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Agricultura

Goiás deve se tornar líder na produção de trigo no Brasil

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Divulgação

 

Goiás deve se tornar líder na produção de trigo no Brasil, alcançando um novo recorde na safra de 2024 e superando tradicionais produtores, como o Rio Grande do Sul e o Paraná. O estado produziu mais de 234 mil toneladas do grão, em uma área de 110 mil hectares, o que representa uma produção de 75,7% do total do Centro-Oeste.

Embora a safra nacional de trigo tenha diminuído em 7% em relação ao ano passado, totalizando 7,5 milhões de toneladas, Goiás se destaca não só pela quantidade, mas também pela inovação nas técnicas de cultivo.

Enquanto a produção de trigo no Paraná e em São Paulo apresenta quedas significativas, com o Paraná registrando uma redução de 10% e o estado paulista de 27%, Goiás segue em ascensão, com um crescimento de 31% na produção de trigo.

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Esses resultados ocorrem em um cenário de queda na produção nacional, que pode impactar as importações e as exportações. O Brasil deve importar 6,49 milhões de toneladas de trigo nesta safra, um volume 1,5% inferior ao da safra anterior, e as exportações devem cair de 2,5 milhões para 1,5 milhão de toneladas, um recuo de 46,2% em relação ao ano passado.

A produção goiana tem sido beneficiada pelo uso de tecnologias avançadas, como irrigação de ponta e cultivares adaptadas às condições do Cerrado, onde o clima nem sempre favorece o cultivo de trigo. A produtividade na última safra foi de 2,1 toneladas por hectare, resultado que destaca Goiás como o maior produtor de trigo fora das regiões Sul e Sudeste do Brasil, áreas tradicionalmente mais propensas ao cultivo do cereal.

O Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, atribui o crescimento da produção ao constante investimento em pesquisa e desenvolvimento, que permite aos produtores goianos adaptar-se às condições climáticas e aumentar a eficiência do cultivo. “A demanda doméstica crescente e a dinâmica de preços tornam o trigo uma opção atraente para a diversificação e o aumento da renda dos produtores goianos”, explicou Rezende.

Além disso, a constante evolução do setor agropecuário em Goiás tem sido impulsionada por políticas públicas de apoio ao agronegócio, que não se limitam ao trigo, mas também a outras culturas, como soja, milho e sorgo. Esses esforços têm aumentado a competitividade do estado no mercado nacional e reforçado sua posição como um protagonista no agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Arroba do boi gordo sobe R$ 5 em apenas um dia em três estados

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Imagem gerada por IA

As demandas doméstica e internacional aquecidas e as escalas de abate mais curtas, principalmente nas indústrias de menor porte, têm impulsionado a alta da arroba do boi gordo no Brasil nas últimas semanas.

O Indicador do Boi Datagro, referência da B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra que o patamar médio de Mato Grosso do Sul já ultrapassa o da praça-base São Paulo.

Com isso, o mercado fechou a uma média de R$ 324,07 no ente federativo do Centro-Oeste e a R$ 322,71 em território paulista.

Além disso, outros três estados tiveram elevação de quase ou até superior a R$ 5 a arroba entre ontem (4) e esta quarta-feira (5). Veja:

  • Bahia: de R$ 305,46 para R$ 310,60
  • Goiás: de R$ 308,47 para R$ 313,08
  • Mato Grosso: de R$ 305,06 para R$ 310,12

Por outro lado, entre as praças analisadas pelo Indicador do Boi Datagro, apenas Rondônia teve retração no valor médio pago pela arroba, saindo de R$ 288,10 para R$ 287,97.

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Agricultura

Demanda por etanol pode crescer 2,4 vezes até 2040, aponta estudo

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Foto: Agência Brasil

O Instituto MBC Brasil divulgou nesta semana um estudo inédito que traça um panorama sobre os desafios e oportunidades da mobilidade sustentável no país. O levantamento aponta avanços esperados nos programas de biocombustíveis e eletrificação, com destaque para o etanol, considerado um dos maiores diferenciais competitivos do Brasil na transição energética.

Segundo o estudo, a demanda por etanol pode crescer até 2,4 vezes até 2040, impulsionada tanto pelo aumento do consumo interno quanto pela abertura de novos mercados internacionais.

Durante o lançamento, o presidente do Instituto MBC Brasil, José Eduardo Luzzi, destacou a importância do estudo e a criação do próprio instituto, voltado à mobilidade de baixo carbono.

“Estamos lançando oficialmente o Instituto MBC Brasil, ao mesmo tempo em que apresentamos esse estudo inédito elaborado junto à LCA Consultoria. O trabalho mostra as iniciativas e desafios estruturantes para impulsionar a mobilidade de baixo carbono no Brasil até 2040”, afirmou.

O levantamento faz projeções sobre a demanda futura por bioenergéticos e identifica os principais gargalos estruturais que o país precisa superar para atender às metas de descarbonização da mobilidade. Entre os pontos abordados estão a necessidade de novas políticas públicas, ampliação da infraestrutura de produção e distribuição e estímulo à eletrificação veicular.

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Luzzi destacou ainda que o momento é oportuno, às vésperas da COP30, que será realizada em Belém, no Pará.

“O Brasil vai se colocar como protagonista na transição energética justa, viável, acessível e inclusiva. O país tem uma vantagem comparativa importante que é a sua experiência, tradição e conhecimento na produção de biocombustíveis”, destacou.

Com foco em uma transição energética equilibrada, o estudo reforça o papel do Brasil como referência global na produção de energia limpa e na busca por soluções sustentáveis para o transporte do futuro.

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Agricultura

Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até R$ 5 mil

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Foto: Agência Brasil

O Plenário do Senado aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (5), o projeto de lei 1087/2025 que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil mensais e aumenta a taxação de altas rendas.

Se o texto for sancionado até o final do ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a redução do IR passa a valer a partir de janeiro de 2026.

O governo calcula que cerca de 25 milhões de brasileiros vão pagar menos impostos, enquanto outros 200 mil contribuintes terão algum aumento na tributação. “É uma medida que dialoga com a vida real das pessoas”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Para compensar a perda de arrecadação, o projeto prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil por mês). O texto também estabelece a tributação para lucros e dividendos remetidos para o exterior com alíquota de 10%.

O projeto foi encaminhado pelo governo em março ao Congresso e foi aprovado em outubro pela Câmara. O relator da proposta foi o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que acatou apenas emendas dos senadores Eduardo Gomes (PL-TO) e Rogério Carvalho (PT-SE).

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