Mato Grosso
Decisão do STJ mantém federalização do Porto de Itajaí
Foto: Wilson Dias/ABr
Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que impedia a federalização da gestão do Porto de Itajaí, no estado de Santa Catarina, e o mantinha sob a administração do município de mesmo nome.
A atuação ocorre por meio de uma Suspensão de Liminar e Sentença (SLS), ajuizada contra acórdão do TRF4, que havia prorrogado por mais 12 meses o prazo de vigência de um convênio de delegação, que se encerraria na próxima quarta-feira (1º de janeiro de 2025). A SLS se destina a combater decisão que pode causar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.
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Na petição dirigida ao STJ, a Advocacia-Geral – por meio da Procuradoria Nacional da União de Políticas Públicas, em atuação coordenada com a Consultoria Jurídica do Ministério de Portos e Aeroportos – demonstrou que a decisão do TRF4 interferia diretamente no cronograma do processo de federalização e descentralização da área, conforme convênio já firmado entre a União e a Autoridade Portuária de Santos (APS). A APS passaria a administrar e a explorar o Porto Organizado a partir do término do convênio de delegação com o município de Itajaí.
A AGU também frisou que a interrupção nos preparativos da administração e exploração portuária poderia gerar interrupções no serviço, mantendo o porto em atuação deficitária, fato que demandaria a atuação da União de forma supletiva, como já havia ocorrido em várias outras oportunidades.
Ademais, a Advocacia-Geral destaca que a retomada do Porto de Itajaí pela gestão federal é considerada de interesse estratégico, já que está inserido no Novo PAC, com investimentos previstos de mais de R$ 54 bilhões. O porto de Itajaí é, hoje, o único do país sob administração municipal.
Obras custeadas pelo governo federal
O porto possui 1.047,30 metros de cais de acostagem, formados pelos berços 1 (285,00m) e 2 (272,30m), arrendados à APM Terminals, que somam 557,30 metros de extensão, e pelos berços 3 (210,00m) e 4 (280,00m), compondo 490,00 metros de cais de uso público.
Os berços 3 e 4 passaram por recentes obras de realinhamento e reforço de cais, custeadas pelo Governo Federal, visando à adequação das instalações portuárias para o recebimento de navios de maior porte. “O cenário demonstra claramente, portanto, que a federalização do Porto de Itajaí ocorre em um contexto no qual, na prática, a União já estava sendo acionada para resolver a situação negocial do Porto justamente para evitar sua paralisação e prejuízo”, assinalou a AGU, na petição ao STJ.
Tese acolhida
Acolhendo os argumentos da AGU, o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, sinalizou que impedir a federalização ofenderia a discricionariedade administrativa e poderia manter a situação de crise vivida pelo porto nos últimos anos. Além disso, ressaltou que, ao ter sido concedida tutela sem a manifestação prévia da União, abre-se espaço para uma possível invasão de competências entre os poderes.
“(…) Os fatos de conhecimento público noticiados na petição da SLS (paralisação dos serviços por dificuldade de arrendamento para empresas que atuam nesse segmento, paralisação na dragagem do Porto de Itajaí) indicam que a prorrogação forçada, via judicial, do Convênio de Delegação é que pode causar lesão à ordem e economia públicas”, conclui o ministro.
Entenda o caso
O Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí-Açu ingressou com ação civil pública pedindo a continuidade da delegação ao município. Após ter um pedido de liminar negado pelo juízo de primeiro grau, a autora recorreu ao TRF4, que proferiu a decisão que agora foi afastada pelo STJ.
A procuradora Nacional da União de Políticas Públicas, Cristiane Souza Fernandes Curto, explica que a atuação foi necessária, para evitar a interferência direta no cronograma do processo de federalização e descentralização da área para a Autoridade Portuária de Santos.
“A Autoridade Portuária de Santos já administra o maior porto do Brasil, que também possui a maior movimentação de contêineres de todo o hemisfério sul. Em 2023, o porto alcançou sucessivos recordes mensais e anuais de movimentação de carga, chegando a 173,3 milhões de toneladas, um aumento de 6,7% em relação ao recorde anterior, registrado em 2022”, ressalta.
A advogada da União Marcela Muniz Campos, consultora jurídica adjunta do Ministério de Portos e Aeroportos, enfatiza a legalidade da descentralização do Porto de Itajaí para a Autoridade Portuária de Santos. “Além disso, a Consultoria Jurídica atuou em conjunto com a Procuradoria-Geral da União, na defesa do ato praticado pelo Ministério, garantindo a estabilidade das operações no Porto organizado de Itajaí”, pondera.
(Por Assessoria Especial de Comunicação Social da AGU)
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Botelho comanda reunião que reforça inspeção e controle nas prisões de MT
Imagens: Vanderson Ferraz (ALMT)
Os deputados se reúnem nesta quarta-feira (08), para sessão ordinária, que vai apreciar o substitutivo integral ao Projeto de Lei 2041/24, que aumenta o rigor na fiscalização dos presídios de Mato Grosso. As restrições fazem parte das ações para o combate ao crime organizado propostas pelo governador Mauro Mendes.
