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O Concurso teve como objetivo iniciar uma cultura de valorização das marcas de carne conforme suas diferentes características
A programação do Universo Pecuária, em Lavras do Sul (RS), contou com o 1º Concurso de Carne do Brasil, realizado nesta sexta-feira, primeiro de novembro, no espaço da Via Gastronômica e Cultural. Quatro jurados renomados avaliaram 15 concorrentes, com amostras de carnes de diferentes raças e uma plateia muito atenta aos cortes servidos. O evento foi promovido pelo Universo Pecuária, Instituto Desenvolve Pecuária, pelo sommelier de carnes André Madruga e o chef Douglas Parrillero. A premiação se dividiu em seis categorias: Ouro, Prata, Bronze, Melhor Sabor, Mais Macia e Apresentação.
O Concurso teve como objetivo iniciar uma cultura de valorização das marcas de carne conforme suas diferentes características, usando como base a análise sensorial de jurados capacitados. Foram avaliados critérios como as características organolépticas da carne bovina, ou seja, aquelas percebidas pelo consumidor, como sabor, textura e suculência, ao invés das tradicionais avaliações das carcaças bovinas.
A diretora técnica da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios, Marcela Santana, abriu o Concurso afirmando que a sua realização se deve à vontade de dar “o primeiro passo para a valorização da carne e a educação dos consumidores dessa proteína”. Salientou que o evento contou com um corpo técnico qualificado. Foram avaliadores André Madruga, sommelier de carnes; Santiago Luzardo, integrante do INIA, Instituto Nacional de Investigação Agropecuária do Uruguai; Élen Nalério, médica veterinária e pesquisadora da Embrapa, e Carlos Simm, presidente da Associação dos Produtores dos Campos de Cima da Serra.
A diretora executiva do Instituto Desenvolve Pecuária, Elísia Corrêa, salientou que a entidade tinha este sonho que agora se realizou e hoje a entidade se une “a todo esse grupo muito especial”. Já o chef Douglas Parrillero, do Salero Empório Churrasco, de Santa Maria (RS), agradeceu a presença de todos e por prestigiarem “esta ideia que está se tornando realidade com a valorização da nossa carne”.
Ao final da avaliação de oito características dos cortes de carne, André Madruga fez uma provocação ao público presente perguntando se alguém se arriscaria em dizer o que foi realizado pelos jurados. Respondeu, dizendo que eles fizeram a avaliação de uma carne como qualquer pessoa quando vai comer o seu churrasco. “Nós avaliamos a suculência, o sabor, o cheiro, então tudo isso vai influenciar na hora de vocês comerem uma carne. E as pontuações que receberam aqui é como se fosse um consumidor que gostasse muito de carne, muito curioso, procurando essas diferenças na carne bovina”, explicou, ressaltando que as pontuações altas nesses quesitos querem dizer que é uma carne de alta qualidade.
Após a avaliação dos jurados e a contagem dos pontos, a diretora técnica da SIA anunciou os vencedores de cada categoria. O produtor Willian Sousa Vanhove, de Cacequi (RS), recebeu as medalhas de Ouro e de Bronze com gado geral e 100% a pasto, assim como a sua carne foi premiada como a Mais Macia. Em segundo lugar, com a medalha de Prata, ficou Lídia Machado Severo, de Lavras do Sul (RS), com gado Cruza Jersey e 100% campo nativo, que também venceu a melhor Apresentação. Na categoria de Melhor Sabor, ficou a produtora Susana Moreira Magalhães, de Dom Pedrito (RS), com gado Red Angus 100% e pasto.
O Universo Pecuária é uma realização do Sindicato Rural de Lavras do Sul, com a correalização da Cotrisul, Prefeitura de Lavras do Sul, Sebrae RS, Senar RS e Farsul, com projeto e execução da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios. O patrocínio é do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Lavras do Sul, CEEE Equatorial, Caixa, Banco do Brasil, Banrisul, Badesul, BRDE e Sicredi. Mais informações sobre a programação podem ser conferidas no site www.universopecuaria.com.br.
Confira os vencedores
OURO
PRATA
Lote 159 – (Lídia Machado Severo) Lavras do Sul, 7 anos, 100% campo nativo/CMM, Cruza Jersey, sanitária
Lote 176 – (Willian Souza Vanhove) Cacequi, gado geral, 24-36 meses, 100% pasto
MELHOR SABOR
Lote 343 – (Susana Moreira Magalhães) Dom Pedrito, Red Angus, 20 meses, 100% pasto, Maturação em vácuo por 10 dias
Lote 176 – (Willian Souza Vanhove) Cacequi, gado geral, 24-36 meses, 100% pasto
APRESENTAÇÃO
Lote 159 – (Lídia Machado Severo) Lavras do Sul, 7 anos, Cruza Jersey, 100% campo nativo/CMM, sanitária
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Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente – Foto: Divulgação
A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.
