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Agricultura

Alerta! Chuva pode alcançar os 200 mm nas próximas 48 horas; veja onde

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Foto: Pixabay

Após a passagem de uma frente fria pelo sul gaúcho, um sistema de alta pressão atmosférica produz ventos marítimos que se intensificam também pela costa de Santa Catarina, estimulando um grande aumento de umidade, com possibilidade de chuva forte durante esta quarta-feira (12); as informações são da Climatempo.

O vento vindo de leste, que sopra do mar para o continente, de forma frontal à costa catarinense, é o mais eficiente para concentrar a umidade no leste de Santa Catarina. Este período com predomínio do vento da direção leste é chamado de “lestada”.

É um fenômeno conhecido da população do leste catarinense e já foi responsável por vários eventos de chuva forte e volumosa que causaram muitos transtornos em áreas do litoral de Santa Catarina, incluindo a Grande Florianópolis, e também do Vale do Itajaí.

A combinação deste acúmulo de umidade, com o relevo local e também a circulação de ventos em níveis mais elevados da atmosfera produz uma enorme quantidade de nuvens carregadas no leste catarinense.

Alerta para muita chuva

A situação é de alerta para a ocorrência de muita chuva principalmente durante esta quarta-feira, e madrugada e manhã da quinta-feira (13). Hoje a chuva deve se intensificar no decorrer do dia, ficando mais forte e volumosa no final da tarde e durante a noite.

Com a mudança natural da direção do vento durante a quinta-feira, o processo de infiltração marítima enfraquece e a chuva perde força.

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Volumes

Para a região de Florianópolis estão previstos cerca de 100 mm apenas no decorrer dos dias 12 e 13 de março. A média normal de chuva para março em Florianópolis é de aproximadamente 180 mm. Outros locais podem acumular de 150 a 200 mm de chuva um pouco mais de 48 horas.

Esses volumes de chuva muito elevados são preocupantes, pois podem causar alagamentos nos centros urbanos, deslizamentos de terra em encostos e transtornos nas rodovias do leste catarinense.

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Agricultura

Sobretaxa do aço e alumínio: Haddad descarta retaliar os EUA

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou nesta quarta-feira (12), que o governo continuará na mesa de negociação para tentar reverter a sobretaxa dos Estados Unidos sobre o aço produzido no Brasil. Ele descartou uma retaliação neste momento, por orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Nós não vamos proceder assim por orientação do presidente da República. O presidente Lula falou muita calma nessa hora, nós já negociamos outras vezes em condições até muito mais desfavoráveis do que essa”, disse Haddad, reforçando o argumento de que a tarifa de 25% sobre o aço importado será prejudicial para a indústria americana.

O Ministério da Fazenda pretende produzir uma nota técnica sobre o assunto para auxiliar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta que comanda as conversas com os EUA.

Haddad falou com a imprensa após se reunir com representantes do setor siderúrgico, que levaram ao chefe da equipe econômica sugestões de medidas para proteger a indústria local, tanto do ponto de vista da exportação quanto da importação de aço que chega ao Brasil.

O ministro classificou os argumentos da siderurgia brasileira como “muito consistentes” e rejeitou a acusação americana de que o país exporta aos Estados Unidos aço importado de outros países, numa espécie de revenda.

“A indústria está preocupada e, em virtude da declaração tanto do vice-presidente Alckmin, quanto do presidente Lula, quanto da Fazenda, de que nós vamos tratar na base da reciprocidade os entendimentos, mas colocando em primeiro lugar a mesa de negociação”, disse Haddad.

As negociações já estão em andamento e tiveram sucesso no passado recente – em 2018, o Brasil conseguiu evitar a sobretaxa sobre o aço ao acordar uma cota de exportação para os americanos.

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“Os empresários do setor estão imaginando formas de negociar com argumentos muito consistentes, porque o nosso comércio é muito equilibrado. O que a gente importa de aço não tem nada a ver com o que a gente exporta de aço. Nós exportamos produtos semiacabados e importamos produtos acabados, então não faz o menor sentido a ser acusado de reexportar o que nós estamos importando, não teria nem lógica esse argumento”, afirmou Haddad, segundo quem o governo começa a estudar as propostas do setor privado.