O anúncio foi feito, hoje (06), pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, deputado Eduardo Botelho, após reunião ampliada com o secretário de Justiça, delegado Vitor Hugo; o desembargador Orlando Perri, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT); deputados estaduais (Janaina Riva, Júlio Campos, Beto Dois a Um, Dr. João, Carlos Avallone, Gilberto Cattani) e técnicos da ALMT, do TJ/MT e do Poder Executivo.
Juntos, passaram a manhã debatendo as alterações necessárias ao PL 2041/24, que define o modelo construtivo e o funcionamento dos raios de segurança máxima, dos procedimentos disciplinares, visitas, proibição de celulares e atividades comerciais. O rigor se aplica aos procedimentos de inspeção, revista e a entrada de pessoas, nas unidades penais de Mato Grosso.
De acordo com Botelho, as mudanças foram concentradas para o combate ao crime organizado e que a ALMT não medirá esforços para a aprovação em duas ou três votações, ainda nesta semana.
“Vamos votar na quarta-feira. As comissões de Segurança Pública e de Constituição, Justiça e Redação têm daqui até quarta-feira para analisar. Foram várias questões, como dos mercadinhos dentro dos presídios, visitas íntimas, celulares e chegamos a um consenso. Mas o intuito é realmente acabar com os celulares e comércio dentro dos presídios. Vamos criar maior restrição e melhorar o sistema de fiscalização”, disse Botelho.
Em entrevista, o desembargador Orlando Perri alertou que o crime organizado tem causas profundas, envolvendo questões sociais. “O combate maior eu penso que está na vedação da entrada de celulares no sistema prisional. É claro que essa lei trata de outros aspectos, mas eu creio que ela será uma boa medida no combate ao crime organizado, sem afetar os direitos da dignidade da pessoa humana, daqueles que cumprem penas”, acredita Perri.
ALTERAÇÕES
O contexto original do PL foi mantido, mas com alguns acréscimos, entre eles, a proibição das atividades de comércio-cantinas, devendo o estado suprir a necessidade dos itens de higiene e limpeza e fundos para demais despesas emergências. E a proibição de entrada e uso de telefones celulares; além de acrescentar os seguintes: revista dos servidores, captura de imagem em inspeções e demissão em caso de falta grave.
“Não pode ser permitida a entrada de telefones celulares. Vamos estabelecer na área externa alguns pontos, onde haverá pontos permitidos para servidores, mas isso fora dos raios. Terá fiscalização e somos favoráveis a essa restrição, sem exceção, em razão principalmente do programa Tolerância Zero”, afirmou o secretário de Estado de Justiça (Sejus), delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
Autor: Itimara Figueiredo (ALMT)
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Governo de Mato Grosso divulga calendário de pagamentos dos salários e 13º de 2025
Secom-MT
O Governo de Mato Grosso divulgou o calendário de pagamento dos servidores públicos estaduais para 2025. O cronograma contempla as datas de liberação dos salários e do 13º, aplicando-se a servidores ativos, inativos, pensionistas, além de empregados das empresas públicas do executivo estadual.
Seguindo o compromisso de manter os salários em dia, os pagamentos continuarão sendo feitos dentro do mês trabalhado. O primeiro pagamento do ano será realizado em 30 de janeiro.
Quanto ao 13º salário, os servidores efetivos receberão o benefício em duas parcelas: a primeira metade será paga em 30 de julho e a segunda, em 19 de dezembro. Para os comissionados, o pagamento será feito em parcela única, também no dia 19 de dezembro.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Secel prorroga prazo para divulgação do resultado da Revista Observatório
A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) prorrogou o prazo para a divulgação do resultado da Revista Observatório – edição Cultura e Economia Criativa para o dia 17 de janeiro.
A revista tem como objetivo fomentar a produção e diálogos do setor cultural no Estado. Sendo assim, todas as propostas que foram enviadas farão parte do cadastro da Secel para fins de pesquisa, documentação e mapeamento da produção cultural brasileira.
Em formato digital e em sua primeira edição, a revista tem como o tema Cultura e Economia Criativa. Entre os conteúdos estão texto e imagem sobre estudos técnicos realizados pela instituição, artigos derivados de pesquisas acadêmicas ou análises sobre projetos ou ações culturais com impactos socioeconômicos desenvolvidos em Mato Grosso.
O Observatório da Cultura de MT
O Observatório atua por meio de coleta de dados, diagnósticos e pesquisas, e tem como proposito motivar a população sobre a importância da cultura como mecanismo de desenvolvimento para a sociedade, como formação de valor, bem estar social e oportunidade de emprego e renda.
Entre os seus produtos estão os boletins e informativos que refletem o comportamento da gestão administrativa e financeira da Secel e do processo produtivo da cadeia da cultura em Mato Grosso.
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