Agronegócio
MARFRIG compensa 1,4 mil toneladas de materiais recicláveis por meio de logística reversa
São Paulo, 23 de setembro de 2024 – A Marfrig, uma das líderes globais na produção de carne bovina, suína e de aves, e a maior produtora de hambúrguer no mundo, realizou a compensação de cerca de 1,4 mil toneladas de embalagens (plástico e papel) de produtos (carne bovina) consumidos por pessoas em todo o Brasil, de acordo com o mais recente balanço (de 2022). A compensação é feita em parceria com o Instituto Rever, que realiza o trabalho de logística reversa.
Logística reversa é um conjunto de atividades que inclui coletar, transportar e dar destino adequado aos produtos e materiais descartados pela sociedade – como embalagens de alimentos – para que sejam reutilizados, reciclados ou descartados de forma segura e ambientalmente responsável. Os resíduos são reaproveitados pelas próprias indústrias fabricantes ou direcionados para uso em outros ciclos produtivos, com outra destinação final. Exemplo: plástico de embalagem de carne de uma marca da Marfrig pode ser reprocessado e servir como matéria-prima para fabricação de sacos de lixo, baldes, cabides, garrafas e até acessórios para automóveis.
O Instituto Rever é uma entidade gestora, ou seja, é responsável por homologar as operadoras (cooperativas) de reciclagem e emitir os certificados de reciclagem. Já as cooperativas realizam os procedimentos na prática: triagem, acondicionamento e direcionamento (venda) dos resíduos para que retornem à cadeia produtiva.
A compensação é calculada pela Marfrig nos estados brasileiros em que os alimentos são consumidos – e não nos estados de produção. De acordo com o balanço da empresa, os maiores volumes compensados foram nos estados de São Paulo (1,2 mil toneladas), Rio de Janeiro (30 toneladas) e Rio Grande do Sul (29,8 toneladas).
“A parceria com o Instituto Rever é fundamental para a Marfrig cumprir sua missão e estratégia de reduzir os impactos de suas atividades sobre o meio ambiente. O instituto exerce papel estratégico na logística reversa, uma vez que promove a profissionalização de associações, cooperativas e trabalhadores autônomos de reciclagem e viabiliza a intermediação entre empresas e cooperativas. Assim, a parceria entre Marfrig e Rever, além de garantir a sustentabilidade de ponta a ponta da cadeia produtiva de alimentos, contribui para a geração de emprego e renda para trabalhadores da área da reciclagem e para o consequente desenvolvimento social local em cada estado brasileiro”, diz Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da Marfrig.
Segundo Ricardo Pazzianotto, diretor executivo do Instituto Rever, a parceria com a Marfrig incentiva a logística reversa das embalagens pós-consumo e a reciclagem de resíduos, promovendo a inclusão social e econômica de catadores e cooperativas de catadores. A Marfrig é um dos principais clientes que compensam embalagens no sistema do Instituto Rever e a parceria garante a conformidade legal da empresa perante os órgãos estaduais e nacional, alinhando-se às exigências regulatórias e fortalecendo a responsabilidade socioambiental da empresa.
“Estamos comprometidos em implementar soluções que fortaleçam a cadeia de reciclagem e a gestão de resíduos, integrando catadores e cooperativas como parte essencial deste processo. Reconhecemos que os catadores desempenham um papel fundamental na coleta, segregação e reciclagem de materiais, e esta parceria visa valorizar e empoderar esses trabalhadores, garantindo melhores condições de trabalho, segurança e reconhecimento de sua importância para a sustentabilidade, diz Pazzianotto.
Parceria contribui com a profissionalização da gestão das Cooperativas de Reciclagem
A Cooperativa de Trabalho de Reciclagem Eco Guarulhos é uma das entidades que participam do ecossistema. Erika Gonçalves, representante legal da Cooperativa, explica que a parceria com o Instituto Rever traz segurança em relação aos pagamentos corretos, permitindo à cooperativa programar os investimentos necessários com maior segurança e flexibilidade. “Essa liberdade de investimento permite a aplicação de treinamentos, a compra de equipamentos e melhora na capacidade de recebimento e triagem da nossa cooperativa. Isso é o mais importante”.
