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Pecuária

Verão intensifica infestação de carrapatos no rebanho bovino

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O período de verão favorece a proliferação de carrapatos nos bovinos, impulsionado por condições climáticas ideais para o desenvolvimento do parasita. O calor e a umidade, associados às chuvas, criam um ambiente propício para a infestação, trazendo prejuízos à sanidade animal e à produtividade.

Para auxiliar pecuaristas no enfrentamento desse desafio, a Elanco disponibiliza gratuitamente o Programa Integrado de Controle de Carrapatos (PICC), um conjunto de diretrizes fundamentadas na experiência técnica da empresa. O material detalha como monitorar e mitigar as condições que favorecem a infestação do carrapato bovino (Rhipicephalus microplus), além de abordar sua interação com outros parasitas e o ambiente da fazenda.

De acordo com o médico-veterinário Octaviano Pereira Neto, consultor técnico sênior da Elanco, investir no controle de carrapatos significa investir na saúde e qualidade da produção bovina. “O monitoramento deve ser contínuo ao longo do ano, uma vez que o ciclo do carrapato ocorre em fases distintas, e o problema só se torna evidente quando o parasita já está presente nos animais”, explica o especialista, que acumula mais de 20 anos de experiência no setor agropecuário.

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As diretrizes do PICC podem ser acessadas gratuitamente pelo link: https://agropecuaria.elanco.com/br/acoes-elanco/picc.

Infestação ocorre majoritariamente no ambiente

A presença de carrapatos nos animais representa apenas 5% da infestação total, enquanto os 95% restantes estão na fase de vida livre no ambiente, principalmente nas pastagens. “O ciclo reprodutivo do carrapato tem crescimento exponencial: cada fêmea pode gerar até 3 mil ovos. Assim, mil fêmeas depositadas no solo podem resultar em três milhões de novos parasitas. Um cenário de infestação ocorre rapidamente”, alerta Octaviano.

No entanto, o carrapato bovino é um parasita de hospedeiro único, o que permite adotar estratégias direcionadas a cada fase do seu ciclo evolutivo. O PICC oferece soluções que abrangem tanto a fase de vida livre no ambiente quanto a fase parasitária no animal, além de medidas auxiliares e tratamentos adequados.

Prevenção também combate doenças associadas

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O programa também orienta sobre a Tristeza Parasitária Bovina (TPB), enfermidade diretamente relacionada ao controle de carrapatos. “A incidência do parasita está frequentemente associada às perdas causadas pela TPB, impactando significativamente o bem-estar e a produtividade dos bovinos”, ressalta Octaviano.

Para evitar resistência parasitária, o programa recomenda uma abordagem multifocal, que combina diferentes estratégias de controle. Entre as soluções indicadas estão o carrapaticida AcatakTM Pour On, que elimina o parasita, inclusive cepas resistentes, e o EzatectTM, único produto do mercado que associa três moléculas (ivermectina, doramectina e abamectina) para o controle de carrapatos, vermes redondos e larvas de mosca, tanto em bovinos de corte quanto de leite.

O PICC ainda instrui sobre as melhores formas de administração dos tratamentos, garantindo eficácia, segurança e maior produtividade no rebanho. Para acessar o material completo, os pecuaristas podem fazer o download gratuito.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Produção de carne bovina cresce, aumentam exportações e os preços ainda em alta

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Foto: Pensar Agro

 

A pecuária brasileira começou 2025 com forte crescimento na produção e nas exportações de carne bovina. Segundo estimativas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a oferta interna de carne bovina nos meses de janeiro e fevereiro foi 10% maior que no mesmo período de 2024 e 38% superior à registrada em 2023.

Mas mesmo com o aumento na produção, os preços continuam em alta. O valor médio da carcaça com osso no atacado da Grande São Paulo subiu 25% em relação ao início do ano passado, considerando a correção pela inflação. Já o preço do boi gordo (Indicador Cepea/Esalq São Paulo) avançou 23% no mesmo período.

EXPORTAÇÕES

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As exportações também cresceram. No primeiro bimestre, o volume exportado foi cerca de 6% maior que no início de 2024 e 33% superior ao registrado em 2023. Segundo analistas do Cepea, esses números mostram a força da pecuária nacional e a resiliência do consumo de carne bovina no Brasil, impulsionado, em parte, pela baixa taxa de desemprego.

No mercado internacional, os preços médios da carne bovina brasileira também aumentaram. Até a quarta semana de fevereiro de 2025, a tonelada foi negociada a aproximadamente R$ 28.532, um ganho anual de 8,9% em relação a fevereiro de 2024, quando o valor estava em torno de R$ 26.211 por tonelada.

A receita total das exportações de carne bovina no período chegou a R$ 5,43 bilhões, um aumento de 16,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o faturamento foi de R$ 4,68 bilhões. A média diária de exportações ficou em R$ 271,8 milhões, um avanço de 10,3% frente a fevereiro de 2024.