“Nós estamos acompanhando a evolução das medidas que os Estados Unidos estão tomando contra o Brasil, e na verdade não é contra o País, porque é estendido aos outros países, mas tem repercussão doméstica. Obviamente que essa taxação acaba encarecendo para o consumidor americano os produtos importados”, disse.

O ministro ainda lembrou das repercussões inflacionárias para os Estados Unidos, embora esteja sendo contratada uma redução de juros pelo Fed neste ano. “Então tem uma repercussão ruim também na inflação americana, embora esteja sendo contratada uma redução dos juros esse ano nos Estados Unidos, o que favorece por esse lado”, completou.

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Agricultura

Sebrae subsidia 70% em biotecnologia para pequenos pecuaristas

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Foto: reprodução Agência Sebrae de Notícias

O uso de biotecnologias e melhoramento genético está ajudando na produtividade, eficiência e rentabilidade de pequenos produtores da pecuária. 

A estratégia faz parte do programa Leite & Genética que se utiliza da Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) para elevar a taxa de prenhez do rebanho. O incentivo resulta em bezerros mais robustos e vacas com maior capacidade para produzir leite. 

A iniciativa, parte das ações de  tecnologias inovadoras realizadas pelo Sebrae do Rio Grande do Norte (RN), está com inscrições abertas até 30 de maio para pequenos empreendedores pecuaristas que queiram aumentar a eficiência e a rentabilidade, a partir de um rebanho mais produtivo e sustentável.

E para garantir que esses produtores tenham acesso às biotecnologias, o Sebrae/RN vai fornecer subsídio de até 70% no valor do pacote do programa.

De acordo com a instituição, a iniciativa existe desde 2013 e beneficiou mais de dois mil produtores rurais. A partir do programa Leite & Genética já nasceram cerca de 35 bezerros através das biotecnologias IATF e Fertilização in Vitro (FIV). 

“Só em 2024, o programa inseminou 7.207 animais em 72 municípios do RN com uma média geral de 46% de sucesso”, afirmou o gestor da área Pecuária do Sebrae/RN, Luis Felipe.

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Os produtores interessados devem procurar o Sebrae/RN ou acessar o site para a inscrição.

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Agricultura

Com edição genética, fungo ganha mais eficácia no controle de pragas agrícolas

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Reprodução/Embrapa Meio Ambiente

 

Uma pesquisa conduzida por cientistas brasileiros e americanos mostrou que o fungo entomopatogênico, Beauveria bassiana, pode se tornar ainda mais eficiente no controle de pragas agrícolas por meio de engenharia genética de alta precisão. O estudo, uma prova de conceito com a tecnologia CRISPR-Cas9, destacou como a alteração do gene Bbsmr1 impulsiona a capacidade do fungo em eliminar insetos, abrindo caminho para bioinseticidas mais potentes e sustentáveis.

De acordo com Gabriel Mascarin, da Embrapa Meio Ambiente (SP), a versão inicial do fungo modificada traz um gene de resistência (geneticina), o que o caracteriza como transgênico. No entanto, etapas futuras da pesquisa pretendem aplicar a edição genética sem introdução de DNA de outras espécies. Sem genes exógenos, os fungos editados serão classificados como convencionais, ou seja, não-transgênicos, facilitando sua liberação como novos bioinseticidas no Brasil.

A pesquisa

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No estudo, os cientistas compararam dois tipos de estruturas do fungo: os blastosporos – células semelhantes a leveduras – e os conídios aéreos, utilizados na maioria dos micopesticidas comerciais do País. “Os resultados surpreenderam”, enfatizou Mascarin, “os blastosporos foram 3,3 vezes mais letais e 22% mais rápidos em matar os insetos do que os conídios”. O grupo registrou que, em cinco dias, os blastosporos alcançaram 97% de mortalidade nas larvas da traça-da-cera (Galleria mellonella), enquanto os conídios proporcionaram apenas 29,4%.

