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Agricultura

Embrapa Soja completa 50 anos nesta quarta-feira!

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Foto: Embrapa Soja – Londrina

Hoje é dia de festejar! O motivo? Nesta quarta-feira (16), a Embrapa Soja comemora 50 anos de contribuições essenciais para o agro brasileiro e mundial. Ao longo desse tempo, a instituição impulsionou a produção de soja no Brasil e ajudou o país a se consolidar como líder global na produção e exportação do grão.

”A Embrapa Soja tem tudo a ver com a história do agronegócio brasileiro nas últimas cinco décadas. Nos anos 70, quando começou a expansão pelo Centro-Oeste, não havia tecnologia preparada, de fato, para produzir soja na região. Foi o trabalho da Embrapa Soja que ajudou a construir todas as tecnologias que vieram nas décadas seguintes”, comenta Julio Cargnino, presidente do Canal Rural.

Cargnino complementa que a Embrapa Soja é uma referência como empresa pública que trabalha com a iniciativa privada, que é quem dá a resposta direta do produtor. Em temas como escassez hídrica e balanço de carbono, por exemplo, a Embrapa se preocupa e organiza sistemas para que possamos evoluir. ”O trabalho mais avançado sobre isso é, justamente, da Embrapa Soja. Construímos vários projetos juntos, e isso nos dá muito orgulho e segurança, pois conta com a chancela de um grupo muito competente e eficiente”, diz.

O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, também parabenizou e homenageou a equipe da Embrapa Soja pelos 50 anos de contribuição ao agro. ”Não tenho dúvidas de que, se não fosse a Embrapa, o Brasil não teria alcançado a posição de liderança mundial no mercado da soja. Vivemos, hoje, a era da soja, que se consolidou como a principal fonte de renda e de exportação do nosso país”, afirma Buffon.

Ele destacou ainda a importância histórica da instituição, como no desenvolvimento de cultivares adaptadas ao Cerrado e na criação de variedades resistentes. “A Embrapa foi fundamental para que a soja continuasse crescendo como vemos hoje. Que a empresa se reestruture e volte ainda mais forte, para seguir ao lado do produtor rural na missão de alimentar o mundo”, completou.

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As contribuições da Embrapa Soja

A sustentabilidade tem sido um dos principais focos da Embrapa Soja nos últimos anos, com pesquisas dedicadas a práticas agrícolas mais eficientes e que causem menos impacto ambiental. A instituição foca em quatro áreas principais: Bioinsumos, Soja Baixo Carbono, Genética Avançada e Agricultura Digital. Essas áreas contribuem para a preservação ambiental e garantem a sustentabilidade da produção de soja, alinhando inovação tecnológica à responsabilidade ecológica.

O uso de bioinsumos é uma das frentes mais promissoras. A Embrapa Soja investe em soluções biológicas para o controle de pragas e doenças, diminuindo a dependência de agrotóxicos. Além disso, a certificação de práticas de Soja Baixo Carbono vem ganhando destaque, garantindo que a produção de soja brasileira contribua para a redução das emissões de gases do efeito estufa, com tecnologias que promovem um cultivo mais limpo e eficiente.

Outra grande inovação foi a introdução da genética avançada, que utiliza ferramentas de edição genética para desenvolver variedades de soja mais resistentes, produtivas e com menor impacto ambiental. A agricultura digital também se tornou um pilar essencial, com o uso de drones, sensores e outras tecnologias que permitem um monitoramento preciso das lavouras, otimização da produção e redução de custos operacionais.

O nascimento da Embrapa Soja

Fundada em 1975, no Paraná, a Embrapa Soja surgiu com o objetivo de aumentar a produção de soja no Brasil, que, na época, era modesta, com cerca de 10 milhões de toneladas por ano. Graças ao trabalho pioneiro da instituição, foi possível adaptar a soja ao clima tropical, rompendo a barreira das latitudes mais altas e possibilitando a expansão da cultura para diversas regiões do país.

Que venham mais 50 anos!

Neste aniversário de 50 anos, a Embrapa Soja reafirma seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a transformação contínua da agricultura. Ao longo dessas cinco décadas, a pesquisa constante, a adaptação às novas demandas e a busca por tecnologias mais eficientes foram fundamentais para o sucesso da soja no Brasil.

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Agricultura

Mercado do boi: oferta restrita impulsiona preços e aumenta competição

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Foto: Giro do Boi

O mercado pecuário brasileiro vive um momento de valorização, impulsionado por uma oferta restrita de animais para abate e uma forte demanda internacional que impacta diretamente a disponibilidade doméstica. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP apontam que essa combinação de fatores é a principal responsável pela alta nos preços do boi gordo no campo e da carne bovina em diversos elos da cadeia, tanto no atacado nacional quanto no mercado externo.

A escassez de animais para abate, intensificada pela pujante demanda de países importadores, tem resultado em um volume de carne bovina ofertado ao consumidor brasileiro aquém do esperado. Esse cenário, conforme o Cepea, desencadeou uma sequência de aumentos nos preços da carne com osso e dos cortes comercializados no atacado da Grande São Paulo desde a última semana de março.

Competição aumenta no mercado interno

O movimento de alta nos preços da carne de boi tem gerado um efeito colateral: a perda de competitividade frente a outras proteínas animais. Levantamentos do Cepea indicam que a carne suína, o frango e até mesmo a tilápia se tornam alternativas mais atrativas para o consumidor diante do encarecimento da carne bovina. Essa dinâmica acirra a disputa por espaço no prato do brasileiro e exige atenção dos pecuaristas e frigoríficos para estratégias de mercado.

