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Café

Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

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Conheça os principais tipos de grãos de café cultivados no Brasil

 

 

O mês de outubro começa com uma data especial para os apreciadores de café. Uma das bebidas mais consumidas no mundo a fora tem um dia dedicado a ela. Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café.

A data foi criada pela Organização Internacional do Café (OIC) e, neste ano, tem como tema central “Café: seu ritual diário, nossa jornada compartilhada”, promovendo o setor de maneira mais sustentável e justa, com foco na sustentabilidade, no apoio aos cafeicultores, na nutrição de um mercado equilibrado e na satisfação dos consumidores conscientes.

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“Quem não gosta de tomar um cafezinho? O café faz parte do cotidiano brasileiro e é de grande importância para a economia do país. Somos o maior produtor e exportador de café do mundo e trabalhamos para que os produtores rurais tenham cada vez mais oportunidades de expandir sua produção, assim como para que os consumidores tenham acesso aos melhores grãos brasileiros”, ressaltou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Reconhecendo a importância do setor cafeeiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca, neste dia, os principais tipos de grão cultivados no Brasil. No país, os principais são o café arábica e o conilon, também conhecido como robusta.

Segundo a Coordenação Geral do Café (CGCAF/Mapa), o arábica (Coffea arabica) é cultivado em regiões de maior altitude e clima mais ameno, sendo apreciado pelo sabor suave, aromático e complexo, com menor teor de cafeína. Já o conilon é uma variedade da espécie Coffea canephora, assim como o robusta, sendo produzido especialmente no estado de Rondônia. Ambos apresentam características semelhantes, como maior resistência a pragas e condições climáticas adversas. Têm um sabor mais intenso e uma maior concentração de cafeína, sendo amplamente utilizados em blends e na produção de café solúvel. Tipos de café Tipos de café

Ainda de acordo com a CGCAF, as lavouras de café ocupam o quarto lugar no ranking das principais culturas agrícolas no Brasil. O país é o maior produtor mundial, com a maior parte da produção concentrada no tipo arábica, que representa cerca de 70% da produção nacional. Os principais estados produtores são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O café conilon representa aproximadamente 30% da produção, destacando-se nos estados do Espírito Santo e Rondônia, este último também produtor de robusta.

O Brasil também lidera as exportações mundiais de café. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou US$ 7,17 bilhões em café, um valor 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializadas 1,82 milhões de toneladas, um aumento de 43% em relação às 1,27 milhões de toneladas exportadas no ano anterior.

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As exportações alcançaram 152 países, sendo os principais importadores os Estados Unidos (US$ 1,16 bilhão), Alemanha (US$ 1,01 bilhão), Bélgica (US$ 671 milhões) e Itália (US$ 589 milhões).

O café verde é o principal produto exportado, representando cerca de 85% do total, seguido pelo café solúvel, que teve um aumento de 3% no montante exportado em relação ao mesmo período de 2023. O café torrado também se consolidou como uma categoria em crescimento nas exportações.

Governo Federal atua na promoção da cafeicultura brasileira no mercado internacional. Em junho deste ano, durante missão oficial à China, maior importador de diversos produtos agropecuários brasileiros, foram assinados acordos com a maior rede de cafeterias chinesa, a Luckin Coffee, que conta com mais de 16 mil lojas. O acordo viabiliza a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor estimado de US$ 500 milhões.

café no bule

Dicas para fazer um bom café no bule; confira

Outra ação de apoio ao setor, conduzida pelo Mapa, é o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que visa apoiar financeiramente a cadeia produtiva, direcionando recursos para estocagem, custeio, comercialização, capital de giro e recuperação de cafezais.

O acesso aos recursos se dá por meio de instituições financeiras (bancos e cooperativas de crédito) credenciadas junto ao Fundo. Para a safra 24/25, foram contratados até o momento R$ 5,7 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já foi efetivamente aplicado.

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Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Divinolândia premia melhores cafés especiais

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Assessoria

 

Foi uma grande festa a entrega dos prêmios do 19º Concurso de Qualidade do Café de Divinolândia, na Região Vulcânica, que tem se destacado como um evento internacional. Na categoria Nacional foram premiados Rodrigo José de Ávila, do Sítio Palmeira; Francisco Sérgio Lange, do Sítio Nossa Senhora Aparecida; e Jovani Daniel de Sordi, do Sítio São Gabriel. Já na categoria Fermentado, o primeiro lugar ficou com Manassés Sampaio Dias, do Sítio Três Barras.

Na avaliação geral, os produtos tiveram pontuação acima de 85 pontos, sendo que os primeiros colocados em suas categorias ultrapassaram os 86 pontos. Rodrigo José de Ávila recebeu 86,14, com tomate na fragrância, acidez cítrica de maçã verde, corpo cremoso com notas de açúcar mascavo e mel e finalização longa e prazerosa; enquanto Manassés Sampaio Dias teve pontuação de 86,25, com uma descrição sensorial de uva verde, vinho branco, um leve amargor no final, doçura e um residual prolongado.

