Transporte
Pedidos de delivery feitos das 18h às 4h aumentam 52,32% em 2024
Os pedidos de delivery no período noturno, que vai das 18h às 4h, cresceram 52,32% em relação ao ano passado, segundo dados das plataformas de entregas desenvolvidas com a Machine, solução que facilita a criação de apps para o segmento.
Essa tendência pode ter sido influenciada pelos hábitos adquiridos na pandemia de covid-19, quando as pessoas passaram a pedir todo tipo de produto e serviço para evitar sair de casa. Mas ela também sofre impacto na crescente flexibilidade de horários e de trabalho dos consumidores, além do aumento da oferta nos aplicativos.
“Antes, era muito comum que só se pedisse comida, o que mudou bastante nos últimos anos. Hoje você consegue receber produtos de farmácia, mercado, roupas, joias e outros, que fogem dos horários de pico comuns das refeições”, afirma Ana Carolina Cabral, P.O. do produto de Entregas da Gaudium.
A pesquisa também revelou o número de entregas por região durante o período. Em primeiro lugar está o Sudeste, com 2,1 milhões; seguido pelo Centro-Oeste, com 1,5 milhão; e, em terceiro, o Sul, com 1,1 milhão. “O trabalho mais autônomo, junto ao crescimento do home office, também afeta os horários dos usuários, que podem optar em trabalhar de noite/madrugada e pedir deliveries diversos durante o período”, destaca Ana Carolina.
Soluções para se adaptar à tendência
Além da análise da demanda, extensão de plantões e atendimento 24h, Ana Carolina sugere algumas atitudes para os negócios que lidam com serviços de entrega e querem se diferenciar da concorrência. “Os estabelecimentos podem investir em campanhas promocionais noturnas para incentivar pedidos, e estender esse tipo de ação às redes sociais e mensagens por WhatsApp”, propõe.
Para atrair motoqueiros e entregadores disponíveis durante a noite e a madrugada, Ana Carolina recomenda benefícios diferenciados, como ter parceria com borracharias e mecânicos e uma escala de pontuação, com algum tipo de bônus para os entregadores que trabalharem mais nos períodos com maior demanda.
“Os estabelecimentos e empresas de delivery devem estar sempre atentos às mudanças nos hábitos de consumo deste mercado, podendo prever mais facilmente como oferecer melhores serviços e se tornar referência em suas regiões de atuação. Isso tudo sem esquecer de dar todo o suporte necessário aos entregadores”, destaca.
Imagem: Shutterstock
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Transporte
Operação Fair Play cumpre 19 mandados contra grupo que lavou dinheiro do tráfico e comprou apartamento
PJC
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou nesta quarta-feira (27.11) a Operação Fair Play para cumprir 19 mandados judiciais, entre prisões, buscas e apreensões, contra um grupo criminoso que lavou dinheiro do tráfico, em Cuiabá, usando para tal objetivo a aquisição de imóvel no litoral sul do País.
A investigação contou com a cooperação da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Itapema, que identificou a localização do imóvel adquirido pelos criminosos.
Os mandados, decretados pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, são cumpridos na Capital mato-grossense e também na cidade de Itapema.
A decisão judicial inclui ainda o sequestro de quatro veículos e de um apartamento localizado no litoral catarinense, bloqueios de contas bancárias e a suspensão de atividade econômica de duas empresas abertas em nomes dos investigados.
Lavagem de dinheiro
A operação desta quarta-feira é um desdobramento da Operação Apito Final, deflagrada pela GCCO em abril deste ano, contra o tesoureiro de uma facção criminosa, também o principal investigado na Fair Play.
Além de Paulo Witer Faria Paelo, 38 anos, outros alvos da Apito Final também são investigados pela GCCO na operação atual, entre eles um advogado que continuou a atuar como ‘laranja’ do líder criminoso.