Exportações em ritmo acelerado

No cenário internacional, o Brasil demonstra um desempenho robusto nas exportações de carne bovina in natura. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea, revelam que o país embarcou, até a segunda semana de abril, uma média diária de 10,9 mil toneladas do produto. Esse volume representa um expressivo aumento de 15,6% em comparação com a média diária registrada em abril de 2024, evidenciando a forte demanda externa pela carne bovina brasileira.

Desafios para o mercado do boi

O atual cenário do mercado pecuário brasileiro, marcado pela valorização e pela intensa movimentação no comércio internacional, exige um acompanhamento atento por parte dos agentes do setor. A restrição da oferta interna, combinada com a pressão da demanda externa, impõe desafios para a manutenção da competitividade da carne bovina no mercado doméstico. A capacidade do setor em equilibrar essas forças e em buscar alternativas para otimizar a produção e a oferta será crucial para definir os rumos do mercado nos próximos meses.

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Agricultura

Feijão – Tratamentos baseados em fungicida protetor com multissítio controlam doenças relevantes e elevam a produtividade

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Com um amplo portfólio de tecnologias para a proteção do feijoeiro, a equipe técnica da Sipcam Nichino Brasil, em parceria com a Planeje Consultoria, realizou, recentemente, ensaios técnicos com objetivo de avaliar o controle das doenças antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola). A incidência de ambas pode levar ao feijão perdas de 70% a 100% de uma lavoura, conforme esclarece o engenheiro agrônomo Wellington Braz Alvarenga, da área de desenvolvimento de mercado.

A pesquisa, que comparou tratamentos à base do fungicida Fezan® Gold, da Sipcam Nichino, ao chamado tratamento padrão do produtor, ocorreu em uma área de feijão da cidade mineira de Guarda-Mor, situada em uma região referenciada na produção da cultura e com altos índices de produtividade.

Conforme Wellington Alvarenga, mesmo diante de quadros de alta severidade das doenças observados nos testes, o fungicida Fezan® Gold, associado a outros produtos do gênero da companhia, entre estes Vitene®, entregou média de produtividade 54,4 sacas por hectare, contra o máximo de 51,9 sacas por hectare do tratamento padrão.

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Para o agrônomo, esse resultado veio atrelado a alguns fatores centrais, como a composição do fungicida Fezan® Gold, uma solução protetora com multissítio. “Fezan® Gold tornou-se o primeiro do mercado a conter na mesma formulação as propriedades sistêmica e protetora com ação multissítio”, reforça Alvarenga. Ele acrescenta ainda que o produto permanece um dos poucos do mercado disponíveis com essas características. “Por isso cresce entre as opções estratégicas do produtor de feijão no controle de doenças fúngicas.”

Segundo o agrônomo, o fungicida Vitene®, por sua composição, contribui decisivamente ao bom controle da antracnose e da mancha-angular do feijoeiro. “É sistêmico, seletivo à cultura e de longo efeito residual. Rapidamente absorvido pela planta do feijão, resiste a chuvas e possibilita aplicações preventivas ou nos primeiros sintomas das doenças.”

“Vitene® ‘encaixou bem’ na estratégia de controle da antracnose e da mancha-angular do feijoeiro ao ter sua aplicação alternada aos outros fungicidas, como Fezan® Gold, com ingredientes ativos diferentes, continua Alvarenga. “O manejo de resistência dos fungos aos fungicidas constitui uma estratégia de sucesso do produtor frente a essas doenças do feijoeiro.”

A Sipcam Nichino descreve Vitene® como um fungicida multicultura, sistêmico, do grupo das estrobilurinas e dos triazois. “Aplicado corretamente, a solução penetra e é redistribuída nas folhas do feijoeiro”, ressalta Wellington. “Tem ainda entre os benefícios a seletividade associada aos ingredientes ativos azoxistrobina e difenoconazol”, ele conclui.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

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Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Cultivo de batata-doce e grão-de-bico no espaço?

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Foto: Blue Origin – Divulgação

 

O voo suborbital da Blue Origin, realizado em 14 de abril, contou com uma tripulação exclusivamente feminina e levou plantas de batata-doce das cultivares Beauregard e Covington, além de sementes do grão-de-bico BRS Aleppo, desenvolvido pela Embrapa.

Essas espécies são estudadas pela Rede Space Farming Brazil, uma parceria entre a Embrapa e a Agência Espacial Brasileira (AEB), para investigar a produção de alimentos em ambientes espaciais.

A inclusão de material brasileiro foi viabilizada pelo professor Rafael Loureiro, da Winston-Salem State University. Os experimentos serão conduzidos pela astronauta Aisha Bowe, ex-cientista da Nasa, em colaboração com a Odyssey. As espécies foram escolhidas por sua adaptabilidade, resiliência e benefícios nutricionais.

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A batata-doce se destaca como fonte de carboidratos e antioxidantes, enquanto o grão-de-bico é reconhecido pelo alto teor de proteínas e capacidade de adaptação.

Os pesquisadores esperam desenvolver plantas mais produtivas e adaptáveis às condições do espaço, utilizando técnicas como radiação gama para gerar variabilidade genética. Esses estudos também devem acelerar o melhoramento genético para agricultura na Terra, especialmente diante das mudanças climáticas.

A Rede Space Farming Brazil, formada por 56 pesquisadores de 22 instituições, busca soluções inovadoras para produção de alimentos em condições extremas.

O experimento com as sementes e mudas expostas à microgravidade durante o voo da Blue Origin visa contribuir tanto para a agricultura espacial quanto para avanços tecnológicos aplicáveis na agricultura terrestre. Além disso, espera-se que os chamados “spin-offs” gerem tecnologias modernas, como cultivares tolerantes à seca e sistemas de irrigação inteligente.

(Com Embrapa)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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