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Polícia Civil cumpre 65 mandados contra associação criminosa que deu golpes em clientes de escritórios de advocacia

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PC-MT

A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (11.12), a Operação Alvará Final para cumprir 65 mandados e desarticular uma organização criminosa envolvida em estelionato mediante fraude eletrônica contra clientes de escritórios de advocacia na região de Cuiabá. São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 32 de prisões preventivas, além dos bloqueios de contas bancárias dos investigados.

As ordens judiciais são cumpridas com apoio da Polícia Civil do Ceará nas cidades de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (CE). Vinte e oito prisões foram cumpridas até o momento.

As investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá iniciaram após advogados da Capital mato-grossense procurarem a Polícia Civil para informar que clientes estavam sendo vítimas de golpes.

O delegado Vinícius Nazário explicou que o inquérito apura as práticas de estelionato eletrônico, cometidos contra, inicialmente, clientes de escritórios sediados em Cuiabá. Contudo, no decorrer da apuração foram identificadas vítimas no interior de Mato Grosso e em outros Estados do País.

Ao todo, mais de 60 boletins foram registrados de crimes cometidos pela associação criminosa formada pelos golpistas. Além de Cuiabá e região, os golpes do falso advogado e falso precatório, foram praticados em cidades de Santa Catarina, Paraná e Goiás.

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Os investigados praticavam as fraudes por meio da internet, usando rede sociais, em especial pelo aplicativo de mensagem de WhatsApp. Associados criminosamente, os golpistas faziam transações financeiras sequenciais dos valores recebidos em suas contras bancárias provenientes de estelionato, o que também caracterizou a lavagem de dinheiro.

“A tomar conhecimento dos fatos, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso solicitou uma investigação adequada para todos os esclarecimentos e também para cessar a reiteração das condutas que atingiam tanto a classe de advogados em relação a seus clientes”, pontuou o delegado Vinícius Nazário.

Conforme o delegado Marcelo Torhacs, que iniciou a investigação na Delegacia de Estelionato de Cuiabá, o trabalho da Polícia Civil tem como um dos princípios a busca pela valorização dos bons profissionais da advocacia, além de desarticular a associação criminosa com atuação interestadual.

Participam da Operação “Alvará Final” 150 policiais civis, sendo nove de Mato Grosso e 141 do Ceará.

Assessoria | Polícia Civil-MT

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Operação da PF apreende armas e desarticula crimes ambientais

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Agentes da PF e ICMBio durante a operação | Polícia Federal

 

A Polícia Federal (PF) e o ICMBio realizaram uma ação conjunta que resultou na apreensão e destruição de armas e munições, além da aplicação de multas aos responsáveis nos limites da Floresta Nacional do Iquiri, no estado de Rondônia.

A Operação Protegere ocorreu entre os dias 13 e 15 de dezembro e fez parte da quarta fase da operação Greenwashing. Durante os sobrevoos e as vistorias em solo, as equipes da PF e do ICMBio identificaram indícios de exploração florestal em desacordo com as leis vigentes, além da ocorrência de caça ilegal de animais silvestres.

A primeira fase da Operação Greenwashing ocorreu em junho deste ano, e teve o objetivo de desarticular organização criminosa suspeita de vender cerca de R$ 180 milhões em crédito de carbono de áreas da União invadidas ilegalmente.

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A investigação revelou um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década, em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Esses crimes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Segundo o governo federal, a operação reforça a importância da atuação conjunta entre a Polícia Federal e o ICMBio na identificação, contenção e combate a crimes ambientais, fundamental para garantir a aplicação das leis, promover a regularização fundiária e proteger o patrimônio ambiental do Brasil.

Thiago Dantas

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Toneladas de produtos irregulares são apreendidos em operação no MS e MT

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FOTO: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ações da Operação Ronda Agro nos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul conseguiram apreender alimentos para animais, fertilizantes, bebidas e uma variedade de produtos de origem animal, incluindo queijos, embutidos e produtos apícolas. A operação tem o objetivo de combater o comércio irregular de produtos.

Em Dourados/MS, dois estabelecimentos comerciais foram autuados e tiveram seus produtos destruídos devido à ausência de registro nos serviços oficiais e de comprovação de origem, comprometendo sua conformidade e inocuidade para o consumo.

Também foram apreendidos 81 toneladas de alimentos para animais, 60 toneladas de fertilizantes e 62 kg de agrotóxicos em Deodápolis/MS. Na cidade de Campo Verde/MT, agentes localizaram 333 Kg de fertilizantes em situação irregular.

As ações, coordenadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio do Vigifronteiras, contaram com apoio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO) e das autoridades sanitárias locais, como a Vigilância Sanitária Municipal de Dourados.

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As operações fazem parte do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais – Vigifronteiras, e têm como objetivos, dentre outros, a preservação da sanidade dos rebanhos e lavouras do País, a defesa dos direitos dos consumidores e o combate à concorrência desleal representada pelas atividades ilícitas com produtos agropecuários.

Thiago Dantas

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Operação Tolerância Zero contra facções criminosas em unidades prisionais apreende mais 191 celulares

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Na PCE, a maior do estado, operação simultâneas em todos os raios levou à apreensão de 168 celulares – Foto por: SAAP-MT

Ações da Operação Tolerância Zero contra a atuação de facções criminosas em unidades prisionais, realizadas nesta quinta-feira (19.12), resultaram na apreensão de 191 celulares, carregadores, fones de ouvido, armas artesanais, porções de drogas, entre outros ilícitos.

As ações ocorreram em 38 penitenciárias e cadeias públicas, mobilizando cerca de 200 policiais penais e 36 policiais militares.

Na Penitenciária Central do Estado(PCE), em Cuiabá, a maior unidade prisional estadual, a operação resultou na apreensão de 168 celulares.

Deflagrada nas primeiras horas da manhã na PCE, simultaneamente nos oito raios, a Operação Tolerância Zero empregou 110 policiais penais e 36 militares do Batalhão Rotam e das companhias Raio e Força Tática.

Na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), foram localizados e apreendidos 12 aparelhos celulares, 14 carregadores simples e especial (capaz de fornecer energia para até dois celulares, além de seis porções de maconha).

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Na unidade de prisão feminina de Rondonópolis, a fiscalização e revista de celas levaram à apreensão de um celular e um carregador.

Na Cadeia Pública de Barra do Garças (509 km de Cuiabá), além de três celulares, três chips, três baterias, diversos cabos de carregadores, as equipes da Polícia Penal aprenderam documentos com anotações que fazem referência ao modo de atuação de uma facção criminosa.

As três cadeias públicas de Jaciara (144 km de Cuiabá), Primavera do Leste (231 km) Alto Araguaia(415), somaram 10 celulares, sete carregadores, sete armas artesanais e 15 porções de drogas apreendidas.

O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, destaca que as operações, parte do Programa Tolerância Zero às facções criminosas, continuarão sendo realizadas diariamente.

“Além dessa fiscalização da entrada de ilícitos e da varredura nas celas, estamos revisando procedimentos e implementando mudanças como forma de impedir a entrada de celulares de outros ilícitos em todas as unidades prisionais”, assinala Bruzulato.

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De acordo com o secretário de  Administração Penitenciária, os celulares, documentos de facção e outros produtos estão sendo encaminhados à Polícia Judiciária Civil onde serão analisados em investigações criminais.

Alecy Alves | Sesp-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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