Agricultura
Início da colheita de kiwi de polpa verde é marcado por baixa produção em Caxias do Sul

Foto: Gilson Abreu
Colheita das variedades de kiwi de polpa verde inicia com produtividade aquém da esperada
A colheita das variedades de kiwi de polpa verde teve início na região de Caxias do Sul, conforme informado pela Emater/RS-Ascar em boletim divulgado na última quinta-feira (10). As variedades de polpa amarela já foram retiradas dos pomares, encerrando esse ciclo nas lavouras monitoradas pela entidade.
De acordo com o levantamento da Emater, a produtividade nas lavouras tem ficado abaixo da média esperada. Contudo, os frutos colhidos apresentam bom calibre. A redução na quantidade de frutas por planta tem favorecido um amadurecimento mais rápido em algumas propriedades, o que pode antecipar o término da colheita, conforme relatado por produtores à equipe técnica da Emater/RS-Ascar.
Preço do kiwi e expectativas para o mercado
Em relação ao preço pago aos produtores, a oscilação foi observada entre R$ 7,00 e R$ 9,00 por quilo, conforme os dados regionais do informativo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Cigarrinha das Raízes: Desafio Crescente para a Cana-de-Açúcar e seus Impactos Econômicos

Divulgação
A cigarrinha das raízes, uma praga que afeta severamente os canaviais, representa uma ameaça crescente para a produção de cana-de-açúcar no Brasil. Associada à transmissão da escaldadura das folhas, uma doença bacteriana, a praga compromete ainda mais a produtividade dos canaviais, exigindo medidas de controle rigorosas para mitigar os prejuízos tanto para os agricultores quanto para a indústria.
Impactos na Safra 2025/26 e Preocupações com a Produtividade
De acordo com dados da DATAGRO, espera-se que o processamento de cana-de-açúcar na safra 2025/26 do Centro-Sul do Brasil atinja 612 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 1,4% em relação ao ciclo anterior. Essa redução é atribuída aos impactos de incêndios e condições climáticas adversas. No entanto, a presença persistente da cigarrinha das raízes, combinada ao aumento da incidência de escaldadura das folhas, promete intensificar ainda mais os desafios para o setor, podendo comprometer a produtividade nas próximas safras.
A pesquisadora Leila Luci Dinardo-Miranda, do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), alerta para o risco da praga. Embora as populações de cigarrinha tenham diminuído durante períodos mais secos, ela permanece uma ameaça significativa devido ao manejo inadequado de algumas variedades de cana e à prática da colheita mecanizada. “A palha deixada no solo pela colheita mantém a umidade, favorecendo a proliferação do inseto”, explica Leila, ressaltando que algumas variedades de cana são mais suscetíveis à praga.
Danos Econômicos e Produtivos
O impacto da cigarrinha vai além dos prejuízos diretos aos canaviais. As ninfas da praga atacam as raízes, enquanto os adultos se alimentam das folhas, injetando toxinas que provocam o amarelecimento e o ressecamento das folhas. Em casos mais graves, o colmo da planta pode secar completamente, reduzindo significativamente o teor de açúcar e aumentando a quantidade de fibra, o que dificulta a extração industrial. As microfissuras formadas nos colmos secos favorecem a entrada de fungos e bactérias, como a podridão vermelha, complicando ainda mais o processo de industrialização do açúcar.
O engenheiro agrônomo Marcos Vilhena, gerente de Marketing Regional da IHARA, destaca o impacto econômico da praga. “O controle inadequado pode resultar em uma queda de até 30% da produtividade por hectare, chegando a 50% em algumas regiões. Em áreas de alta produtividade, como Ribeirão Preto, o prejuízo pode ser significativo, alcançando até R$ 4.500 por hectare”, alerta Vilhena.
A Escaldadura das Folhas: Um Novo Desafio para os Canaviais
A escaldadura das folhas, doença bacteriana causada pela Xanthomonas albilineans, compromete a absorção de água e nutrientes pelas plantas. Embora conhecida desde 1940, a doença ganhou destaque com a mecanização da colheita, que facilita a disseminação entre as plantas. Estudos do IAC confirmam que a cigarrinha das raízes atua como vetor da doença, tornando ainda mais crucial o controle da praga para evitar maiores perdas na produção de cana.
Estratégias de Manejo e Inovações Tecnológicas
Diante dos desafios impostos pela cigarrinha das raízes e sua associação com a escaldadura das folhas, o setor sucroenergético precisa adotar estratégias de manejo eficazes para mitigar os impactos. O controle adequado da praga é essencial para preservar a saúde dos canaviais e garantir a produtividade.
Um aspecto importante do manejo é a rotação de moléculas para evitar o desenvolvimento de resistência pelos insetos. “A IHARA desenvolve produtos com múltiplos ingredientes ativos que podem ser integrados a programas de rotação de inseticidas, oferecendo um controle mais eficaz e sustentável”, afirma Vilhena. Um exemplo é o Maxsan, um produto que combina diferentes modos de ação e atua sobre os ovos da cigarrinha, sendo eficaz não apenas no ciclo atual, mas também no controle de populações futuras.
O mercado de defensivos também está evoluindo para oferecer soluções mais seguras e eficientes. “Os produtos de hoje são mais seguros para o meio ambiente e para os aplicadores, com menor dosagem e impacto. O futuro da produtividade dos canaviais está ligado a um controle equilibrado e cientificamente fundamentado”, destaca a pesquisadora Leila Luci Dinardo-Miranda.
Avanços e Novas Soluções
A IHARA está comprometida em desenvolver novas soluções para o controle da cigarrinha e de outras pragas que afetam a cana-de-açúcar. Entre os lançamentos previstos para 2025 e 2026, a empresa planeja disponibilizar dois novos produtos, além do Terminus, um inseticida com registro para aplicação aérea. Vilhena também menciona o sucesso do Zeus, produto registrado para controlar o Sphenophorus levis, conhecido como Bicudo da cana-de-açúcar, que tem mostrado resultados positivos nos campos.
Essas inovações reforçam a importância de um manejo integrado e a adoção de tecnologias modernas para enfrentar a crescente ameaça da cigarrinha das raízes e suas consequências econômicas e produtivas para o setor sucroenergético.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Frente fria, ciclone e temporais: previsão de hoje indica clima severo no país

