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Mato Grosso

IPVA 2024 em atraso pode ser parcelado em até seis vezes ou à vista

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Trânsito na Avenida do CPA, em Cuiabá – Foto por: Assessoria Sefaz-MT

 

 

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT) orienta os proprietários de veículos a regularizarem o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024. O pagamento pode ser feito à vista ou de forma parcelada em até seis vezes, desde que o valor mínimo de cada parcela não seja inferior a 25% do valor da UPF/MT.

As opções de pagamento são para valores em atraso, considerando que o IPVA 2024 teve seu vencimento no mês de maio para todos os finais de placa de veículos. Ao negociar, o débito, inclusive de parcelamento e reparcelamento, será acrescido de encargos moratórios.

Além dos acréscimos legais, o contribuinte que permanecer inadimplente pode ter seu nome inscrito na Dívida Ativa. Isso ocorre porque a Sefaz, em atendimento à Lei 10.496/2017, deve encaminhar os débitos em até 180 dias após o vencimento para a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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Quando o débito é inscrito na Dívida Ativa, além da multa de 100%, continuam sendo cobrados juros mensais. Também há a cobrança do FUNJUS e das eventuais custas de cobrança extrajudicial, como nos casos de protesto.

De acordo com o fisco estadual, dos 1.621.606 veículos tributáveis, 541.004 ainda estão inadimplentes, mas podem regularizar a situação. Os demais já quitaram o imposto ou estão com o parcelamento em andamento e regular.

É importante destacar que o IPVA é considerado vencido no mês seguinte ao prazo de pagamento, e a inadimplência não gera apenas custos adicionais. O contribuinte com o imposto em atraso não poderá licenciar o veículo, o que configura uma infração gravíssima, conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro. A penalidade nesses casos é multa e apreensão do veículo.

Como pagar?

Os débitos relativos ao IPVA devem ser pagos por meio da apresentação do documento de arrecadação nas seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Sicredi, Santander, Primacredi, Caixa Econômica Federal e Casas Lotéricas, Itaú, Bradesco, Bancoob, além de correspondentes bancários habilitados.

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O contribuinte pode emitir a guia de pagamento no portal da Sefaz (www.sefaz.mt.gov.br), no banner “IPVA”, ou no site do Departamento Estadual de Trânsito (www.detran.mt.gov.br).

Atenção a golpes

É essencial que o contribuinte esteja atento a possíveis golpes ao negociar o IPVA. Ao acessar qualquer site, é importante verificar o endereço eletrônico para garantir que ele seja oficial, especialmente antes de emitir guias ou efetuar pagamentos via boleto bancário ou PIX.

Outra recomendação é verificar, no momento do pagamento, se o destinatário é realmente o órgão público responsável. Em casos de golpe, o favorecido geralmente é uma pessoa física ou jurídica sem vínculo com o Estado.

Nos casos de pagamentos realizados para órgãos públicos, devem constar os dados do Governo de Mato Grosso, da Sefaz ou do Detran. Quando o IPVA for pago com cartão de crédito, os dados exibidos serão das empresas credenciadas para prestar o serviço. Confira aqui a lista dessas empresas.

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Lorrana Carvalho | Sefaz-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Programa Eloos Citros reforça eficácia de inseticidas contra ‘greening’ e pragas em pomares de citros

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Foto: Marcelo PalazimFoto: Marcelo Palazim

 

Consultores e produtores discutem desafios fitossanitários da citricultura

O Programa Eloos Citros, iniciativa da Sipcam Nichino Brasil, reuniu recentemente consultores e produtores de citros em Goiânia (GO) e Mogi-Mirim (SP) para discutir estratégias de controle de pragas que impactam os pomares, com foco especial no psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), vetor da doença conhecida como ‘greening’.

O objetivo do programa é criar um fórum permanente de debate sobre manejo fitossanitário, compartilhando experiências de campo e avanços tecnológicos para a citricultura brasileira.

Inseticidas mostram alta efetividade contra o psilídeo-dos-citros

Durante o encontro em Goiânia, o pesquisador Pedro Yamamoto, da USP e consultoria SmartMip, apresentou estudos recentes sobre a ação de Fiera® (buprofezina), Fujimite® (fenpiroximato) e Trebon® (etofenprox) no manejo do psilídeo.

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O consultor Sergio Camargo, em Mogi-Mirim, compartilhou experiências práticas no campo, reforçando os resultados positivos.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Palazim, coordenador de marketing e especialidades da Sipcam Nichino, os dois primeiros produtos — Fiera® e Fujimite® — mostraram-se altamente eficazes sobre adultos e ninfas do psilídeo, atingindo taxas de controle que variam de 75% a 100%, dependendo do tipo de aplicação.

“A combinação desses inseticidas permite a quebra efetiva do ciclo de desenvolvimento do psilídeo, uma estratégia essencial diante da capacidade reprodutiva elevada da praga”, destaca Palazim.

Manejo de ácaros e preservação de agentes polinizadores

Os consultores Yamamoto e Camargo também destacaram a ação do Fujimite® no controle de ácaros de importância econômica, como o ácaro-da-leprose e ácaros desfolhadores. Recentemente, o registro do produto foi ampliado para incluir o manejo do psilídeo-dos-citros, consolidando seu papel na citricultura.

O Trebon®, por sua vez, se mostrou uma ferramenta estratégica de contato, com amplo espectro de ação, agindo rapidamente e apresentando alta seletividade para inimigos naturais e polinizadores, preservando o equilíbrio biológico dos pomares.

“Trebon® permite manejar pragas sem prejudicar agentes benéficos, mantendo a saúde do ecossistema do pomar”, ressalta Palazim.

