Agricultura
Moscas domésticas: solução controla infestações contribuindo com a saúde animal e humana

Divulgação
Extremamente nocivas, as moscas domésticas (Musca doméstica) podem transmitir mais de 200 patógenos e carregar cerca de 1,9 milhões de bactérias para os ambientes, representando, assim, um grande risco sanitário para a produção animal e para a saúde humana, já que causam vários tipos de enfermidades no meio rural e urbano. De modo inicial, essa ação vetora gera prejuízos aos animais transmitindo doenças como: newcastle, colibacilose, mastite e diarreia, comprometendo a biosseguridade.
“Durante todo o ano, as moscas domésticas desafiam os produtores nas propriedades rurais. Estamos em um país continental que oferece condições ideais para a proliferação. Nos locais em que há acúmulo de matéria orgânica essa multiplicação se intensifica ainda mais. Por isso, a adoção de modernas tecnologias visando o controle de pragas como essa é essencial para a manutenção da saúde animal e humana”, explica Evandro Oliveira, gerente de produto da Vetoquinol Saúde Animal.
Para um manejo eficiente, é essencial promover um controle ambiental rigoroso e usar soluções que sejam realmente eficazes, como o Flycron® Plus – lançamento da Vetoquinol Saúde Animal desenvolvido para uso contra as moscas nas instalações rurais, realmente um nocaute contra as moscas. Com uma formulação exclusiva composta de Azametifós, Fipronil e Z-9 Tricozene, a solução se apresenta como uma moderna tecnologia para o controle de moscas domésticas.
Flycron® Plus é um mosquicida adulticida de alta performance na forma de pó molhável e carrega consigo o compromisso de ajudar os criadores a reduzirem os prejuízos causados pelas moscas. Com um residual de até 9 semanas, a solução deve ser pincelada em áreas estratégicas das instalações rurais, desse modo, Flycron® Plus garante alta eficácia no controle de infestações, mesmo em ambientes com alto desafio de moscas.
“A eficiência é indispensável nesse manejo de combate às moscas, já que o desenvolvimento completo delas leva, em média, uma semana. E seu alto poder de proliferação e disseminação de doenças, inclusive de zoonoses, comprometendo diretamente a segurança alimentar. A ação das moscas tem potencial para impactar toda a cadeia produtiva de alimentos”, alerta o especialista.
Flycron® Plus amplia o portfólio da Linha Ambiental da Vetoquinol. Ele é indicado para todos os tipos de instalações rurais, seja das que abrigam bovinos, as granjas de suínos e aves, haras e até usinas de cana. “Este tipo de inseto tem grande capacidade de dispersão, podendo voar até 30 km num curto período. Além disso, cada fêmea pode depositar centenas de ovos numa postura, tornando o cenário ainda mais desafiador”, complementa Oliveira.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.
Fonte: AGROIN
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Produtores de Mato Grosso começam negociar safra de milho 2025/26

foto: Só Notícias/arquivo
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária concluiu novo levantamento da venda de milho. Da safra 2023/24, o avanço foi de 1,38 ponto percentual em fevereiro ante janeiro e chegou a 98% do total da produção. O incremento foi pautado, pela alta no preço comercializado no Estado de 7,92% ante a janeiro, que fechou fevereiro na média de R$ 60,40/saca. Os negócios desta temporada continuam à frente aos do mesmo período da safra passada em 2,99 pontos percentuais.
Da safra 2024/25, os negócios alcançaram 37,57% da produção estimada, incremento de 6,89 pontos percentuais ante janeiro. Apesar da queda de 2,80% no preço em relação a janeiro, o avanço mensal dos negócios foi impulsionado pelo interesse dos produtores em travar parte da produção, uma vez que a semeadura do cereal está na reta final. Mês passado foram observados os primeiros negócios da safra 2025/26 em Mato Grosso, que ficou em 0,51% da produção esperada. Os primeiros registros de preço ficaram em R$ 41,82/saca.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Frente fria e muita chuva vão marcar a semana; confira a previsão do tempo