O sábado pós-feriado nacional será marcado pela chegada de uma nova frente fria que afeta, principalmente, o Sul e o Sudeste do país. Confira a previsão para todo o Brasil:
Sul
Neste sábado, uma nova frente fria associada a um ciclone extratropical em alto mar avança rapidamente pela Região Sul, provocando chuva no norte e leste do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Temporais pontuais não são descartados nessas áreas. A temperatura já começa a cair na Campanha Gaúcha por conta do ar frio que ingressa pelo continente.
Sudeste
Um novo cavado meteorológico se propaga pela Região Sudeste e uma frente fria avança em direção a São Paulo. A combinação destes sistemas aumentará as instabilidades em território paulista, assim como no sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Tem previsão de acumulados altos e chuva forte. No Espírito Santo, sol entre nuvens e pancadas de chuva à tarde.
Centro-Oeste
Chove forte em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e interior de Goiás. Campo Grande e Cuiabá podem registrar temporais. Goiânia e Brasília terão pancadas com raios. Contudo, o tempo segue abafado.
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Nordeste
A chuva volta a diminuir significativamente na Região e as instabilidades se concentram entre os litorais do Maranhão e do Rio Grande do Norte, mas sem altos acumulados. A chuva continua no sul da Bahia com moderada intensidade. No interior, tempo firme.
Norte
Os maiores volumes se concentram no Amapá, com probabilidade de chuva forte na capital Macapá. Nos demais estados, as instabilidades diminuem e várias áreas do Amazonas, Pará, Acre e Rondônia terão tempo firme.
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Agricultura
Reflorestar promove Dia de Campo em área de preparo de solo mecanizado

Assessoria
A Reflorestar, referência em soluções florestais totalmente mecanizadas no Brasil, promoveu um Dia de Campo com todos os seus gestores para apresentar, na prática, as atividades de preparo de solo realizadas pela empresa em Taubaté (SP). A escolha do local foi estratégica: a região do Vale do Paraíba possui relevo bastante acidentado, onde tradicionalmente o preparo do solo era feito de forma manual.
Com equipamentos projetados para atuar em inclinações de até 30°, a Reflorestar vem transformando esse cenário ao tornar a operação mais segura, ágil e produtiva. A empresa tem a meta de preparar 230 hectares por mês na região, em um contrato de longo prazo. Durante a visita, os gestores acompanharam de perto a execução de subsolagem (descompactação do solo) e adubação de base. As atividades são realizadas com escavadeira hidráulica equipada com implemento específico para a operação.
Para o diretor florestal da Reflorestar, Igor Dutra de Souza, o encontro foi uma oportunidade importante para aproximar as diferentes áreas da empresa. “A Reflorestar atua do preparo de solo até o carregamento de madeira. Cada gestor enfrenta uma realidade distinta – alguns estão em regiões de relevo plano, outros atuam nas etapas finais da operação ou no setor administrativo. Trazer todos para o campo reforça a importância de estarmos alinhados com o mesmo objetivo: oferecer ao cliente a solução certa para cada necessidade.”
Conexão entre áreas
O gerente-geral de operações, Nilo Neiva, definiu o Dia de Campo com uma palavra: sinergia. “Essa iniciativa mostra como é essencial que as áreas caminhem juntas, conhecendo não só os processos, mas também os clientes – internos e externos. Isso fortalece nossa cultura e nosso foco: o cliente está no centro das nossas decisões”, destacou.
Já o gerente-geral administrativo, Bruno Soares, avaliou que a experiência proporcionou um importante fortalecimento da cultura organizacional. “Percebemos um maior senso de pertencimento e integração entre todos. Entendemos, na prática, que a silvicultura vai muito além do plantio de mudas. Também tivemos contato com os desafios da região e com as soluções que nossos colegas vêm aplicando para superá-los.”
Responsável pelas operações de silvicultura, o gerente Paulo Gustavo Souza comemorou a visita dos colegas. “Foi muito positivo receber os gestores para mostrar o trabalho que vem sendo feito na área. Nossa intenção é ampliar a atuação da silvicultura em todas as regiões, e são nossos gestores os principais multiplicadores dessa visão junto aos clientes”, ressaltou.
Expansão das atividades
Neste mês, a empresa inicia, na mesma região, a irrigação mecanizada do solo – realizada com escavadeira hidráulica que aplica a quantidade ideal de água para o plantio. Assim como outras etapas, essa operação também é adaptada a áreas com declividade de até 30°. Outro destaque é a roçada mecanizada, feita com um triturador que realiza a limpeza da entrelinha dos plantios, operando em inclinações de até 45°.
Em 2025, a Reflorestar destinará 70% de seus investimentos à área de silvicultura, com foco na aquisição de novas máquinas para operações como limpeza, adubação e irrigação. Isso reforça o compromisso da empresa com a inovação e a produtividade no setor florestal.
Sobre a Reflorestar
Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.
Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .
Janaina Massote
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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