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Agronegócio

Transformação e oportunidades: nova indústria impulsiona o potencial do agro em Mato Grosso

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Assessoria

 

Nova Mutum, em Mato Grosso, recebeu importante investimento para o aproveitamento das riquezas do agronegócio, especialmente no setor algodoeiro. A inauguração de uma nova planta industrial na cidade marca um avanço significativo na transformação do caroço de algodão em produtos de alto valor agregado, como óleo comestível, margarinas e insumos para nutrição animal.

Com um investimento expressivo e estrutura capaz de processar 216 mil toneladas de caroço de algodão por ano, a unidade destaca o estado como protagonista na agroindústria brasileira. O empreendimento, que gerará mais de 150 empregos diretos e 600 indiretos, reforça a cadeia produtiva e aproveita a proximidade com a matéria-prima em um estado que é líder nacional na produção de algodão.

A planta industrial da Icofort Agroindustrial S/A, empresa que tem origem no Ceará, produz alimentos como óleos, margarinas e a gordura Elogiata, além de produtos para nutrição animal, como farelo, torta e torna moída de algodão. Atualmente, a empresa tem unidades em Luiz Eduardo Magalhães e Juazeiro, na Bahia, sendo a planta de Nova Mutum a primeira fora do nordeste.

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Agroindústria como motor de desenvolvimento

A instalação da nova indústria representa um esforço conjunto entre setor público e privado, viabilizado por incentivos como o diferimento de ICMS para operações internas com óleo bruto de algodão, aprovado pelo Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat).

“O investimento em Nova Mutum é um exemplo de como o setor agroindustrial pode transformar o cenário econômico e social do estado. Além de fortalecer a cadeia do algodão, proporciona emprego e desenvolvimento sustentável”, destacou o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Silvio Rangel.

Capacitação profissional e crescimento regional

Para atender às demandas da nova planta, a prefeitura de Nova Mutum, em parceria com o Senai Mato Grosso, capacitou profissionais da região. De acordo com o diretor regional do Senai MT, a iniciativa é essencial para preparar a força de trabalho local para atuar em uma indústria moderna e tecnológica, gerando empregos com maior valor agregado.

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Mato Grosso: oportunidades e vocação natural

A localização estratégica de Nova Mutum, no corredor logístico da BR-163, e a hospitalidade da região foram fatores determinantes para atrair o investimento. Segundo o secretário de Desenvolvimento de Mato Grosso, César Miranda, o estado oferece segurança jurídica, transparência e incentivos fiscais que tornam a região atrativa para grandes projetos industriais.

“Com iniciativas como essa, Mato Grosso consolida sua posição como um dos líderes da agroindústria no Brasil. Além de beneficiar a população com emprego e oportunidades, fortalecemos nossa economia e reafirmamos nosso papel estratégico no cenário nacional”, afirmou Miranda.

A nova planta industrial reflete o potencial transformador do agronegócio, mostrando como a integração entre cultivo, tecnologia e logística pode agregar valor às riquezas naturais de Mato Grosso. A iniciativa não apenas transforma algodão em produtos essenciais, mas também coloca a região em destaque como referência em inovação e sustentabilidade na agroindústria.

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Inaugurada unidade para criação de peixes e plantação de hortaliças em MT; R$ 200 mil

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foto: assessoria

 

As comunidades Gamaliel I e II, na zona rural de Cuiabá, receberam, ontem, o projeto Ciclo Vivo, uma iniciativa sustentável de aquaponia executada pela Associação de Moradores Rurais do Gamaliel I (Asprograma), em parceria com a secretaria estadual de Agricultura Familiar, por meio da Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis. O projeto foi implantado via emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil.

Esta é a terceira unidade do projeto no Estado. As duas primeiras foram implantadas na Comunidade Tenda de Abraão, também em Cuiabá, e no Instituto Terapêutico João L. Pizzato Resgate e Liberdade, em Tangará da Serra. Cada unidade foi instalada em um prazo de 30 dias, ocupando uma área de 170 m², com estrutura moderna e sustentável.

