evento, o comitê gestor também vai lançar o livro da primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná. A publicação traz um perfil dos 88 produtores medalhistas, com as características básicas dos queijos premiados e os contatos dos ganhadores. O material serve como um guia de produtores e de derivados lácteos do Estado.

Primeira edição
Lançada em 2023, a primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná impulsionou o setor lácteo do Paraná. A iniciativa registrou a inscrição de 450 produtos, dos quais 291 queijos foram efetivamente habilitados a concorrer. Ao todo, 88 queijos foram premiados: 28 com medalha de bronze, 30 com a de prata e 30 com a de ouro. Além disso, entre os 30 medalhistas de ouro, dez conquistaram também a medalha super ouro. Ainda, o prêmio formou 60 jurados, que passaram por um curso técnico que os habilitou a fazer o julgamento dos produtos.

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Além do comitê gestor, a primeira edição reuniu 28 entidades apoiadoras, entre universidades, instituições públicas e associações ligadas à cadeia produtiva, que desenvolveram dezenas de ações voltadas ao setor lácteo, com a qualificação de produtores de leite, de queijeiros artesanais de queijo e de indústrias lácteas. Além disso, também houve eventos promocionais, oficinas, minicursos e conferências online, direcionados ao público consumidor e a empórios e lojas especializadas em queijos.

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Setor produtivo investe no marketing do ‘prato feito’ para aumentar consumo de arroz e feijão no Brasil

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Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

O setor produtivo de arroz e feijão está apostando em novas estratégias de comunicação e marketing para tentar reverter a queda no consumo desses dois alimentos tão tradicionais na mesa dos brasileiros. A preocupação vai além da perda de identidade cultural: a redução da demanda também impacta diretamente a renda no campo e o equilíbrio da cadeia produtiva.

De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, o desafio começa ainda nas lavouras, com a necessidade de reduzir custos e tornar o produto mais competitivo.

“O feijão traz em si muito imposto. Mesmo com o consumo desonerado, a produção ainda carrega uma carga tributária elevada, desde a embalagem até os insumos. É algo que precisa ser discutido pela sociedade e pelo setor produtivo para garantir preços mais acessíveis ao consumidor e rentabilidade ao produtor”, afirmou Lüders.

Para resgatar o consumo, o Ibrafe deve lançar em fevereiro de 2026 a campanha “Viva Feijão”, que pretende valorizar o prato feito e reforçar os benefícios nutricionais e culturais do alimento. A iniciativa busca reconectar o consumidor urbano ao hábito de uma refeição completa e balanceada, que une o feijão com o arroz.

O cereal, por sua vez, também será foco de novas ações de comunicação. No Rio Grande do Sul, um dos principais estados produtores do país, o arroz é considerado essencial para a economia e para a geração de emprego e renda.

“O arroz é uma fonte de energia saudável e muito importante para o setor rural gaúcho. Já temos campanhas em andamento, como a do Instituto Rio Grandense do Arroz, com o slogan ‘O arroz, a energia que move o Brasil’”, destacou Denis Dias Nunes, presidente da Federarroz.

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Além das ações de marketing, especialistas reforçam que o incentivo ao consumo deve começar nas escolas. A nutricionista Fabiana Borrego defende que campanhas educativas e políticas públicas sejam implementadas para manter o arroz e o feijão no cardápio das crianças.

“Não se trata de incluir, mas de não excluir o arroz e o feijão das refeições escolares. São alimentos que garantem energia e equilíbrio nutricional, e precisam estar presentes tanto nas escolas públicas quanto nas particulares”, explicou Fabiana.

Mais do que uma questão de tradição, o arroz com feijão é símbolo de saúde, equilíbrio e identidade nacional. Resgatar o consumo do “prato feito” é, segundo o setor, um passo essencial para fortalecer a cadeia produtiva e manter viva uma das combinações mais marcantes da culinária brasileira.

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Agricultura

Mercado do boi gordo fecha atento a possíveis decisões de Trump sobre importação de carne bovina

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Foto gerada por IA

O mercado do boi gordo encerrou esta quinta-feira (23) com leve alta e cenário de estabilidade nas principais praças pecuárias do país. Segundo a analista de mercado da Datagro, Isabela Ingracia, a cotação do boi gordo fechou em R$ 311,40 por arroba na praça São Paulo, com escalas de abate confortáveis, variando entre 10 e 11 dias corridos.

“Apesar da estabilidade, a média Brasil vem apresentando um leve encurtamento nas escalas nas últimas semanas”, observou Ingracia, durante participação no Rural Notícias, do Canal Rural.

Movimentações de Trump

Um dos destaques da semana, segundo a analista, foi a decisão dos Estados Unidos de ampliar a cota de importação de carne bovina da Argentina, medida que faz parte de uma estratégia para reduzir os preços no mercado interno norte-americano.

“Os EUA estão reduzindo tarifas de importação da Argentina, mas é importante lembrar que, entre os principais fornecedores , Austrália, Argentina e Brasil, apenas o Brasil mantém um volume escalonável e competitivo de oferta de animais para abate”, destacou.

