Agricultura
Brasil começará a exportar banana e nozes para 5 países da Eurásia

Assessoria
As autoridades da União Econômica Euroasiática (UEE), organização internacional composta por Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia, autorizaram a importação de bananas e nozes do Brasil.
Apenas em 2024, o Brasil exportou mais de USD 1,3 bilhão em produtos agropecuários para a UEE.
Além disso, o agronegócio nacional terá novas oportunidades na Arábia Saudita, que confirmou a autorização para que o Brasil exporte erva-mate e frutos secos de macadâmia. Em 2024, as exportações agrícolas do país para o mercado saudita ultrapassaram US$ 2,3 bilhões.
Recentemente, o governo da Tailândia, por sua vez, autorizou o Brasil a exportar farinhas e óleo de pescado, produtos de alto valor proteico e energético, com diversos usos industriais. Entre janeiro e novembro de 2024, o país importou mais de US$ 2,7 bilhões em produtos agropecuários do Brasil.
Essas negociações refletem o esforço do governo brasileiro para diversificar a pauta de exportação e consolidar o relacionamento comercial do Brasil com diferentes parceiros.
As aberturas de mercado demonstram ainda o elevado nível de confiança internacional nos sistemas de controle sanitário e fitossanitário do Brasil.
Com os anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 221 aberturas de mercado em 2024, totalizando 299 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.
Victor Faverin
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Prefeitura de Juína Leva Produtores a Intercâmbio Sobre Cacau e Incentiva Diversificação Agrícola

Divulgação
Uma comitiva de produtores rurais de Juína esteve no município de Colniza (MT) para participar de um intercâmbio técnico sobre a cultura do cacau. A visita, organizada pela Secretaria Municipal de Agricultura, teve como objetivo apresentar aos produtores junienses novas possibilidades de cultivo e incentivar a diversificação da produção agrícola local.
Durante o encontro, os participantes puderam conhecer de perto a experiência dos pioneiros do cacau enxertado na região. O produtor Lourival, anfitrião da visita, destacou a importância de repassar o que aprendeu ao longo dos anos: “É um prazer enorme receber essa equipe de Juína. A gente não pode guardar o conhecimento só pra gente, tem que passar pra frente”, afirmou.
Outro destaque do intercâmbio foi o produtor José Luiz de Paulo, que compartilhou sua trajetória no campo. “Fui criado desde criança nas lavouras de café, cacau, pimenta do reino e mamão. Sempre fui apaixonado pela lavoura de cacau. Hoje, com a modernização, estamos trabalhando com cacau enxertado e produzindo mudas para amigos. É gratificante ver produtores de Juína interessados e espero que tenham aproveitado essa troca de experiências”, comentou emocionado.
A engenheira agrônoma Michellen Teodoro Nunes ressaltou a acolhida da comunidade local e a relevância da visita: “Fomos muito bem recebidos. Agradecemos ao secretário Valmir e ao Adriano, que viabilizaram nossa vinda. Nossos produtores estão saindo daqui com a mente mais aberta e apaixonados pela cultura do cacau”, disse, em nome da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Agricultura.
Para a produtora Claudia Aparecida de Lima, a visita superou todas as expectativas. “Foi uma experiência maravilhosa. Agora todo mundo está apaixonado pelo cacau! A gente trabalha com café, mas o cacau vem como uma nova oportunidade, principalmente em tempos de incerteza no mercado”, completou.
A ação faz parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura de Juína para fortalecer a agricultura familiar e buscar alternativas sustentáveis e lucrativas para os produtores do município.
Fonte: Da Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Agrishow 2025 – Riscos à qualidade da lavoura