“Esses são produtos de alta qualidade e representam o que há de melhor no setor na região”, frisou o consultor e coordenador do concurso, Reinaldo Borges.

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Foram chamados ao palco ainda os provadores Roberto Pereira, da Bourbon Specialty Coffees; Camila Arcanjo e Rebecca Nogueira, do Senar; Camila Assis, da Olan; Felipe Possebon e Felipe Croce, da Faf Coffees; e Ivan Santana, da Cabo Verde.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, a pluralidade de eventos do setor mostra bem a força da cultura, uma tradição paulista. Apenas esse ano já aconteceram no estado eventos em Santos e Cuesta Paulista, com o fortalecimento de toda a cadeia do setor cafeeiro.

“Esses eventos reforçam a qualidade do café paulista e mostram como os produtores estão investindo em artigos diferenciados. Além de parabenizar os vencedores, quero falar do orgulho pelo trabalho que cada um tem feito para mostrar a força da cafeicultura de São Paulo”, concluiu Meirelles.

Mario Teixeira

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

MG: café sente impacto da estiagem e das altas temperaturas, aponta Conab

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Foto: Pixabay

 

 

Segundo o 3º levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (19), a safra de café de 2024 atingiu 96% da colheita até o final de agosto e está estimada em 54,79 milhões de sacas beneficiadas. Esse número representa uma ligeira queda de 0,5% em comparação à produção obtida em 2023. O desempenho abaixo do esperado foi atribuído principalmente às condições climáticas adversas que afetaram o desenvolvimento das lavouras. Embora o início da safra indicasse uma perspectiva de crescimento, com base na alta bienalidade e no bom estado das lavouras, estiagens, chuvas irregulares e altas temperaturas durante o desenvolvimento dos frutos acabaram frustrando as expectativas iniciais. A produtividade média nacional está agora projetada em 28,8 sacas por hectare, 1,9% abaixo do resultado da safra anterior.

Apesar das dificuldades, a produção de café arábica deve crescer 1,7%, alcançando 39,59 milhões de sacas. Minas Gerais, maior produtor do grão no Brasil, deverá colher 27,69 milhões de sacas, uma redução de 3,4% em relação a 2023, reflexo das condições climáticas adversas, especialmente a falta de chuvas após abril.

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Em São Paulo, também afetado pelo clima, a expectativa é de um crescimento de 8,2% na produção, chegando a 5,44 milhões de sacas. Situações semelhantes são observadas em outras regiões produtoras de arábica, como Espírito Santo, Rio de Janeiro e cerrado baiano, onde o crescimento, embora positivo, será inferior ao inicialmente previsto.

Por outro lado, a produção de café conilon deve sofrer uma redução de 6%, com uma estimativa de 15,2 milhões de sacas. No Espírito Santo, maior produtor de conilon, a safra deve atingir 9,97 milhões de sacas, representando uma queda de 1,9%. Em Rondônia e na região do Atlântico baiano, as reduções são mais acentuadas, com quedas de 16,4% e 13,3%, respectivamente.

Ainda de acordo com a Conab, a área total destinada ao cultivo de café no Brasil em 2024 será de 2,25 milhões de hectares, sendo 1,9 milhão de hectares em produção, um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior.

AGROLINK – Aline Merladete

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Faesp Informa: Cupping de Cafés Diferenciados abre portas para negócios lucrativos

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Divulgação

 

A 3ª edição do Cupping e Negócios de Cafés Diferenciados do Sistema CNA/Senar oferece uma excelente oportunidade para os produtores rurais fecharem negócios e se conectarem diretamente com compradores nacionais e internacionais.

O evento, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), acontecerá durante a Semana Internacional do Café, de 20 a 22 de novembro, em Belo Horizonte.

Os produtores interessados têm até 1º de outubro para se inscreverem pelo link: cnabrasil.org.br/cuppingcafe24. Já os compradores podem manifestar interesse até 15 de novembro. O Cupping visa dar visibilidade aos cafés que possuem atributos de agregação de valor, facilitando contatos comerciais e diversificando os canais de venda.

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As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nas categorias produtor e comprador. Mais detalhes estão disponíveis no regulamento, acessível no mesmo link de inscrição.

O evento conta com parceiros como a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o Sebrae, por meio do programa ‘Juntos pelo Agro’, e a empresa da especialista em cafés especiais Helga Andrade.

A Semana Internacional do Café é a maior feira do setor na América Latina e a quinta maior do mundo, destacando inovação, tendências de mercado e conexões de negócios.

Mario Teixeira

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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