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Agricultura

Senar leva artesanato e geração de renda às mulheres do interior do Estado

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Assessoria

 

Dos inúmeros cursos oferecidos pelo Senar chama a atenção o impacto social e emocional gerado com os de Artesanato (são 26 ao todo). A entidade busca junto a sindicatos rurais levar cursos de artesanato em bambu, cerâmica, cabaça, em couro, sementes e galhos, taboa, dentre outros.

A iniciativa tem ajudado na valorização da cultura local e incentiva a criação de pequenos negócios, gerando renda e independência financeira, principalmente para as mulheres.

Exemplo do impacto dessas atividades está no depoimento de mulheres que se descobriram artesãs, de outras que aprimoram técnicas aprendidas em família e de quem até começou a vender os objetos confeccionados.

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Ivania Clarice Dos Santos Hirano, de Novos Cravinhos, distrito de Pompeia, diz que conheceu o Senar em 2011, quando fez o curso de artesanato em bambu — mas não parou por aí e fez outros.

“Esse curso mudou a minha vida. Faço artesanato não só para vender, mas para oferecer algo especial às pessoas. Amo artesanato. É minha principal fonte de renda”, afirma.

Joana D’Arc Vittorelli Pires, de Gramadinho, distrito de Itapetininga, também destaca a importância do curso. “Há o fator econômico envolvido nessas ações, com a geração de renda, mas, acredito que essas atividades proporcionaram algo a mais, como o bem-estar e a autoestima para as mulheres que fazem artesanato”, declara.

Jair Kaczinski, gerente do Senar-SP, diz que o que começou como promoção social, tornou-se com o passar dos anos um elemento de melhoria de renda de famílias rurais.

“Aquilo que antes era visto como algo simples, rústico, trabalhado por uma mão sem qualificação, agora tem outra conotação. Hoje entra o marketing, turismo rural, a questão da terra, de ser um produto diferenciado. Daí, você agrega identidade, cultura, valor, num único produto”, resume.

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“Os cursos do Senar-SP transformam vidas. Milhares de produtores paulistas já tiveram acesso a capacitação e os cursos de artesanato cumprem uma importante função social, cultural e econômica”, diz o presidente do Sistema Faesp/Senar-SP, Tirso Meirelles.

Mario Teixeira

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%

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Divulgação

A comercialização da soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 99,23% da produção, mês passado, representando um avanço de 0,69 ponto percentual em relação a outubro e 1,19 ponto percentual acima da média dos últimos anos. A demanda pela oleaginosa no mês permaneceu aquecida, especialmente no mercado interno. Contudo, alguns produtores optaram por aguardar melhores preços para comercializar o restante da produção. Em relação ao valor médio da oleaginosa, o preço em novembro fechou em R$ 139,32/saca, incremento mensal de 0,29%, impulsionado pela baixa oferta no Estado.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que, para a safra 24/25, a comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 41,09% da produção estimada, avanço de 2,74 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Com as condições das lavouras no Estado dentro do esperado até o momento, os produtores retomaram as negociações de grandes volumes.

Além disso, a alta nas cotações da soja, impulsionada pela valorização do dólar, contribuiu para o avanço das vendas. Assim, o preço médio negociado no estado fechou em R$ 111,68/saca, uma alta de 0,62% em relação ao mês de outubro.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta

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foto: arquivo/assessoria

 

As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato Grosso avançaram 3,96 pontos percentuais em novembro. Com isso, as negociações atingiram 89,75% da produção, com o preço médio de R$ 58,28/saca, incremento de 15,02% ante outubro.

O avanço na comercialização é pautado pelo aumento do preço do cereal no estado. Sendo assim, os negócios para a safra disponível estão 7,08 p.p. à frente aos da temporada passada. Já para a temporada 24/25, as vendas totalizaram 23,84% da produção estimada, aumento de 3.11 pontos percentuais em relação a outubro, 8,14 pontos percentuais à frente do mesmo período da safra passada, mas 14,37 pontos percentuais atrás das médias das últimas cinco safras.

O incremento mensal nos negócios em Mato Grosso foi impulsionado pela valorização no preço do milho e pela necessidade dos produtores em travar seus custos com insumos para a próxima temporada. Dessa maneira, o preço comercializado para a safra 2024/25 ficou em R$ 44,32/saca, aumento de 3,98% no comparativo com outubro.

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A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense Economia Agropecuária) no boletim semanal do milho.

Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Bahia cresce na produção de laranja e fortalece a citricultura nacional

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Reprodução

 

A Bahia reforça sua importância na citricultura brasileira ao registrar um crescimento de 6,95% na produção de laranja, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM 2023), do IBGE. O estado, que ocupa o quarto lugar no ranking nacional, produziu 610.084 toneladas em 2023, com destaque para Rio Real, maior produtor baiano, responsável por 251.430 toneladas.

Apesar dos avanços, o estado ainda está distante de São Paulo, líder absoluto com mais de 13 milhões de toneladas, seguido por Minas Gerais e Paraná. A produção nacional de laranja, estimada em 15,3 milhões de toneladas para 2024, mantém o Brasil como maior produtor global, respondendo por 34% da oferta mundial, segundo o USDA.

A citricultura é vital para o agronegócio brasileiro, abrangendo laranja, tangerina, limão e lima ácida. O setor é impulsionado por exportações robustas, com 396,4 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio de 2024, gerando US$ 310,3 milhões. Paraguai, Uruguai e Argentina lideram como principais destinos.

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Na Bahia, o fortalecimento do setor é impulsionado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que capacitou mais de 260 municípios em gestão e técnicas agrícolas. Atualmente, 164 produtores da região Norte, especialmente próximo a Rio Real, recebem assistência técnica e gerencial.

Leia Também: Governo libera mais R$ 5 bilhões em recursos para atender produtores rurais
A laranja é a cultura que mais oferece retorno na região, permitindo investimentos sem necessidade de crédito bancário, além de atender à demanda interna, 70% da produção baiana é destinada a São Paulo, mostrando o potencial competitivo do estado no mercado nacional.

Embora o estado enfrente desafios para expandir sua participação, a crescente produtividade indica que a Bahia caminha para se consolidar como um polo estratégico na citricultura brasileira.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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