Pecuária
Mercado de Boi Gordo Estável Próximo ao Fim de Ano, com Expectativa de Impulso nas Vendas
Divulgação
De acordo com o boletim “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria, o mercado de boi gordo mostrou estabilidade nos preços da arroba em diversas regiões a partir da última sexta-feira, comportamento típico do período que antecede as festas de fim de ano. No entanto, variações pontuais ocorreram em algumas localidades, como nas regiões Oeste e de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde a dinâmica do mercado se destacou.
Com muitas indústrias fora do mercado ou realizando apenas compras pontuais para fechar o período, o escoamento da carne foi mais lento do que o usual nesta época. Apesar disso, espera-se que as vendas melhorem nos próximos dias, com o impacto da segunda parcela do 13º salário.
Na região Oeste do Rio Grande do Sul, o preço do boi gordo caiu R$ 0,10/kg, enquanto os valores para vaca e novilha se mantiveram estáveis. Em Pelotas, a cotação do boi gordo também apresentou queda de R$ 0,10/kg, enquanto os preços das fêmeas permaneceram inalterados. Em Minas Gerais, o mercado começou a sexta-feira com uma redução mais significativa: a arroba do boi gordo sofreu queda de R$ 5,00, e a novilha perdeu R$ 3,00/@. Já o preço da vaca se manteve estável.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Mercado do boi gordo inicia 2025 com estabilidade de preços
Foto: Feagro
O mercado físico do boi gordo começou o ano estável. Em São Paulo, por exemplo, os preços do boi gordo permaneceram estáveis, com o arroba cotada a R$ 320, incluindo os animais destinados à exportação. A vaca gorda foi negociada a R$ 292 por arroba e a novilha a R$ 310 por arroba. A única exceção entre as regiões analisadas foi Redenção (PA), onde o boi gordo registrou avanço e alcançou R$ 277 por arroba.
Especialistas destacam que, com o término das festividades e a redução na oferta durante a última semana de 2024, há sinais de que algumas indústrias poderão buscar recomposição de escalas no curto prazo. A tendência é que isso favoreça reajustes pontuais nos preços.
Além disso, o mercado atacadista abriu o ano com preços firmes para cortes bovinos, refletindo a demanda do período de festas. Contudo, analistas alertam para uma possível mudança no perfil de consumo, com maior procura por cortes mais acessíveis diante do aumento das despesas familiares típicas do início do ano.
O fluxo de exportação e as oscilações cambiais seguem como fatores importantes para a formação dos preços. O dólar comercial encerrou o dia em queda, cotado a R$ 6,16 para venda, o que pode impactar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.
A oferta de gado também será uma variável relevante nas próximas semanas. As condições climáticas favoráveis podem permitir ao produtor ajustar a saída dos animais terminados em pastagens, enquanto os bovinos confinados podem ser pressionados a sair mais rapidamente devido às chuvas.
A previsão é de que o primeiro trimestre registre maior equilíbrio entre oferta e demanda, com tendência de ajustes moderados nos preços. Já no médio e longo prazo, a menor disponibilidade de bovinos para reposição poderá influenciar os valores e estimular a retenção de matrizes.
O setor segue atento às movimentações do mercado interno e externo, buscando equilíbrio entre produtividade e competitividade, enquanto mantém o foco no atendimento à crescente demanda global por proteína bovina de qualidade.
(Com Feagro)
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Brucelose – Campanha de vacinação contra a doença vai até dia 30 de junho
Foto: Assessoria de Comunicação
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa que está em vigor a Campanha de Vacinação contra a Brucelose em todo o Estado de São Paulo. Após a publicação da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/, a campanha passa a vigorar durante todo o ano e no primeiro semestre, as bovinas e bubalinas de três a oito meses, devem ser vacinadas até dia 30 de junho.
Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado que, além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.
A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação em diversos municípios do Estado de São Paulo está disponível em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados/.
Diferente das campanhas anteriores, a declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.
A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.
Em caso de incongruências, o médico-veterinário e o produtor serão notificados das pendências por meio de mensagem eletrônica, enviada ao e-mail cadastrado junto ao GEDAVE. Neste caso, o proprietário deverá regularizar a pendência para a efetivação da declaração.
O modelo alternativo de identificação – o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) – de vacinação contra a Brucelose trata-se de uma alternativa não obrigatória à marcação a fogo que além do bem-estar animal, estimula a produtividade e a qualidade do manejo, além de aumentar a segurança do produtor e do veterinário responsável pela aplicação do imunizante.
A partir das publicações, fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o algarismo do ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.
Para o caso de perda, dano ou qualquer alteração que prejudique a identificação, deverá ser solicitada nova aplicação que deverá ser feita ao médico-veterinário responsável pela aplicação ou ainda, para a Defesa Agropecuária.
Havendo a impossibilidade da aquisição do botton, o animal deverá ser identificado conforme as normativas vigentes do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).
A Defesa Agropecuária informa ainda que o uso do botton só é válido dentro do Estado de São Paulo, não sendo permitido o trânsito de animais identificados de forma alternativa para demais estados da federação.
(Com Felipe Nunes/Agricultura/SP)
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Raça de boi resistente ao frio vive na cidade mais gelada do mundo
FOTO: MSN
Uma das raças mais raras de gado se destaca por resistir a temperaturas extremamente baixas. É o gado yakutiano, ou Sakha Yatki, que vive na Sibéria.
A raça tem menos de 1.000 cabeças registradas e suporta temperaturas que ficam na casa de -50°C no inverno na região da cidade mais gelada do planeta: Oymyakon, na Rússia.
A história do gado yakutiano remonta aos povos indígenas Sakha, na região há cerca de 800 anos. Descendentes de um antigo tipo de gado turco-mongol, esses bovinos foram se adaptando ao gelo e se tornaram uma marca regional.
Em alguns lugares no mundo, o frio é permanente – mesmo quando o sol aparece – e, em certas épocas do ano, atinge patamares impressionantes. São lugares com invernos rigorosos e onde a neve e o gelo nunca somem.
As cidades de Oymyakon e Yakutsk , na Rússia, são as mais geladas (com habitantes) do planeta. Na primeira semana de maio de 2024, em plena primavera, a mínima chega a oito graus negativos. Então, quando chega o inverno, em dezembro, a coisa fica feia. As temperaturas vão a 50 graus negativos.
Oymyakon, no leste da Sibéria, registrou em 1924 a mais baixa temperatura numa área habitada: – 71,2ºC. A média no inverno é de -45ºC. E no restante do ano, a média fica em -14,2ºC.
Yakutsk é a maior cidade do mundo construída sobre um “permafrost” – solo típico do Ártico que fica permanentemente congelado. Tem 122 km², numa área remota, a 675 km de Verkhoyansk e 8.200 km da capital Moscou. Tem 282 mil habitantes.
Para suportar viver num ambiente tão gélido, as pessoas precisam se cobrir totalmente para que partes do corpo não congelem. Até mesmo cabelos e cílios podem virar gelo. E as crianças só vão à escola se a temperatura estiver até -46,7°C. Mais frio que isso, as escolas fecham.
(Com MSN)
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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