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Agronegócio

Safra e riscos climáticos – Farmers Edge traciona plataforma para gestão agrícola e monitoramento de riscos nas operações de crédito e seguros

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Reprodução

 

 

Com a proximidade da safra 2024-25, a canadense Farmers Edge projeta expandir no Brasil negócios atrelados à sua plataforma FarmCommand®, globalmente empregada para gerir digitalmente áreas agrícolas e acompanhar propriedades cobertas por operações de crédito, seguros e resseguros. A companhia acaba de assinar o primeiro contrato na modalidade “in season” (em tempo real), para monitorar mais de 1 milhão de hectares que serão cultivados com grãos na região Sul do Brasil.

A expectativa da Farmers Edge é a de estender esse serviço a pelo menos mais dois milhões de hectares de lavouras na safra 2025-26, segundo informa o diretor geral para a América Latina, Celso Macedo.

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“A expansão desse tipo de serviço para crédito ocorre em momento oportuno, frente ao aumento da percepção de riscos ante às frustrações de produtividade da safra passada, que foi marcada pelo fenômeno ‘El Niño’, por menores preços de commodities agrícolas e mudanças nas exigências do uso do sensoriamento remoto no Proagro – Programa de Garantia da Atividade Agropecuária”, explica Macedo.

Uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, o Proagro trata de obrigações financeiras relativas a operações de crédito rural de custeio, em face de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam plantações.

“Trabalhamos ainda com a perspectiva de haver mais demanda na contratação de seguros e também acreditamos na provável recuperação do mercado de seguros e resseguros nesta safra”, continua o executivo.

Conforme Macedo, a plataforma FarmCommand® reduz custos operacionais de agricultores e seguradoras na safra, graças a um sistema digital integrado de dados e insights agrícolas exclusivo da companhia, desenvolvido para monitorar medidas de compliance ambiental e ESG, épocas de plantios e colheitas, históricos e predições de safras, riscos climáticos e meteorológicos, saúde vegetativa, fenologia e rastreabilidade de cultivos.

Dados da plataforma, exemplifica Macedo, embasam ainda precificações de crédito e seguros, antecipam variáveis de desempenho agronômico de áreas monitoradas e subsidiam às empresas do setor financeiro na criação de novos produtos. “A plataforma FarmCommand® fornece suporte a bons clientes das seguradoras e estreita a relação entre estas empresas e seus segurados.”

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IA, produtividade e desmatamento

Já para o cliente agricultor, prossegue Macedo, o monitoramento digital avançado via FarmCommand® abre oportunidades comerciais e melhora perspectivas de produtividade e rentabilidade, ao gerar em tempo real dados abrangendo desde a qualidade da semeadura até a dos manejos nutricional e fitossanitário. “Entregamos insights vitais sobre riscos climáticos. Auxiliamos o cliente, ainda, na elevação potencial de preços de comercialização de grãos e na identificação de possíveis ganhos relacionados à produção sustentável.”

O pacote de serviços e informações integrado à plataforma FarmCommand®, complementa Macedo, está ancorado em análises resultantes de hardware e software de última geração, alimentados por uma combinação entre sensores de campo, inteligência artificial, análises de big data, mapeamento georreferenciado, APPs e estações meteorológicas instaladas no país.

“Também há na plataforma FarmCommand® recursos específicos para detectar históricos de desmatamento em áreas protegidas, monitorar áreas de reservas e comprovar ocorrências nesses locais”, finaliza Celso Macedo.

Sobre a Farmers Edge

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Aberta no Canadá há 17 anos, a Farmers Edge é líder global em agricultura digital. A companhia entrega uma plataforma digital abrangente e leva lucratividade e sustentabilidade à cadeia agrícola. Há sete anos atuante no Brasil, a Farmers Edge mantém no país em torno de 600 estações meteorológicas, atende mais de 300 clientes e está sediada na cidade de Campinas (SP).

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Inaugurada unidade para criação de peixes e plantação de hortaliças em MT; R$ 200 mil

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foto: assessoria

 

As comunidades Gamaliel I e II, na zona rural de Cuiabá, receberam, ontem, o projeto Ciclo Vivo, uma iniciativa sustentável de aquaponia executada pela Associação de Moradores Rurais do Gamaliel I (Asprograma), em parceria com a secretaria estadual de Agricultura Familiar, por meio da Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis. O projeto foi implantado via emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil.