Erika também ressalta que a parceria com o Instituto Rever permite à cooperativa precificar o seu trabalho, diferente de outras plataformas no mercado. “Sem contrato de exclusividade, conseguimos fornecer a massa excedente em outras plataformas, assim temos somente ganhos na operação e isso nos ajuda muito com os custos e investimentos internos.”
Sobre a Marfrig
A Marfrig é uma das companhias líderes em carne bovina, suína e de aves e a maior produtora de hambúrguer no mundo, com receita líquida de 30,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024. A empresa emprega mais de 120 mil colaboradores, distribuídos entre Operação América do Norte, Operação América do Sul e BRF. As operações América do Norte e América do Sul processam e comercializam carne bovina in natura, produtos industrializados, de marca, pratos prontos à base de carne bovina, produtos complementares e derivados de carne, além de couro para os mercados doméstico e internacional. Reconhecida pela qualidade de seus produtos e por sua atuação sustentável, a Marfrig mantém projetos pioneiros para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
Sobre o Rever
O Instituto Rever é uma entidade gestora para logística reversa de embalagens em geral, sem fins lucrativos, formada por 50 entidades representativas de diversos setores. Com operação em todo Brasil, o Rever já recuperou mais de 330 mil toneladas de embalagens pós-consumo e já investiu mais de 25 milhões de reais na cadeia da reciclagem por meio dos créditos de logística reversa. Nossa principal missão é fortalecer a cadeia de reciclagem, além de conscientizar a população, incentivar a inclusão dos catadores de materiais recicláveis e conectar a indústria ao setor de coleta e reciclagem, promovendo a sustentabilidade, circularidade dos materiais e fomentando investimentos.
O Instituto Rever, em 2022, foi a primeira entidade gestora cadastrada no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) do Ministério de Meio Ambiente e autorizada a emitir os certificados de crédito de reciclagem na época. Além disso, teve seu relatório nacional aprovado em 2023, primeiro ano de apresentação das compensações em âmbito nacional.
Nosso trabalho consiste em fomentar e estimular a gestão adequada das embalagens pós consumo através do sistema de compensações de logística reversa, com isso, a parceria das marcas com o Rever, gera um investimento adicional em centrais de triagem.
Em 2024, o relatório anual de resultados do Instituto Rever no estado de São Paulo considerou a compensação de mais de 30% de embalagens pós consumo destinadas à reciclagem oriundas do trabalho de cooperativas e associações de catadores. Isso representa mais de 80 famílias impactadas positivamente através deste trabalho em cooperativas no estado.
Informações para a imprensa:
NOVA PR
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Agronegócio
Goiás se firma como 5º maior produtor de leite

Foto: Pixabay
Goiás alcançou 1,4 milhão de vacas ordenhadas e 2,9 bilhões de litros de leite produzidos em 2024, segundo a edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base em dados do IBGE. O documento afirma que o estado “se posiciona como o quinto maior produtor de leite do país no período”.
O município de Orizona lidera a produção estadual, com “39,5 mil vacas ordenhadas e 124,5 milhões de litros de leite produzidos”, seguido por Piracanjuba e Bela Vista de Goiás, ambos com volumes superiores a 80 milhões de litros anuais. Rio Verde e Jataí também mantêm participação relevante, superando 70 milhões de litros. Luziânia aparece com o segundo maior número de vacas ordenhadas, “33,7 mil cabeças”, mas ocupa apenas a 12ª posição em produção, alcançando 50,7 milhões de litros, desempenho que indica rendimento médio menor que o observado nos municípios líderes.
O informativo destaca ainda o impacto das condições de mercado sobre o setor. A Embrapa Gado de Leite aponta que a diferença nos preços internacionais tem favorecido o avanço das importações brasileiras. A remuneração ao produtor caiu na Argentina de “US$ 0,42 para US$ 0,36 por litro”, enquanto Uruguai e Brasil registraram médias de “US$ 0,43 e US$ 0,47”, respectivamente. Esse cenário impulsionou as compras externas, que passaram de 19,2 mil toneladas em agosto para 23,3 mil toneladas em setembro, alta de 20%. No período, “66,1% do volume total importado foi proveniente do território argentino”.
