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Pecuária

“Suplementação animal impulsiona pecuária sustentável no Brasil”, diz presidente da ASBRAM

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A suplementação animal é peça-chave para tornar a pecuária brasileira mais eficiente, lucrativa e sustentável. Quem afirma isso é Fernando Penteado Cardoso Neto, zootecnista, diretor da CONAN e presidente da ASBRAM (Associação Brasileira das Indústrias de Suplementação Mineral), em entrevista ao videocast Planeta Campo Talks.

Com experiência no setor desde a juventude, Fernando falou sobre os desafios e oportunidades da pecuária nacional, destacando que usar tecnologia nutricional no campo é tão essencial quanto adubar o solo na agricultura.

“A suplementação hoje está para a pecuária assim como os fertilizantes estiveram para a agricultura há 20 anos”, compara.

A força do setor e o papel da ASBRAM

A ASBRAM representa 97 empresas associadas, responsáveis por cerca de 70% do mercado de suplementação animal no país. Segundo Fernando, a entidade promove encontros mensais com troca de informações sobre o mercado, economia e inovações, fortalecendo o setor.

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Apesar da capilaridade, ele alerta que apenas 50% do rebanho brasileiro consome suplementação regularmente. O principal gargalo está na última etapa: fazer o suplemento chegar até o cocho.

“Temos um exército de 15 mil profissionais no campo. A tecnologia está chegando à fazenda, mas muitas vezes não está sendo usada corretamente”, aponta.

Pecuária mais produtiva e sustentável

Fernando reforça que a suplementação correta aumenta o ganho de peso na recria e na engorda, além de melhorar os índices reprodutivos. Um exemplo prático: com nutrição adequada, é possível reduzir o tempo de abate de um boi de 4 anos para 2,5 anos.

“Isso é sustentabilidade na prática: mais eficiência, mais lucro e menor impacto ambiental.”

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O presidente da ASBRAM também abordou o papel da pecuária no sequestro de carbono, destacando que o crescimento do pasto, estimulado por práticas como o manejo adequado e a suplementação, compensa as emissões dos animais.

Oportunidade para o Brasil na COP 30

A realização da COP 30 no Brasil, em Belém (PA), é vista por Fernando como uma chance de ouro para o país mostrar ao mundo que sua pecuária é sustentável.

“Temos dados, tecnologia e bons exemplos no campo. Só precisamos levar as pessoas certas para apresentar isso com embasamento técnico.”

Perspectivas otimistas para o setor

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Mesmo após um ciclo de baixa, a ASBRAM encerrou 2024 com crescimento de 8% nas vendas de suplementos. Para 2025, a entidade espera continuar expandindo o número de associados e promovendo boas práticas de suplementação no campo.

Fernando encerra com um recado ao produtor:

“Faça sua parte, ponha o suplemento no cocho todos os dias. O retorno vem. A pecuária é um negócio sólido e sustentável.”

planetacampo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

Publicado

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foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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