Também entre os alvos da Fair Play está um ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cuiabá, investigado anteriormente em outra operação contra o crime organizado em Mato Grosso. E.J.X.P., de 40 anos, tem extensa ficha criminal. Ele respondeu a inquérito pela GCCO por delitos relacionados a instituições bancárias e em outros estados do País.
E.J.X.P. foi identificado como a pessoa que adquiriu como ‘laranja’ o apartamento na cidade de Itapema, em outubro de 2023, para o investigado Paulo Witer, que usufruiu do imóvel em diversas viagens ao litoral catarinense acompanhado de comparsas. A investigação apurou que o apartamento, em um condomínio de classe média, foi comprado com recursos provenientes do tráfico de drogas e para lavar dinheiro da organização criminosa.
Para pagar o imóvel, os investigados usaram uma tática conhecida como ‘smurfing’, que consiste em fracionar pagamentos bancários em valores menores a fim de despistar a fiscalização do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O advogado, J.C.D.S., 35 anos, foi a pessoa designada pelo tesoureiro da organização criminosa para olhar o imóvel, verificar a documentação e autorizar a compra do apartamento.
Renorcrim
A Operação Fair Play faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim). A rede reúne delegados titulares das unidades especializadas e promotores públicos dos 26 estados e Distrito Federal e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para traçar estratégias de inteligência de combate de forma duradoura à criminalidade.
O cumprimento dos mandados nesta quarta-feira conta com apoio operacional das unidades da Diretoria de Atividades Especiais, da Polícia Civil de Mato Grosso, e da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais e Delegacia de Itapema.
Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil cumpre 19 mandados contra influenciadores digitais que divulgavam jogos online ilegais
PC-MT
A Polícia Civil, por meio das Delegacias Especializadas de Defesa do Consumidor e de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou, nesta quarta-feira (27.11), a Operação 777 para prisão de influenciadores digitais que promoviam o lançamento e divulgação de jogos de azar online, popularmente conhecidos por “jogo do Tigrinho”, e de rifas ilegais em suas redes sociais.
As investigações da Polícia Civil apontaram que quatro influenciadores digitais de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas redes para promoção de lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.
As mães de um dos influencers de Mato Grosso e de dois de São Paulo foram envolvidas pelos filhos na lavagem do dinheiro obtido com a promoção das plataformas ilegais, e também acabaram presas na operação policial.
Prisões e bloqueios
As ordens judiciais foram deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, após parecer favorável da 18a Promotoria de Justiça da Capital, em representação apresentada pela Delegacia Especializada do Consumidor.
Foram expedidos oito mandados de prisão temporária, 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro e bloqueio de bens e de valores milionários movimentados pelos investigados.
Operação 777
A sequência de números 777 é frequentemente associada à sorte, otimismo e proteção espiritual em muitas culturas. Na numerologia, o 7 é considerado um número espiritualmente significativo, o que pode adicionar mais profundidade ao significado da sequência 777.
Além disso, a sequência 777 é muito utilizada para compor o nome de empresas ligadas a jogos online. Dois dos influenciadores presos possuíam empresas com essa numeração em seus nomes.
Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
PF deflagra operação em combate aos crime ambientais na reserva indígena Igarapé Lage/RO
PF/RO
Porto Velho/RO. A Polícia Federal, com o apoio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Batalhão de Polícia Ambiental, e do grupo tático da Polícia Militar (PATAMO), deflagrou, nessa última segunda-feira (25/11), a operação Kurumi’i em combate a crimes ambientais na região oeste de Rondônia.
A operação foi realizada na Linha 24 C da reserva indígena Igarapé Lage. No interior da reserva, foram localizados diversos pontos de extração ilegal, além de aproximadamente 100 m³ de madeiras em toras. Além disso, foram apreendidos três cartuchos de espingarda calibre 36.
Diante dos fatos, as investigações seguem em andamento para a identificação do envolvidos na prática criminosa, se identificados, eles poderão responder pelo crime de desmatamento ilegal em área pública e porte ilegal de armas e munições.
Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia
Fone: (69) 3216-6273
E-mail: [email protected]
Fonte: Polícia Federal
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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