Eloos Citros: inovação e conhecimento aplicado

O Programa Eloos Citros reforça a importância da aplicação consciente de inseticidas e da integração de estratégias para o manejo de pragas na citricultura, com benefícios diretos para produtividade, qualidade da fruta e sustentabilidade do pomar.

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A iniciativa demonstra que o diálogo entre pesquisa acadêmica, consultoria especializada e experiência prática é fundamental para enfrentar os desafios do setor, promovendo inovação e proteção fitossanitária eficaz.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Caixa Econômica deixa de receber tributos estaduais a partir desta quinta-feira (20)

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Sede da Sefaz MT – Foto por: Tonico Pinheiro/Secom-MT

 

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT) informa que, a partir desta quinta-feira (20.11) a Caixa Econômica Federal, incluindo suas lotéricas e correspondentes bancários, deixará de receber taxas e tributos estaduais. A mudança ocorre porque a instituição não renovou o contrato de arrecadação com o Governo de Mato Grosso.

Com isso, os contribuintes que realizam pagamentos por boleto devem utilizar as instituições financeiras credenciadas: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi e Primacredi.

A Sefaz reforça que essa alteração se aplica exclusivamente aos pagamentos realizados por código de barras. As operações feitas por PIX continuam liberadas em qualquer instituição financeira, seja banco tradicional ou plataforma digital, garantindo segurança e facilidade ao contribuinte.

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A Secretaria orienta que os contribuintes fiquem atentos ao local de pagamento para evitar transtornos, especialmente aqueles que utilizam lotéricas ou correspondentes da Caixa para quitar tributos estaduais. Em caso de dúvidas, os contribuintes podem entrar em contato com a Central de Atendimento da Sefaz.

Lorrana Carvalho | Sefaz-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Sedec e Sema reforçam protagonismo de Mato Grosso no mercado de madeira sustentável

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Assessoria/Sedec

 

O mercado de madeira manejada voltou ao centro da agenda econômica do país com a realização da 5ª edição do Madeira Sustentável: O Futuro do Mercado, encerrado nesta quarta-feira (19.11), em Salvador (BA). Durante dois dias, lideranças do setor produtivo, pesquisadores, governo e empresários discutiram o papel do manejo florestal na economia brasileira, um segmento que em Mato Grosso movimentou mais de US$ 1,1 bilhão em exportações em 2025, emprega 20 mil pessoas e opera em 5,02 milhões de hectares de florestas manejadas.

O encontro, promovido pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e pelo Cipem, reuniu representantes do Governo de Mato Grosso e Bahia, estados que desempenham papeis complementares. Se por um lado, Mato Grosso é o maior produtor de madeira nativa do país, a Bahia figura como um dos principais mercados consumidores nacionais.

Mais do que manter a floresta em pé, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, destacou que o manejo florestal sustentável é um negócio e que a produção agrícola, preservação do meio ambiente e a geração de empregos caminham juntas e se conectam diretamente ao debate global sobre clima.

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“Acabamos de sair de uma COP 30 que fala de sustentabilidade. Preservar a floresta e gerar renda não são ideias opostas. O manejo recupera áreas, retira árvores já sem função ecológica e mantém o bioma vivo. Mato Grosso é o estado que mais preserva e mais produz. A economia florestal precisa ser reconhecida como parte dessa equação, porque emprego e meio ambiente caminham juntos”, declarou.

A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, destacou que o manejo é uma das políticas públicas prioritárias do estado e peça-chave do Programa Carbono Neutro MT 2035.

“O manejo florestal é uma estratégia sólida para manter a floresta em pé. Saímos de três milhões de hectares e já chegamos a mais de 5,2 milhões de áreas manejadas. É madeira legal, com rastreabilidade e que fortalece a economia a partir da floresta. A Bahia é um parceiro essencial nesse caminho, porque sem mercado não há valorização do produto manejado”, afirmou. Para o presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Almeida, o desafio do setor ainda é combater percepções distorcidas sobre o uso da madeira nativa.

“A sociedade precisa compreender que, quando a madeira é manejada de forma sustentável, a floresta ganha valor econômico e se mantém viva. Nosso desafio é compartilhar informações claras, combater preconceitos e mostrar que a madeira pode ser protagonista em um modelo de desenvolvimento que une conservação e geração de renda”, afirmou.

A aproximação entre quem produz e quem compra ainda é o eixo mais efetivo para fortalecer o setor.  Por isso, o presidente do Cipem, Ednei Blasius, destacou que o evento é fundamental para aproximar o setor produtivo de arquitetos, engenheiros e profissionais da construção civil, aumentando a confiança no uso da madeira em projetos arquitetônicos.

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“O Brasil possui uma legislação ambiental rigorosa e o manejo sustentável mostra que é possível produzir mantendo a floresta em pé. O setor de base florestal assegura investimentos, gera emprego, renda e agrega valor a um bem natural estratégico para o Brasil. O mais importante é que esse trabalho mantém a floresta viva, produtiva e protegida”, afirmou.

Rodada de negócios

A rodada de negócios, realizada na terça-feira (18.11), abriu a programação com 49 compradores e 21 empresas fornecedoras, fortalecendo parcerias comerciais e projetando novos mercados para a madeira nativa manejada. O diretor técnico do Sebrae/MT, André Schelini, avaliou a rodada de negócios como uma vitrine para o mercado nacional e internacional.

“O setor florestal é um dos pilares da bioeconomia brasileira. Mato Grosso tem potencial enorme para ampliar exportações para Índia, Estados Unidos, China e outros mercados. O mundo busca substitutos para plástico e materiais poluentes e a madeira manejada, renovável e rastreável, atende a essa demanda como poucos produtos”, afirmou.

Débora Siqueira | Assessoria/Sedec

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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