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Mato Grosso

A ABIOVE E O ILEGAL

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por Paulo Bellincanta

 

100% dos produtos comercializados pelos signatários da moratória da soja são oriundos de áreas desmatadas. A ABIOVE autoriza a comercialização de produtos advindos de áreas desmatadas irregularmente, sem licença ambiental, independente de ter sido um desmate criminoso e proíbe a de áreas legais obedecendo uma linha do tempo que eles adotaram.

Não interessa o que diz a lei brasileira.

Arautos da ordem, da boa conduta e da salvação do mundo estas empresas se colocam como donas de uma verdade absoluta e que não pode ser contestada.

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O ilegal feito as escondidas pode porque “eu” não vi.

Articuladores audazes do maior Cartel já engendrado em nosso país, não sob a proteção da noite mas as “barbas” da justiça em plena luz do dia. Não sob o sigilo de quatro paredes mas ao contrário sob a proteção de bandeiras louváveis da preservação e da proteção ambiental, a moratória da soja arrebata para si “desavisados” que ludibriados pelo apelo da conservação não conhecem os reais interesses deste plano. O poderio econômico exercido com a astúcia de inteligências orquestradas definem normas que lhes interessam, passando por cima da legislação e dos legisladores. Atrás dos interesses econômicos, usando escudos que remetem a defesa da vida do planeta, afrontam o código florestal, a legislação antitruste, e a própria constituição. Arrebatam como signatários empresas governamentais, bancos oficiais e sorriem com desdém do povo e do produtor brasileiro.

Do outro lado, assistindo a tudo e se fazendo de desentendidos, temos muitas autoridades com medo de se exporem ao defenderem a lei. Que poder é este que consegue cooptar a mídia e a opinião pública ?
Que poder é este que consegue paralisar legisladores e órgãos de defesa da população?
A moratória da soja não tem sua origem no Brasil nem tão pouco encontra ressonância no povo brasileiro. Não tem como objetivo último a preservação e a salvação do mundo. Triste é ver brasileiros defendendo interesses escusos em troca de bons salários e mordomias.

Triste é ver um diretor de sustentabilidade da ABIOVE se prestando ao papel de marionete em um congresso falando sem conhecimento de causa contra estados de nosso país.

Palavras bonitas e frases de efeito sem conhecer seu verdadeiro sentido, agradando seus financiadores.
Brasileiros oportunistas pagos para defenderem ideias, não as próprias, mas aquelas que lhes são passadas em cartilhas e que ouvem em seminários.

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Pobre deste meu Brasil que não precisa de adversários porque os temos aqui em nossas próprias “fileiras”.
Em uma breve reflexão podemos dizer que a opressão, a força e a submissão não funcionaram na idade da pedra, na antiguidade, na idade média, tão pouco na idade moderna. Tentarão outra vez na idade contemporânea?

Fossem verdadeiros os interesses da ABIOVE o método empregado para o equilíbrio da produção e da conservação seria outro.

Fossem sérios os objetivos desta entidade já teria detectado o quanto evoluíram os produtores nacionais no quesito preservação. A consciência do produtor brasileiro quanto ao cuidado da terra e a preservação do meio ambiente está muito além do que pensam estes “promotores” de acusação.

Talvez possamos dizer, do que nós, produtores precisamos:

– Ações duras e específicas em cima da ilegalidade.
– ⁠Agilidade dos órgãos ambientais respeitando nossos direitos e não nos julgando bandidos.
– Regularização fundiária. Por um lado uma questão de justiça social e por outro dando condições para que sejam incriminados aqueles que agem à revelia da lei.
– Queremos ser julgados pela lei de nosso país não por regras impostas por entidades privadas.
– Queremos produzir e preservar.

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Só a educação e a conscientização serão capazes de salvar o planeta o mais sao discursos e interesses.

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Mato Grosso

Produtores de soja em Goiás destacam necessidade de mais energia para nova fronteira agrícola

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Assessoria

Com expectativa de safra recorde, produtores goianos defendem investimentos em infraestrutura elétrica e logística para ampliar a produção no Vale do Araguaia. O tema foi central na Abertura do Plantio de Soja Goiana, realizada em 27 de setembro pela Aprosoja-GO na Fazenda Tamburi, em Nova Crixás, e reuniu mais de 1 mil participantes entre produtores, autoridades e lideranças políticas.