O sistema conta com seis tanques suspensos, de 5 mil litros de água cada, abrigando aproximadamente 250 tilápias por tanque. Ao lado, são cultivados cerca de dois mil pés de hortaliças, com destaque para a alface, produzida totalmente livre de defensivos agrícolas. O espaço é isolado, garantindo maior controle sanitário e eficiência produtiva.

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A produção média mensal chega a 250 quilos de peixes, com custo principal da ração variando entre R$ 700 e R$ 800. Somando a piscicultura e a produção de hortaliças, a renda mensal pode alcançar R$ 20 mil.

Na Comunidade Gamaliel vivem cerca de 300 famílias, sendo 150 da Associação de Moradores Rurais do Gamaliel 1. Inicialmente, a produção será destinada ao consumo dos moradores, e o excedente será comercializado para fortalecer a economia local. Todo o processo é acompanhado por técnicos da Seaf.

Um dos diferenciais do projeto é o sistema analógico de filtragem, que aproveita os dejetos dos peixes para irrigação externa. A água restante passa por filtros biológicos com pastilhas bacterianas de origem alemã, que eliminam micro-organismos residuais. Assim, o sistema promove o reaproveitamento contínuo da água, reduzindo o consumo em até 90% em relação à hidroponia convencional e permitindo produção dez vezes maior de peixes que os métodos tradicionais.

A manutenção da unidade será feita pelos próprios moradores da comunidade, garantindo autonomia e sustentabilidade do projeto.

A secretária da Seaf, Andreia Fujioka destacou a satisfação de ver mais um projeto implantado. “Com muita alegria estamos aqui inaugurando esse projeto que fortalece a cadeia da piscicultura e da aquicultura aqui na baixada cuiabana. As famílias dessa associação terão mais renda com esse projeto altamente sustentável e saudável. Parsbenizo os técnicos da Seaf pela dedicação desde o primeiro projeto e agradeço ao Governo do Estado pelo olhar atento aos programas sociais. Projetos como este, que transformam vidas”, disse a secretária.

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Para o presidente da associação, a iniciativa vai promover, além da segurança alimentar, a qualidade de vida e renda. “Esse projeto vai dar mais qualidade para a comunidade e gerar renda para as famílias e para a Associação se manter. É algo que vai revolucionar a nossa realidade. Agradecemos à Seaf e ao Governo do Estado por sempre nos atenderem e acreditarem no nosso potencial.”

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportação da carne bovina de Mato Grosso tem excelente desempenho, avalia IMEA

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Divulgação

As exportações de carne bovina vêm apresentando excelente desempenho. As exportações mato-grossenses em 2024 foram 4,66 mil vezes superiores em relação ao início da série histórica de 1997, estabelecida pela Secex, enquanto para o Brasil foi de 1,73 mil vezes. O balanço foi divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Este ano, no acumulado de janeiro a setembro, o volume exportado por Mato Grosso já é 17,85% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, indicando que o resultado anual tende a ser ainda mais robusto. “Atualmente, Mato Grosso ocupa posição muito próxima à de São Paulo no ranking nacional de exportações. No entanto, considerando que o Estado é o maior produtor de carne bovina do país, há um amplo espaço para expansão da sua participação nas exportações totais brasileiras, tendo em vista Mato Grosso”, analisa o instituto.

A diversificação dos destinos de embarque reforça o potencial de avanço contínuo e sustentado das exportações mato-grossenses nos próximos anos.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

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arroba-do-boi-gordo-volta-a-ter-elevacao-de-precos;-veja-as-cotacoes

foto: Só Notícias/arquivo

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta tarde, no boletim semanal da pecuária que, devido à menor oferta de fêmeas, a arroba do boi gordo foi cotada em média a R$ 300,74/@ na semana passada, acréscimo de 1,62% no comparativo semanal.

No atacado, a carcaça do boi apresentou alta de 1,75% na semana passada, sendo cotada em média a R$ 21,80/kg, resultado da maior demanda do mercado externo.

As escalas de abate nos frigoríficos, na semana passada, ficaram na média de 14,48 dias úteis, aumento de 3,13% entre as semanas, resultado da menor oferta de animais terminados no Estado.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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