Esta é a terceira unidade do projeto no Estado. As duas primeiras foram implantadas na Comunidade Tenda de Abraão, também em Cuiabá, e no Instituto Terapêutico João L. Pizzato Resgate e Liberdade, em Tangará da Serra. Cada unidade foi instalada em um prazo de 30 dias, ocupando uma área de 170 m², com estrutura moderna e sustentável.

O sistema conta com seis tanques suspensos, de 5 mil litros de água cada, abrigando aproximadamente 250 tilápias por tanque. Ao lado, são cultivados cerca de dois mil pés de hortaliças, com destaque para a alface, produzida totalmente livre de defensivos agrícolas. O espaço é isolado, garantindo maior controle sanitário e eficiência produtiva.

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A produção média mensal chega a 250 quilos de peixes, com custo principal da ração variando entre R$ 700 e R$ 800. Somando a piscicultura e a produção de hortaliças, a renda mensal pode alcançar R$ 20 mil.

Na Comunidade Gamaliel vivem cerca de 300 famílias, sendo 150 da Associação de Moradores Rurais do Gamaliel 1. Inicialmente, a produção será destinada ao consumo dos moradores, e o excedente será comercializado para fortalecer a economia local. Todo o processo é acompanhado por técnicos da Seaf.

Um dos diferenciais do projeto é o sistema analógico de filtragem, que aproveita os dejetos dos peixes para irrigação externa. A água restante passa por filtros biológicos com pastilhas bacterianas de origem alemã, que eliminam micro-organismos residuais. Assim, o sistema promove o reaproveitamento contínuo da água, reduzindo o consumo em até 90% em relação à hidroponia convencional e permitindo produção dez vezes maior de peixes que os métodos tradicionais.

A manutenção da unidade será feita pelos próprios moradores da comunidade, garantindo autonomia e sustentabilidade do projeto.

A secretária da Seaf, Andreia Fujioka destacou a satisfação de ver mais um projeto implantado. “Com muita alegria estamos aqui inaugurando esse projeto que fortalece a cadeia da piscicultura e da aquicultura aqui na baixada cuiabana. As famílias dessa associação terão mais renda com esse projeto altamente sustentável e saudável. Parsbenizo os técnicos da Seaf pela dedicação desde o primeiro projeto e agradeço ao Governo do Estado pelo olhar atento aos programas sociais. Projetos como este, que transformam vidas”, disse a secretária.

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Para o presidente da associação, a iniciativa vai promover, além da segurança alimentar, a qualidade de vida e renda. “Esse projeto vai dar mais qualidade para a comunidade e gerar renda para as famílias e para a Associação se manter. É algo que vai revolucionar a nossa realidade. Agradecemos à Seaf e ao Governo do Estado por sempre nos atenderem e acreditarem no nosso potencial.”

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportação da carne bovina de Mato Grosso tem excelente desempenho, avalia IMEA

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Divulgação

As exportações de carne bovina vêm apresentando excelente desempenho. As exportações mato-grossenses em 2024 foram 4,66 mil vezes superiores em relação ao início da série histórica de 1997, estabelecida pela Secex, enquanto para o Brasil foi de 1,73 mil vezes. O balanço foi divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Este ano, no acumulado de janeiro a setembro, o volume exportado por Mato Grosso já é 17,85% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, indicando que o resultado anual tende a ser ainda mais robusto. “Atualmente, Mato Grosso ocupa posição muito próxima à de São Paulo no ranking nacional de exportações. No entanto, considerando que o Estado é o maior produtor de carne bovina do país, há um amplo espaço para expansão da sua participação nas exportações totais brasileiras, tendo em vista Mato Grosso”, analisa o instituto.

A diversificação dos destinos de embarque reforça o potencial de avanço contínuo e sustentado das exportações mato-grossenses nos próximos anos.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

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arroba-do-boi-gordo-volta-a-ter-elevacao-de-precos;-veja-as-cotacoes

foto: Só Notícias/arquivo

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta tarde, no boletim semanal da pecuária que, devido à menor oferta de fêmeas, a arroba do boi gordo foi cotada em média a R$ 300,74/@ na semana passada, acréscimo de 1,62% no comparativo semanal.

No atacado, a carcaça do boi apresentou alta de 1,75% na semana passada, sendo cotada em média a R$ 21,80/kg, resultado da maior demanda do mercado externo.

As escalas de abate nos frigoríficos, na semana passada, ficaram na média de 14,48 dias úteis, aumento de 3,13% entre as semanas, resultado da menor oferta de animais terminados no Estado.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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