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Mosquito-palha: conheça um dos vetores da leishmaniose, doença que acomete cães e humanos

Ilustração
. Enfermidade é incurável em cães infectados
. Leishmaniose mata 30 mil pessoas no mundo anualmente
. Encoleiramento é a melhor opção de proteção para cães
A leishmaniose é um dos grandes desafios em saúde pública no Brasil atualmente. A doença é transmitida pelo flebótomo Lutzomyia longipalpis, de nome popular mosquito-palha. O inseto hematófago (se alimenta de sangue) pode estar infectado com o protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido para cães e seres humanos através da picada realizada para se alimentar.
“Uma vez infectado com o protozoário, o animal não pode mais ser curado, apenas tratado. Mesmo sendo tratado, ele segue sendo reservatório da doença, tornando-se uma fonte importante na cadeia de transmissão da enfermidade”, explica o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.
O ciclo biológico do mosquito envolve ovo, larva, pupa e adulto. Essa evolução ocorre entre 30 a 45 dias. As fêmeas – responsáveis pela transmissão da enfermidade – colocam de 40 a 100 ovos durante sua vida (estimada entre 20 a 30 dias na fase adulta). Essa característica intensifica a proliferação de novos mosquitos e aumenta a dificuldade de controle do vetor.
Com 2 a 3 milímetros de tamanho, sua coloração amarelada ou palha torna a identificação um desafio. Os locais úmidos, com pouca luz e presença de matéria orgânica são seus locais favoritos para a reprodução. Enquanto os machos não se alimentam de sangue humano, as fêmeas necessitam dele para realizar a maturação dos ovos. O entardecer e o anoitecer são os momentos de maior atividade.
“São nesses horários que a atenção dos tutores deve ser maior, buscando abrigar seus animais”, completa Jaime Dias. Pela vulnerabilidade imunológica, as crianças com menos de 10 anos de idade representam 80% dos casos da doença no mundo. No Brasil, a Lutzomyia longipalpis é a grande responsável pela transmissão da leishmaniose visceral canina, estando presente em todos os estados.
Com 90 anos de história, a Vetoquinol Saúde Animal é um braço importante na luta contra a leishmaniose, já que oferece uma das principais proteções do mercado de saúde animal contra o mosquito-palha: Frontmax® Coleira, a única coleira para cães com oito meses de proteção contínua contra os transmissores da leishmaniose.
Frontmax® Coleira foi formulada com três princípios ativos (permetrina, fipronil e piriproxifeno) que são liberados de forma gradativa e contínua, ficando em contato com a gordura da pele e pelos do animal. “Trata-se de uma solução prática e eficaz, que interrompe o ciclo do mosquito-palha, protegendo os animais – e, por extensão, os humanos – contra essa terrível e mortal enfermidade”, ressalta Jaime Dias.
Irvin Dias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Aprosoja resgata história do pixé e importância do milho em Cuiabá

Reprodução/Folha Max
A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) celebra, nesta terça-feira (08.04), os 306 anos de Cuiabá, capital matogrossense. Para homenagear a cidade, a entidade destaca a importância das tradições locais e recorda uma das primeiras sobremesas típicas da região, o Pixé, conhecido também como paçoca cuiabana. A iniciativa da Aprosoja MT reforça a valorização da identidade local e a conexão entre a agricultura e a gastronomia tradicional com essa iguaria que é feita com milho.
A santo-antoniense de coração, Maria Aparecida de Jesus Rodrigues, conta que há mais de 30 anos veio morar em Cuiabá e aprendeu com sua sogra a arte de produzir o pixé, também conhecido como “paçoca cuiabana”, preparada com milho torrado, açúcar e canela, sendo apreciado por gerações.
“O biché é feito do milho de pipoca com açúcar e canela. Primeiro você seleciona, lava, torra ele no fogo baixo para depois você moer e aí agregar os outros ingredientes que são açúcar, canela e uma pitadinha de sal. Esses são os produtos que vão junto com o milho torrado e moído”, contou Maria.
Além do processo produtivo, Maria Aparecida também conta que por muitos anos ela utilizou o pixé como fonte de renda para sua família. E, na história cuiabana, ele surgiu da necessidade dos viajantes de levarem alimentos naturais e perecíveis em longas viagens.
“Os viajantes percorriam longas distâncias. Não tinha uma refeição no horário certo. Então eles levavam o pixé como uma tola. O pixé era um dos alimentos que eles carregavam para comer com uma bananinha ou com outras frutas. Porque é um produto forte, natural e não é perecível. O pixé dura meses com o mesmo sabor, textura e qualidade quando bem guardado”, relembra.
Para o vice-presidente Leste e produtor rural, Lauri Jantsch, o milho é de extrema importância tanto para os seres humanos, quanto para os animais. Isso porque, pode ser encontrado em diversos alimentos e consumido diariamente.
“O milho pode ser encontrado em diversos tipos de alimentos para ser usado no dia dia e também como fator secundário, como na alimentação de bovinos, suínos e aves. Também é uma excelente opção para nós trazer uma energia renovável. Além de ser encontrado em alternativas renováveis nos setores industrial,
alimentício e cosméticos”, disse Lauri.
O cantor e apresentador, Pescuma Morais, destaca que a culinária cuiabana carrega fortes influências das culturas africana e indígena, o que a torna rica em sabores e tradições, como é o caso do pixé — uma guloseima antiga e deliciosa. “O pixé, essa iguaria cuiabana, estava esquecida. A letra da música nada mais é do que uma receita. Foi ela que ajudou a resgatar esse doce feito com milho, um ingrediente típico da nossa terra. Mato Grosso é um dos maiores produtores de milho do país”, ressaltou Pescuma.
Morando há 41 anos em Cuiabá, o artista expressa seu carinho pela cidade: “Considero Cuiabá uma mãe calorosa, que acolhe, abraça e cuida de seus filhos. Devemos valorizar nossa mãe Cuiabá, pois ela é um presente para todos nós que vivemos nesta terra abençoada. Parabéns, Cuiabá!”.
Já a vice-presidente sul e produtora Laura Nardes pontuou que a produção de milho em Mato Grosso é de extrema importância, uma vez que o Estado é o maior produtor de milho do Brasil. Além de destacar, também, que o milho é um produto complexo, pois pode ser consumido in natura e transformado em inúmeros produtos derivados, fomentando assim o comércio e a produção industrial.
“O milho tem uma importância fundamental na economia mato-grossense, uma vez que o Estado tornou-se o maior produtor de milho no Brasil. Isso significa que esse produto oferece inúmeras vantagens de produção, tanto na lavoura como nas indústrias, alavancando o mercado interno brasileiro e a exportação em
grande escala”, pontuou Laura.
Folha Max
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Remate do Mancha Crioula atinge média superior a R$ 25 mil