O desempenho reforça a importância da pecuária para a economia brasileira, evidenciando o crescimento da produção e o fortalecimento das exportações, mesmo diante de um cenário global desafiador.

(Com Pensar Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Nutrição de precisão impulsiona resultados na fazenda Água da Torre

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A Fazenda Água da Torre, localizada em Ocauçu (SP), alcançou resultados expressivos no último abate de seus animais, com números superiores a outros confinamentos de grande tradição, em especial, entre os animais confinados em baias cobertas, com ganho de peso que chegou a 11,4% em relação aos que estavam em baias tradicionais.

A preparação do ambiente, somada à assessoria da Premix, responsável por todas as etapas da dieta dos bovinos, e o engajamento da equipe de colaboradores, foram os principais responsáveis pelo sucesso técnico e econômico da operação.

Durante um período médio de 104 dias, 1.387 animais foram alimentados com dietas personalizadas, formuladas pela Premix para otimizar o desempenho e a eficiência produtiva. Foram 1.076 machos Nelore, 84 machos F1 Angus x Nelore, 161 machos cruzados e 66 fêmeas Nelore.

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Resultados

Os animais entraram para o confinamento com peso médio de 404,84 kg e foram abatidos com 595,92 kg. Durante o período, os bovinos tiveram 191,08 kg de ganho de peso, com rendimento médio de 56,71%, e 135,52 kg (ou 9,03@) de carcaça produzida.

A média de carcaça produzida nos 104 dias entre os machos foi de 9,32@ (56,83%), enquanto as fêmeas abatidas tiveram média de 3,56@ (54,5%). O rendimento de carcaça foi superior aos “Top Rentáveis” do Inttegra (Instituto de Métricas Agropecuária), que traz os machos com 6,16@ (54,5%), e fêmeas, com 3,57@ (50,4%), em 84 dias de confinamento.

De acordo com o consultor técnico da Premix, Ricardo Viana, que acompanhou todo o projeto, os ganhos de carcaça do confinamento ultrapassaram 1,3 kg por animal/dia. “Um resultado muito satisfatório, uma vez que a média dos melhores confinamentos no Brasil é de 1,1 kg/animal/dia”, ressalta.

Outro resultado que merece destaque foi a diferença significativa no ganho de peso entre animais confinados em baias cobertas e em baias tradicionais. Os animais nas baias descobertas tiveram ganho diário de carcaça (GDC) de 1,285 kg, enquanto os que estavam sob baias cobertas apresentaram ganho de 6,68%, com 1,371 kg.

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Em relação ao ganho de peso corporal (GPC) médio por dia, a diferença foi ainda maior, 11,4%, com 1,979 kg para os que estavam em baias cobertas, contra 1,780 kg para os animais que estavam em baias descobertas. Em termos econômicos, o lucro por arroba produzida foi de R$ 138,92 por animal em baia tradicional, e de R$ 143,65 para os que estavam em baias cobertas, representando um ganho de 3,4%.

Nutrição

Ricardo Viana explica que a nutrição de precisão foi fundamental para o sucesso do projeto. “Desenvolvemos um plano nutricional personalizado para cada fase do confinamento, considerando as características dos animais e a disponibilidade de ingredientes na região. Com o uso de tecnologias como o software TGC, conseguimos acompanhar de perto o desempenho dos animais e ajustar a dieta conforme necessário, garantindo o máximo de eficiência e rentabilidade para o produtor”, destaca.

Segundo Mário Sérgio Spinosa, gerente regional de Vendas da Premix nas regiões Sul, Sudeste e MS, o uso dos suplementos indicados para os sistemas pasto e confinamento, somado ao manejo e dietas bem formulados, foram os pilares utilizados para atingir os objetivos.

“A estratégia utilizada por nossa equipe foi, inicialmente, uma recria bem feita a pasto, onde foram utilizados produtos com o aditivo natural Fator P e um manejo pré- confinamento bem estruturado com objetivo de deixar os animais bem mais adaptados para início do confinamento”, ressalta.

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Para o gestor, o sucesso do projeto se deve ao planejamento estratégico da recria e terminação, aliado ao acompanhamento constante da equipe Premix. “As visitas quinzenais, o uso de tecnologias como o Fator P e o software de gestão garantiram a otimização dos resultados”, enfatiza.

Parceria

Paulo Boechat, proprietário da Fazenda Água da Torre, destaca a parceria com a Premix como pilar fundamental para o sucesso da produção. Ele enfatiza que a empresa oferece um serviço completo, que vai além da alta qualidade e tecnologia de seus produtos, incluindo consultoria e acompanhamento personalizado. O criador também reconhece a expertise e dedicação dos colaboradores da fazenda, que garantem a excelência na operação diária.

