Meio Ambiente
Projeto promove práticas agrárias sustentáveis em Sinop
Divulgação
Com as novas formas de cultivo existentes no mundo, o projeto “Estimativa de cenários sustentáveis por meio de modelagem computacional e sensoriamento remoto” leva o objetivo de estimular práticas de agricultura e pecuária sustentáveis por meio de diversas ações de extensão na região. O professor Daniel Carneiro de Abreu, do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (ICAA) do campus Sinop da UFMT, têm promovido várias ações de capacitação da equipe da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (EMPAER-MT) e da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) através de atualizações técnicas, tecnológicas e científicas realizada por pesquisadores e extensionistas.
Abreu também realiza os treinamentos e capacitações dos produtores tanto no ambiente acadêmico quanto no campo, com foco nas atividades práticas e demonstrações. “Na unidade demonstrativa, promovemos dias de campo e vitrines tecnológicas para treinamento e visitas técnicas, abordando temas como manejo do solo, controle de pragas e doenças, manejo de plantas daninhas, cultivo de culturas, pastagem e bovinocultura, além de evidenciar os resultados técnicos, econômicos e ambientais das tecnologias demonstradas”, explica o pesquisador.
Formações alcançaram mais de 400 pessoas no campo
O projeto também realiza a divulgação dos principais conhecimentos e resultados obtidos, de forma digital ou impressa, voltada aos produtores, técnicos e demais interessados. De acordo com Abreu, cerca de 400 produtores, profissionais e jovens do meio rural na região noroeste do estado já passaram por alguma capacitação do projeto, principalmente na cidade de Juara.
A Universidade, por meio do AgriSciences (ICAA) e da EMPAER-MT, têm contribuído para buscar alternativas sustentáveis ao promover pesquisas aplicadas, com tecnologias de baixo impacto ambiental e oferecendo capacitação técnica. Além disso, o professor de Ciências Agrárias avalia como positiva a recepção dos profissionais ao projeto. “O projeto se dedica estrategicamente a esses profissionais, que desempenham um papel fundamental na disseminação do conhecimento gerado pela pesquisa”.
O projeto pretende continuar na divulgação científica e nas ações de extensão rural com o objetivo de ampliar o alcance do conhecimento gerado e fortalecer a adoção de práticas sustentáveis entre os produtores da região, com isso, continuarão a ocorrer as práticas extensionistas que visam trabalhar em parceria com produtores e profissionais da assistência técnica, transferindo conhecimento e práticas inovadoras que aumentam a eficiência e a sustentabilidade nas atividades agrícolas e pecuárias.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Chuvas em SC: agricultura mobiliza equipes para atender produtores
Foto: Pexels
As fortes chuvas que atingiram o litoral de Santa Catarina em 16 e 17 de janeiro causaram prejuízos significativos em setores agrícolas. Os ramos de hortifrúti e os criatórios de mexilhões e ostras foram os mais atingidos. Em resposta a essa situação crítica, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e as Centrais de Abastecimento de Santa Catarina (Ceasa/SC) mobilizaram suas equipes. Essas equipes têm como prioridade atender os agricultores afetados e fazer um levantamento detalhado das perdas.
Os agricultores que enfrentaram prejuízos podem reportar suas perdas diretamente nos escritórios da Epagri. Um dos focos principais é a coleta de informações sobre os danos sofridos para fornecer apoio adequado e mapear os efeitos das chuvas nas plantações e criatórios.
As ações das equipes envolvem a visita aos locais afetados, levantamento das áreas impactadas e registro adequado dos prejuízos. O trabalho conjunto dessas instituições visa a garantir que os danos sejam documentados de maneira precisa para aplicar medidas de suporte aos produtores, caso necessário. Além disso, é importante destacar o compromisso das autoridades em mitigar qualquer impacto adicional provocado pelas chuvas.
O objetivo é fornecer assistência imediata aos agricultores, garantindo um suporte efetivo para poderem retomar suas atividades. A implementação dessas medidas visa ajudar a minimizar os danos e apoiar a recuperação das áreas atingidas pelas intempéries. A mobilização conjunta das equipes da SAR, Epagri, Cidasc e Ceasa/SC busca fortalecer a resiliência do setor agrícola de Santa Catarina, essencial para a economia da região.
Sirlei Benetti
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Dia será marcado por temporais em grande parte do país; confira
Foto: Freepik/divulgação
O fim de semana começa chuvoso em grande parte do país, com risco de temporais em áreas amplas. Veja a previsão de Norte a Sul:
Sul
A chuva continua se espalhando mais sobre áreas do leste, litoral e serra do Rio Grande do Sul. Pancadas de moderada a forte intensidade em Santa Catarina e tempo mais fechado e chuvoso no norte e nordeste do Paraná, com risco de temporais. Chove a qualquer momento no litoral e interior paranaenses.
