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Pecuária

Angus: produção de meio-sangue no calor extremo é viável? Entenda

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Assesoria

 

O gado Angus foi destaque no quadro “Giro do Boi Responde” desta segunda-feira, 27 de janeiro. O zootecnista Alexandre Zadra, especialista em genética e cruzamento industrial de bovinos, respondeu à dúvida do produtor Lucas Alkmim, do sudoeste baiano. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Lucas quer diversificar sua produção de carne investindo em animais meio-sangue Angus, mas teme que o calor intenso da região, que ultrapassa os 40°C no verão, possa prejudicar a criação.

Zadra foi enfático: o meio-sangue Angus, resultado do cruzamento com raças zebuínas, como o Nelore, é altamente adaptado ao clima tropical.

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O especialista explicou que esses animais apresentam características ideais para regiões quentes, como a troca precoce de pelo, resultando no chamado “pelo zero” – um pelo curto que facilita a termorregulação.

Meio-sangue Angus: adaptabilidade e produtividade

Zadra destacou que o meio-sangue Angus é uma excelente escolha para sistemas de produção extensiva a pasto, tanto para machos quanto para fêmeas. As fêmeas, chamadas por ele de “rainhas da pecuária”, têm alto desempenho reprodutivo e econômico.

“Elas emprenham cedo, produzem um bezerro pesado e, ao final, podem ser abatidas com um peso elevado, garantindo prêmio no frigorífico”, afirmou.

Lucas foi orientado a buscar parceiros que trabalham com inseminação artificial na região. Cidades como Barreiras, Guanambi, Jequié, Teixeira de Freitas e Itapetinga são polos onde o meio-sangue Angus já é uma realidade bem-sucedida.

 Zadra sugeriu procurar representantes de genética, como a Genex, para encontrar sêmen ou fêmeas disponíveis.  

Cruzamentos estratégicos para resultados superiores

Além de tranquilizar Lucas quanto à viabilidade dos meio-sangue Angus em clima quente, Zadra recomendou estratégias de cruzamento para potencializar os ganhos.

Ele sugeriu o uso de raças adaptadas, como Bonsmara e Caracu, para recriação a pasto, ou o cruzamento com raças como Canchim, Brangus, Braford ou Santa Gertrudis, dependendo do objetivo final – seja para produção de bezerros pesados ou carne de qualidade.

Com as informações fornecidas, ficou claro que investir em meio-sangue Angus no sudoeste baiano não só é viável como também pode trazer excelentes retornos econômicos, desde que o manejo e os cruzamentos sejam bem planejados.

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canalrural

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

Publicado

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foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

Publicado

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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