Foto: Kauê Cariolato/Divulgação
A Trajano Silva Remates realizou neste domingo, 30 de março, o Leilão Virtual do Mancha Crioula, com transmissão da Trajano Web e Lance Rural. Foi o primeiro ano que o remate foi realizado de forma virtual e após a exposição e julgamentos do Mancha Crioula, que ocorreram entre 27 e 30 de março, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
Foram ofertados 24 lotes de machos e fêmeas da raça Crioula com elevado padrão de linhagem, genética e morfologia com prêmios tanto no Brasil como no exterior. A média do leilão ficou em R$25.416 mil. O lote mais valorizado do leilão foi o do garanhão El Picazo Cahuel, com uma cota de 5% de R$1.000 e que totalizou R$ 50 mil, valorizando o exemplar em R$ 1 milhão. El Picazo Cahuel foi o Grande Campeão do Mancha Crioula 2024. O oveiro importado da Argentina sagrou-se lá o Terceiro Melhor Macho Outono 2022 e Campeão Adulto Menor Palermo 2022. No Brasil, além de Campeão do Mancha Crioula 2024, ganhou o 1º Prêmio na Expointer 2024 e “passaporteado” na Expointer 2025.
O remate foi conduzido pelo leiloeiro da Trajano Silva Remates, João Leonardo Cassani Jr. No final do leilão foram sorteadas duas coberturas. Quem pagou parcelas a partir de R$500 concorreu a uma cobertura de Don Gonçalo Melchor e Pintasilgo da Cabanha Rio Bonito. Já quem pagou parcelas a partir de R$300, concorreu a uma cobertura de Marconi Xeque Mate-TE e Algo Tengo do Purunã.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Preço médio do frete sobe 2,35% em janeiro e terá alta também em fevereiro
O preço médio do frete por quilômetro rodado em janeiro foi de R$ 6,97 no País, uma alta de 2,35% ante dezembro, segundo o Índice de Frete Edenred Repom (IFR). O aumento foi puxado pelo impacto do preço do diesel, que no mês passado teve alta média de 0,48% na comparação com a média do mês anterior.
Para fevereiro, quando houve aumento duplo sobre o diesel – do ICMS e da Petrobras a partir do dia 1º -, a expectativa é que a tendência de alta do frete permaneça.
O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas oito milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil.
“O aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado em janeiro reflete principalmente o impacto do preço do diesel comum que, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), teve em janeiro valor médio de R$ 6,23, registrando alta de 0,48% na comparação com a média do mês anterior, e do tipo S-10, que registrou preço médio de, que R$ 6,31 no primeiro mês de 2025, após alta de 0,64% na mesma comparação”, disse em nota o diretor da Edenred Repom, Vinicios Fernandes.
Segundo ele, o cenário macroeconômico também influenciou os custos do transporte, uma vez que a elevação da taxa básica de juros (Selic) encarece o crédito e pressiona o valor de outros insumos fundamentais para as operações de transporte.
Fernandes ressaltou que, a partir de fevereiro, a expectativa é de manutenção da tendência de alta no preço médio do frete, impulsionado pelo aumento da demanda por transporte no agronegócio, reflexo do atraso na Safra 2025, que tende a concentrar o escoamento da produção em um período mais curto. Além disso, houve alta da alíquota do ICMS e a Petrobras reajustou o preço do diesel em R$ 0,22 por litro, o que também vai pesar no bolso do caminhoneiro.
“Fatores como a tributação sobre o setor, principalmente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e a revisão para cima da tabela de frete também devem pressionar ainda mais os custos do transporte nas próximas semanas”, disse Fernandes.
Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna)
Imagem: Shutterstock
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