“A Premix é muito mais do que um fornecedor de rações, mas um parceiro estratégico que nos ajuda a alcançar nossos objetivos. A qualidade dos produtos, o suporte técnico e a tecnologia que oferecem são inigualáveis. Mas nada disso se traduziria em sucesso sem a dedicação e o profissionalismo da nossa equipe. O gerente da fazenda, seus assessores e todos os colaboradores que trabalham no dia a dia também são responsáveis pelo nosso sucesso e são o coração da nossa operação”, ressalta.

A inovação e relacionamento são pilares da Premix. Através de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a empresa oferece soluções nutricionais que otimizam o desempenho dos animais e minimizam o impacto ambiental. A parceria com a Fazenda Água da Torre demonstra o compromisso da empresa em contribuir para um futuro mais sustentável para a pecuária.

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Daniel – DS Vox

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

CNA discute pauta prioritária para o setor lácteo

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A Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA promoveu, na quarta (26), a primeira reunião de 2025, onde abordou a ação antidumping contra a importação de leite em pó de Argentina e Uruguai, a identificação individual de bovinos e o plano de ação para o ano.

O presidente da comissão, Ronei Volpi, abriu o encontro e destacou a atuação do colegiado para atender as demandas do setor esse ano.

Em seguida, o consultor Rodrigo Pupo falou sobre o andamento da investigação de antidumping do leite em pó.

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A ação foi aberta pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em dezembro de 2024, a pedido da CNA. Segundo o consultor, a investigação já identificou indícios da prática de dumping nas importações de leite em pó dos dois países que contribuíram significativamente para danos à produção doméstica.

“Verificou-se que a indústria doméstica apresentou, em geral, deterioração de seus indicadores quantitativos e no resultado e margem obtidos, considerando que a elevação do custo de produção não pôde ser integralmente repassada aos preços de venda”, explicou Pupo.

Rodrigo Pupo disse afirmou que 20 empresas importadoras no Brasil e sete exportadoras argentinas e uruguaias foram envolvidas, e protocolaram respostas à investigação do governo brasileiro, que deve solicitar, nos próximos dias, informações adicionais às empresas.

O consultor ressaltou que a CNA tem contribuído com o governo ao longo de todo o processo de investigação, prestando os esclarecimentos em resposta aos argumentos apresentados pelas partes investigadas. O próximo passo é aguardar as deliberações do Departamento de Defesa Comercial que devem ocorrer entre abril e junho. A investigação deve seguir até outubro de 2025, no melhor cenário, mas existe a possibilidade de prorrogação até junho de 2026, considerando os prazos legais máximos.

A reunião também discutiu a identificação individual de bovinos. O coordenador de Produção Animal, João Paulo Franco, falou sobre o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) , lançado em dezembro pelo Ministério da Agricultura.

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O coordenar destacou que o ministério vai formar um novo grupo de trabalho, que a CNA fará parte, para definir os próximos passos de implantação do sistema que armazenará os dados de identificação, que tem um prazo de até dois anos para ser desenvolvido e integrado entre o Mapa e os estados.

Somente após a implantação do sistema federal e estaduais é que passará a ser exigida a identificação dos animais com a numeração oficial, com um período de transição para a implementação.

Franco argumentou que a identificação será dividida em duas etapas, com a primeira versando sobre a identificação de fêmeas vacinadas contra brucelose no momento da vacinação e, posteriormente, todos os bovinos. O prazo máximo para essas duas etapas é de seis anos após os sistemas de gestão das informações forem implantados.

Plano de ação

O assessor técnico da comissão, Guilherme Dias, apresentou as ações estratégicas do colegiado para 2025. Além da ação de antidumping do leite em pó, a comissão está trabalhando para delinear ferramentas de gestão de risco para a atividade, com o mercado futuro do leite.

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“Queremos trazer desenvolvimento para o setor e melhores condições para a produção nacional”, comentou Dias. A proposta é possibilitar a produtores e indústrias comercializarem o leite a preços futuros, desenhando um seguro de preços de compra e venda para o leite. “Se o produtor trava o preço do leite a R$ 2,50 por litro, e no momento da liquidação do contrato o mercado físico aponta para R$ 2,00, o produtor entrega o leite a R$ 2,00 e recebe R$ 0,50 do seguro”, destacou.

Para tanto foi composto um Grupo de Trabalho na CNA que vem discutindo as propostas, tendo conquistados diversos avanços em 2024, e os trabalhos continuarão em 2025.

Outra ação prevista para o ano é o foco na brucelose, com atuação em diversas frentes para a controlar a enfermidade no país.

A comissão também vai buscar a aprovação de projetos de lei no Congresso Nacional que são de interesse do setor, como, por exemplo, o PL 10.556/2018, que proíbe a nomenclatura dos lácteos em produtos que não sejam derivados, bem como o PL 952/2019, que determina o regramento do limite imposto ao importador brasileiro de leite em pó sobre prazo de validade mínimo do produto.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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