Vale do Araguaia como nova fronteira agrícola

O Vale do Araguaia, composto por 11 municípios, já responde por 10% da safra de soja e 15% do milho em Goiás. A região tem potencial para expandir em 50% a área agricultável, convertendo mais de 2 milhões de hectares de pastagens degradadas em terras produtivas. Desde 2019, a produção local cresce sete vezes mais que a média estadual.

Segundo Aldo Rebelo, ex-deputado federal e ex-ministro da Defesa, a região representa uma transformação econômica significativa. “Com essa nova fronteira, Goiás consolida-se como uma das maiores bacias de grãos do Brasil, mostrando o impacto do espírito empreendedor dos produtores rurais”, destacou.

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Energia elétrica é principal desafio

Durante o evento, produtores apontaram que o déficit energético limita o desenvolvimento da região. Clodoaldo Calegari, presidente da Aprosoja-GO, afirmou que a entidade continuará pressionando por soluções. “Transformar potencial em potência não é fácil, mas queremos fazer isso. Se cada um se dedicar um pouco, vamos chegar lá”, disse.

O vice-governador Daniel Vilela reforçou que o governo estadual, junto a produtores e lideranças locais, negocia com o Ministério de Minas e Energia e com a concessionária para direcionar investimentos na rede elétrica, incluindo o novo linhão que será leiloado em outubro.

José Mário Schreiner, presidente da Faeg, também destacou a importância da energia para ampliar áreas irrigadas e impulsionar o desenvolvimento da região, ressaltando que a infraestrutura viária já concluída é um exemplo do progresso em curso.

Sustentabilidade e logística como fatores estratégicos

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O evento também enfatizou práticas sustentáveis e melhorias logísticas. Erik Figueiredo, presidente do IMB, afirmou que a produção no Vale respeita o Código Florestal e contribui para a recuperação de terras degradadas. Cerca de 259 mil hectares de áreas degradadas poderiam ser recuperadas em cinco anos, com investimento estimado em R$ 3 bilhões.

A expansão da malha logística, como a possível implantação do Terminal Logístico de Grãos da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, deve gerar crescimento de 9,6% no PIB agropecuário regional (equivalente a R$ 132,6 milhões) e quase 10,8 mil empregos formais nos próximos anos.

Perspectiva de safra recorde

Na última safra, Goiás colheu 20,75 milhões de toneladas de soja, sendo 10% provenientes do Vale do Araguaia. Com a ampliação da infraestrutura energética e logística, os produtores esperam consolidar a região como uma nova fronteira agrícola de alta produtividade no estado.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Mato Grosso

Caminhão de lagartas – Projeto percorrerá mais de 50 cidades com eventos centrados no controle de lagartas na agricultura

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Divulgação

 

Campinas (SP) – Principal empresa do mercado de bioinseticidas para controle de lagartas, a AgBiTech deu a partida no programa AgBiTech Experience. Trata-se de uma iniciativa ancorada em um caminhão adaptado para funcionar como laboratório e levar treinamentos a propriedades de grãos, com objetivo de difundir a relevância do manejo de lepidópteros. Segundo a companhia, até o mês de dezembro seu ‘caminhão de lagartas’ percorrerá mais de 20 mil quilômetros, por 50 cidades.

Conforme o gerente de portfólio e novos negócios da AgBiTech, Victor Hugo Costa, o programa AgBiTech Experience resulta da vocação da empresa na área de pesquisa & desenvolvimento. “O laboratório móvel conecta o produtor à essência da companhia, uma especialista em lagartas que busca através da pesquisa e da inovação prover o melhor manejo dessas pragas”, ele resume.

O caminhão-laboratório da AgBiTech chega às propriedades agrícolas dotado de recursos que abrangem desde lupas até equipamentos mais sofisticados, além de apresentações audiovisuais. “Permite mostrar a produtores, na prática, sobre a ação dos baculovírus nas lagartas de alta complexidade como a Spodoptera frugiperda”, acrescenta Costa.