A previsão do tempo para a semana entre 17 e 21 de março indica um cenário de contrastes climáticos no Brasil. Enquanto o Sul e parte do Sudeste enfrentam calor intenso, o Norte e o Nordeste seguem com chuvas volumosas, impactando o ritmo das atividades no campo. No Centro-Oeste, a instabilidade climática persiste, com pancadas de chuva e alívio na umidade do solo.
Confira como ficam as condições do tempo em todo o país, na análise do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller.
Sul: calor intenso e pouca chuva
A semana será marcada por altas temperaturas e baixa umidade no Rio Grande do Sul, especialmente no oeste e sudoeste do estado, onde os termômetros podem chegar a 37 °C. Santa Catarina e Paraná terão dias típicos de verão, com sol predominante e pancadas isoladas à tarde.
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A falta de chuva pode prejudicar lavouras em fase final de desenvolvimento, mas beneficia a colheita da soja, do arroz e do milho primeira safra.
As precipitações mais significativas ocorrerão no litoral de Santa Catarina e Paraná, com acumulados de 20 a 30 mm, garantindo umidade relativa do ar mais elevada.
Sudeste: calor ainda predomina, mas chuva retorna
A frente fria que avança pelo Sudeste traz instabilidade, com chuvas previstas para São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais e áreas do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A zona da mata mineira, o Rio de Janeiro e o centro-sul do Espírito Santo podem registrar acumulados superiores a 100 mm, aumentando o risco de alagamentos e dificultando o trabalho no campo.
No interior de São Paulo, no Triângulo Mineiro e no centro-norte do Espírito Santo, as chuvas devem variar entre 15 e 25 mm, mantendo a umidade do solo sem comprometer as operações agrícolas.
No norte de Minas Gerais, o clima segue quente e seco, intensificando o estresse hídrico nas lavouras.
Centro-Oeste: pancadas de chuva e tempo instável
A semana começa instável em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com risco de temporais isolados acompanhados de ventos moderados e raios.
Apesar disso, não há previsão de chuvas volumosas, o que favorece a colheita da soja e a semeadura do milho segunda safra.
Os acumulados de 20 a 40 mm manterão a umidade do solo e do ar em bons níveis. Goiás terá tempo mais seco no sul e leste do estado, enquanto pancadas isoladas podem ocorrer no norte goiano.
Nordeste: temporais no norte e seca persistente no interior
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) segue influenciando o clima na região, levando chuvas volumosas ao Maranhão, norte do Piauí e Ceará, onde os acumulados podem passar de 70 mm. A situação pode prejudicar o andamento das atividades agrícolas, mas garante umidade para o solo.
Na costa leste, incluindo Salvador (BA), Recife (PE) e Natal (RN), há previsão de pancadas isoladas. Já no interior, o tempo seco agrava a estiagem, afetando lavouras e pastagens.
A previsão indica que na próxima semana a chuva avance para essas áreas, revertendo o déficit hídrico com acumulados entre 40 e 80 mm.
Norte: temporais continuam e podem afetar estradas
O padrão de instabilidade continua, com chuvas fortes no Acre, Amazonas, Roraima e no norte e litoral do Pará. Os acumulados acima de 70 mm podem prejudicar o tráfego em estradas, especialmente com alagamentos e formação de lama.
Nos demais estados da região, os volumes variam entre 30 e 40 mm, favorecendo a manutenção das pastagens e das lavouras em desenvolvimento.
As águas do Pacífico Equatorial seguem aquecidas, e esse fenômeno pode reduzir as chuvas na região em abril, devido ao efeito do El Niño Costeiro.
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Agricultura
Contra falsificações: teste de DNA vai identificar o verdadeiro queijo minas artesanal

Uma espécie de “mapa genético” do queijo minas artesanal (QMA) do Serro está sendo desenvolvida em estudo inédito.
A pesquisa envolve a análise dos microrganismos presentes no produto e a avaliação da saúde do rebanho leiteiro que fornece a matéria-prima do alimento.
A iniciativa, conduzida pela Emater-MG, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), selecionou 32 propriedades de dez municípios da região do Serro para a realização de diversas coletas de materiais, até o início de abril. As amostras já estão em análise nos laboratórios das universidades.
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A pesquisa vai identificar as bactérias ácido láticas encontradas no queijo da região, no leite, nas tábuas de maturação e no “pingo” – fermento natural retirado do soro do queijo e essencial para o sabor característico do produto.
Essas bactérias benéficas ajudam na fermentação e conferem características únicas ao queijo do Serro. Serão avaliados queijos em diferentes fases de maturação. A análise detalhada tem dois objetivos: permitir a rastreabilidade do produto e prevenir falsificações.
“A pesquisa vai mostrar como e quais microrganismos atuam para dar as características de sabor e aroma ao queijo do Serro, do início do processo ao final da maturação. As bactérias identificadas poderão comprovar quando um queijo é realmente produzido na região do Serro. Servirá como uma assinatura para atestar a autenticidade do produto”, detalha o veterinário José Aparecido Martins da Silva, coordenador regional de Pecuária da Emater-MG.
Qualidade sanitária do rebanho
A pesquisa também avalia, além da análise das bactérias típicas do queijo, a qualidade sanitária do rebanho leiteiro. Para isso, foram coletadas amostras do leite (na ordenha e nos tanques de armazenamento), do soro do leite, do sangue dos animais e até de carrapatos.
“Os exames vão detectar a presença de doenças que podem afetar a saúde do gado e comprometer a qualidade do leite, como brucelose, tuberculose, leptospirose, toxoplasmose e mastite, além de investigar a eficácia de carrapaticidas usados na região”, afirma Silva.
De acordo com ele, os resultados da pesquisa estão previstos para agosto deste ano.
Queijo do Serro
Em dezembro de 2024, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
O Serro é uma das dez regiões do estado caracterizadas como produtoras do QMA. São aproximadamente 4 mil toneladas de queijo por ano.
Produzido nos arredores da Serra do Espinhaço, o produto é conhecido por ter um sabor levemente ácido, porém suave. As peças possuem peso entre 700 g a 1 kg, consistência compacta, cor amarelada e interior semiduro.
Os municípios que fazem parte da região produtora do Serro são: Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.
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