Divulgação
Ao contrário dos defensivos agrícolas ou agrotóxicos, adjuvantes agrícolas não são submetidos a processos de registro oficial obrigatório no Brasil. Essa brecha regulatória implica riscos ao agricultor no tocante à qualidade dos adjuvantes que ele adquire. A avaliação vem do pesquisador científico Hamilton Ramos, diretor do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.
Com objetivo de auxiliar a indústria brasileira de adjuvantes a respaldar a qualidade de seus produtos, o Programa Adjuvantes da Pulverização, iniciativa do CEA-IAC com 17 anos de atividades, criou o Selo Oficial de Funcionalidade para Adjuvantes Agrícolas, uma chancela aos produtos expedida pelo Instituto Agronômico. Ramos, por sinal, comemora o expressivo aumento de companhias que aderiram à iniciativa: mais de 40 empresas já submetem acima de 100 marcas de adjuvantes às análises do centro de pesquisas.
Ramos explica que os adjuvantes agrícolas constituem produtos adicionados à calda de defensivos agrícolas, anteriormente à aplicação destes últimos nas plantações, “com vistas a melhorar a eficácia de tratamentos e reduzir perdas nas pulverizações”. “Associado a um defensivo agrícola de alta tecnologia, um adjuvante de má-qualidade resulta em perdas relacionadas aos investimentos do produtor no controle de pragas, doenças e invasoras”, ele exemplifica.
“Todos os testes e pesquisas atrelados ao selo de funcionalidade ocorrem no laboratório avançado do CEA-IAC localizado na cidade de Jundiaí”, salienta Ramos. “O Selo de Funcionalidade é parte importante de um processo que no médio prazo visa a auxiliar o estabelecimento de normas que ancorem um sistema oficial de certificação, unificado, para tais produtos”, complementa Ramos.
Conforme o pesquisador, a emissão do Selo, após a adesão de empresas fabricantes, leva em média seis meses, a depender do resultado de pesquisa atrelado a cada produto avaliado pelos especialistas do projeto.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Algodão e milho – Para J&A Consultoria, controle de lagartas pequenas é estratégico ante quebra de resistência das biotecnologias

Divulgação
Um grande número de consultores e pesquisadores das culturas de algodão e milho tem relatado casos recorrentes da quebra de resistência da variedade Viptera, entre outras biotecnologias, a ataques de lagartas de alta complexidade, entre estas a Spodoptera frugiperda. Para o sócio fundador da J&A Consultoria, Jefferson Brambilla, por sinal, a safra em andamento se revela uma das mais pressionadas por lepidópteros nos últimos anos.
Engenheiro agrônomo, especialista em fertilidade de solo e nutrição de plantas, o consultor tem sob gestão de sua empresa, na safra 2024-25, cerca de 20 mil hectares de algodão e 40 mil hectares de milho, principalmente na região da BR-163, no estado de Mato Grosso.
“Todas as áreas que atendemos estão com presença forte de lagartas. Recomendamos ao produtor de milho e algodão a olhar as lavouras com mais frequência e controlar às lagartas enquanto ainda estiverem pequenas”, ressalta Brambilla. “Necessário utilizar o manejo integrado envolvendo produtos químicos e biológicos, como os baculovírus, de forma efetiva. Depois que a lagarta ‘foge’ do estágio mais adequado de controle, o manejo se torna mais difícil”, ele adverte.
Cenário de 15 anos atrás se repete
Conforme o consultor, na área de cobertura da J&A Consultoria, deverá haver um acréscimo de três a quatro aplicações de inseticidas nesta safra frente à safra passada. “No algodão houve nas últimas semanas aumento significativo de lagartas, então há um longo caminho pela frente para controle dessas pragas”, diz Brambilla. “Consideramos hoje, efetivamente, que existe quebra de resistência de todas as biotecnologias em milho e algodão”, avalia.
“Com a queda de eficiência das biotecnologias, voltamos a constatar os mesmos problemas que ocorriam 15 anos atrás”, continua Brambilla. “Existem casos com perdas maiores, casos com perdas menores, mas o que vemos é que os principais danos ocorrem nas estruturas reprodutivas do algodão, como nos botões florais e na espiga do milho.”
No caso do milho, por exemplo, números da consultoria Kynetec dão conta de que na safra 2023-24 o cultivo da biotecnologia Viptera predominou no Mato Grosso, tendo ocupado 78% da área plantada do estado, ou cerca de 6,9 milhões de hectares.
Nos últimos dias, outro consultor de renome, o pesquisador Jacob Crosariol Neto, do IMA – Instituto Mato-Grossense do Algodão – alertou quanto ao aumento das aplicações de inseticidas em milho Viptera. Segundo ele, a necessidade de utilizar inseticidas em biotecnologias que até pouco tempo atrás controlavam às principais lagartas trará custo adicional significativo ao produtor, de agora às próximas safras.
“A resistência de lagartas à tecnologia Viptera é uma realidade”, disse o pesquisador. Ele alertou ainda para o fato de a Spodoptera frugiperda contar com potencial para ocasionar prejuízos significativos. “Trata-se de uma praga cujo dano na cultura do milho evolui muito rápido.” Conforme Crosariol Netto, em termos de produtividade, se o produtor perder a mão, não controlada a lagarta detém capacidade para pôr abaixo uma lavoura. “Traz de 80% a 100% em perdas.”
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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