Outra vantagem importante é que a produção de blastosporos é mais eficiente, sendo realizada em dois a três dias sob cultivo líquido submerso, ao passo que os conídios exigem mais de dez dias em cultivo sólido estático, segundo relata o pesquisador. Essas vantagens tornam os blastosporos mais atrativos para o desenvolvimento de bioinseticidas e bioacaricidas, além de viabilizarem uma produção em larga escala mais competitiva.

Mutantes geneticamente modificados têm ação mais rápida e letal

Segundo Mascarin, a edição do gene Bbsmr1 proporcionou resultados impressionantes. Os mutantes desse gene causaram 50% de mortalidade nos insetos em apenas três dias, mesmo com concentrações reduzidas. Ele ainda induziu germinação mais rápida na cutícula e maior proliferação de blastosporos na hemolinfa dos insetos, superando a cepa selvagem. Com o nocaute desse gene, ainda se registrou uma superprodução de oosporina, substância que compromete o sistema imunológico do hospedeiro, acelerando a mortalidade.

Além de contribuir para o controle de pragas, a oosporina possui propriedades antifúngicas e antibacterianas. Testes mostraram que ela pode atuar como biofungicida contra patógenos de plantas, como o Fusarium oxysporum, causador da murcha-de-fusarium em tomateiros, o mal-do-Panamá nas bananeiras e da fusariose da alface e também inibe Giberella moniliformis, responsável por uma das principais doenças do trigo e do milho.

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A tecnologia CRISPR-Cas9, usada nesse trabalho, se destaca pela precisão. Análises do genoma completo dos mutantes confirmaram que não ocorreram mutações fora do alvo, garantindo a segurança da técnica. Fungos melhorados sem DNA de outras espécies, sou seja, sem necessidade de transgenia, poderão ser liberados com mais rapidez pelos órgãos reguladores, oferecendo com mais agilidade soluções para o controle biológico de pragas.

O que é CRISPR-Cas9?

O sistema CRISPR revolucionou a biotecnologia microbiana ao permitir a edição genética precisa e eficiente de microrganismos de interesse industrial, agrícola e médico. Essa tecnologia funciona como uma ‘tesoura molecular’, na qual a proteína Cas9, guiada por uma sequência de RNA, corta o DNA em locais específicos, permitindo a modificação ou correção de genes. Com isso, é possível otimizar a produção de enzimas, metabólitos e biopesticidas, além de criar microrganismos mais resistentes e funcionais para aplicações sustentáveis. Seu alto grau de especificidade e versatilidade acelera o desenvolvimento de soluções inovadoras, tornando a engenharia genética microbiana mais acessível e poderosa do que nunca.

Veja nesta outra matéria como a edição gênica está permitindo o desenvolvimento de bioinsumos inovadores.

Atuais desafios da pesquisa

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Apesar dos avanços, alguns desafios ainda precisam ser superados. Os genes mutantes apresentaram menor resistência a estressores químicos e produziram menos conídios em determinadas condições. No entanto, os cientistas acreditam ser possível selecionar linhagens sem esses efeitos colaterais, mantendo os benefícios da tecnologia, visto que a técnica permite gerar vários mutantes.

O estudo demonstra que a edição genética pode transformar o uso de fungos entomopatogênicos no controle de pragas. Além disso, a técnica pode ser aplicada em outras espécies de fungos de importância ao controle biológico de pragas, acelerando o desenvolvimento de soluções eficientes e ambientalmente seguras.

Os pesquisadores reforçam a importância da biotecnologia como aliada na busca por alternativas sustentáveis. Com a precisão do CRISPR-Cas9 e a superioridade dos blastosporos, o futuro do combate às pragas agrícolas promete mais eficiência, segurança alimentar e menor dependência de pesticidas químicos.

Equipe de pesquisa

O estudo, que pode ser acessado aqui, é assinado por Gabriel Mascarin (Embrapa Meio Ambiente), Somraj Shrestha (Universidade de Auburn, EUA), Márcio Barros Cortes (Embrapa Arroz e Feijão), José Luis Ramirez e Christopher Dunlap (Centro Nacional de Pesquisa em Utilização Agrícola, USDA, EUA) e Jeffrey Coleman, (Universidade de Auburn).

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Cristina Tordin (MTb 28.499/SP)
Embrapa Meio Ambiente

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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