Ainda segundo a Embrapa, o aumento surpreendeu o mercado, que projetava retração das importações no segundo semestre diante da queda dos valores internos e da elevação da produção nacional, que vem criando “uma oferta adicional ainda não acompanhada pelo consumo doméstico”. Em setembro, Goiás exportou 3,5 toneladas de leite condensado para a Argentina e importou 62,4 toneladas de soro de leite.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Goiás lidera produção nacional de melancia

Foto: Nadia Borges
A edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), aponta que a melancia ocupa a quinta posição entre as frutas mais produzidas no Brasil. O levantamento também indica que o país está em quinto lugar no ranking mundial, ao lado de China, Índia, Turquia e Argélia. Segundo o documento, essa relevância decorre “não apenas do volume colhido, mas também da ampla aceitação pelo consumidor e do papel estratégico no abastecimento do mercado interno e externo”.
Em Goiás, a melancia é o quarto fruto mais cultivado e exerce forte impacto socioeconômico ao gerar emprego, renda e fortalecer a fruticultura regional. Em 2024, o estado superou a Bahia e assumiu a liderança nacional na produção, de acordo com dados do IBGE. A série histórica mostra que, nos últimos dez anos, a produção goiana cresceu 9,6%, alcançando 270,5 mil toneladas em 2024. No mesmo período, houve redução de 11,8% na área plantada, acompanhada de aumento de 24,2% na produtividade. O valor da produção avançou 134,9%, totalizando R$ 273,3 milhões. O relatório afirma que Goiás alcançou “patamar recorde para a cultura no estado em produtividade e valor da produção”.
Entre os municípios, Uruana se mantém como o maior produtor de melancia do país, responsável por 32,6% do volume estadual. Jussara retomou o cultivo em 2024 e atingiu a segunda posição no ranking, enquanto Santa Fé de Goiás apresentou o maior avanço em comparação com 2023, duplicando sua produção, segundo o IBGE.
O informativo destaca ainda avanços no melhoramento genético, impulsionados pela crescente demanda por melancias sem sementes. As pesquisas buscam desenvolver cultivares híbridas com maior doçura, textura firme e maior shelf-life. O documento aponta que “esse investimento gera um produto de maior valor agregado”, ampliando a rentabilidade e permitindo o acesso a mercados mais exigentes.
As cotações no estado registraram oscilações no segundo semestre. Na segunda quinzena de setembro, o aumento da oferta em Uruana pressionou os preços, que recuaram após breve alta no início do mês. O Hortifrúti/Cepea indica que a retração está ligada à menor demanda e às temperaturas mais amenas nas regiões Sul e Sudeste. Em outubro, a desaceleração da colheita na região provocou reação nos preços. No atacado de São Paulo, no entanto, as vendas perderam força devido ao clima frio. A expectativa é de novo recuo da demanda ao fim do mês.
No mercado internacional, as exportações brasileiras de melancia se concentram entre janeiro e setembro. Em 2024, o país registrou recorde em volume exportado e o segundo melhor resultado da série histórica em faturamento. Para Goiás, o período representou o melhor desempenho em seis anos, com valor exportado de US$ 270,1 mil. Apesar disso, apenas 1,4% da produção estadual foi destinada ao mercado externo em 2024, o equivalente a 3,8 mil toneladas. O relatório avalia que existe “um cenário de oportunidades” para ampliar a presença goiana no comércio internacional.
Os principais destinos da fruta produzida no estado são Argentina, Paraguai e Uruguai. Em 2023, os Emirados Árabes Unidos passaram a integrar a lista de compradores. No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o país árabe é o que apresenta melhor remuneração por tonelada exportada.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Colheita é retomada, mas ainda em ritmo lento

Foto: Canva
Mesmo diante das chuvas na semana passada em muitas regiões produtoras, a colheita de raiz de mandioca foi retomada. O ritmo das atividades de campo, no entanto, ficou abaixo das expectativas dos agentes do mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos produtores ainda mostram pouco interesse em avançar com os trabalhos, alegando ser reduzida a atratividade da comercialização da raiz.
De acordo com esses mandiocultores, a produtividade e o teor de amido estão baixos. Diante disso, os valores de negociação da raiz de mandioca se sustentaram na semana passada. Levantamento do Cepea mostra que, de 10 a 14 de novembro, o valor médio da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 565,81, com queda de 1,1% frente ao do período anterior. A média da parcial de novembro segue 0,6% acima da de outubro.
CEPEA/ESALQ
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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