O manejo pré-alojamento é essencial. Limpeza, desinfecção e manutenção preventiva dos aviários, além de um pinteiro bem dimensionado, garantem conforto às aves e reduzem a competição por recursos. O transporte também exige atenção: caminhões equipados e equipes ágeis minimizam o estresse térmico no alojamento.
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente, oferecer ar de qualidade e garantir acesso fácil à água e ração balanceada. Essas ações preservam o desempenho produtivo das aves.
A nutrição adequada é outra estratégia para mitigar o estresse térmico. Ajustes na dieta, com fontes energéticas mais leves, suplementação de vitaminas, probióticos e o uso de óleos essenciais, ajudam a manter o conforto térmico e a saúde das aves, promovendo frescor e melhor função respiratória. Essas práticas tornam a produção mais eficiente, mesmo sob altas temperaturas.
“A adequação das fontes energéticas e ácidos graxos nas dietas ajuda a compensar a baixa ingestão de outros nutrientes, decorrentes da alteração da fisiologia do apetite. Além disso, a menor produção de calor durante a digestão de gorduras, quando comparado às proteínas, contribui para o conforto térmico das aves. A suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos em água ou via ração também são boas alternativas para minimizar os impactos do estresse térmico. Outra medida utilizada com sucesso é a administração de produtos à base de óleos essenciais, opção que promove sensação de frescor nas altas temperaturas e ainda melhora a função respiratória das aves”, conclui.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Restrições à pesca durante a piracema visam proteger espécies nativas
Reprodução
A piracema, fenômeno natural que marca a temporada de reprodução de várias espécies de peixes, exige atenção especial de pescadores e autoridades ambientais. A piracema ocorre em todo o território nacional, com variações no período de defeso dependendo das características climáticas e das bacias hidrográficas.
Em estados como Goiás e Tocantins, a restrição vai de novembro a fevereiro, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina começa em outubro e se encerra em janeiro. Em Roraima, devido às peculiaridades da região amazônica, o defeso ocorre de março a junho.
Em Minas Gerais, o período de defeso começou agora em novembro e segue até fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas está proibida, com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das bacias hidrográficas.
A proibição protege espécies como dourado, curimba, mandi e piapara, que dependem de condições específicas para a reprodução. Nesse período, pescadores comerciais e estabelecimentos que comercializam pescado devem declarar seus estoques por meio do site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), um procedimento obrigatório para evitar irregularidades.
Leia Também: Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano
Embora a pesca de espécies nativas seja restrita, é permitida a captura de espécies exóticas e alóctones, como tilápias, tucunarés e carpas, desde que respeitadas as regras de quantidade e equipamentos. Pescadores podem utilizar até cinco varas ou caniços e capturar até três quilos de peixe, além de um exemplar adicional. A licença de pesca, emitida pelas autoridades estaduais ou federais, é obrigatória.
Áreas sensíveis, como lagoas marginais e confluências de rios, têm a pesca totalmente proibida. Em Minas Gerais, locais específicos como trechos do rio Grande e do rio Tijuco, além de reservatórios como o de Nova Ponte, estão entre os protegidos. A legislação prevê multas que variam de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até pena de detenção para quem descumprir as normas.
O termo piracema, de origem tupi, significa “subida do peixe” e descreve o esforço dos cardumes em nadar contra a correnteza em busca de locais adequados para desova. Algumas espécies percorrem milhares de quilômetros, enfrentando desafios como cachoeiras e barragens. Essa jornada é crucial para a reprodução e o equilíbrio ecológico das espécies.
Com as mudanças nos habitats e a pressão da pesca predatória, o período de defeso é essencial para a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. O respeito às regras da piracema, além de ser uma exigência legal, é um compromisso com a preservação ambiental e o futuro da pesca no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Prefeitura de Aripuanã realiza ação de plantio em parceria com Sicredi e revitaliza área de lazer
Assessoria
A Prefeitura de Aripuanã, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e em parceria com o SICREDI, realizou uma ação de plantio voltada à preservação ambiental e ao bem-estar da comunidade. A iniciativa teve como foco a revitalização de uma área próxima à vila da Nexa, que antes era tomada por mato e habitada por animais peçonhentos. Agora, o local ganha um novo propósito como espaço de lazer e descanso para os moradores.
Durante a ação, foram plantadas 40 mudas de jambo, o que, além de embelezar a área, traz benefícios à qualidade do ar e à biodiversidade local. Além do plantio, voluntários se dedicaram à coleta de resíduos, contribuindo para a limpeza do terreno. A gerente do SICREDI, Ana Magdalena, e sua equipe desempenharam um papel fundamental na realização da ação, que exemplifica a importância da união entre setor público e comunidade para criar um ambiente mais saudável.
“A união de esforços com a comunidade mostra o que podemos fazer para construir um ambiente mais acolhedor para todos”, afirmou um representante da Prefeitura. A ação é um passo a mais no compromisso da administração pública com a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Aripuanã.
Fonte: TOP NEWS com Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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