Sudeste
Pancadas mais isoladas e irregulares no centro-norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Risco de chuva forte concentrada entre o centro-sul, Triângulo mineiro e o estado de São Paulo. Chove de forma mais irregular no Rio de Janeiro.
Centro-Oeste
Tempo fechado e condições de novas pancadas de chuva sobre Mato Grosso e Goiás. Apesar das aberturas de sol no Distrito Federal e no sul de Mato Grosso do Sul, a chuva pode ocorrer em forma de pancadas de verão, localmente fortes. Alerta de temporais isolados no extremo norte de Mato Grosso do Sul.
Nordeste
O risco de temporais diminui em grande parte da Região. Contudo, as pancadas podem ocorrer com moderada até forte intensidade entre Maranhão, Piauí, Ceará, sul do Rio Grande do Norte, interior de Pernambuco, no litoral da Bahia e em Sergipe. O dia ainda será marcado por sol e chuva nos períodos da tarde e da noite.
Norte
Pouca chuva no Amazonas, Acre, em Roraima e no noroeste do Pará. Tempo fechado e chuvoso no Amapá e em Rondônia, com risco alto de temporais. Chove a qualquer momento em Tocantins.
Victor Faverin/climatempo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Cuidados Essenciais para a Sanidade das Vacas no Período das Águas
Divulgação
Durante o período das águas, que corresponde à temporada de verão, as vacas estão mais suscetíveis a doenças nos cascos e metrite, condições que podem impactar diretamente a produtividade do rebanho. O ambiente úmido, com excesso de barro e calor, favorece a proliferação de bactérias causadoras dessas enfermidades. Portanto, medidas preventivas são cruciais para evitar prejuízos à saúde dos animais e à produção.
Doenças nos Cascos: Prevenção e Impactos
Embora os danos nos cascos possam parecer pequenos, eles podem acarretar problemas significativos, como atraso na concepção, descarte precoce de animais e redução na produção de leite. Segundo o zootecnista Daniel Miranda, gerente de produtos da Zoetis, vacas em lactação são especialmente afetadas, pois a dor nos cascos impede o movimento adequado, prejudicando a alimentação e, consequentemente, a produção de leite.
Para prevenir essas doenças, é fundamental manter a limpeza dos locais frequentados pelos bovinos, como a instalação de lava-pés em sistemas de confinamento, além de adotar serviços de casqueamento preventivo. Caso o animal já apresente ferimentos, é necessário cobrir a pata afetada com faixa, higienizar a área, aplicar antimicóticos ou antibióticos e trocar os curativos regularmente. Além disso, deve-se evitar que os animais se desloquem por áreas com barro, que podem agravar as lesões nos cascos.
Metrite: Fatores de Risco e Cuidados
A incidência de metrite também tende a aumentar no verão, devido às condições de confinamento e ao estresse térmico. Nos animais a pasto, a proliferação de barro também favorece o desenvolvimento da doença. A metrite, que é a inflamação do útero, resulta em perdas gestacionais, queda na fertilidade, maior descarte de animais e redução na produção de leite. A doença é mais comum entre o quinto e o sétimo dia pós-parto e pode se manifestar por secreções uterinas com odor fétido, febre, apatia e baixo consumo alimentar.
Fatores como dificuldade de parto, retenção de placenta e distúrbios metabólicos no pós-parto são algumas das causas da metrite. Para prevenir a doença, é importante adotar medidas como reduzir as distâncias de deslocamento dos animais, realizar a ordenha em horários mais frescos do dia, evitar o manejo durante o calor excessivo e utilizar sistemas de resfriamento, como nebulizadores e ventiladores. Além disso, fornecer uma dieta balanceada ajuda a fortalecer o sistema imunológico dos animais.
Tratamento e Controle
Quando as doenças nos cascos ou a metrite já estão instaladas, o tratamento consiste no controle da infecção bacteriana sistêmica. Antibióticos, como o ceftiofur (presente em produtos como o Excede), são eficazes no tratamento, pois possuem um amplo espectro de ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. O Excede, por exemplo, é uma formulação pronta para uso que tem mostrado resultados positivos, reduzindo o estresse com o manejo, já que requer apenas uma ou duas doses para um tratamento eficaz. Além disso, o uso deste antibiótico não deixa resíduos no leite, o que permite que o produto seja consumido sem necessidade de descarte após a aplicação.
Essas práticas preventivas e de manejo adequado são essenciais para garantir a saúde das vacas durante o período das águas, assegurando a manutenção da produtividade e o bem-estar do rebanho.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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