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Conforme o executivo, além da equipe especialista da companhia, eventos do programa AgBiTech Experience contam com envolvimento de consultores independentes, especialistas em manejo de lagartas. “Eles orientam produtores e profissionais para dominar a identificação de espécies de lagartas encontradas no Brasil, bem como controlá-las, estrategicamente, por meio da integração dos baculovírus aos sistemas de manejo.”

“Os encontros possibilitam a troca de experiências e conhecimentos com diversos agricultores e consultores do Brasil, e visa o compartilhamento das melhores práticas de controle de lagartas, pragas que cada vez mais preocupam no campo”, continua Victor Costa.

Ainda de acordo com o gerente da AgBiTech, também mestre em produção vegetal e doutor em biotecnologia, o investimento no laboratório móvel abre caminho com vistas a uma experiência favorável de clientes em relação a insumos de matriz biológica. Para Costa, os eventos impulsionam ainda a reputação de credibilidade do portfólio da AgBiTech, composto por baculovírus líderes de mercado, como o de marca Cartugen MAX® e por outras ferramentas que avançam safra após safra, entre estas o atrativo alimentar Chamariz®.

O roteiro do programa AgBiTech Experience começou pela cidade goiana de Rio Verde. Nas próximas semanas, estão na agenda da iniciativa itinerante os municípios mato-grossenses de Campo Novo dos Parecis, Campo Verde, Campos de Júlio, Itiquira, Primavera do Leste, Rondonópolis e Sapezal.

A expectativa da companhia é a de realizar em torno de 70 eventos para cerca de 2 mil pessoas até o final deste ano, nos estados da Bahia, de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Tocantins.

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Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Mato Grosso

Mutirão de cirurgias eletivas em Monte Negro vai atender 170 pacientes com apoio de emenda do deputado Thiago Flores

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em

Assessoria

O deputado federal Thiago Flores (Republicanos-RO) esteve, hoje (30), no Hospital Municipal Irmã Dulce, em Monte Negro, acompanhando o mutirão de cirurgias eletivas que está sendo realizado graças a uma emenda parlamentar de R$ 800 mil destinada pelo seu mandato.

A ação beneficiará não apenas os moradores de Monte Negro, mas toda a população do Vale do Jamari. No total, estão previstas 170 cirurgias eletivas, e a lista de espera já conta com 50 pacientes cadastrados.

Somente em setembro, nos primeiros quatro dias de atendimento (27 a 30/09), mais de 30 procedimentos foram realizados com sucesso, devolvendo saúde e qualidade de vida aos pacientes.

As cirurgias contemplam procedimentos como colecistectomia, correção de hérnias (inguinal, umbilical, epigástrica), hemorroidas, laqueadura e vasectomia. Os atendimentos seguem mensalmente, com cerca de 30 cirurgias por mês.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os interessados devem procurar o Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro de Especialidades – R. Justino Luís Ronconi, nº 2337, ou obter informações pelo telefone (69) 9927-9593.

“Esse mutirão é uma resposta concreta à população que aguardava há muito tempo por esses procedimentos. Nosso compromisso é trabalhar para garantir saúde de qualidade e dignidade para cada rondoniense”, destacou o deputado Thiago Flores.

Em sua postagem nas redes sociais, o parlamentar destacou o bom atendimento que vem sendo prestado a população pelos profissionais da saúde. Segundo Thiago, quando ele chegou no hospital encontrou com pacientes que relataram o apoio, acolhimento e cuidado que estão recebendo pela equipe. “Ver a esperança e a saúde das pessoas reestabelecida é um combustível para continuarmos o nosso trabalho sabendo que estamos no caminho certo”, finalizou o deputado federal Thiago Flores.

Ao todo já foram destinados mais de R$ 3,5 milhões para o município de Monte Negro sendo R$ 1,7 milhão para a saúde, R$ 650 mil para infraestrutura com aquisição de tubos de aço corrugado, R$ 100 mil para cursos de capacitação dos servidores, R$ 700 mil para aquisição de equipamentos e duas caminhonetes para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Vila Massangana, Linha C-35 e Santa Lucia e R$ 200 mil para aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal.

da Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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