“Com isso, o Brasil reforça sua posição como um dos players mais relevantes no comércio global de carne bovina, beneficiado tanto pelos preços competitivos quanto pela capacidade de manter grandes volumes exportáveis’, complementou.

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A analista lembrou ainda que o mercado acompanha com atenção a possível conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que pode tratar da redução das taxações sobre a carne bovina brasileira importada pelos Estados Unidos.

Cenário doméstico

No cenário doméstico, as exportações brasileiras seguem aquecidas, com dados parciais do Comex Stat (antigo Cecex)indicando volumes expressivos embarcados em outubro. A demanda interna também começa a reagir, impulsionada pela chegada do fim de ano, férias escolares e expectativa de injeção do 13º salário.

“Esperamos surpresas positivas no terceiro trimestre e um fechamento de 2025 com bom desempenho para o setor pecuário”, diz Ingracia.

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Agricultura

Seafood Show 2025 destaca inovação e sustentabilidade no pescado

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FOTO: Divulgação

A quarta edição da Seafood Show Latin America 2025 consolidou o evento como a principal feira de peixes, frutos do mar e aquicultura da região. Entre 21 e 23 de outubro, no Distrito Anhembi (SP), foram mais de 4 mil participantes, representantes de 24 estados e 18 países e 100+ marcas expositoras, em uma programação intensa de negócios, debates e experiências gastronômicas.

Por que o pecuarista deve prestar atenção

Embora focada no pescado, a Seafood Show oferece aprendizados diretos para quem produz proteína animal no campo:

  • Rastreabilidade e logística fria: boas práticas aplicáveis à carne bovina, do manejo pós-abate ao varejo.
  • Inovação e valor agregado: embalagens, cortes e conveniência que podem inspirar linhas premium de bovinos.
  • Marketing e varejo com IA: uso de dados para melhorar precificação, giro e experiência do consumidor.
  • Sustentabilidade: foco em eficiência de recursos e economia circular, agenda que também move a pecuária.

Presenças internacionais e debates estratégicos

A abertura contou com Marianne Sivertsen Næss, Ministra da Pesca e Política Oceânica da Noruega, e André de Paula, Ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil. O seminário “O Futuro do Bacalhau no Brasil” discutiu tendências globais de consumo, com autoridades norueguesas e instituições brasileiras.

Também participaram Fernando Ruas (CEO da Francal), Sebastián Depolo (Embaixador do Chile no Brasil), Gianluca Cicchiello (Adido Agrícola da Itália), Francisco Medeiros (PeixeBR) e Eduardo Lobo (Abipesca e Câmara Setorial da Produção e Indústria de Pescados). Para os organizadores, a feira é “fonte de informação e conteúdo de alto nível” e sinaliza a maturidade internacional do segmento.

FOTO: Divulgação

Competição, inovação e premiações

A programação começou com o Melhores Peixeir@s do Brasil, valorizando técnicas e atendimento no balcão, e seguiu com a 2ª edição do Campeonato Brasileiro de Sushi, vitrine de habilidade, precisão e criatividade. Houve ainda a abertura de atum Bluefin, aula prática que reforçou padrões de qualidade e manejo.

O Prêmio Seafood Innovation Show destacou tecnologias, processos e práticas sustentáveis. Vencedores anunciados em 22/10:

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  • 1º lugarNoronha Pescados, Empanado Popeye (Polaca do Alasca com espinafre)
  • 2º lugarDamm, Filé de Salmão Defumado Korin
  • 3º lugarBlumar, Tirinhas de Salmão Empanadas tipo Tempurá

No Global Reception que encerrou o segundo dia, foram premiados os destaques do setor. O Melhores Peixeiros do Brasil teve como campeões Alan Gomes e José Edson (Natural da Terra Paraíso/SP), seguidos por Edilson Pereira e Caio de Oliveira (Peixaria Carrefour Butantã/SP).

FOTO: Divulgação

Tendências: IA no varejo, embalagem e experiência do consumidor

Na quarta-feira (22/10), a Arena Talks e o Seafood Service Show trouxeram painéis sobre inovação, marketing digital, uso de IA no varejo, rastreabilidade, logística e sustentabilidade. Finalistas do Innovation Show foram avaliados por embalagem, originalidade, potencial comercial e sustentabilidade.

Debate sobre feiras livres e festivais de pescado reforçou a necessidade de mão de obra qualificada e projetos de capacitação (como os “Chefes do Pescado” na CEAGESP). Nas aulas-show, chefs valorizaram espécies como aruanã, piramutaba, sororoca e ubatumirim.

Encerramento e perspectivas

Em 23 de outubro, a feira encerrou sua 4ª edição com parcerias, lançamentos e agenda de inovação. A Seafood Show Latin America reafirmou que o futuro de pesca e aquicultura depende de colaboração, tecnologia e sustentabilidade, conectando elos da cadeia e criando benchmark útil para outros setores de proteína, inclusive a pecuária de corte.

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